Quer preparar uma receita rápida e saudável? Então descubra esse maravilhoso molho pesto proteico!
Postado por Aline Soares em 29/dez/2020 - Sem Comentários
Quer preparar uma receita rápida e saudável? Então descubra esse maravilhoso molho pesto proteico!
TEMPO DE PREPARO | 15 minutos |
RENDIMENTO | 12 porções (300g) |
DIFICULDADE | fácil |
PESO DA PORÇÃO | 25g (2 colheres de sopa) |
DICA: Você pode usar como pasta ou molho para massas. Sugestão: sirva com Journey.
TABELA NUTRICIONAL (por porção): | VD (%) | ||
Valor energético (calorias) | 78,5 | kcal | 4 |
Carboidratos | 2,4 | g | 1 |
Proteínas | 3,3 | g | 4 |
Gorduras (lipídeos) | 6,6 | g | 12 |
Fibra alimentar | 1,0 | g | 4 |
Sódio | 58,3 | mg | 2 |
“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”
Postado por Aline Soares em 29/dez/2020 - Sem Comentários
Quer aprender como fazer pizza sem glúten? Superfácil! Ensinamos uma receita de pizza saudável e supersaborosa.
FICHA DE TESTE |
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TEMPO DE PREPARO | 30 minutos |
RENDIMENTO | 2 porções |
DIFICULDADE | fácil |
PESO DA PORÇÃO | 160g (1 pizza) |
TABELA NUTRICIONAL (por porção): | VD (%) | ||
Valor energético (calorias) | 374 | kcal | 19 |
Carboidratos | 47 | g | 16 |
Proteínas | 26,4 | g | 35 |
Gorduras (lipídeos) | 9,3 | g | 17 |
Gorduras poliinsaturadas | 2,0 | g | 20 |
Fibra alimentar | 6,2 | g | 25 |
Sódio | 612,5 | mg | 25 |
Tiamina (vitamina B1) | 0,45 | mg | 37 |
Riboflavina (vitamina B2) | 0,25 | mg | 21 |
Vitamina B12 | 0,4 | μg | 15 |
Ferro | 3,4 | mg | 24 |
Magnésio | 108,4 | mg | 26 |
Zinco | 2,2 | mg | 19 |
Nenhuma das nossas receitas contém glúten, gordura trans ou açúcar de adição.
Saiba como interpretar a Tabela Nutricional.
“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”
Postado por admin em 10/dez/2020 -
Após o colesterol e a lactose, agora é a vez do glúten. A proteína do trigo vem sendo apontada como causadora de diversos males, de alergias a dores abdominais, mas ainda há muita desinformação sobre ela. Qual é a origem do glúten? Quais são as doenças ligadas ao glúten? Cada vez mais pessoas são alérgicas ao glúten? Descubra neste post.
O glúten é um composto de proteínas que fica armazenado nas sementes de alguns cereais da família das gramíneas, principalmente das espécies da tribo Triticeae, como o trigo, cevada, triticale e centeio. Esse composto de proteína é necessário para a germinação e o crescimento do broto da planta. Porém, com as alterações genéticas que essas espécies sofreram nos últimos milênios e as mudanças nos métodos de colheita e processamento, hoje há uma concentração maior de glúten na farinha de trigo do que a encontrada na farinha produzida pelos nossos antepassados mais remotos.
O reconhecimento de que as reações ao glúten não se limitam à doença celíaca levou um grupo de 15 especialistas internacionais, liderados pela pesquisadora Anna Sapone, da Universidade de Maryland, ao desenvolvimento de um documento que estabeleceu uma nova nomenclatura e classificação para as doenças relacionadas ao glúten.
A doença celíaca é classificada como uma resposta imunológica intensa ao glúten em indivíduos que possuem o gene da doença. Ela já foi considerada uma patologia extremamente rara e típica de indivíduos com ascendência europeia. Hoje, no entanto, ela é encontrada em todo o mundo, chegando a atingir 1 em cada 100 pessoas no mundo todo. Entre seus sintomas mais fortes estão quadros de diarreia, constipação, má absorção de nutrientes e dores abdominais. Porém, muitos portadores do gene com susceptibilidade à doença celíaca podem ter sintomas mais leves ou mesmo não apresentarem sintoma algum.
A gliadina e a glutenina, dois componentes do glúten do trigo, funcionam como “gatilhos” capazes de ativar a imunoglobulina E, levando a uma reação alérgica. Os sintomas de alergia ao trigo podem incluir rinite, asma, urticária e conjuntivite. Em casos mais graves, pode haver diarreia, dor abdominal e lesões na pele. Assim como a doença celíaca, atinge cerca de 1% da população mundial.
A sensibilidade ao glúten é considerada uma nova condição, cujos sintomas melhoram, ou mesmo desaparecem, após a retirada do glúten. Pessoas com a Síndrome do Intestino Irritável, por exemplo, sentem muitas vezes os mesmos sintomas que celíacos, e mesmo não apresentando os mesmos anticorpos que celíacos, sentem uma melhora considerável ao retirar o glúten da dieta. Calcula-se que essa condição atinja uma população muitas vezes maior que os celíacos, entre 6% e 10% da população.
Médicos e nutricionistas mais conservadores afirmam que apenas indivíduos com doença celíaca são intolerantes ao glúten e devem excluí-lo da dieta, enquanto uma nova frente de profissionais da saúde ressalta as diversas consequências maléficas que o consumo excessivo de trigo (e consequentemente do glúten) traz à saúde, e propõe a redução no consumo de uma forma mais ampla.
