Micronutrientes: o que são, suas funções e como incluir na dieta

Postado por Aline Soares em 12/dez/2025 - Sem Comentários

Os micronutrientes impulsionam uma vida mais saudável e ativa. Saiba quais são, a importância de cada um deles para o corpo e como reforçar a presença de vitaminas e minerais na sua alimentação.

Essenciais para o equilíbrio e o bom funcionamento do organismo, as vitaminas e os minerais formam a categoria dos micronutrientes e participam de diversas reações metabólicas que possibilitam a produção de energia, hormônios, neurotransmissores e outras substâncias vitais.

A seguir, entenda o que são os micronutrientes, conheça seus principais tipos, funções e fontes alimentares e veja dicas para apoiar uma ingestão adequada. Confira!

O que são micronutrientes?

Os micronutrientes são nutrientes essenciais ao organismo e são formados por dois grandes grupos: as vitaminas e os minerais. Eles são muito importantes para a manutenção da saúde e o funcionamento adequado do corpo. 

Mesmo necessários em pequenas quantidades, os micronutrientes têm um papel vital em diversos processos, como a produção de enzimas e hormônios, a proteção das células contra o estresse oxidativo e o suporte ao metabolismo energético. 

Como a maioria deles não são produzidos naturalmente pelo nosso corpo, é necessário  obtê-los por meio da alimentação equilibrada e, quando recomendado, por suplementação.

Micronutrientes e Macronutrientes: qual é a diferença?

Além dos micronutrientes, que contemplam as vitaminas e os minerais, também existem os macronutrientes, o grupo formado por carboidratos, proteínas e gorduras.

Os macronutrientes são necessários em maiores quantidades, pois fornecem energia e suporte estrutural ao corpo, contribuindo para a construção, reparo e manutenção de músculos e tecidos corporais.

Já os micronutrientes são requeridos em pequenas doses, mas exercem funções reguladoras essenciais, garantindo que as reações metabólicas e fisiológicas ocorram de forma equilibrada.

Imagem de uma tabela com micronutrientes e macronutrientes, explicando seus conceitos, atuações e funções no corpo humano.

Tipos de micronutrientes e suas funções

Os micronutrientes se dividem em dois grandes grupos: vitaminas e minerais. Ambos são indispensáveis para o funcionamento do organismo, participando de processos como produção de energia, regulação hormonal, defesa imunológica e equilíbrio celular.

A seguir, conheça as principais funções e fontes de cada grupo.

Vitaminas 

As vitaminas participam de funções como a produção de energia, o fortalecimento da imunidade e o crescimento e a manutenção de tecidos e órgãos.

Existem 13 vitaminas consideradas indispensáveis ao corpo humano, divididas em lipossolúveis (A, D, E e K) e hidrossolúveis (complexo B e C), cada uma com papéis específicos. Conheça as principais e suas funções a seguir.

Vitamina A (retinol e betacaroteno)

A vitamina A é importante para a saúde dos olhos, o fortalecimento do sistema imunológico e a renovação das células. Também contribui para a manutenção da integridade da pele e das mucosas, além de ter papel essencial no crescimento e desenvolvimento.

Existem duas formas principais de vitamina A. Uma delas é encontrada em alimentos de origem animal como fígado, ovos e laticínios, sendo absorvida diretamente pelo organismo na forma ativa de retinol. 

Já nas fontes vegetais, há o betacaroteno, um carotenoide precursor da vitamina A presente em vegetais de cor alaranjada e verde-escuro. Quando ingerido, o nosso corpo converte o betacaroteno em retinol.

Vitaminas do complexo B (B1 a B12)

O complexo B reúne oito vitaminas essenciais: B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B3 (niacina), B5 (ácido pantotênico), B6 (piridoxina), B7 (biotina), B9 (folato) e B12 (cobalamina).

Essas vitaminas participam de processos fundamentais do metabolismo energético, apoiam o funcionamento do sistema nervoso e contribuem para a formação das hemácias, para o equilíbrio imunológico e metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras.

Vitamina C (ácido ascórbico)

A vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico, é um potente antioxidante. Ela protege as células contra os radicais livres, fortalece o sistema imunológico, participa da síntese de colágeno e do processo de cicatrização e auxilia na absorção de ferro.

Vitamina D (calciferol)

É encontrada nas formas D2 (produzida por plantas e fungos) e D3 (sintetizada na pele humana quando exposta à radiação solar UVB, e encontrada em alguns alimentos de origem animal). Sua função mais conhecida é manter o equilíbrio dos níveis de cálcio e a saúde óssea, regulando o metabolismo fósforo-cálcio. 

A vitamina D ainda atua na contração muscular e na regulação do sistema imunológico e da secreção de insulina pelo pâncreas, além de estimular a absorção de cálcio no intestino. Também há evidências de que a vitamina D tenha efeitos neuroprotetores.

 

Vitamina E (tocoferol)

A vitamina E é um potente antioxidante que protege as células contra o estresse oxidativo e contribui para o equilíbrio das defesas do organismo. Atua de forma independente, mas também pode agir em sinergia com a vitamina C, potencializando a ação antioxidante.

Estudos mostram que a vitamina E desempenha um papel importante na modulação do sistema imunológico, ajudando a manter a resposta imune equilibrada e reduzindo o risco de infecções.

Vitamina K (filoquinona e menaquinona)

A vitamina K está presente nas formas K1 (filoquinona), encontrada em fontes vegetais, e K2 (menaquinona), presente em fontes animais e produzida em pequenas quantidades pela microbiota intestinal.

Esse nutriente é fundamental para a coagulação do sangue, a saúde dos ossos e o equilíbrio cardiovascular. Ele ajuda a ativar proteínas que controlam o uso do cálcio no organismo, favorecendo a fixação do mineral nos ossos e a prevenção da calcificação dos vasos sanguíneos.

Minerais 

Os minerais participam da formação dos ossos e dentes, da produção de hormônios e da contração muscular, além de estarem envolvidos na função neuromuscular, no transporte de oxigênio e na síntese do DNA.

Cálcio

Considerado um dos minerais mais importantes para a saúde e também o mais abundante no corpo, tem função na composição óssea e dentária, garantindo força e resistência. 

Também está envolvido na contração muscular, inclusive a do coração, na transmissão de impulsos nervosos, na coagulação sanguínea e no controle da pressão arterial.

Ferro

O ferro é vital para a produção de hemoglobina, proteína que transporta oxigênio no sangue, e de mioglobina, que armazena oxigênio nos músculos. Também participa da síntese de hormônios, do metabolismo energético, da função imunológica e da produção de neurotransmissores importantes, como a dopamina.

Magnésio

O magnésio está envolvido em centenas de reações metabólicas, incluindo a produção de energia, a síntese de proteínas e o funcionamento neuromuscular. Atua na condução de impulsos elétricos, na contração muscular e no controle da glicemia e da pressão arterial.

Também regula o transporte de minerais como potássio e cálcio entre as células, contribuindo para o equilíbrio cardiovascular e o bom desempenho metabólico.

Leia também:

Potássio

O potássio é essencial para o equilíbrio das células, especialmente das musculares e nervosas, pois regula a quantidade de líquido intracelular e mantém o potencial elétrico das membranas, necessário para a transmissão dos impulsos nervosos e a contração muscular.

Também favorece a circulação sanguínea por sua ação vasodilatadora e ajuda a manter a pressão arterial sob controle, já que estimula a eliminação do excesso de sódio pelo organismo. Além disso, contribui para a saúde óssea ao reter cálcio e auxilia no equilíbrio do pH corporal.

Selênio

O selênio integra enzimas antioxidantes que protegem as células contra os radicais livres. Apoia o sistema imunológico, participa da conversão do hormônio da tireoide (T4 em T3 ativo) e ajuda a equilibrar processos inflamatórios.

Zinco

O zinco está envolvido na síntese de DNA e proteínas, sendo essencial para o crescimento e desenvolvimento celular. Também participa da produção e liberação de insulina, além de fortalecer o sistema imunológico e contribuir para a saúde da pele, unhas e cabelo.

Fontes alimentares de micronutrientes

Vitaminas e minerais são encontrados especialmente em alimentos in natura ou minimamente processados, como frutas, legumes e verduras, sementes, oleaginosas, carnes e laticínios. 

Imagem com tabela listando todos os nutrientes parte dos micronutrientes, suas fontes vegetais e fontes animais.

Deficiência e excesso de micronutrientes

Segundo um estudo publicado no periódico The Lancet Global Health (2024), mais da metade da população mundial não atinge os níveis adequados de consumo de micronutrientes essenciais à saúde. Essa deficiência é apontada como um problema de saúde global, afetando cerca de 2 bilhões de pessoas. 

A ingestão insuficiente de vitaminas e minerais pode impactar diretamente a disposição, causar cansaço frequente, dificuldade de concentração e imunidade mais vulnerável, além de sintomas como queda de cabelo, enfraquecimento das unhas, dores musculares e alterações gastrointestinais.

Ainda, deficiências crônicas não tratadas podem evoluir e apresentar sintomas mais graves, como sangramentos, enfraquecimento dos ossos e dos dentes, falta de ar, alterações no sistema cardiovascular e neurológico, entre outros.

Por outro lado, o excesso de micronutrientes dificilmente acontece pela ingestão de alimentos, já que o corpo regula naturalmente a absorção desses compostos. No entanto, o consumo excessivo de suplementos pode levar a desequilíbrios e efeitos adversos.  

Para garantir segurança e eficácia, é essencial buscar a orientação de um profissional de saúde, que irá avaliar as necessidades individuais e indicar a forma e a dosagem adequadas de cada nutriente. 

Também é importante ler atentamente os rótulos e verificar a forma química do micronutriente no suplemento, já que isso influencia diretamente a absorção e biodisponibilidade.

Como garantir a ingestão adequada de micronutrientes? 

Uma alimentação equilibrada e variada, rica em ingredientes de alta qualidade e densidade nutricional, é a melhor forma de ingerir boas quantidades de micronutrientes no dia a dia. Além disso, priorizar fontes nutricionais diversificadas favorece a ingestão natural de vitaminas e minerais essenciais. 

É interessante destacar que mesmo uma alimentação balanceada pode não ser suficiente para fornecer a quantidade recomendada de todos os micronutrientes. Isso, porque atualmente há fatores que interferem no perfil nutricional dos alimentos. 

Um deles é o empobrecimento do solo: com a desnutrição da terra, o vegetal recebe menos vitaminas e minerais, sofrendo alterações na sua composição. Pesquisas que comparam dados de várias décadas mostram que os alimentos de hoje contêm menos minerais do que no passado. Um exemplo marcante vem de estudos com vegetais entre 1936 e 1991, que registraram reduções de cálcio (19%), magnésio (35%) e cobre (81%). 

Esses resultados indicam que, embora haja acesso a mais alimentos, a qualidade nutricional vem diminuindo, o que reforça a importância de cuidar da diversidade e da densidade nutricional da nossa alimentação.

Para contextualizar brevemente, as causas do empobrecimento do solo estão relacionadas ao uso intensivo de fertilizantes químicos, mudanças ambientais, perda da biodiversidade agrícola e foco na alta produtividade.

Além disso, condições específicas, como a gestação, a presença de comorbidades ou públicos como atletas, crianças e idosos, também podem requerer maiores quantidades de alguns micronutrientes, devido à maior demanda ou menor absorção pelo organismo, por exemplo.

Qualidade como diferencial

A qualidade da suplementação está diretamente relacionada à pureza e a forma química dos nutrientes presentes na composição. Isso, porque a absorção e biodisponibilidade das vitaminas e dos minerais podem variar conforme o tipo utilizado.

As vitaminas em forma ativa e os minerais quelados costumam apresentar melhor aproveitamento pelo organismo: enquanto as vitaminas ativas já estão prontas para serem utilizadas pelo corpo, sem necessitar de alguma transformação, os minerais quelados são ligados a aminoácidos, o que facilita o reconhecimento e a absorção pelo corpo.

Receitas ricas em micronutrientes

Agora que você já entende a importância dos micronutrientes para o equilíbrio do organismo, é hora de colocá-los em prática no dia a dia. A seguir, confira receitas equilibradas e nutritivas, pensadas para potencializar a ingestão de vitaminas e minerais com preparos simples, saborosos e naturalmente funcionais.

Vitamini Juice Laranja

Multivitamínico na forma de suco em pó sem açúcar

R$108,00

[Fe] Complex

Ferro quelado com vitamina C, cobre quelado e vitaminas do complexo B

R$90,00

[MG] COMPLEX

Blend em cápsulas que oferece quatro diferentes fontes de magnésio (bisglicinato, malato, taurato e citrato) com excelente biodisponibilidade.

R$106,00

Vitalift

Multivitamínico de cápsulas vegetais com 13 vitaminas e 8 minerais de alto poder de absorção.

R$226,00

ANDERSON, P. et al. Micronutrient intake and health status. Nutrition & Health, v. 13, n. 3, p. 180-190, 2021.

BORTOLINI, G.; FISBERG, M. Orientação nutricional do paciente com deficiência de ferro. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, [s.d.].

BROWN, L. et al. Micronutrient status and chronic disease. Health Reports, v. 12, n. 1, p. 50-60, 2024.

CAMPBELL, R. K. et al. Micronutrient deficiencies: an overview. Nutrition Reviews, v. 79, n. 5, p. 1-10, 2021.

DE, D. et al. A importância do potássio na dieta sobre a regulação da pressão arterial. Brazilian Journal of Development, v. 9, n. 8, p. 24913–24921, 2023.

GARCIA, F. et al. Dietary intake of micronutrients and health status. International Journal of Nutrition, v. 8, n. 2, p. 100-110, 2023.

GAZONI, F. M.; MALEZAN, W. R.; SANTOS, F. C. B complex vitamins for analgesic therapy. Revista Dor, v. 17, n. 1, 2016.

HOLICK, M. F. Vitamin D deficiency. The New England Journal of Medicine, v. 357, n. 3, p. 266–281, 2007.

JOHNSON, K. et al. The impact of micronutrient supplementation on health outcomes. Clinical Nutrition, v. 11, n. 2, p. 120-130, 2022.

KLACK, K.; CARVALHO, J. F. DE. Vitamina K: metabolismo, fontes e interação com o anticoagulante varfarina. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 46, n. 6, p. 398–406, 2006.

LEÃO, A. L. M.; SANTOS, L. C. DOS. Consumo de micronutrientes e excesso de peso: existe relação? Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 15, n. 1, p. 85–95, 2012.

LEE, M. S. et al. Micronutrient supplementation and health outcomes. Nutrition Journal, v. 15, n. 3, p. 150-160, 2021.

LEWIS, E. D.; MEYDANI, S. N.; WU, D. Regulatory role of vitamin E in the immune system and inflammation. IUBMB Life, v. 71, n. 4, p. 487–494, 2018.

MARTINEZ, L. et al. Micronutrient deficiencies and public health strategies. Journal of Public Health, v. 16, n. 2, p. 90-100, 2023.

MEYER, H. et al. Papel do potássio no equilíbrio ácido-base e no tamponamento ósseo. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, v. 30, n. 4, p. 250-260, 2023.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia alimentar para a população brasileira.

NATIONAL INSTITUTES OF HEALTH (NIH). Calcium – Health Professional Fact Sheet. Office of Dietary Supplements, 2021.

NATIONAL INSTITUTES OF HEALTH (NIH). Iron – Health Professional Fact Sheet. Office of Dietary Supplements, 2021.

PASSARELLI, S. et al. Global estimation of dietary micronutrient inadequacies: a modelling analysis. The Lancet Global Health, v. 12, n. 10, 2024.

ROBERTS, S. et al. Micronutrient supplementation in clinical practice. Clinical Nutrition Insights, v. 7, n. 1, p. 70-80, 2022.

SACHSER, R. M. et al. Forgetting of long-term memory requires activation of NMDA receptors, L-type voltage-dependent Ca²⁺ channels, and calcineurin. Scientific Reports, v. 6, n. 1, p. 22771, 2016.

SMITH, J. A. et al. The role of micronutrients in immune function. Journal of Clinical Nutrition, v. 10, n. 4, p. 200-210, 2022.

THOMPSON, R. et al. Micronutrient interventions and public health. Public Health Nutrition, v. 14, n. 6, p. 400-410, 2023.

UNIFESP. Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO). São Paulo: Universidade Federal de São Paulo, 2021.

WILSON, D. et al. Micronutrient deficiencies in developing countries. Global Health Journal, v. 9, n. 5, p. 300-310, 2021.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Micronutrients. WHO, 2021.

Suplementos para viagem: como manter bons hábitos fora de casa

Postado por Aline Soares em 01/dez/2025 - Sem Comentários

Descubra como os suplementos podem ajudar a manter o bem-estar em qualquer destino, além de orientações práticas para transportá-los com segurança.

Viajar pode ser uma experiência enriquecedora nas mais diversas ocasiões. Porém, as mudanças que acontecem na rotina quando viajamos interferem em hábitos importantes, como alimentação diferente da habitual, sono irregular e treinos menos frequentes ou mais curtos.

Para ajudar a manter bons hábitos mesmo longe de casa, uma dica é incluir alguns suplementos na mala. Com escolhas simples e formatos práticos, dá para viajar leve e ainda seguir sua rotina de bem-estar. 

Por que levar suplementos na viagem?

Alguns suplementos podem ser grandes aliados na hora de viajar. Pela funcionalidade ou pela praticidade, eles ajudam a manter uma rotina mais equilibrada e atendem diferentes objetivos. 

Para quem já usa suplementos no dia a dia, levar alguns na mala é uma boa escolha para seguir cuidando da saúde e do bem-estar em qualquer lugar. 

Confira alguns deles:

Reforçar a hidratação durante toda a viagem

Manter o corpo hidratado é um cuidado essencial para todos os viajantes: sejam adultos, crianças ou idosos. Isso, porque é muito comum beber menos água quando estamos fora da rotina.

Somado a isso, para quem viaja de avião, é importante se hidratar durante o voo porque o ar dentro da cabine é muito seco — a umidade costuma ficar entre 10% e 20%, bem menor do que a que estamos acostumados no dia a dia (50% a 60%). Isso faz com que o corpo perca mais líquido pela respiração, pela pele e até pelo nariz e garganta, que ficam mais ressecados. 

Já no destino, caminhar, ficar no sol, aproveitar a praia, tudo isso faz com que o nosso corpo elimine água e minerais importantes para o seu bom funcionamento. Em climas frios, para quem vai na neve ou para locais mais secos que sentimos menos sede, também é essencial lembrar da hidratação.

Para isso, beber água suficiente e repor eletrólitos ajuda na regulação geral do organismo, prevenindo cansaço, dores de cabeça, desconfortos digestivos e até infecção urinária, além de manter a performance física e a concentração.

  • Hydrolift é um repositor de eletrólitos em sachê. Um companheiro prático de viagem para equilibrar a hidratação. É só abrir e misturar na garrafinha com água. 

Relaxar, dormir melhor e lidar com o jet lag

Descansar e dormir bem é tão importante para o corpo e a mente quanto os demais hábitos saudáveis que cultivamos, e isso vale para as viagens também. 

Dependendo do destino, o ritmo natural do sono pode ficar alterado, seja por causa de voos longos ou em horários fora da rotina, fusos horários diferentes ou outras alterações. Esse desequilíbrio no nosso relógio biológico pode causar fadiga, irritabilidade e dificuldade para descansar

Para regular a rotina de sono, nutrientes como melatonina, que ajuda a regular o ciclo de sono-vigília, e L-teanina podem ajudar a relaxar e a dormir melhor, facilitando o ajuste ao horário e reduzindo os efeitos do jet lag – aquela sensação de cansaço, confusão e alteração do sono que ocorre quando o corpo precisa se adaptar rapidamente a um novo fuso. 

Você encontra esses nutrientes em suplementos, como:

  • Melatonin Duo: comprimidos com duplo sistema de liberação de melatonina – o primeiro de forma imediata e o segundo de forma prolongada e contínua, acompanhando o ritmo natural do corpo durante a noite.
  • Melatonin Duo Harmony: possui a mesma tecnologia citada acima associada a uma série de nutrientes essenciais que agem em sinergia na saúde do sono, como magnésio e zinco quelados, inositol, triptofano, taurina, glicina e vitamina B6;
  • Happy Theanine: suplemento de L-teanina, aminoácido associado ao relaxamento e bem-estar mental, ajudando a reduzir o estresse e favorecer um sono mais tranquilo.

Cuidar do intestino e evitar desconfortos fora de casa

Um intestino fortalecido e funcionando regularmente faz a diferença na saúde como um todo em qualquer lugar. Por isso, é importante colocar atenção na saúde intestinal, mesmo quando estamos viajando.

Mudanças no plano alimentar são quase inevitáveis durante uma viagem. Em aeroportos, hotéis ou cidades com culturas diferentes, nem sempre é possível manter um cardápio equilibrado e saudável. Além disso, ingredientes diferentes, temperos mais intensos e horários irregulares podem impactar o funcionamento do intestino.

Para prevenir desconfortos como inchaço, constipação ou má digestão, os suplementos com fibras prebióticas e probióticos podem ir na mala e contribuir com o equilíbrio da microbiota intestinal.

  • Probio 20Bi: é um bom exemplo de suplemento feito com probióticos em cápsulas que favorece a saúde intestinal e a digestão e pode ajudar a prevenir desconfortos gastrointestinais comuns em viagens.

Garantir bons nutrientes em qualquer destino

Durante as viagens, manter uma alimentação equilibrada nem sempre é simples – e tudo bem! Faz parte desfrutar da gastronomia local, experimentar iguarias ou não ter horário para comer. Contudo, equilibrar o prazer com a nutrição adequada pode ser um bom caminho para os viajantes.

Uma dica para quem cuida da alimentação é incluir alguns suplementos na mala para ter opções nutritivas quando for necessário. Como exemplo, os suplementos de proteína ajudam a incrementar a ingestão do nutriente no dia a dia, além de dar saciedade. 

Falando em suplementos proteicos, existem formatos bem práticos para viagens. Confira algumas opções:

  • Proteína em sachê: whey protein, veggie protein e beef protein estão disponíveis em sachês de uma dose, perfeitos para preparar durante a viagem. Sem adição de açúcares, glúten, lactose, conservantes, aromas, corantes e adoçantes artificiais.
  • Radiance Joy: barra de proteína vegana, rica em fibras, vitaminas e minerais, ideal para levar na bolsa e garantir um lanche nutritivo;
  • Collagen Pept: bebida proteica na caixinha com sabor de chocolate belga. Feita com proteína de colágeno, fibras, TCM e micronutrientes, é adoçado com stevia.

Manter a rotina de treinos

Um dos momentos saudáveis mais importantes do dia é a prática de atividade física. Por isso, se você tem uma rotina de treinos, tente mantê-la durante os dias da viagem, mesmo que de forma reduzida ou adaptada. 

Alguns hotéis e apartamentos de aluguel oferecem academia, o que pode ajudar a seguir o ritmo. Ainda, é possível aproveitar a beira da praia ou algum parque da cidade visitada para desfrutar do local enquanto se exercita.

Para quem suplementa com o foco nos treinos, pode levar na mala algumas opções (além das proteínas citadas acima), como:

  • Aminolift: suplemento com aminoácidos essenciais disponível em sachê, que contribui para a síntese proteica e manutenção da massa muscular;
  • Creatine Action Gummy: quem usa creatina sabe a importância do consumo diário. A creatina em goma é um formato prático e saboroso para viagens.
  • Pre-Action: pré-treino em sachê, perfeito para levar na mochila, com termogênicos, palatinose, eletrólitos, taurato de magnésio, betaglucana de levedura, entre outros ingredientes que atuam em sinergia.

Proteger a saúde urinária

Pode parecer algo pontual, mas cuidar da saúde urinária em viagens faz parte dos cuidados com a saúde e o bem-estar fora de casa, sobretudo para mulheres e idosos. Afinal, condições comuns que acontecem quando viajamos, como permanecer com o biquíni molhado, não se hidratar adequadamente, “segurar” a urina, usar banheiros públicos, falta de sono e estresse podem ser fatores que favorecem a ação de bactérias responsáveis pela infecção urinária. 

Ainda, a infecção urinária causa dor e desconforto, o que pode fazer com que o viajante fique resguardado no hotel, além de precisar ser tratado adequadamente para evitar outras complicações.

Para apoiar a saúde do trato urinário, suplementos à base de cranberry são uma boa escolha — especialmente para quem vai viajar para destinos com praia ou piscina, onde o risco de infecções urinárias pode aumentar.

  • Cranberry lift é um suplemento de cranberry e D-manose. Disponível em sachê, é uma boa opção para levar na nécessaire da viagem.

Ter opções práticas e nutritivas na mala de mão

Aeroporto, rodoviária e restaurantes na beira da estrada costumam oferecer lanches rápidos, mas geralmente não são tão nutritivos. Por isso, a dica é viajar preparado para manter a alimentação balanceada. 

Durante os trajetos, seja dentro do avião, do ônibus ou do carro, uma saída para garantir algo prático e rico em nutrientes é levar snacks saudáveis na mala de mão, como barrinha de proteína, amêndoas, biscoitos e chocolates nutritivos. 

Além de saborosos, são ideais para comer entre as refeições, para lidar com a fome repentina ou para dar aquele up na energia durante os passeios.

Veja bons exemplos:

  • Journey: snack assado e inspirado na dieta mediterrânea, com ingredientes naturais na porção ideal para um lanchinho nutritivo;
  • Chocolift: chocolate gourmet, sem açúcar e com whey protein, óleo de coco, fibras e adoçantes naturais. Perfeito para aquela vontade de comer um docinho entre um passeio e outro;
  • Mondz: amêndoas crocantes envolvidas em uma dupla camada de Chocolift. Um lanche prático, saudável e gostoso para ter na bolsa e beliscar a qualquer hora;

Dica extra: cuidar da pele em viagens

Mesmo com o foco nos suplementos, vale lembrar que a pele também merece atenção durante a viagem. Reservar um espaço na mala para o protetor solar e alguns cosméticos multifuncionais ajuda a manter o skincare em dia sem complicar a rotina. Produtos que reúnem vários benefícios em uma só fórmula economizam tempo e espaço — perfeitos para quem está na estrada.

Uma rotina enxuta, com poucas etapas, mas prática e eficiente, pode ser exatamente o que você precisa para seguir cuidando da pele, mesmo longe de casa.