Normalmente, a investigação para o diagnóstico de doenças relacionadas ao glúten começa na apresentação frequente de sintomas como má digestão, dores abdominais e reações alérgicas, como rinite e urticária. A partir daí, um exame de sangue pode detectar a presença do gene da doença celíaca. Já para os diagnósticos de alergia ao trigo e sensibilidade ao glúten não celíaca, o procedimento envolve a retirada do glúten da alimentação por um período entre 2 e 4 semanas.
Durante a primeira fase do teste, a retirada do glúten deve ser total. Assim é possível observar se há ou não melhora nos sintomas. Após esse primeiro período, o glúten deve ser reintroduzido aos poucos, e a pessoa deve observar se há uma volta dos sintomas.
Testes assim nos ajudam a nos conhecer melhor e, de fato, detectar se a alimentação está mexendo com algum órgão específico ou no sistema como um todo, se é uma fonte de energia para a vida ou de estresse para o sistema.
A farinha de trigo é a base de inúmeros alimentos presentes em nossa dieta, mas não são apenas estes que podem conter o glúten. Confira abaixo alguns dos principais alimentos que contêm glúten:
Porém, isso não quer dizer que esses alimentos sejam proibidos para pessoas com restrições ao glúten. Há, por exemplo, versões sem glúten de bolos, cervejas e barrinhas de cereais.
Por outro lado, há uma série de alimentos que podem conter glúten por conta de ingredientes menores, modo de preparo ou compartilhamento de maquinário de produção (conhecido como contaminação cruzada), como, por exemplo:
Apesar de uma dieta sem glúten ser benéfica apenas para celíacos, alérgicos ao trigo ou sensíveis ao glúten, muitos veem os alimentos sem glúten como mais saudáveis e associados com a perda de peso. Porém, ser livre de glúten não equivale a ser livre de açúcar, ou ser saudável, magro, ou conter baixo teor de gordura.
Por outro lado, os cereais integrais, ricos em fibras, são parte importante de uma refeição bem equilibrada porque fornecem uma boa fonte de vitaminas, minerais e fibras. Por isso, é preciso inserir na dieta substitutos para o trigo. Algumas boas opções de alimentos de grãos integrais incluem a pipoca, o arroz integral, a aveia sem glúten certificada, a quinoa e o trigo-sarraceno. Então, para quem quer (ou precisa) de uma dieta sem glúten, a dica é incluir outros cereais e evitar substitutos com carboidratos simples, açúcares e xaropes adicionados e gorduras trans.
Uma forma de se atingir esse objetivo é utilizando alimentos in natura. Legumes, verduras, frutas e oleaginosas são, em sua grande maioria, isentos de glúten. Assim, quando a troca dos produtos e farinhas ricas em glúten se faz por esses alimentos, a dieta fica mais fácil, a perda de peso é atingível e a saúde é fortalecida. Até por isso, a dieta sem glúten é por vezes vista como uma alternativa para melhorias na saúde em geral.
Parece um pouco complexo? Para facilitar, os fabricantes de alimentos são obrigados pela Anvisa a informar nos rótulos da presença de alergênicos, como o glúten e a lactose. Além dessa questão, é importante avaliar outras informações contidas na embalagem, como a tabela nutricional, que costuma ficar no verso, muitas vezes com uma letra bem pequena. Confira neste post como ler a tabela nutricional e identificar os alimentos mais saudáveis.
As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Assim, as informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. Por fim, nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.
Postado por admin em 08/dez/2020 -
A colina é um nutriente pouco conhecido mas muito importante para todos, das gestantes aos atletas. Ela está ligada a diversos processos vitais, como a produção de energia a partir de gordura, a transmissão de mensagens do cérebro aos músculos e o desenvolvimento cerebral de crianças. Saiba neste texto detalhes sobre as funções da colina no organismo e quais alimentos e suplementos fornecem o nutriente.
A colina é uma das vitaminas do complexo B (B8, especificamente) que pode tanto ser produzida pelo organismo quanto ingerida via alimentos ou suplementos. Em nosso corpo, ela é encontrada principalmente nas membranas celulares e no neurotransmissor acetilcolina. Em ambos os casos, a manutenção de níveis adequados é importante para o funcionamento ideal de uma série de processos no organismo.
A habilidade da colina de mover as gorduras para fora do fígado para convertê-las em energia é única. Ela também complementa o papel da carnitina no metabolismo da gordura e gerencia a homocisteína para auxiliar na manutenção da produção de energia. Com essas ações, a colina ajuda a fornecer combustível para o corpo.
A colina também é necessária para que o corpo produza acetilcolina, a “mensageira instantânea” do cérebro. Como neurotransmissora primária, a acetilcolina ajuda a transmitir mensagens no cérebro e na junção neuromuscular, essencialmente enviando mensagens para os músculos mais rapidamente.
Há ainda uma série de outros processos específicos que dependem da colina para ocorrer de forma completa — trataremos de alguns deles abaixo. Mas pode-se dizer que a ingestão diária de colina é importante para todos. Sem suficiente colina, esses processos serão afetados, e o corpo começará a quebrar células para garantir o fornecimento de colina ao cérebro. Ao longo do tempo, isso pode levar a um acúmulo prejudicial de gordura nas células do fígado e outras doenças.