> Saiba mais em “Como manter a saúde da pele em viagens

Como levar suplementos em viagens

Além de conhecer quais suplementos podem apoiar uma viagem tranquila e saudável, é muito importante saber como levá-los. Será que todos podem ir em viagens internacionais? Podem ser levados na mala de mão?  

Confira abaixo as principais dicas para transportá-los com segurança, respeitar as normas de voo e garantir que os contratempos não comprometam sua rotina de cuidados.

É permitido levar suplementos em voo internacional?

Sim, é permitido levar suplementos em voos internacionais, desde que estejam devidamente embalados e dentro das normas da companhia aérea e dos países de origem e destino. As regras podem variar, especialmente para produtos de origem animal, que em alguns países precisam ser declarados conforme a quantidade ou composição. 

É melhor levar os suplementos na bagagem de mão ou na despachada?

Depende do tipo e da quantidade de suplemento. Em geral, levar suplementos na bagagem de mão é mais prático para pequenas quantidades e para garantir que você não fique sem o produto caso a mala despachada seja extraviada. Já grandes quantidades ou embalagens volumosas costumam ficar mais seguras e bem acomodadas na bagagem despachada. 

Como levar suplementos em pó?

Suplementos em pó podem ser transportados na bagagem de mão, mas em voos internacionais é importante respeitar o limite de 350g por recipiente – acima disso, podem passar por inspeção adicional. Você pode mantê-los nas embalagens originais, facilitando a verificação pelos agentes de segurança. Além das embalagens originais, também é possível levá-los em recipientes que respeitem esse limite de volume.

Em voos nacionais dentro do Brasil, não há um limite específico de volume para pós na bagagem de mão. Ainda assim, recomenda-se seguir boas práticas, como evitar grandes quantidades para não levantar dúvidas durante a inspeção, e manter os produtos de fácil acesso e bem embalados e identificados.

Como levar suplementos líquidos?

Já os suplementos líquidos, como bebidas prontas, exigem ainda mais atenção: em voos internacionais, só são permitidos frascos de até 100ml na bagagem de mão, guardados em saco plástico transparente (estilo ziplock) com capacidade máxima de 1 litro. Quantidades maiores devem ser despachadas para evitar problemas no embarque e não precisam estar em embalagens práticas. Em voos nacionais, dentro do Brasil, não há limites para líquidos. 

Como levar suplementos em cápsulas e comprimidos?

As versões em cápsulas e em comprimidos são práticas para viagens, pois ocupam pouco espaço e não sofrem restrições como os líquidos. Você pode levá-las tanto na bagagem de mão quanto na despachada, mas o ideal é manter ao menos uma parte com você, em caso de extravio da mala. Prefira levar na embalagem original, com rótulo legível, para facilitar a identificação em inspeções de segurança. 

Se quiser otimizar espaço, use um organizador semanal, mas mantenha uma foto ou o rótulo original do suplemento. Em alguns países, suplementos em pó e cápsulas possuem quantidade limitada para uso pessoal, por isso vale se certificar antes de arrumar a mala.

É permitido levar whey protein e creatina no avião?

Sim, é permitido. Você pode levar nas embalagens originais, lacradas e com o rótulo visível,  ou porcionar em potinhos ou saquinhos identificados. Lembrando que em voos internacionais é importante respeitar o limite de 350g por recipiente levado na mala de mão.

Outras alternativas incluem levar em gomas ou cápsulas ou utilizar sachês individuais, que são muito mais práticos e fáceis de transportar.

Como organizar os suplementos na mala?

Manter os suplementos para viagem organizados durante o trajeto facilita o acesso e evita perdas. Anote essas dicas:

  • Use a embalagem original: sempre que possível, isso ajuda na identificação e evita problemas em inspeções de segurança;
  • Priorize formatos individuais: sachês, cápsulas, barrinha ou gomas facilitam o transporte e ocupam menos espaço;
  • Divida por tipo ou horário: cápsulas, comprimidos, pós e líquidos podem ser separados em saquinhos, potes ou organizadores semanais;
  • Leve na bagagem de mão os essenciais: doses do dia a dia devem estar à mão, assim como snacks saudáveis;
  • Proteja líquidos e pós: frascos bem fechados e saquinhos plásticos evitam vazamentos;
  • Etiqueta ou sinalização: identifique cada suplemento para facilitar o uso e inspeções.

Você percebeu que uma das principais dicas para levar suplementos em viagens é dar preferência aos formatos fáceis de transportar, como cápsulas, gomas, bebidas prontas ou sachês. Eles ocupam pouco espaço, garantem a dosagem correta e facilitam a rotina mesmo em deslocamentos. 

Quer ficar por dentro de mais dicas para cuidar da sua saúde e bem-estar em qualquer lugar? Assine a nossa newsletter!

Creatine Action Gummy Maçã-verde

Gomas com dose de 3g de creatina mono-hidratada. Pote com 30 doses.

R$140,00

Cacao Whey Sachê

Whey protein hidrolisado e isolado, com colágeno hidrolisado em peptídeos, puro cacau e adoçantes naturais.

R$25,00

Radiance Joy – Mystic Lemon Box

Box c/ 8 unid – Barra de Proteína – Limão-Siciliano

R$160,00

Journey – Mediterranean Cracker

Biscoito Cracker – sabor orégano com azeite de oliva

R$10,00

Biscoito Golden Bliss

Postado por Natalia Pinho em 11/nov/2025 -

Prepare-se para descobrir mais uma receita funcional e supernutritiva que une sabor e saúde na medida certa! Venha aprender o passo a passo do Biscoito Golden Bliss. Com um toque surpreendente de cúrcuma, canela e outras especiarias, é um lanche fit perfeito para fazer aquela pausa no meio da tarde e acompanhar um café ou um chazinho.

Confira abaixo mais informações sobre essa receita deliciosa!

Receita de Biscoito Golden Bliss

Tempo de Preparo 30 minutos
Rendimento 340g
Dificuldade Fácil
Peso da Porção 10 biscoitos (34g cada)

Ingredientes

  • 1 xícara de aveia em flocos (100g)
  • 1 scoop de Immuno Golden Whey (32g)
  • 1 colher de sopa de sementes de abóbora (10g)
  • 1 colher de sopa de sementes de chia (12g)
  • 1 colher de sopa de psyllium (5g)
  • 1 banana madura (80g)
  • 1 colher de sopa de canela em pó 
  • ¼ de xícara de leite de amêndoas ou da sua preferência (60ml)
  • 3 colheres de sopa de mel (60g)
  • ¼ de colher de chá de sal

Modo de preparo

  1. Pré-aqueça o forno a 170 ºC. Forre uma assadeira com papel manteiga e reserve;
  2. Em um bowl grande, misture a aveia, o Immuno Golden Whey, o sal, as sementes de abóbora e chia, o psyllium e misture bem;
  3. Adicione a banana amassada, o leite e o mel. Misture tudo até que forme uma massa homogênea;
  4. Cubra a massa com plástico filme e leve para a geladeira por 15 minutos;
  5. Com a ajuda de uma colher, pegue um pouco da massa e coloque na assadeira com papel manteiga, dando forma aos biscoitos;
  6. Asse-os por 20-25 minutos, até que estejam firmes ao toque;
  7. Retire do forno, deixe esfriar e sirva em seguida.

DICA: Você pode fazer a massa com antecedência e congelar para usar quando necessário.

Tabela nutricional

VALORES DIÁRIOS DE REFERÊNCIA DE NUTRIENTES OBRIGATÓRIA: Kcal %VD
Valor energético (calorias) 92,4 kcal 5
Carboidratos 15,4 g 5
Proteínas 4,8 g 6
Gorduras (lipídeos) 1,7 g 3
Fibra alimentar 2,0 g 8
Sódio 89,0 mg 4
Riboflavina (vitamina B2) 0,3 mg 24
Vitamina C 27,5 mg 28
Vitamina E 5,1 mg 34
Magnésio 32 mg 8
Cisteína 700 mg **
Glicina 2070 mg **
Glutamina 1000 mg **

** VD não estabelecido.

Nenhuma das nossas receitas contém glúten, gordura trans ou açúcar de adição.

Selos nutricionais

Biscoito Golden Bliss: uma combinação de sabores e benefícios

O Biscoito Golden Bliss é inspirado no Golden Milk, uma bebida que combina cúrcuma e outras especiarias com leite de coco. Nesta receita, esses ingredientes fazem parte do Immuno Golden Whey. 

Com whey hidrolisado e isolado, aminoácidos, vitaminas e minerais, sua fórmula possui propriedades benéficas para o organismo, além do sabor delicioso.

A receita ainda contém fibras, proteínas e gorduras “boas”, ou insaturadas, na sua lista de ingredientes. Por isso, é supernutritiva e ainda é fonte de vitaminas C e E.

Afinal, o que é o Golden Milk e qual a sua origem?

O Golden Milk é uma bebida tradicional da medicina Ayurveda feita com cúrcuma, leite de coco e especiarias como pimentas preta e vermelha, canela, gengibre e cardamomo. 

Com textura cremosa, a bebida surgiu na Índia há mais de cinco mil anos e oferece diversos benefícios ao corpo e à mente. Possui propriedades anti-inflamatórias e antibióticas, além de impulsionar a saúde imunológica.

Agora que você aprendeu a fazer essa receita saudável e deliciosa, que tal descobrir mais uma incrível? Aprenda a fazer a Quinoa Golden supernutritiva! 

Radiance Joy – Golden Milk

Barra de Proteína – Cúrcuma e Especiarias

R$20,00

Immuno Golden Whey 15 doses

Whey Protein hidrolisado e isolado com aminoácidos e nutrientes para o sistema imune.

R$306,00

H.I. Whey 15 doses

Puro Whey Protein Hidrolisado e Isolado

R$288,00

Golden Lift Lata

Golden Milk Superfood

R$242,00

Sabores de whey protein: qual combina com você?

Postado por Natalia Pinho em 04/nov/2025 - Sem Comentários

Conheça os diferentes sabores de whey protein e descubra quais combinam com o seu paladar. Inspire-se com combinações, receitas e dicas para deixar sua rotina mais saborosa e nutritiva.

A proteína do soro do leite é considerada uma fonte proteica completa, com aminoácidos que participam da formação dos músculos e tecidos. É um dos suplementos mais “queridinhos” de praticantes de atividades físicas, idosos, pessoas em dieta de emagrecimento e de quem precisa reforçar a quantidade de proteína diária no cardápio. 

Para agradar diferentes paladares e facilitar o seu consumo, existem diversas opções de sabores de whey protein. 

Neste artigo, você vai conhecer as variedades de sabores, como escolher aqueles que mais combinam com seu gosto e ainda conhecer receitas feitas com whey protein para deixar sua alimentação mais proteica e saborosa.

Por que escolher um bom sabor de whey protein?

O whey protein oferece uma forma prática de incluir mais proteína na sua rotina alimentar. Ao escolher um sabor de sua preferência, o hábito de consumir a proteína diariamente se torna mais simples e mais saboroso.

Você sabia que há evidências científicas de que o sabor influencia na aceitação do consumo diário do suplemento? Um estudo publicado na revista Nutrients revelou que o sabor faz toda a diferença. Os pesquisadores entrevistaram pessoas com diabetes tipo 2 que estavam suplementando whey protein. Os participantes relataram que o gosto, o aroma e até a textura influenciaram diretamente na vontade de continuar consumindo o suplemento todos os dias.

Quando o whey tinha um sabor agradável e podia ser consumido de diferentes formas, era muito mais fácil manter o hábito. Já quando o gosto não agradava, a tendência era consumir menos ou até desistir. Por isso, escolher um whey saboroso não é só questão de prazer. Esse pode ser um dos segredos para manter o consumo diário.

O que faz um whey protein ter um bom sabor?

A qualidade dos ingredientes é muito importante e pode impactar no sabor do suplemento e no perfil nutricional. Por isso, sempre preste atenção na lista de ingredientes dos produtos para escolher um bom sabor de whey.

Ingredientes que garantem sabor e qualidade

Dê preferência ao whey protein que apresenta em sua fórmula ingredientes puros e matéria-prima de alta qualidade.

Por exemplo, as opções elaboradas com cacau puro e de origem certificada costumam preservar melhor as propriedades nutricionais do fruto, além de oferecer a complexidade e o leve amargor característicos do ingrediente. 

Já os suplementos com frutas liofilizadas conseguem manter o sabor e o valor nutricional da fruta fresca. Isso se dá porque a liofilização é um processo avançado de desidratação que mantém os nutrientes das frutas. Além disso, extratos naturais, como os de baunilha e cúrcuma, são ótimas opções para agregar sabor e valor nutricional ao whey protein.

Da mesma forma, os produtos adoçados com adoçantes naturais, como a estévia, garantem o dulçor sem recorrer a substâncias artificiais. 

Ingredientes que devem ser evitados

Produtos com corantes, adoçantes e aromas artificiais podem até tentar imitar o sabor natural, mas muitas vezes deixam um gosto residual nada agradável, além de serem associados a prejuízos à saúde. 

Há inúmeros estudos que relacionam os adoçantes artificiais ao ganho de peso, alteração da microbiota intestinal, alterações endócrinas, entre outras condições. Somado a isso, substâncias artificiais não apresentam o valor nutricional de ingredientes de qualidade.

Sabores de whey protein e seus diferenciais

Na hora de escolher, você pode se perguntar: qual é o melhor sabor de whey protein? A resposta é simples — não existe um sabor único e absoluto, já que o paladar é algo extremamente pessoal.

Você prefere algo doce, intenso, suave ou neutro? Busca um whey protein revigorante para o pós-treino matinal, um sabor leve e refrescante ou que lembre uma sobremesa saudável? Seja qual for o seu estilo, existem diversas opções para atender a sua preferência.

A seguir, conheça os sabores de whey protein da Essential Nutrition, desenvolvidos com uma combinação de whey protein hidrolisado e isolado, além de peptídeos de colágeno e os melhores ingredientes para agregar sabor.

Chocolate: clássico, para quem ama chocolate de verdade

Whey protein sabor chocolate

Feito com cacau belga 100% puro Barry Callebaut, o Cacao Whey traz um sabor intenso e autêntico, sem corantes ou adoçantes artificiais e doce na medida. Além disso, o cacau puro possui importantes propriedades nutricionais. Ele é rico em teobromina e fonte natural de polifenóis, vitaminas, minerais e fibras.

O Cacao Whey é um dos sabores mais pedidos, sua cremosidade e seu sabor marcante de cacau fazem dele a escolha ideal para quem ama o verdadeiro sabor do chocolate. É uma ótima opção para os que buscam um sabor equilibrado, sendo possível, inclusive, incorporá-lo em receitas como cookies de chocolate proteico ou cacao protein balls, além de smoothies, panquecas e vitaminas.

O que dizem sobre o Cacao Whey

Estrelas de avaliação
“O whey é muito saboroso. Sou intolerante à lactose e me sinto superbem ao consumi-lo. Não é tão doce e, além disso, a textura é bem fininha e de fácil mistura.”

Por: Jaini

Neutro: dinâmico, para infinitas possibilidades

Whey protein sabor neutro

Sem aromas ou adoçantes, esse é o H.I. Whey. Perfeito para quem deseja uma opção proteica com sabor neutro e versátil. Sua fórmula é ideal para agregar proteínas até mesmo em receitas salgadas, servindo como base e substituindo farinhas, por exemplo.

Um verdadeiro curinga para quem gosta de praticidade, é um dos sabores mais fáceis para incluir no seu cardápio e incrementar seus preparos culinários com uma dose extra de proteína sem alterar o sabor das suas refeições. 

Devido à sua versatilidade, H.I. whey pode ser incorporado a receitas como bolo de cenoura sem açúcar, esfiha e pizza

O que dizem sobre o H.I. Whey

Estrelas de avaliação
“Excelente, coloco junto no iogurte sem adoçantes.”

Por: Luis

Baunilha: versátil, para combinar com tudo

Whey protein sabor baunilha

Outra opção versátil que vai bem em muitas combinações é o Vanilla Whey. Com notas delicadas de baunilha, tem um sabor levemente adocicado. 

Esse é um dos mais escolhidos por quem está começando a suplementação com whey protein, principalmente por causa do sabor suave e equilibrado. Pode ser preparado tradicionalmente com água ou leite ou ainda em receitas doces, como a panqueca fit ou o mingau de aveia fit. Fica uma delícia e agrada aos mais diversos paladares.

O que dizem sobre o Vanilla Whey

Estrelas de avaliação
“Após um burnout em 2023 passei a ter problemas de digestão, não conseguia mais tomar whey, tentei varias marcas, normalmente me causando náuseas, queimação no intestino, etc, esta foi a única que funcionou, estou aliviado por encontrar este produto, parabéns pela qualidade..”

Por: Augusto Amaral

Cappuccino: com especiarias, para mais energia no dia

Whey protein sabor cappuccino

O Cappuccino Whey entrega um sabor marcante e aromático, equilibrando a intensidade do café brasileiro, o toque da canela e a cremosidade do chocolate, sendo o favorito dos amantes de café e especiarias.

O café, além de ser fonte natural de cafeína, quando associado ao cacau puro, apresenta diversas propriedades benéficas para o organismo. Já a canela é naturalmente rica em antioxidantes.

Essa é uma ótima escolha, além de combinar superbem com aqueles dias mais friozinhos e com receitas, como cappuccino proteico, mingau e flan de capuccino proteico.  

O que dizem sobre o Cappuccino Whey

Estrelas de avaliação
“Gostei bastante do sabor de café. Não me causou nenhum desconforto o consumo, mesmo não tendo ainda o hábito de consumir whey, portanto avalio positivamente o consumo.”

Por: Tatiane

Frutas vermelhas: frutado e com poderosos antioxidantes

Whey protein sabor frutas vermelhas

Feito com a polpa natural de framboesa, morango e cereja, o Red Berry Whey oferece um sabor naturalmente frutado e levemente cítrico. É refrescante e agradável, perfeito para quem gosta do sabor característico das berries, sendo uma excelente escolha para compor receitas como smoothies, milkshakes, vitaminas e iogurte com frutas. 

Além disso, as frutas vermelhas possuem alto teor de fitonutrientes benéficos para a saúde, sendo fontes de antocianinas e ricas em antioxidantes.

O que dizem sobre o Red Berry Whey

Estrelas de avaliação
“Adoro os wheys da Essential, mas, esse é um dos meus preferidos. Leve, sabor suave que deixa aquele gostinho de infância além de ter todos os nutrientes que já conhecemos. Esse é meu top 2.”

Por: Carolina Dupuy

Abacaxi com água de coco: com eletrólitos, para hidratar e nutrir

Whey protein sabor abacaxi com água de coco

Com abacaxi liofilizado, 11 vezes mais concentrado, e água de coco natural, traz uma experiência  tropical para o consumo de whey protein. Esse é o Pineapple Whey, que entrega doçura equilibrada e o toque cítrico do abacaxi com a suavidade e o frescor da água de coco.

Rico em vitaminas, o abacaxi se une à água de coco, fonte natural de eletrólitos e minerais importantes para o corpo. Com gostinho de verão, pode compor cremes, tortas, coquetéis e sobremesas como mousse de pinã colada e picolé fit

O que dizem sobre o Pineapple Whey

Estrelas de avaliação
“Muito Saboroso!! Parece até um suco de abacaxi, de tão saboroso, sem dúvida é o meu preferido!”

Por: Wagner

Espresso: intenso, um extra de cafeína para o seu dia

Whey protein sabor espresso

A intensidade do café é a característica marcante do Espresso Whey, que entrega 135mg de cafeína por dose. O resultado é um sabor encorpado, aromático e levemente amargo. É ideal para quem aprecia sabores intensos e não tão doces. 

Dê ao seu dia a intensidade que você merece. E para os amantes do café, é a chance de aproveitar a cafeína ao mesmo tempo que desfruta do seu whey protein. Esse sabor pode ser consumido com água, leite ou ainda é possível compor receitas como o bulletproof coffee.

O que dizem sobre o Espresso Whey

Estrelas de avaliação
“O whey de espresso da Essential salvou minha vida! Na minha opinião, a maioria dos wheys tem muito adoçante e eu não estava conseguindo me adaptar por achá-los muito doce. Mas o espresso é perfeito! Parece café com leite mesmo.”

Por: Roberta

Açaí com banana: nutritivo, com sabor brasileiro

Whey protein sabor açaí com banana

Naturalmente doce, frutado e cheio de energia, esse é o Açaí Whey. A fórmula une açaí do Pará orgânico e bananas liofilizadas. Além de delicioso, o açaí se destaca pelo seu incrível valor antioxidante, sendo fonte natural de antocianinas.

Esse sabor de whey pode ser preparado só com água ou leite, mas também fica muito bom na forma de smoothie, além de agregar mais proteína e outros nutrientes na tigela de açaí.

O que dizem sobre o Açaí Whey

Estrelas de avaliação
“A Essential é uma marca totalmente diferenciada, esse whey é MUITO saboroso, simplesmente perfeito, parabéns a todos!”

Por: Mariana

Torta de limão: doce e cítrica, para uma sobremesa saudável

Whey protein sabor torta de limão

Com aroma e sabor que lembram uma tortinha de limão, esse é o Cookies & Lime. Com um toque amanteigado e a refrescância do limão, o sabor lembra uma sobremesa. 

É indicado para aqueles que amam a combinação de doce e cítrico na medida certa, sendo uma ótima opção quando bate aquela vontade de um doce, podendo ser adicionado em sobremesas como mousse de limão ou na forma de “calda” com frutas.

O que dizem sobre o Cookies & Lime Whey

Estrelas de avaliação
“Muito saboroso, gostinho de biscoito de limão (tortinha de limão), facilita muito o consumo de proteína. Super recomendo!”

Por: Thaís Bonotto

Como escolher o sabor de whey ideal para você

Agora que você já conhece os sabores de whey protein, é importante pensar em alguns critérios na hora da escolha para que o seu consumo no dia a dia se torne mais fácil e prazeroso. A palatabilidade (sabor, aroma, textura, solubilidade) é determinante para isso.

Confira algumas dicas práticas para acertar na hora de escolher o sabor ideal para você: 

  • Priorize gostos pessoais: o consumo do whey protein se torna mais agradável se você opta por sabores que tem preferência.
  • Sabores clássicos e leves: pode ser interessante começar por aqueles sabores considerados clássicos, como chocolate e baunilha, ou até mesmo aqueles mais leves, como o neutro. 
  • Tipo de preparo: pretende consumir com água, leite, com frutas, em receitas? Esses também são fatores que vão te ajudar a escolher o sabor ideal para encaixar na sua rotina. 
  • Experimente novos sabores: existe uma infinidade de sabores de whey, por isso, uma das dicas é explorá-los. A opção de whey protein em sachês de porção única é excelente para conhecer novos sabores.
  • Escolha uma marca de confiança: prefira marcas que seguem padrões rigorosos na produção e certificações internacionais que garantem pureza, segurança e alta qualidade em cada suplemento.

Existe um mundo de possibilidades quando falamos sobre sabores de whey. Torne esse momento de cuidado consigo mesmo mais prazeroso e saboroso. Escolha a opção que faz mais sentido para você e facilite o consumo no dia a dia. 

Conheça todos os sabores de whey protein da Essential Nutrition e descubra o seu favorito! 

Guia rápido de sabores de whey protein da Essential Nutrition

  • Produto
  • Sabor
  • Características
  • Diferencial
  • Selecionar
    product image

    Cacao Whey

    • Chocolate
    • Equilibrado e levemente doce
    • Puro cacau belga
    • SAIBA MAIS
  • Selecionar
    product image

    H.I. Whey

    • Neutro
    • Sem sabor
    • Apenas whey hidrolisado e isolado e zero carboidrato
    • SAIBA MAIS
  • Selecionar
    product image

    Vanilla Whey

    • Baunilha
    • Levemente adocicado
    • Aroma natural de baunilha, superversátil
    • SAIBA MAIS
  • Selecionar
    product image

    Cappuccino Whey

    • Café, cacau e canela
    • Marcante e aromático
    • 75mg cafeína, puro café (Coffea robusta), cacau belga e extrato natural de canela
    • SAIBA MAIS
  • Selecionar
    product image

    Red Berry Whey

    • Frutas vermelhas
    • Frutado e levemente cítrico
    • Polpa natural de frutas vermelhas
    • SAIBA MAIS
  • Selecionar
    product image

    Pineapple Whey

    • Abacaxi com água de coco
    • Cítrico e fresco
    • Abacaxi liofilizado e água de coco natural
    • SAIBA MAIS
  • Selecionar
    product image

    Espresso Whey

    • Café
    • Intenso e aromático
    • 135mg cafeína, puro café (Coffea robusta), notas de cacau e canela
    • SAIBA MAIS
  • Selecionar
    product image

    Açaí Whey

    • Açaí com banana
    • Doce e frutado
    • Frutas liofilizadas (banana e açaí do Pará orgânico)
    • SAIBA MAIS
  • Selecionar
    product image

    Cookies & Lime Whey

    • Torta de limão
    • Doce e cítrico
    • Aromas naturais de limão e cookies
    • SAIBA MAIS

Cookies & Lime Whey

Whey protein hidrolisado e isolado, com colágeno hidrolisado em peptídeos, com sabor de sobremesa.

R$288,00

Cacao Whey 30 doses

Whey protein hidrolisado e isolado, com colágeno hidrolisado em peptídeos, puro cacau e adoçantes naturais.

R$494,00

Vanilla Whey 15 doses

Whey Protein Hidrolisado e Isolado com aroma de baunilha e adoçado com estévia.

R$288,00

Cappuccino Whey 14 doses

Whey Protein Hidrolisado e Isolado sabor Cappuccino

R$288,00

ASHLEY, Kirsten., et al. Identifying behavioural determinants to uptake and adherence to a whey protein supplement for the management of type 2 diabetes: a qualitative interview study. Nutrients. 2022. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35276924/>. Acesso em: 10 de outubro de 2025.

SUEZ, Jotham., et al. Artificial sweeteners induce glucose intolerance by altering the gut microbiota. Nature. 2014. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25231862/>. Acesso em: 10 de outubro de 2025.

MEENATCHI, M.; VELLAPANDIAN, C. Exploring the Long-Term Effect of Artificial Sweeteners on Metabolic Health. Cureus. 2024. Disponível em: <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11501561/>. Acesso em: 10 de outubro de 2025.