Há um aumento na demanda por colina durante a gravidez e lactação. Pesquisas afirmam que a colina é necessária para a produção da lipoproteína fosfatidilcolina — componente de todas as membranas celulares. Além disso, ela desempenha um papel central no desenvolvimento cerebral da criança, em especial na área do hipocampo e encéfalo frontal (regulação da memória e atenção), antes e após o nascimento.
Estudo da Universidade de Cornell aponta que a disponibilidade do nutriente pode melhorar a maneira como a criança responde ao estresse. Outra pesquisa, desenvolvida na Universidade do Colorado, EUA, relatou um melhor funcionamento cognitivo da criança, além de uma redução no risco de desenvolver, futuramente, esquizofrenia.
A colina atua em diversos processos que afetam o desempenho esportivo. Confira alguns deles:
Em conjunto com cenários de obesidade, hipertensão e síndrome metabólica, a carência de colina é associada ao surgimento da esteatose hepática não alcoólica (acúmulo de gordura no fígado sem relação com o consumo excessivo de álcool). Estudos mostram que o fornecimento de níveis adequados de colina tem capacidade de reduzir ou até mesmo eliminar as lesões causadas por essa doença. Com isso, é possível evitar também a progressão para doenças mais graves, como esteato-hepatite não alcoólica e câncer de fígado.
A colina está presente em alguns dos alimentos que ingerimos em nosso dia a dia. Talvez o mais conhecido deles seja a gema do ovo, que fornece, em média, 477mg de colina por unidade. Além disso, ela pode ser encontrada no fígado de frango, na levedura, no salmão e, em menor quantidade, na carne bovina, amendoim, peixes, couve-flor, brócolis e linhaça.
Até recentemente, pensava-se que as pessoas consumiam suficiente colina através da dieta, então não se falava muito disso. Ao longo dos últimos anos, a conscientização de que a maioria das pessoas não obtém o suficiente desse nutriente essencial, juntamente com a pesquisa sobre seus benefícios significativos, coloca a colina em uma nova e considerável posição.
A Academia Nacional de Medicina dos Estados Unidos estabeleceu uma ingestão de referência dietética (DRI) de 550mg de colina para adultos saudáveis. Infelizmente, os níveis de ingestão de colina da maioria das pessoas estão muito abaixo dos níveis recomendados, conforme confirmado pela pesquisa nacional de nutrição, realizada pelo Centro Nacional de Estatísticas de Saúde dos EUA.
A colina costuma ser oferecida como componente de suplementos elaborados. Em associação com as vitaminas do complexo B e outros ingredientes que favorecem a saúde do fígado, por exemplo. Ela também integra o óleo de Krill, uma opção ao ômega-3 tradicionalmente extraído dos peixes de águas profundas. Extraído de pequenos crustáceos do oceano Antártico, o Krill apresenta maior biodisponibilidade de EPA e DHA, além de conter astaxantina e a própria colina.
As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Assim, as informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. Por fim, nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.
Postado por Aline Soares em 08/dez/2020 -
Um dos nutrientes recomendados para fortalecer o sistema imune é a betaglucana. Ainda, é possível encontrar betaglucana de diferentes tipos, como a de levedura e de cereais. Para saber o que é, os benefícios e a diferença entre elas, siga com a leitura deste conteúdo.
A betaglucana é uma fibra solúvel que apresenta efeitos positivos para o organismo, e o sistema imunológico é um dos beneficiados, assim como o equilíbrio da glicose, estímulo para a digestão e melhor absorção de nutrientes no organismo.
É importante destacar que a fibra está presente na composição de cereais e fungos, como as leveduras. Além disso, pode ser um ingrediente utilizado em fórmulas de suplementos alimentares.
Saiba mais sobre o nutriente, tire suas dúvidas e veja como ele ajuda a manter o corpo saudável.
Primeiramente, é um polissacarídeo presente em leveduras, cogumelos, algas, fungos, bactérias e cereais. Contudo, apresenta ligações moleculares diferentes, dependendo da sua origem. Assim, a diferença estrutural da betaglucana faz com que um tipo seja mais indicado para determinados efeitos que outros.
Como exemplo, é comum encontrar betaglucana de levedura e de aveia e elas terem recomendações distintas. Veja abaixo.
É extraída da levedura Saccharomyces cerevisiae, a mesma usada para fermentações de cerveja e pão, porém, em estágios de ativação diferentes. Para a produção desses alimentos, a levedura está ativa. Já para o consumo em suplementos, como a levedura nutricional, ela é exposta a um processo de inativação, que impede a fermentação.
É importante destacar que este tipo fortalece o sistema imunológico e ajuda a proteger o organismo contra situações prejudiciais, como inflamações.
A aveia e a cevada são exemplos de cereais ricos em betaglucana. Nestes casos, ela é indicada para melhorar a saúde do coração e controlar os níveis de colesterol, pois ajuda na redução da absorção ou reabsorção de gorduras, diminui os níveis de colesterol LDL e triglicerídeos, e concomitantemente mantém os níveis de HDL positivos no organismo.
O nutriente encontrado na levedura apresenta uma estrutura de moléculas ramificadas, faz parte da composição da levedura Saccharomyces cerevisiae e é indicada para fortalecer as defesas do corpo. Já a de cereais é, normalmente, extraída da aveia, tem uma estrutura linear e é recomendada para o controle do colesterol.
Ficou claro para você que, quando a intenção é reforçar o sistema imune, o nutriente presente na levedura é o mais indicado?
Na prática, a fibra é reconhecida pelos receptores das células imunológicas e, assim, promove ações antimicrobianas. Por isso, ela é reconhecida com ação imunomoduladora.
Além das fontes naturais citadas, é possível encontrar o nutriente em suplementos na forma isolada ou como ingrediente.
No caso do nutriente extraído da levedura, pode ser acrescentado na composição de outros suplementos que têm como objetivo a ação imunomoduladora, como fórmulas de vitamina C.
Por fim, saiba que a betaglucana também é encontrada em fórmulas aprimoradas de suplementos com outros objetivos, além de fortalecer o sistema imune. Neste sentido, a linha de Immuno Whey é um bom exemplo. Além da proteína do leite, o produto conta com vitaminas, minerais, aminoácidos e betaglucana de levedura na composição.
As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.
Postado por Aline Soares em 04/dez/2020 -
A sensação de arrepio na pele e o suor liberado depois do treino são respostas para manter a temperatura interna do corpo em equilíbrio e são bons exemplos para abordar o assunto homeostase.
Isso porque a homeostase está relacionada à regulação do funcionamento corporal conforme os níveis considerados normais, tanto de concentrações de nutrientes no sangue, do pH, da pressão arterial, entre outras atividades.
O corpo humano é uma máquina perfeita. Para que funcione em equilíbrio, ele precisa equalizar funções para manter o meio interno nivelado diante das mudanças do meio externo.
Logo, esse equilíbrio tem tudo a ver com a homeostase, que conta com a atuação de mecanismos para garantir que o corpo mantenha fluidos, temperatura, pressão e outras ações em plena atividade.
Mas você sabe o que é homeostase? Sabe a diferença entre homeostase e alostase?
Siga com a leitura e veja os conceitos, a origem dos termos e exemplos de como o corpo responde a estímulos para permanecer em equilíbrio.
A homeostase está associada às características que organismos vivos têm em regular situações fisiológicas diante de mudanças externas e manter sua estabilidade. No caso da homeostase do corpo humano, a regulação da temperatura e da pressão arterial feitas pelo próprio organismo são exemplos de como isso acontece na prática.
Assim, ao pensar em equilíbrio do organismo, é essencial relacionar com a homeostase.
O termo homeostase vem do grego antigo hómoios, que significa “semelhante”; hístēmi, “parado”; e estase, de stásis, “em pé”.
A princípio, o conceito foi descrito em 1865 por Claude Bernard, fisiologista francês, que conceituou que “todos os mecanismos vitais têm apenas uma finalidade: a de manter constantes as condições de vida no ambiente interno e dentro dos parâmetros fisiológicos”.
O termo foi cunhado posteriormente pelo fisiologista americano Walter B. Cannon, o qual concretizou o princípio da regulação homeostática.
Atualmente, a homeostase é compreendida como a tendência que um sistema tem de agir para manter a própria estabilidade, mesmo sob condições adversas e expostas a alterações.
Neste contexto, é importante ressaltar que a homeostase pode ser compreendida em “universos” diferentes, por isso, é possível destacar três tipos:
O termo homeostase vem sendo aplicado em diferentes áreas do conhecimento. Como exemplo, na Psicologia da Saúde, a homeostase significa a ligação entre a função fisiológica e psicológica, no sentido de equilíbrio.
Para exemplificar essa relação, é possível citar os impactos que a mente pode ocasionar no sistema imunológico. Estudos já identificaram que controlar o estresse é um dos pilares para aumentar a imunidade.
Se homeostase caracteriza a capacidade de manter a regulação do corpo, a alostase caracteriza os mecanismos que garantem a homeostase. Ela entra em ação quando a homeostase, de alguma forma, é interrompida.
Neste contexto, alostase significa “estabilidade através de mudança”. Ainda é um termo recente: foi cunhado em 1988 por Sterling e Eyer.
A alostase é uma regulação disfuncional que ocorre quando o corpo é exposto a situações artificiais ou fisiopatológicas. Essas situações criam uma carga alostática, que representa a energia metabólica gerada para regular determinado desequilíbrio.
Contudo, a carga alostática precisa ser adequada para que os mecanismos trabalhem e mantenham a homeostase corretamente.
Diante disso, é importante destacar que a sobrecarga alostática pode resultar em problemas de saúde. Assim, fica evidente que este processo precisa ser nivelado, ou seja, o corpo precisa acionar seus mecanismos na medida certa.
Caso isso não aconteça e a carga alostática permaneça em atividade, ocorre a sobrecarga, situação relacionada a prejuízos para a saúde, como hipertensão e ansiedade.
Os termos podem ser semelhantes, mas não são a mesma coisa! Vale destacar que o termo homeostase é relacionado à estabilidade do organismo, fundamental para nos manter vivos, e é controlada pelos níveis considerados saudáveis e normais.
Ainda, é importante lembrar que existe uma certa margem dos níveis (de fluidos, quantidade de elementos no sangue, pressão, temperatura, etc.), manuseados para manter o equilíbrio do corpo. Desta forma, quando os níveis estão abaixo ou acima do esperado, acontece o desequilíbrio das funções corporais e, com isso, o desequilíbrio da homeostase.
Assim, a alostase é responsável por ajustar essa disfunção através de mecanismos importantes para manter o funcionamento adequado do corpo.
Os sistemas do corpo se articulam para manter a homeostase através de mecanismos que funcionam por um processo chamado de feedback negativo. Isso significa que a resposta do mecanismo é oposta à situação, o que equaliza e diminui o desequilíbrio ocasionado.
É relevante mencionar que a homeostase precisa de funcionalidades do sistema nervoso, endócrino e imune acionadas para manter o ambiente interno nos níveis adequados.