Própolis verde: entenda os seus benefícios

Postado por Aline Soares em 08/out/2025 - Sem Comentários

Conheça os diferenciais e o potencial terapêutico do própolis verde – especialmente quando falamos de imunidade e saúde intestinal, cutânea, bucal e outros sistemas do nosso corpo.

Rico em substâncias antioxidantes, anti-inflamatórias e imunomoduladoras, o própolis verde vem chamando atenção pela forma como pode contribuir para melhorar a imunidade e equilibrar processos do organismo.

Neste texto, você vai conhecer sua origem, o que o diferencia de outros tipos de própolis e entender os principais benefícios associados a ele. Também vai ver dicas de uso, além de descobrir quais nutrientes podem potencializar seus efeitos e o que considerar na escolha de suplementos.

O que é o própolis verde?

O própolis, conhecido como “cola de abelha”, é uma resina formada a partir de substâncias vegetais misturadas com cera, pólen e secreções das abelhas. 

O nome vem do grego antigo pro (“à frente”) e polis (“cidade”), refletindo seu papel protetor – assim como as abelhas utilizam o própolis para vedar frestas e proteger a colmeia contra microrganismos, predadores e variações climáticas, ele também apresenta propriedades que podem beneficiar a saúde humana.

Um ponto importante é que a sua composição muda conforme a planta de origem, a região e a estação do ano, o que explica a variedade de cores, aromas e propriedades encontradas nos diferentes tipos de própolis. 

Nesse contexto, o própolis verde é reconhecido por sua coloração característica e pela alta concentração de compostos bioativos, como flavonoides e fenólicos, como o Artepillin C,  que são responsáveis por suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e imunomoduladoras.

De onde vem o própolis verde?

O própolis verde é produzido pelas abelhas africanizadas Apis mellifera e tem origem no alecrim-do-campo (Baccharis dracunculifolia). Ele recebe esse nome por conta da coloração verde, que vem da clorofila presente nas folhas da planta.

A produção funciona assim: as abelhas coletam a resina das folhas jovens da planta (e não das flores, como ocorre em outros tipos de própolis). Em seguida, misturam essa resina com secreções salivares e cera, dando origem ao própolis.

O resultado desse material é usado para revestir a colmeia – vedar frestas, reforçar a estrutura e higienizá-la, criando uma barreira física contra microrganismos e agentes externos. 

O alecrim-do-campo é uma planta abundante em Minas Gerais e em outras regiões do Sudeste e Sul do país, além de em alguns países da América do Sul. Graças à sua ampla disponibilidade e à boa adaptação das abelhas ao clima brasileiro, o Brasil é o principal e quase exclusivo produtor mundial desse tipo de própolis.

Qual a diferença entre o própolis verde e outros tipos de própolis?

A composição do própolis pode variar de acordo com a planta usada na sua produção, a  estação do ano e a região, o que influencia diretamente suas propriedades.

  • Própolis verde: conforme foi apresentado, resumidamente é feito a partir da planta alecrim-do-campo (Baccharis dracunculifolia), rico em flavonoides e compostos fenólicos com efeitos antimicrobianos, antioxidantes, anti-inflamatórios, imunomodulatórios e cicatrizantes. O Brasil é o principal produtor;
  • Própolis vermelho: é feito a partir da planta rabo-de-bugio (Dalbergia ecastophyllum), cuja resina é avermelhada. Possui alta concentração de compostos fenólicos, com destaque para os efeitos antioxidantes e antitumorais. É encontrado principalmente no Nordeste do Brasil;
  • Própolis marrom: produzido a partir de diferentes espécies vegetais, sem uma fonte predominante. Apresenta menor concentração de compostos fenólicos, atuando principalmente como antimicrobiano e antioxidante. É mais comum e encontrado em várias regiões do mundo.

Para que serve o própolis verde?

O própolis, especialmente o verde, é um aliado natural do bem-estar geral. Estudos mostram que seus compostos bioativos exercem ação antioxidante, ajudando a neutralizar radicais livres e proteger as células contra danos. Além disso, possui efeito anti-inflamatório, capaz de modular processos inflamatórios associados a diferentes condições de saúde, e tem atuação imunomoduladora, que auxilia no equilíbrio e fortalecimento do sistema imunológico. 

A seguir, apresentamos evidências científicas que destacam como o própolis verde pode atuar em múltiplos aspectos da saúde.

Combate ao estresse oxidativo

O própolis é uma fonte natural de antioxidantes, como ácidos fenólicos e flavonoides, e é amplamente estudado por seu potencial de combater o estresse oxidativo. No nosso organismo, as células produzem radicais livres durante processos normais, como a produção de energia. Em pequenas quantidades, eles são neutralizados sem grandes esforços pelo nosso sistema antioxidante, mas quando se acumulam em excesso, essas substâncias atacam estruturas celulares (DNA, proteínas e membranas).

Pesquisas em diferentes contextos reforçam o potencial do própolis para a saúde. Em voluntários saudáveis, por exemplo, seu uso por apenas sete dias elevou as defesas antioxidantes do organismo e reduziu marcadores de dano celular e ao DNA.

Uma revisão de estudos destacou que a suplementação com própolis pode contribuir para o melhor controle da glicemia, da resistência à insulina, da inflamação e da saúde do fígado, consolidando sua aplicação como aliado funcional nos distúrbios metabólicos, onde comumente há produção excessiva de radicais livres, como diabetes mellitus, dislipidemia e gordura no fígado.

Beneficia o sistema imunológico

O uso  do própolis pode ajudar a melhorar a imunidade, atuando na redução da incidência e da gravidade de infecções respiratórias. 

Em um estudo com crianças, uma combinação de própolis, equinácea e vitamina C ajudou a prevenir infecções respiratórias: o grupo que usou a fórmula teve metade do número de episódios por criança, menos dias de febre e recuperação mais rápida em comparação aos que não receberam os ativos.

Na Covid-19, os resultados também são promissores. Um estudo brasileiro realizado em um hospital apontou que o própolis verde, quando associado ao tratamento padrão, pode encurtar o tempo de internação e diminuir o risco de complicações, como lesão renal aguda. Esses benefícios estão ligados à sua capacidade de contribuir com o equilíbrio da resposta imunológica, reduzir a inflamação e, possivelmente, dificultar a entrada do vírus nas células.

Efeitos na saúde intestinal

O própolis também pode contribuir para a saúde intestinal porque interage diretamente com as bactérias que compõem a microbiota. Pesquisas sugerem que seus compostos, como os polifenóis, não são totalmente absorvidos e acabam servindo de alimento para as bactérias boas, ao mesmo tempo que dificultam a ação das ruins. Outros nutrientes, como aminoácidos e carboidratos, também colaboram nesse processo. Assim, o própolis pode ajudar a manter a microbiota regulada, o que favorece a digestão, a imunidade e até a prevenção de doenças.

Estudos indicam ainda que ele pode ajudar no tratamento da síndrome do intestino irritável (SII). Os resultados mostraram que, comparado ao placebo, o própolis reduziu significativamente a gravidade geral dos sintomas, a intensidade da dor abdominal e a frequência das dores. Os pacientes que receberam própolis tiveram 6 vezes mais chances de apresentar melhora nos sintomas. 

Impactos na saúde cutânea

Alguns estudos têm investigado o papel do própolis tópico na saúde da pele. Os resultados indicam benefícios em úlcera de perna – feridas que surgem nas pernas, geralmente por má circulação, que demoram a cicatrizar; em infecções fúngicas como tinea versicolor em crianças, condição que provoca manchas na pele, descamação leve e coceira. 

Além disso, também há evidências de que o própolis acelera a cicatrização de lesões de herpes genital em mulheres, além de diminuir a incidência de superinfecção, em comparação ao tratamento padrão. Uma pesquisa feita com jovens com acne também constatou que a aplicação tópica de extrato de própolis melhorou clinicamente as lesões inflamatórias e não inflamatórias, com boa tolerabilidade.

Influencia a saúde bucal

Entre as propriedades benéficas do própolis estão seus benefícios na saúde bucal. Estudos clínicos mostraram que o uso de creme dental com própolis verde ajuda a reduzir a placa dentária, diminuir a inflamação e proteger as gengivas. Em adultos saudáveis, o própolis mostrou ação contra bactérias nocivas, reduzindo os índices de placa e melhorando a saúde gengival. 

Já em pacientes com histórico de doença periodontal, o uso de creme dental com própolis reduziu a profundidade das bolsas gengivais e diminuiu a acidez da saliva, criando um ambiente menos favorável ao crescimento de bactérias nocivas.

Melhora a cognição

O envelhecimento está associado ao maior risco de declínio cognitivo, frequentemente agravado por inflamação sistêmica e estresse oxidativo. O própolis verde, com suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e imunomoduladoras, parece ajudar a proteger a função cerebral.

Em um estudo com idosos, aqueles que consumiram própolis diariamente mantiveram ou melhoraram suas pontuações cognitivas, enquanto o grupo placebo apresentou queda associada ao aumento de marcadores inflamatórios. Os resultados sugerem que o própolis atua na proteção cognitiva, modulando o equilíbrio entre citocinas pró e anti-inflamatórias.

Apoio à saúde renal

Evidências indicam que o própolis verde pode atuar como aliado no tratamento da doença renal crônica (DRC). Um estudo avaliou se o extrato de própolis verde brasileiro poderia ser uma terapia complementar para pacientes com DRC, tanto diabética quanto não diabética. 

Os resultados mostraram que o própolis reduziu significativamente a proteinúria, ou seja, o excesso de proteínas na urina, um marcador importante da progressão da doença. Além disso, houve redução de marcadores de inflamação, indicando um efeito anti-inflamatório benéfico.

Como consumir o própolis verde?

O própolis verde está disponível em diferentes formas: líquido, cápsulas ou extrato. Cada formato apresenta vantagens específicas:

  • Líquido/extrato: fácil de diluir em água, sucos ou chás, permitindo ajuste da dose, mas com sabor mais intenso e amargo;
  • Cápsulas: dose padronizada e prática, ideal para uso diário sem sabor forte;
  • Spray: prático para uso oral ou tópico, bom para garganta e boca;
  • Pomada: aplicada na pele, útil para feridas, queimaduras ou inflamações;
  • Mel com própolis: consumo direto ou em receitas, aproveitando também as propriedades do mel.

Também é possível encontrar versões com álcool, onde há maior concentração de compostos ativos, mas pode não ser indicado para crianças, gestantes, idosos ou pessoas sensíveis, a depender do caso. Uma alternativa segura para todos os públicos, mantendo os benefícios do própolis, é a versão sem álcool.

Para escolher a forma e a dosagem mais adequada, é importante consultar um médico ou nutricionista, especialmente em casos de uso contínuo ou por pessoas com condições de saúde específicas. Um acompanhamento profissional garante um consumo seguro e mais eficaz, potencializando os benefícios antioxidantes e protetores do própolis.

Qual a diferença entre o própolis líquido e em cápsulas?

O própolis líquido é fácil de diluir em água, sucos ou chás, permitindo ajustar a dose conforme a necessidade, mas seu sabor pode ser intenso e amargo, o que nem sempre agrada a todos.

Já o própolis em cápsulas oferece mais praticidade, com dose já padronizada, sendo mais fácil de tomar diariamente e sem o sabor forte do líquido. Isso ajuda na aderência ao uso contínuo.

Em resumo, o líquido permite mais flexibilidade na dose, enquanto as cápsulas garantem praticidade e conforto no consumo. A escolha depende da preferência pessoal e da orientação profissional.

Própolis com álcool ou sem álcool: qual escolher?

O própolis com álcool é o mais tradicional e costuma ter maior concentração de compostos ativos e o sabor mais forte e marcante. Também, a quantidade de álcool costuma ser bem baixa.

Já os extratos não alcoólicos surgem como uma opção segura para todos, mantendo os benefícios do própolis sem a presença do álcool. Eles podem ser usados por quem tem restrições ou simplesmente prefere uma fórmula mais suave.

Quem pode tomar própolis verde?

O própolis verde pode complementar cuidados que favoreçam a saúde e apoiar tratamentos para melhores resultados, mas sempre deve ser administrado conforme a orientação de nutricionistas e médicos. Entre os perfis que podem se beneficiar, estão:

  • Pessoas sensíveis a mudanças climáticas, que costumam apresentar maior risco de gripes e resfriados;
  • Pessoas com tendência a infecções respiratórias, especialmente no inverno ou em mudanças sazonais;
  • Idosos, que têm o sistema imunológico naturalmente mais enfraquecido;
  • Crianças, principalmente da segunda e terceira infância, cuja imunidade precisa de reforço;
  • Profissionais que atuam em ambientes com grande circulação de pessoas, como professores, atendentes e trabalhadores da saúde, que estão mais expostos a vírus e bactérias;
  • Quem segue uma rotina intensa ou estressante, que pode comprometer a imunidade e aumentar o estresse oxidativo;
  • Adultos saudáveis que buscam reforçar a proteção natural do corpo e manter o equilíbrio antioxidante.

Crianças, adultos e idosos

O própolis verde pode ser consumido por diferentes faixas etárias, com opções adequadas para cada perfil. Para adultos, as cápsulas são a forma mais prática, oferecendo dose padronizada e facilitando o uso diário. 