De uma forma mais didática, o sistema nervoso detecta o desequilíbrio, enquanto o sistema endócrino e imunológico agem para equalizar a situação e manter a homeostase.
Veja alguns exemplos.
Ao se expor em um dia de sol quente ou sob o frio de um dia de inverno, a temperatura do corpo costuma alterar entre um e dois graus. Desta forma, é possível identificar os resultados do nosso corpo trabalhando adequadamente para manter a temperatura correta, um ótimo exemplo de manutenção da homeostase.
Após um treino intenso, o corpo produz suor para liberar calor (além de outras substâncias e reações que são excretadas). Desta forma, o organismo atua para reduzir a temperatura e mantê-la dentro dos níveis normais (37ºC).
Ou, ainda, sabe aquela sensação de arrepio na pele quando o corpo é exposto a baixas temperaturas? Essa é uma das formas pelas quais o organismo se manifesta para reter calor ao diminuir os vasos da pele. Caso a temperatura não se estabeleça, é comum que aconteçam tremores involuntários dos músculos, com a intenção de manter o calor do corpo.
Quando o organismo identifica a queda de oxigênio no sangue, um dos mecanismos é aumentar a respiração. Quer um exemplo bem simples? Durante a prática de atividade física, a respiração pode ser aumentada drasticamente para manter a estabilidade da oxigenação do sangue e dos tecidos.
A glicose é um carboidrato considerado fonte de energia e nutricional para as células. Contudo, precisa ter seu nível controlado para não ocasionar doenças e desequilíbrios, como a diabetes.
Para manter a homeostase quando os níveis de glicose ficam muito altos, o pâncreas libera um hormônio conhecido como insulina (que regula a glicose no sangue). Se os níveis de glicose caírem muito, o fígado converte o glicogênio do sangue em glicose e equilibra a situação.
Mais da metade da porcentagem do peso corporal de um ser humano é formada por água. Além disso, células com muita água incham, e as com pouca hidratação podem encolher. Por isso, manter o equilíbrio hídrico é um exemplo de homeostase.
Ainda, os rins são órgãos importantes para manter a quantidade adequada de água e minerais do organismo. Um dos motivos é que eles são responsáveis por excretar ureia e regular as concentrações de água.
Somado a isso, os rins estão associados ao hormônio ADH, o qual ajuda a manter a hidratação do organismo.
O corpo tem mecanismos que agem para garantir que a pressão arterial diminua ou aumente quando identifica alguma adversidade ou desequilíbrio. Nas duas ocasiões, apresenta efeito contrário para equilibrar os níveis arteriais adequadamente.
Por fim, todos os organismos vivos são compostos por sistemas que precisam de condições estáveis para funcionar em equilíbrio, e a homeostase é o estado que todos nós desejamos, ou ao menos, deveríamos.
Manter o equilíbrio interno e as funcionalidades do corpo estáveis é essencial. Porém, é interessante não esquecer de cuidar da mente e do bem-estar.
Para ter acesso a outros conteúdos relacionados a estas questões, conheça a categoria “hábitos saudáveis”, aqui no blog. Uma seleção de conteúdos pensados para ajudar a manter o equilíbrio e a saúde em dia.
Postado por Aline Soares em 03/dez/2020 -
Conheça as melhores dicas para emagrecer e desmistifique informações importantes para perder peso de forma saudável.
Quem procura por dicas para emagrecer encontra mil e uma orientações para ajudar no gerenciamento do peso. Dentre elas, muitos mitos são divulgados, assim como dietas que prometem resultados milagrosos e, muitas vezes, sem acompanhamento profissional.
Não caia nessa! Acompanhe as verdades sobre a perda de peso e dicas para emagrecer de forma saudável.
A primeira dica para emagrecer parece óbvia, mas não é. Muitas pessoas não conhecem as propriedades dos alimentos, o perfil nutricional deles, assim como desconhecem a tabela nutricional e como ter um melhor aproveitamento para o corpo na escolha do que comer.
Para abordar essa questão, vamos responder algumas dúvidas e desvendar mitos amplamente conhecidos.
A gordura é um nutriente importante para o corpo. Ela é fonte de energia, faz parte da composição das células, facilita o transporte de outros nutrientes no organismo e ajuda a proteger órgãos e a temperatura corporal.
Porém, nem todas as gorduras são iguais. A gordura trans, por exemplo, passa por um processo de hidrogenação industrial que pode ocasionar efeitos prejudiciais à saúde, como o aumento do LDL, conhecido popularmente por colesterol ruim.
Desta forma, a dica é apostar em alimentos ricos em boas gorduras para manter o nutriente na dieta e perder peso com saúde. Veja alguns exemplos:
Um dos primeiros nutrientes a ser “cortado” da alimentação de quem quer emagrecer é o carboidrato. O que muita gente não sabe é que, assim como a gordura, o carboidrato é uma fonte nutricional importante para a produção de energia do corpo.
Contudo, os carboidratos são divididos em simples e complexos, e aqui é que está a diferença para quem está com o foco na perda de peso. Isso porque os carboidratos simples apresentam alto índice glicêmico, poucos nutrientes, rápida absorção e, quando em excesso, são estocados pelo corpo em forma de gordura. Além disso, muitas vezes são mais calóricos.
Já os carboidratos complexos apresentam baixo índice glicêmico, costumam estar presentes em alimentos ricos em outros nutrientes, como as fibras, e proporcionam mais saciedade.
Somando a estrutura mais complexa e a atuação em conjunto com outros nutrientes, esse tipo de carboidrato é utilizado por um período mais longo e, desta forma, não tem a necessidade de ser armazenado pelo corpo.
Por fim, uma das dicas para emagrecer sem cortar o nutriente da dieta é preferir alimentos com carboidratos complexos na composição. Dentre eles estão:
Muitas pessoas se questionam por qual motivo têm dificuldade de sentir saciedade e interromper uma refeição na hora certa, para evitar exageros. Logo, é importante saber que nosso corpo percebe que está satisfeito por diferentes estímulos. Um deles é a atuação de nutrientes encontrados nos alimentos, como aminoácidos, fibras, boas gorduras e extratos vegetais. Essas substâncias ajudam a sinalizar para o organismo que você está satisfeito.
Assim, a outra dica para emagrecer é incluir alimentos que aumentam a sensação de saciedade e controle (principalmente da ansiedade) no momento das refeições.
Se você pensou em adoçantes artificiais para responder à pergunta, saiba que este não é o melhor caminho. Isso porque o uso de adoçantes artificiais foi associado a problemas como a síndrome metabólica, entre outros prejuízos para a saúde.
Dentre os adoçantes artificiais mais conhecidos, estão o aspartame, a sacarina e sucralose. Assim, para evitar estes compostos, prefira produtos que contem com adoçantes naturais, como:
Ingerir água e manter o corpo hidratado é uma recomendação reforçada por profissionais da saúde constantemente, e é importante destacar que a hidratação é fundamental para muitos processos, como o emagrecimento.
Para quem deseja perder peso, é importante saber que a hidratação ajuda os processos metabólicos do corpo e facilita a digestão.
Contudo, é fundamental lembrar que, para manter o corpo com a hidratação em dia, a água ingerida precisa ser rica em eletrólitos, importantes minerais que conduzem a água para dentro das células. Dentre eles, é possível citar o sódio, potássio, magnésio, fósforo, cálcio e cloreto.
A melatonina é um hormônio que atua na regulação do sono, é produzida naturalmente pelo corpo, e seu pico de produção acontece no período noturno.
O que muitas pessoas não sabem é que a melatonina pode colaborar com o processo de emagrecimento.
Pesquisas identificaram que a falta de melatonina pode interferir no desempenho da leptina, hormônio associado à saciedade e controle da fome. Desta forma, ao ter um sono desregrado e sem qualidade, você pode ingerir mais alimentos, ter um aumento de peso e de reservas de gordura não saudáveis.
Dormir é um estado anabólico durante o qual o corpo repõe seus estoques de energia, regenera tecidos, produz aminoácidos, integra aprendizados e efeitos de memória, sendo a sua falta um marcador extremamente inflamatório.
Parece clichê, mas a prática diária de exercícios físicos é essencial para eliminar peso e manter as novas medidas. Possivelmente, você deve conhecer alguns dos muitos benefícios gerados por incluir esportes na rotina. Contudo, a queima de gordura é apenas um deles.
Ao contrário do que muitas pessoas em processo de emagrecimento têm como foco, a proposta vai além da queima de gordura.
É importante ressaltar que a atividade física diária fortalece a musculatura e colabora para o aumento de massa magra, fundamental para evitar o efeito sanfona e perder peso com saúde. Por isso, a manutenção da massa magra precisa ser considerada por quem deseja perder peso.
A última dica para emagrecer deste post está associada com a relação que temos com os alimentos, e a atenção plena ao comer. Se você já ouviu falar sobre mindful eating, sabe do que estamos falando.
O mindful eating é uma técnica que conecta a mente, o espírito e o coração durante as refeições. Desta forma, ajuda a manter o equilíbrio ao comer, a ter tranquilidade e, com isso, perceber sensações importantes, como fome, saciedade e prazer.
Tanto mental quanto nutricional, para perder peso sem perder saúde é muito importante fazer escolhas equilibradas.
Evidentemente, as escolhas alimentares ganham destaque quando o assunto é direcionado para dicas para emagrecer. Por isso, é importante conhecer opções balanceadas para gerenciar o peso e manter a qualidade da alimentação.
Alguns shakes para emagrecer podem ser aliados para garantir fontes nutricionais saudáveis, equilibradas e práticas para o dia a dia. Basta estar atento à composição e às orientações de profissionais da área da saúde.
Postado por admin em 26/nov/2020 -
A cisteína tem importante papel na detoxificação e no combate aos radicais livres, além de auxiliar na saúde dos músculos, unhas e cabelo. Saiba neste texto o que é a cisteína, como ela atua em nossa saúde e como ela pode ser ingerida.
A cisteína é um tipo de aminoácido, ou seja, uma molécula que ajuda na construção de tecidos, músculos, hormônios e enzimas dentro do nosso corpo.
Dentre os aminoácidos, a cisteína é classificada como condicionalmente essencial. Isso significa que ela é produzida pelo nosso organismo, mas essa produção pode ser insuficiente em condições de alta demanda, como, por exemplo, atividade física intensa ou algumas doenças. Nesses casos, pode ser necessária a ingestão de cisteína via alimentos ou suplementos.
A cisteína é um dos componentes do antioxidante glutationa, da queratina e dos músculos em geral. Além disso, ela também tem funções antioxidantes e detoxificantes e é precursora da taurina e da coenzima A.
A glutationa (GSH) é uma molécula formada por três aminoácidos — cisteína, glicina e ácido glutâmico — e é o antioxidante mais abundante em nosso organismo. Sua principal função é combater o excesso de radicais livres, protegendo o organismo do estresse oxidativo, que está associado a diversas doenças.