Crianças podem usar extratos líquidos sem álcool diluídos em água, sucos ou alimentos, garantindo segurança e sabor mais suave. Já os idosos podem optar tanto por cápsulas quanto por extratos líquidos, conforme a preferência e a facilidade de ingestão.

Gestantes e lactantes podem tomar?

O consumo de própolis verde durante a gestação ou lactação deve ser feito apenas em caso de prescrição médica. Atualmente, não existem estudos clínicos conclusivos que comprovem a segurança do própolis para gestantes e bebês.

Por isso, é essencial consultar um médico ou nutricionista durante o pré-natal ou na amamentação antes de iniciar o uso, garantindo que o suplemento seja seguro e adequado para cada caso.

Combinação de própolis verde com outros ingredientes

O própolis verde pode ser combinado a outros ingredientes, a fim de impulsionar ainda mais o combate à inflamação e ao estresse oxidativo. Em formulações específicas, isso pode potencializar seus benefícios, ampliando os efeitos sobre a saúde e oferecendo uma ação mais completa e equilibrada. Confira algumas sinergias de nutrientes com potencial para favorecer a saúde.

Vitamina C

Conhecida por reforçar as defesas do organismo, a vitamina C  é um poderoso antioxidante, ajudando a neutralizar radicais livres e a reduzir o estresse oxidativo.

Quercetina

Esse flavonoide natural tem ação antioxidante, anti-inflamatória e antiviral. Como sua presença nos alimentos é variável, a suplementação de quercetina se torna interessante para potencializar a proteção celular e dar suporte ao equilíbrio do organismo.

Betaglucana de levedura

A betaglucana de levedura é uma fibra com forte impacto sobre a imunidade inata. Ela ativa células de defesa como macrófagos e neutrófilos, ajudando o corpo a responder de forma mais eficiente contra agentes infecciosos. Também contribui para a saúde intestinal, reforçando a barreira natural do organismo.

O que observar no rótulo do própolis verde?

Para garantir que você está escolhendo um produto de qualidade, fique atento a alguns pontos importantes no rótulo:

Composição e padronização

Na composição do própolis verde, a presença e a concentração de compostos fenólicos e, em especial, do artepelin C, são diferenciais da sua qualidade e eficácia. Esses componentes são os principais responsáveis pelas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e imunomoduladoras do própolis verde. 

Assim, um própolis que oferece uma alta concentração de compostos fenólicos costuma ser o mais indicado, pois entrega maior teor de substâncias benéficas por dose. Dessa forma, verifique essa informação na embalagem do produto.

Marca, origem e certificações

A escolha de um própolis verde de qualidade também depende da marca, da origem e das certificações. Produtos de confiança utilizam matéria-prima selecionada, proveniente de áreas controladas onde a planta Baccharis dracunculifolia é predominante. Verifique também se há a indicação da concentração de extrato seco (quanto maior, mais ativo é o produto).

Além disso, contar com processos certificados e boas práticas de fabricação assegura maior pureza, segurança e eficácia. Certificações e registros oficiais reforçam a credibilidade do produto.

Sinergia com outros ingredientes

Quer saber mais como o própolis verde pode agir em sinergia com outros nutrientes? Conheça o Propolis + Quercetin + Vitamin C para entender como essa combinação melhora a imunidade e contribui para a saúde de forma mais ampla.

Propolis + Quercetin + Vitamin C

Fórmula para imunidade com ativos em perfeita sinergia

R$130,00

NAC + Glycine + Taurine

Fórmula Pró-Glutationa desenvolvida para oferecer os aminoácidos cisteína, por meio da N-acetil L-cisteína (NAC), e glicina de forma altamente eficaz e em perfeita harmonia com a taurina.

R$106,00

Vit C 4 Protect

Vitamina C 500mg + Zinco + Betaglucana de levedura + L-lisina.

R$154,00

Vitamini C Gummy

Gominhas de Vitamina C

R$126,00

ALENCAR, S., et al. Composição química de Baccharis dracunculifolia, fonte botânica das própolis dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Ciência Rural. 2005.

AYAD, A., et al. Propolis stands out as a multifaceted natural product: meta-analysis on its sources, bioactivities, applications, and future perspectives. Life (Basel). 2025.

BASTOS, E., et al. Interaction between Apis mellifera L. and Baccharis dracunculifolia DC, that favours green propolis production in Minas Gerais. Braz. J. Biol. 2011.

COHEN, H., et al. Effectiveness of an herbal preparation containing echinacea, propolis, and vitamin C in preventing respiratory tract infections in children: a randomized, double-blind, placebo-controlled, multicenter study. Arch Pediatr Adolesc Med. 2004.

DINIZ, D., et al. Antioxidant effect of standardized extract of propolis (EPP-AF®) in healthy volunteers: a “before and after” clinical study. Evid Based Complement Alternat Med. 2020.

HALLAJZADEH, J., et al. Effects of propolis supplementation on glycemic status, lipid profiles, inflammation and oxidative stress, liver enzymes, and body weight: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled clinical trials. J Diabetes Metab Disord. 2021.

KUREK-GÓRECKA, A., et al. Structure and antioxidant activity of polyphenols derived from propolis. Molecules. 2013.

MIRYAN, M., et al. Effects of propolis supplementation on irritable bowel syndrome with constipation (IBS‐C) and mixed (IBS‐M) stool pattern: a randomized, double‐blind clinical trial. Food Sci Nutr. 2022.

MUJICA, V., et al. The role of propolis in oxidative stress and lipid metabolism: a randomized controlled trial. Evid Based Complement Alternat Med. 2017.

PAZIN, W., et al. pH-dependence cytotoxicity evaluation of artepillin C against tumor cells. Life (Basel). 2023.

SKABA, D., et al. Influence of the toothpaste with Brazilian ethanol extract propolis on the oral cavity health. Evid Based Complement Alternat Med. 2013.

SILVEIRA, M., et al. Effects of Brazilian green propolis on proteinuria and renal function in patients with chronic kidney disease: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. BMC Nephrol. 2019.

SILVEIRA, M., et al. Efficacy of Brazilian green propolis (EPP-AF®) as an adjunct treatment for hospitalized COVID-19 patients: a randomized, controlled clinical trial. Biomed Pharmacother. 2021.

SUNG, S., et al. External use of propolis for oral, skin, and genital diseases: a systematic review and meta-analysis. Evid Based Complement Alternat Med. 2017.

TAKEUCHI-HATANAKA, K., et al. Clinical and microbiological effects of a propolis toothpaste in patients with periodontitis under supportive periodontal therapy: a randomized double-blind clinical trial. Clin Oral Investig. 2025.

ZHAO, L., et al. Brazilian green propolis improves antioxidant function in patients with type 2 diabetes mellitus. Int J Environ Res Public Health. 2016.

ZHU, A., et al. Brazilian green propolis prevents cognitive decline into mild cognitive impairment in elderly people living at high altitude. J Alzheimers Dis. 2018.

GLP-1 e emagrecimento acelerado: saiba como proteger a massa magra

Postado por Tainara Colares em 28/ago/2025 - Sem Comentários

Você já deve ter ouvido falar das “canetas emagrecedoras” – medicamentos desenvolvidos originalmente para o tratamento do diabetes, que atualmente têm ganhado novas versões e recomendações, voltadas para a perda de peso. Mas sabia que os melhores resultados só aparecem quando cuidamos da massa magra?

Os análogos de GLP-1, como semaglutida (Ozempic ®) e tirzepatida (Mounjaro ®), por exemplo, estão sendo cada vez mais usados no contexto do sobrepeso e da obesidade. Porém, a rapidez na perda de peso pode trazer um desafio importante: garantir que os músculos, os ossos, as articulações e outros componentes importantes para o funcionamento do corpo sejam preservados durante esse processo. 

Neste texto, você vai descobrir como o emagrecimento afeta a massa magra e por que protegê-la é fundamental para um organismo saudável. Além disso, vamos trazer dicas práticas para que a perda de gordura não seja apenas rápida, mas também sustentável e segura a longo prazo.

O que é massa magra e qual a sua importância para o corpo?

A massa magra corresponde a todo o peso corporal que não é gordura, incluindo músculos, ossos, água, órgãos e tecidos conjuntivos. Embora muitas vezes seja confundida com massa muscular, ela é um conceito mais amplo, que abrange todos os tecidos não gordurosos do corpo, não apenas os músculos. 

Preservar a massa magra é fundamental para uma composição corporal mais saudável, favorecendo a firmeza, o tônus e a saúde muscular, óssea e articular como um todo. Isso contribui para a manutenção da mobilidade e autonomia em atividades corriqueiras do dia a dia e potencializa o desempenho em exercícios físicos. 

Além disso, os tecidos e sistemas que compõem a massa magra desempenham papéis que vão além das funções estruturais, especialmente os músculos. 

A massa muscular é metabolicamente ativa e, por isso, essencial para auxiliar no controle de peso, aumentando o gasto calórico mesmo em repouso. Também, é importante para a sensibilidade à insulina, já que boa parte da nossa glicose é direcionada aos músculos, e, ainda, é responsável pela produção de miocinas, substâncias com efeitos anti-inflamatórios e imunomoduladores. 

O que são os análogos de GLP-1?

O termo “análogo” se refere a algo semelhante ou muito parecido. No caso dos análogos de GLP-1, são medicamentos que imitam a ação do hormônio peptídeo semelhante ao glucagon tipo 1 (GLP-1), produzido naturalmente no intestino após a ingestão de alimentos. 

Esse hormônio é responsável por estimular a liberação de insulina, retardar o esvaziamento gástrico e atuar no cérebro promovendo saciedade. Além disso, participa do metabolismo de lipídios, ajudando a reduzir triglicerídeos e colesterol LDL, diminuir a inflamação no tecido adiposo e minimizar o acúmulo de gordura ectópica – aquela depositada em órgãos.

Os medicamentos, por sua vez, exercem a mesma função do hormônio, porém, de forma prolongada e mais intensa, o que justifica o uso principalmente no tratamento do diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e, mais recentemente, no controle de peso, sendo conhecidos como “canetas emagrecedoras”.

Os análogos de GLP-1 aprovados no Brasil, como Saxenda® (liraglutida), Ozempic® (semaglutida), Mounjaro® (tirzepatida), entre outros, são medicamentos que exigem prescrição médica com retenção da receita, ou seja, só podem ser utilizados mediante recomendação e acompanhamento médico.

Como os análogos de GLP-1 atuam?

Como você viu, as “canetas emagrecedoras” são medicamentos que imitam a ação do hormônio GLP-1, com efeito mais potente e prolongado, atuando de duas formas principais:

Efeitos na glicose

No pâncreas, estimulam a produção e secreção de insulina. Ao mesmo tempo, reduzem a liberação de glucagon, hormônio que aumenta o açúcar no sangue (glicemia), prevenindo picos glicêmicos. 

Isso ajuda a manter a glicemia estável, o que explica sua utilização no controle do diabetes tipo 2. A longo prazo, a substância também pode melhorar a sensibilidade à insulina desses pacientes com DM2.

Emagrecimento acelerado

Os análogos de GLP-1 também têm sido usados no controle do peso. Seus efeitos no emagrecimento acontecem porque retardam o esvaziamento gástrico do estômago para o intestino, prolongando a digestão e a sensação de saciedade.  

Ainda, enviam sinais para o hipotálamo – uma região do cérebro responsável por regular a fome, fazendo com que haja uma diminuição do apetite. Essa combinação leva a uma redução natural da ingestão de calorias e, consequentemente, à perda de peso – muitas vezes de forma mais rápida que com estratégias convencionais.

Qual a relação entre o uso de análogos de GLP-1 e massa magra?

Fazer uso de canetas emagrecedoras pode ser uma estratégia eficaz quando há uma real necessidade indicada por um médico. Porém, é preciso entender a relação entre o seu uso e a massa magra para garantir resultados mais saudáveis e sustentáveis.

Perda de massa muscular

O uso de análogos de GLP-1 promove uma perda rápida de peso que, além da gordura, inclui também massa magra. Os percentuais de massa gorda e magra eliminados durante o tratamento variam de acordo com cada indivíduo: sexo, idade, características do medicamento, condições de saúde, adesão ao tratamento, nutrição e prática de atividade física. Algumas pesquisas analisaram essas proporções em diferentes grupos.

Em uma revisão de estudos, mais da metade deles apontaram que a redução da massa magra corresponde a cerca de 20% a 50% do peso total perdido, valores semelhantes aos observados em dietas restritivas e cirurgias bariátricas, por exemplo. 

Outros estudos mostram uma variação ainda maior, podendo chegar a 60%, ou seja, mais da metade do peso corporal perdido foi às custas da massa magra – principalmente massa muscular, seu principal componente. Por fim, alguns pesquisadores defendem que a perda média de massa magra não deve ultrapassar os 25%, sendo os 75% restantes provenientes da eliminação de gordura corporal.