É o grupamento de enxofre da cisteína que representa a maioria das funções da GSH, como a doação de elétrons para neutralizar os radicais livres. Também, é a quantidade desse aminoácido que restringe a capacidade de síntese de glutationa: uma redução no seu fornecimento faz com que a enzima anti-apoptose GPX4 seja inibida devido à síntese insuficiente de GSH, levando à morte celular necrótica dependente de ferro, a chamada ferroptose.
Além de combater os radicais livres, a GSH atua em diversos processos, como na eliminação de toxinas, no transporte de aminoácidos, na síntese de proteínas e na proteção do organismo contra a radiação solar. Além disso, atua na proteção das células contra substâncias cancerígenas e combate os sinais de envelhecimento, como déficit cognitivo.
Assim como a glutationa, a própria cisteína participa da eliminação do acetaldeído, uma substância tóxica derivada do álcool que pode se acumular no fígado. Esse mecanismo potente de desintoxicação é facilmente anulado pela ingestão de quantidades elevadas de bebidas alcoólicas.
Além disso, a cisteína auxilia na neutralização de toxinas e poluentes, incluindo metais pesados, que se acumulam no fígado, rins e partes gordurosas do corpo.
A cisteína é o principal aminoácido componente da queratina, uma proteína estrutural que tem como características a resistência, a elasticidade e a impermeabilidade à água. A cisteína é necessária para fornecer ligações de enxofre que, quimicamente, conferem força e rigidez adicionais à queratina. Assim, ela auxilia na proteção da pele, unhas e cabelo contra a quebra e a perda de hidratação, mantendo sua vitalidade.
Por essa importante atuação na formação de queratina, a cisteína pode ser encontrada na formulação de nutricosméticos desenvolvidos para a saúde da pele, cabelo e unhas.
Nossas fibras musculares são compostas por proteínas, que por sua vez são formadas por combinações de aminoácidos essenciais, condicionalmente essenciais e não essenciais.
Quando qualquer um desses aminoácidos falta no organismo, pode levar a uma redução na produção das proteínas que compõem as fibras musculares. Como o desgaste da massa muscular é um processo constante, essa menor reposição de proteínas leva à diminuição no volume dos músculos, afetando também a força.
Ainda nesse sentido, a suplementação de cisteína já mostrou resultados benéficos na performance durante o exercício físico. A explicação se dá pela maior produção de GSH, que neutraliza boa parte dos radicais livres naturalmente produzidos durante a atividade física, contribuindo para o aumento do tempo até a exaustão.
A cisteína é um aminoácido condicionalmente essencial por ser produzido pelo nosso corpo. No entanto, em situações específicas — como um grande consumo de glutationa — pode ser necessária sua ingestão por via alimentar.
Alimentos tradicionais, no entanto, possuem concentrações relativamente pequenas do nutriente. Para uma dose efetiva de 700mg de cisteína, por exemplo, é necessária a ingestão de 1,75kg de brócolis, 700g de batata, 875g de cenoura e 100 unidades de castanha. Impraticável, não é mesmo?
Por isso, é comum a prescrição de suplementos alimentares, que podem ainda fornecer a cisteína associada a outros aminoácidos e vitaminas que ajudam na produção de glutationa.
O whey protein costuma apresentar os aminoácidos precursores, e fórmulas aprimoradas trazem uma dose extra deles, além de outros nutrientes que favorecem o sistema imunológico.
A N-acetilcisteína, mais conhecida como NAC, é um composto derivado da cisteína que se destaca pela sua alta biodisponibilidade e que funciona como um precursor da glutationa.
Além de ajudar a combater o estresse oxidativo, também influencia outros processos no corpo, como problemas nas mitocôndrias (as “fábricas de energia” das células), apoptose (morte programada das células) e inflamação.
Além disso, a NAC tem efeitos indiretos em neurotransmissores importantes, como glutamato e dopamina. Também, devido à sua capacidade de dissolver o muco, a NAC é frequentemente usada no tratamento de doenças respiratórias.
Para saber mais, siga a leitura no artigo especial sobre NAC.
As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Assim, as informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. Por fim, nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.
Postado por admin em 12/nov/2020 -
Um bom planejamento nutricional está diretamente ligado ao desempenho dos atletas de endurance. Nessa modalidade esportiva, o organismo é exigido de forma aguda e prolongada, demandando uma estratégia especial para garantir o fluxo adequado de nutrientes. E, apesar de a estratégia nutricional ser individualizada às características de cada atleta, há conceitos que podem ser aproveitados por todos. Por isso, selecionamos uma série de estudos e preparamos um especial com dicas de nutrição para atletas de triatlo, que podem ser também ajustadas para uso por praticantes de outras modalidades de endurance.
O triatlo combina três modalidades, e as competições duram entre 1 hora e 50 minutos – modalidade olímpica, com 1.500m de natação, 40 Km de ciclismo e 10 Km de corrida – e 14 horas – modalidade Ironman, com 3,8 Km, 180 Km e 42 Km, respectivamente. Como as demandas podem ser extremamente altas, é importante planejar medidas nutricionais adequadas para que o atleta de endurance consiga um bom desempenho. Independente da distância, a desidratação, o consumo insuficiente de carboidratos e micronutrientes são as causas mais comuns de fadiga no triatlo. Problemas gastrointestinais, hipertermia e hiponatremia (redução na concentração de sódio) também são ameaças, especialmente em eventos mais longos.