Impactos da perda de massa muscular para a saúde

A perda intensa de massa muscular pode afetar a saúde de maneira geral, causando diversos impactos importantes:

  • Redução da força muscular e resistência física: dificulta a realização das atividades diárias e aumenta o risco de quedas e lesões;
  • Prejuízo na perda e manutenção do peso: a diminuição da massa muscular compromete o metabolismo, reduzindo o gasto energético em repouso e favorecendo o ganho de gordura corporal a longo prazo, o que pode impactar na manutenção do peso após o fim do tratamento com os análogos de GLP-1;
  • Comprometimento da recuperação de doenças e lesões: com menos massa muscular, o corpo dispõe de menos recursos para regenerar tecidos, dificultando a recuperação;
  • Risco aumentado de doenças: a perda rápida e não controlada de massa muscular pode levar ao desenvolvimento de condições como a sarcopenia. Em idosos, essa perda está associada à maior fragilidade, a limitações na mobilidade e à dependência, além de prejudicar a saúde óssea, aumentando o risco de osteoporose e fraturas.

Dificuldades na alimentação devido aos efeitos colaterais

Alguns efeitos colaterais podem surgir durante o uso dos análogos de GLP-1, especialmente na fase inicial do tratamento. Os mais comuns estão relacionados ao sistema digestivo, como náuseas, vômitos, diarreia e constipação. Esses sintomas, somados à redução do apetite, podem dificultar a ingestão adequada de alimentos essenciais para preservar a massa magra, como as proteínas.

Dicas para minimizar os efeitos

Por isso, é fundamental dar atenção à qualidade da alimentação e priorizar nutrientes importantes para a saúde muscular. Confira dicas para minimizar os efeitos colaterais e melhorar a alimentação:

  • Faça refeições menores e mais frequentes ao longo do dia, para facilitar a digestão;
  • Coma devagar, mastigando bem para ajudar o sistema digestivo;
  • Evite alimentos ricos em açúcar e gordura, pois, além de serem muito calóricos e pouco nutritivos, podem gerar desconforto; 
  • Priorize uma alimentação natural e diversificada, evitando alimentos industrializados e ultraprocessados;
  • Dê atenção ao consumo adequado de fibras alimentares, para auxiliar no funcionamento intestinal e na manutenção da microbiota;
  • Mantenha uma boa hidratação, bebendo água em pequenos goles durante o dia.
  • Inclua fontes de diferentes tipos de proteína em todas as refeições. Prefira carnes magras, ovos e, quando necessário, recorra a suplementos proteicos para ajudar a atingir a meta de consumo diária. É importante se atentar à quantidade e à qualidade da proteína que está sendo ingerida, a fim de garantir o seu bom aproveitamento no organismo.

Como preservar a massa magra durante o uso de análogos de GLP-1?

Mantenha o acompanhamento médico e nutricional

Durante o tratamento com análogos de GLP-1, é importante que o médico e o nutricionista avaliem as necessidades nutricionais individuais e orientem sobre o uso correto do medicamento, além de recomendar ajustes na alimentação, suplementação e estilo de vida para proteger a massa magra.

Com esse suporte profissional, é possível garantir que os nutrientes essenciais sejam recebidos, especialmente as proteínas e os micronutrientes, e que as práticas adequadas para minimizar a perda muscular sejam adotadas, potencializando os benefícios do tratamento com segurança.

Priorize o consumo adequado de proteínas

Manter uma ingestão adequada de proteínas é fundamental para diminuir a perda de massa magra – especialmente a muscular, durante o processo de emagrecimento. Essa estratégia ajuda a prevenir flacidez, redução da força e diminuição da massa óssea e muscular, problemas comuns em dietas caracterizadas pela restrição calórica e a perda de peso rápida. 

Durante o uso de canetas emagrecedoras, a quantidade de proteína por dia recomendada pode variar entre 1,5 g a 2,5 g por quilo de peso corporal, mas isso é calculado individualmente por um médico ou nutricionista, pois varia de acordo com cada pessoa. Essa quantidade é superior à ingestão comum, pois a perda de peso nessa fase tende a ser mais rápida e é essencial priorizar a redução de gordura e não a de músculos.

Suplementação de proteína

Para alcançar as necessidades ideais de proteína pode ser necessário recorrer a suplementos proteicos. Isso, porque durante o tratamento com análogos de GLP-1 o apetite fica reduzido e os desconfortos gastrointestinais são comuns, fazendo com que seja pouco viável ingerir a quantidade necessária de proteína apenas por meio da alimentação, já que os alimentos proteicos, como as carnes, são volumosos. 

Sendo assim, opções de menor volume, como os suplementos de proteína em pó, podem trazer mais praticidade nessa situação, além de benefícios específicos para a preservação da massa muscular. 

Um estudo avaliou os efeitos da suplementação de proteína do soro do leite (whey protein) em conjunto com uma dieta hipocalórica. Os resultados mostraram que aqueles que consumiram o suplemento conseguiram reduzir a gordura e manter a massa muscular, enquanto aqueles que não o consumiram tiveram perda. Além disso, foram observados também efeitos positivos na força e resistência muscular.

Realize treino de força regularmente

Aliada à ingestão adequada de proteínas, é importante manter a prática de atividades físicas durante o uso dos análogos de GLP-1. Exercícios aeróbicos, como caminhada rápida, corrida ou bicicleta, aumentam a queima de gordura, enquanto o treinamento de resistência é mais eficaz para preservar e até aumentar os músculos, a chamada hipertrofia.

O ideal é combinar os dois tipos de atividade, porém, estudos sugerem que se o tempo for limitado, a musculação deve ser priorizada. Isso, porque o treino de força auxilia na preservação da massa muscular, garantindo que, durante o emagrecimento, a maior parte da perda venha da gordura e não do músculo.

Além disso, manter a musculatura é fundamental para sustentar os resultados a longo prazo, inclusive após o fim do tratamento com as canetas emagrecedoras, já que os músculos aumentam o metabolismo e favorecem o gasto calórico de repouso, o que contribui para a manutenção do peso.

Se atente à ingestão adequada de outros nutrientes

Embora o consumo de proteínas seja fundamental para preservar a massa muscular durante o emagrecimento, é igualmente importante garantir a ingestão adequada de outros nutrientes essenciais. Vitaminas e minerais, por exemplo, são fundamentais para a saúde dos músculos, do cérebro e de todo o organismo. 

Esses micronutrientes ajudam a transformar os alimentos em energia, protegem contra lesões, aceleram a recuperação muscular, oferecem proteção antioxidante, entre outros benefícios essenciais para uma vida saudável.

Risco de deficiências nutricionais

Pesquisas apontam que pessoas com sobrepeso ou obesidade têm maior risco de apresentar deficiências de vitaminas em comparação com adultos eutróficos. Além disso, o uso de análogos de GLP-1 reduz o apetite, o que pode diminuir o consumo de alimentos e, consequentemente, a ingestão de nutrientes importantes. 

Importância das fibras

As fibras também são fundamentais. Por conta dos desconfortos gastrointestinais durante o uso das canetas emagrecedoras, cuidar do bem-estar intestinal é uma etapa importante para que o emagrecimento seja seguro e saudável.

O papel da suplementação

Por isso, prestar atenção à qualidade e variedade da alimentação é fundamental durante o tratamento. A suplementação com multivitamínicos, fibras e outros suplementos pode ser uma boa aliada desse processo, pois ajuda a manter a saúde do organismo quando não é possível atingir o consumo adequado de nutrientes apenas por meio da dieta.

Quais suplementos podem apoiar quem usa análogos de GLP-1?

Durante o tratamento com análogos de GLP-1, a redução do apetite pode acelerar o emagrecimento, mas também torna mais difícil consumir todos os nutrientes que o corpo precisa para se manter forte e saudável. Por isso, é fundamental reforçar a qualidade da alimentação e, quando necessário, contar com a suplementação para preservar a massa magra, garantir energia e evitar ou corrigir deficiências nutricionais.

Proteínas de alta qualidade, fibras, eletrólitos, vitaminas e probióticos estão entre os aliados que podem complementar a dieta, apoiar o metabolismo e até ajudar a minimizar possíveis efeitos colaterais. Quando indicados por um profissional de saúde, esses suplementos facilitam o alcance das metas nutricionais mesmo com refeições menores.

Confira o nosso guia de suporte nutricional inteligente durante o uso das “canetas de emagrecimento” e descubra quais são esses suplementos, como utilizá-los e de que forma eles potencializam os resultados a longo prazo.

Fiber Biome Laranja

Blend de 4 fontes de fibras alimentares, incluindo solúveis e insolúveis, com certificação FODMAP Friendly.

R$190,00

Muscle Synergy Pêssego e Frutas Tropicais

15g de colágeno BODYBALANCE®, 3g de creatina mono-hidratada e 3g de BCAA 2:1:1.

R$280,00

Cacao Whey 30 doses

Whey protein hidrolisado e isolado, com colágeno hidrolisado em peptídeos, puro cacau e adoçantes naturais.

R$494,00

TINSLEY, G. e HEYMSFIELD, S. Fundamental Body Composition Principles Provide Context for Fat-Free and Skeletal Muscle Loss With GLP-1 RA Treatments. Journal of the Endocrine Society. 2024. Disponível em <https://academic.oup.com/jes/article/8/11/bvae164/7775409> Último acesso em 11 de agosto de 2025.

MOIZ, A., et al. Mechanisms of GLP-1 Receptor Agonist-Induced Weight Loss: A Review of Central and Peripheral Pathways in Appetite and Energy Regulation. The America Journal of Medicine. 2025. Disponível em <https://www.amjmed.com/article/S0002-9343(25)00059-2/fulltext> Último acesso em 11 de agosto de 2025.

ZHENG, Z.,et al. Glucagon-like peptide-1 receptor: mechanisms and advances in therapy. Signal Transduction and Targeted Therapy volume. 2024. Disponível em <https://www.nature.com/articles/s41392-024-01931-z> Último acesso em 11 de agosto de 2025.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Canetas emagrecedoras só poderão ser vendidas com retenção de receita. 2025. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2025/canetas-emagrecedoras-so-poderao-ser-vendidas-com-retencao-de-receita. Último acesso em 11 de agosto de 2025.

Sargeant, J., et al. A Review of the Effects of Glucagon-Like Peptide-1 Receptor Agonists and Sodium-Glucose Cotransporter 2 Inhibitors on Lean Body Mass in Humans. Endocrinol Metab (Seoul). 2019. Disponível em <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC6769337/> Último acesso em 11 de agosto de 2025.

NEELAND, I., et al. Changes in lean body mass with glucagon-like peptide-1-based therapies and mitigation strategies. Diabetes Obes Metab. 2024. Disponível em <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/38937282/> Último acesso em 11 de agosto de 2025.

LOOK, M., et al. Body composition changes during weight reduction with tirzepatide in the SURMOUNT-1 study of adults with obesity or overweight. Diabetes Obes Metab. 2025. Disponível em <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39996356/> Último acesso em 11 de agosto de 2025.

MECHANICK, J., et al. Strategies for minimizing muscle loss during use of incretin-mimetic drugs for treatment of obesity. Obes Rev. 2025. Disponível em <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39295512/> Último acesso em 11 de agosto de 2025.

GEHRING, J., et al. Food intake control and body weight regulation by dietary protein« Influence de la teneur en protéines de l’alimentation sur le contrôle de la prise alimentaire et la régulation du poids. Cahiers de Nutrition et de Diététique. 2020. Disponível em <https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0007996020301590> Último acesso em 11 de agosto de 2025.

LIU, Q., et al. Mechanisms of action and therapeutic applications of GLP-1 and dual GIP/GLP-1 receptor agonists. Front Endocrinol (Lausanne). 2024. Disponível em <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39114288/> Último acesso em 12 de agosto de 2025.

GROSICKI, G., et al. Sculpting Success: The Importance of Diet and Physical Activity to Support Skeletal Muscle Health during Weight Loss with New Generation Anti-Obesity Medications. Curr Dev Nutr. 2024. Disponível em <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11609469/> Último acesso em 12 de agosto de 2025.

THOMAS-VALDÉS, S., et al. Association between vitamin deficiency and metabolic disorders related to obesity. Crit Rev Food Sci Nutr. 2017. Disponível em <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26745150/> Último acesso em 12 de agosto de 2025.

Creatina em goma funciona? Entenda os diferenciais

Postado por Tainara Colares em 15/jul/2025 - Sem Comentários

Se a suplementação de creatina faz parte da sua rotina, você já deve ter percebido que esse suplemento está ganhando novas versões, e uma delas é a creatina em goma. Mas, será que essa opção funciona tanto quanto a tradicional creatina em pó? É isso que vamos te explicar por aqui!

A creatina é um composto formado por aminoácidos, com papel essencial em diversas funções do nosso organismo. Estudos mostram que ela contribui significativamente para a produção de energia, favorecendo o desempenho físico e a saúde cerebral, além de, em alguns casos, estar sendo utilizada como apoio em condições de saúde específicas.

Apesar de ser produzida naturalmente pelo corpo e obtida pela alimentação, essa quantidade costuma ser insuficiente para atender às demandas diárias, especialmente de pessoas fisicamente ativas e de quem possui ingestão insuficiente de creatina ou dos aminoácidos precursores. Por isso, a suplementação de creatina tem se tornado cada vez mais comum. 

Diante da sua crescente popularidade, novas formas de consumo estão surgindo no mercado, como a versão da creatina em goma. Neste conteúdo, vamos te explicar quais as diferenças dessa opção e como escolher a mais adequada para você. Acompanhe!

Creatina em goma funciona?

Para quem está acostumado a encontrar nas lojas de suplementos a tradicional creatina em pó, ou até mesmo em cápsulas, é comum que essa dúvida surja. 