A fadiga durante exercícios prolongados está frequentemente associada ao consumo de glicogênio muscular e a concentrações reduzidas de glicose no sangue. Como a quantidade e qualidade de carboidrato consumida são os fatores dietéticos mais importantes para a produção de glicogênio muscular, recomenda-se uma estratégia de pré-atividade que envolva o carboidrato.
Para isso, recomenda-se que, entre 1 e 4 dias antes do evento, as concentrações de glicogênio muscular sejam reduzidas significativamente. Isso pode ser alcançado por uma sessão de treinamento mais longa em intensidade moderada ou uma sessão de exercícios de alta intensidade de curto prazo.
Um a dois dias antes da prova, atletas bem treinados devem buscar uma alta ingestão de carboidratos, na proporção de 10g de carboidrato / kg de peso corporal / dia. De 3 a 4 horas antes da largada, pode ser consumida uma refeição ou um lanche com 200g a 300g de carboidrato de fácil digestão, para evitar o risco de desconforto gastrointestinal durante o exercício.
Problemas gastrointestinais normalmente estão relacionados à ingestão de soluções de carboidratos altamente concentrados, ou de bebidas hiperosmóticas, como quando se adiciona um excesso de aditivos na água.
Já a hiponatremia surge devido à perda de sódio no suor, juntamente com uma ingestão muito elevada (8–10L) de água ou outras bebidas com baixo teor de sódio.
Os atletas de endurance que preveem o risco de ficarem gravemente desidratados durante a prova podem se beneficiar da hiper-hidratação prévia com glicerol ou água. No entanto, os que desejam experimentar a suplementação de glicerol devem estar cientes dos potenciais efeitos adversos que podem estar associados a ela, como dor de cabeça e desconforto gastrointestinal.
É recomendado garantir uma ingestão de 60g a 70g de carboidratos por hora. Uma ingestão maior de carboidratos pode resultar em problemas gastrointestinais, e uma ingestão menor pode resultar em uma entrega de carboidrato abaixo do ideal. Deve-se notar que, durante o exercício em condições de calor, um pouco menos de carboidratos deve ser consumido (50g a 60g por hora), pois a oxidação do carboidrato ingerido é menor (~ 10%) no calor em comparação com um ambiente frio.
Apesar de ainda não totalmente explicado, pesquisas apontaram um ganho de resistência com a adição de proteína ao preparo consumido pelos atletas de endurance. Em estudo publicado em 2003, atletas pedalaram em intensidade de leve a moderada por 3 horas, em seguida pedalaram até a exaustão em intensidade alta. O consumo de bebida com 7,75% de carboidrato aumentou o tempo até a exaustão quando comparado com o placebo. Já a adição de 1,94% de proteína melhorou o efeito da bebida carboidratada em 36%.
O objetivo do atleta de endurance deve ser a manutenção do equilíbrio entre a hidratação e o fornecimento de carboidrato ao músculo em atividade. A taxa de absorção de fluidos está intimamente relacionada ao conteúdo de carboidrato da bebida com altas concentrações de carboidrato. Pesquisas indicam que as concentrações ideais de carboidrato variam entre 5% e 8%, pois tanto o fluido quanto a distribuição de carboidrato serão altos. A bebida deve também conter sódio (também encontrado em repositor hidroeletrolítico) para uma absorção ideal e prevenção da hiponatremia.
É importante lembrar que o balanço de eletrólitos engloba outros microelementos que são eliminados através da atividade intensa, como zinco, cromo, cobre – pelo suor, urina e fezes. Além do quê, zinco, selênio, cobre, manganês estão associados à defesa contra radicais livres, por exemplo.
A adoção de uma dieta alimentar de alta densidade nutricional pode contribuir na melhora do estado desses microelementos, mas as doses necessárias para determinados atletas nem sempre são acessíveis via alimentação. Por isso, pode se tornar necessária a suplementação.
As concentrações de glicogênio muscular podem retornar aos valores pré-exercício dentro de 24 horas após o exercício. Para isso, é recomendada a ingestão de 8g a 10g / kg de peso corporal / dia. Como os triatletas raramente competem em dois dias consecutivos, parece haver tempo suficiente entre as corridas para a recuperação completa dos estoques de glicogênio muscular. Junto com os carboidratos, a ingestão de proteínas de fácil absorção contribui para a aceleração do reparo e do crescimento do tecido muscular. Isso pode ser encontrado em produtos específicos para o pós-atividade.
Além disso, em situações de elevado catabolismo muscular, como após exercícios físicos prolongados, a concentração de glutamina pode tornar-se reduzida. A menor disponibilidade desse aminoácido pode diminuir a resistência das células a lesões, levando a processos de apoptose celular (morte celular programada). Por essas razões, a suplementação com L-glutamina, tanto na forma livre quanto de dipeptídeo, tem sido recomendada.
A prática de atividades físicas intensas também pode levar a um aumento significativo na liberação de radicais livres. Isso se dá pelo aumento no consumo de oxigênio, pela aceleração do consumo de energia, pela elevação da temperatura corporal e em decorrência da deficiência na irrigação sanguínea durante a contração muscular. Para evitar quadros de estresse oxidativo, a administração de antioxidantes, ou seus precursores, pode ser recomendada.
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Referências do texto:
Nutritional Considerations in Triathlon
Glutamina: Aspectos Bioquímicos, Metabólicos, Moleculares e Suplementação
Os radicais livres e o dano muscular produzido pelo exercício: papel dos antioxidantes
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