E a resposta é sim, a creatina em goma apresenta os mesmos benefícios para o organismo, como a produção de energia, a melhora do desempenho físico e os efeitos na saúde cerebral, por exemplo, que a creatina em outras apresentações. 

Apesar de terem composições diferentes, por conta da forma em que estão disponíveis para consumo, o que conta é a quantidade e a qualidade da creatina presente no suplemento. Ou seja, quando a creatina que compõe a goma possui alto grau de pureza e está em uma quantidade adequada, ela oferecerá os mesmos efeitos que a opção em pó ou em cápsula. 

O que é melhor, creatina em pó ou em goma?

A depender da composição, tanto as formulações em pó quanto em goma podem ser eficientes. Portanto, a melhor creatina será a que estiver mais adequada às suas preferências pessoais de consumo. 

Muitas pessoas podem apresentar dificuldade na ingestão da creatina em pó ou preferirem uma opção com sabor, e essas são as ocasiões nas quais a creatina em goma pode ser uma solução interessante. 

Quais os benefícios da creatina em goma?

Se ambas as opções de creatina são eficientes, por que escolher a creatina em goma? Essa resposta vai depender do que você está procurando em um suplemento, mas aqui vamos te apresentar os principais benefícios dessa versão. Entenda:

Praticidade

A principal vantagem da creatina em goma é a praticidade, tanto no consumo quanto no transporte. Diferente das versões em pó ou em cápsulas, que geralmente exigem o uso de água para ingestão, a creatina em goma é mastigável e pronta para o consumo, bastando retirar da embalagem e consumir, a qualquer hora e em qualquer lugar.

Além disso, sua embalagem compacta, em comparação à creatina em pó, por exemplo, facilita o transporte no dia a dia, sendo ideal para levar na bolsa, na mochila ou em viagens.

Sabor

Por ser uma versão mastigável, é comum que as opções de creatina em goma apresentem sabor, sendo um diferencial para um consumo mais prazeroso no dia a dia. 

Para quem gosta de incluir um docinho na rotina, mas não quer comprometer a dieta, ingerir o seu suplemento diário com o sabor adocicado das frutas pode ser um diferencial. 

Opção para quem tem dificuldade com outras versões

Nem todo mundo se adapta à creatina em pó, ou pode ter dificuldades na ingestão de cápsulas. Entretanto, quando recomendada, a suplementação desse nutriente precisa ser feita diariamente para que seja possível alcançar todos os seus benefícios. 

Nesses casos, a versão em goma surge como uma solução prática, com sabor agradável e uma forma de consumo simples, facilitando a suplementação diária.

Como escolher a melhor creatina em goma?

Agora que você já sabe que a creatina em goma pode oferecer os mesmos benefícios para o organismo que em outras apresentações, além de possuir diferenciais interessantes para facilitar o consumo em alguns casos, saiba o que levar em consideração na hora de escolher a mais adequada para você.

Pureza e qualidade

Para que uma creatina seja eficiente, seja ela em pó ou em goma, é preciso estar atento à pureza e à qualidade da composição. No Brasil, os suplementos de creatina precisam ter pelo menos 99,9% de pureza. 

Além disso, a ANVISA especifica que a creatina deve ser mono-hidratada, isso é, para cada molécula desse componente, precisa ter uma de água. Essa forma torna a digestão e absorção do suplemento efetiva e, também, garante maior estabilidade do produto.  

Outro requisito que deve ser levado em consideração na hora da escolha é a qualidade da matéria-prima. Por isso, opte por gomas que contenham creatina com garantia de qualidade e procedência. 

Outros ingredientes da composição

O restante da composição da creatina em goma também é um fator decisivo. Procure por opções de gomas que sejam livres de açúcares, corantes, adoçantes e conservantes artificiais, para que você possa usufruir de todos os benefícios do suplemento sem ingredientes prejudiciais. 

Na Essential Nutrition você encontra creatina em goma com fórmula limpa, qualidade, pureza e 3 opções de sabores deliciosos para incluir na rotina. Conheça a nova Creatine Action Gummy e escolha a sua!

As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Assim, as informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. Por fim, nunca desconsidere o conselho médico ou demore para procurar ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.

Creatine Action Gummy Laranja

Gomas com dose de 3g de creatina mono-hidratada. Pote com 30 doses.

R$140,00

Creatine Action Gummy Maçã-verde

Gomas com dose de 3g de creatina mono-hidratada. Pote com 30 doses.

R$140,00

Creatine Action Gummy Jabuticaba

Gomas com dose de 3g de creatina mono-hidratada. Pote com 30 doses.

R$140,00

Crealift 100 doses

Creatina mono-hidratada e micronizada altamente purificada com selo Creapure®.

R$357,00

KREIDER, R. B.; STOUT, J. R. Creatine in health and disease. Nutrients, [S.l.], v. 13, n. 2, p. 447, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.3390/nu13020447. Acesso em: 26 maio 2025.

Explorando a proteína da fava: benefícios, fontes e suplementos disponíveis

Postado por Tainara Colares em 17/jun/2025 - Sem Comentários

Você já ouviu falar da fava? Rica em proteínas, é fonte de nutrientes essenciais e pode ser considerada uma opção proteica vegetal com diversos benefícios para o organismo, especialmente por seus efeitos na massa muscular.

Não é novidade que as leguminosas se destacam como uma boa opção de proteína vegetal. Entre elas, a proteína da fava vem ganhando espaço por quem procura alternativas que ajudam a manter a saúde muscular. Siga no texto e descubra o que a ciência revela sobre as propriedades da proteína de fava e como ela pode contribuir para o bem-estar.

O que é a proteína da fava e quais são as suas propriedades?

A proteína da fava é extraída das sementes verdes da fava (Vicia faba), uma leguminosa cultivada há séculos em várias regiões do mundo, mas ainda pouco popular no Brasil. 

Da família do feijão, da lentilha e do grão-de-bico, ela vem ganhando destaque como uma alternativa recente e inovadora no mercado de suplementos, especialmente para quem busca opções plant-based para melhorar o aporte proteico na dieta.

Alto teor proteico

A fava se destaca entre as leguminosas pelo seu alto teor de proteína, superior ao de feijões, lentilhas e grão-de-bico. Por isso, é uma excelente opção para quem busca conhecer tipos de proteínas diferentes das convencionais.

Pesquisadores também investigaram os efeitos potenciais dos peptídeos, que são pequenas estruturas formadas por aminoácidos obtidos pela quebra da proteína da fava, e descobriram que um suplemento feito com esses peptídeos de fava poderia agir de forma semelhante à conhecida proteína do leite (Whey protein) na perda e recuperação de músculos durante um período de imobilização (como quando alguém fica com a perna engessada).

Fonte de nutrientes essenciais

Além do alto teor proteico, a fava oferece diversos nutrientes importantes para a saúde geral e para o ganho de massa muscular. Entre seus principais componentes, estão:

  • Aminoácidos: contém um perfil equilibrado de aminoácidos com altos níveis de leucina, essencial para a construção e recuperação muscular. Também oferece aminoácidos não proteicos como a L-DOPA, precursor da dopamina, neurotransmissor essencial para o funcionamento do cérebro, e o GABA, um aminoácido e neurotransmissor que pode contribuir para o relaxamento e para a concentração;
  • Vitaminas: fonte de vitaminas do complexo B, especialmente folato (B9), importantes para a produção de energia, saúde do sistema nervoso, formação de células e metabolismo geral.
  • Minerais: possui em sua composição os minerais potássio, magnésio, ferro e zinco, com baixo teor de sódio, o que pode ser positivo para a saúde cardiovascular;
  • Gorduras boas: tem baixo teor de gordura total, com destaque para os ácidos graxos mono e poli-insaturados, que ajudam a elevar o “colesterol bom” (HDL);
  • Fibras: é rica em fibras solúveis e insolúveis, que favorecem o bom funcionamento intestinal e o equilíbrio da glicose no sangue.

Além disso, é menos alergênica, sendo uma ótima alternativa para quem possui alergia a leite ou soja, e não é geneticamente modificada (não OGM).

Quais os benefícios da proteína da fava?

Controle de glicemia

O uso da farinha de fava tem se mostrado promissor no controle da glicemia e no aumento da saciedade. Estudos indicam que a adição de 25% de farinha proteica de fava, especialmente em suas formas concentrada ou isolada, a uma massa de sêmola (75%), pode reduzir os picos de glicose após as refeições e ajudar a controlar o apetite

Esses efeitos são acompanhados por melhorias na qualidade nutricional da refeição, com maior teor de proteínas e de fibras e resposta positiva de hormônios ligados à saciedade.

Recuperação muscular

A dor muscular tardia (DOMS), que aparece após exercícios intensos, pode prejudicar a força e o desempenho. Um suplemento de peptídeos bioativos feito a partir da proteína do feijão fava e descoberto com a ajuda de inteligência artificial, o PeptiStrong™, foi testado no contexto da recuperação muscular.

O estudo concluiu que aqueles que tomaram o suplemento (2,4g/dia durante 14 dias) e depois realizaram exercícios intensos tiveram melhor recuperação de força e menos fadiga muscular. O suplemento também reduziu a produção de miostatina, uma proteína que limita o crescimento muscular, e aumentou marcadores envolvidos na regeneração e no fortalecimento dos músculos.

Aumento de força e resistência

A proteína hidrolisada da fava também parece ser uma aliada para quem busca mais força e resistência muscular. Estudos sugerem que, quando combinada com a prática regular de exercícios, a suplementação de 2,4g/dia por oito semanas pode potencializar os resultados do treino, promovendo ganhos mais significativos de força nas pernas e aumentando a resistência muscular.

Além disso, pode contribuir para a saúde óssea, com um aumento de 0,7% no conteúdo mineral ósseo, e para o bem-estar geral.

Prevenção da atrofia muscular

Peptídeos bioativos da fava possuem efeitos promissores na manutenção e recuperação da massa muscular. Pesquisas feitas com animais e células humanas indicam que eles podem ajudar a preservar os músculos, especialmente em situações de perda muscular causada por inatividade ou envelhecimento. 

Como os peptídeos bioativos da fava agem nos músculos?

Como você viu, os peptídeos bioativos da fava demonstram efeitos promissores na massa muscular. Entretanto, é necessário entender que o mecanismo de ação desses compostos no organismo é diferente de outros suplementos proteicos. 

O whey protein e as outras proteínas (vegetais ou da carne) atuam estimulando a hipertrofia muscular por meio do aumento de aminoácidos disponíveis e por sinalização anabólica. Já os peptídeos bioativos de fava agem estimulando diretamente as vias de construção muscular e de redução da inflamação, o que contribui para manter os músculos fortes e saudáveis. 

Assim, os peptídeos bioativos da fava podem ser utilizados como suplementação complementar a outros ingredientes eficazes, ajudando a atingir o equilíbrio entre a síntese e a degradação proteica muscular e a inflamação.

Onde encontrar a proteína da fava?

A fava possui diferentes tipos, cada uma com características únicas de sabor, cor e textura, o que amplia suas possibilidades de uso na alimentação. Veja quais são os tipos de fava:

  • Fava branca;
  • Fava branca peruana;
  • Fava portuguesa;
  • Fava rajada preta;
  • Fava rajada vermelha;
  • Fava manteiga.

Ela pode ser consumida de várias formas – fresca, seca ou torrada – e incluída em uma ampla variedade de preparações. 

Suplementos com proteína da fava

Além disso, a fava também está presente em suplementos, opção para quem deseja incluir os benefícios desse alimento na dieta ou possui indicação para suplementar. 

Na Essential Nutrition, você encontra esse ingrediente no LiveStrong, um suplemento com PeptiStrong™, a proteína hidrolisada da fava, composta por peptídeos bioativos que atuam em benefício da saúde muscular. 

As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Assim, as informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. Por fim, nunca desconsidere o conselho médico ou demore para procurar ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.

Radiance Joy – Plant-Based Chocolate

Barra de proteína 100% vegana, sem açúcar, sem glúten e sem lactose, no sabor chocolate

R$20,00

Veggie Protein Cacao 13 doses

Proteína Orgânica da Amêndoa e Proteína Isolada da Ervilha

R$294,00

Veggie Protein Banana com Canela 14 doses

Proteína Orgânica da Amêndoa e Proteína Isolada da Ervilha

R$294,00

CHAN, C., et al. Faba bean protein flours added to pasta reduce post-ingestion glycaemia, and increase satiety, protein content and quality. Food Funct., 2019. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31670336>

CAL, R., et al. Preclinical Evaluation of a Food-Derived Functional Ingredient to Address Skeletal Muscle Atrophy. Nutrients. 2020. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32751276/>

MARTINEAU-CÔTÉ, D., et al. Faba Bean: An Untapped Source of Quality Plant Proteins and Bioactives. Nutrients. 2022 Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35458103/>

WEIJZE, M., et al. Vicia faba peptide network supplementation does not differ from milk protein in modulating changes in muscle size during short-term immobilization and subsequent remobilization, but increases muscle protein synthesis rates during remobilization in healthy young men. Journal of Nutrition. 2023. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37277162/. 

MOHAN, N., et al. Randomised, double-blind, placebo-controlled study to evaluate the effect on human strength and endurance after resistance training and supplementation of Vicia faba protein hydrolysate compared with placebo. BMJ Nutrition, Prevention &

Health 2025. Disponível em: <https://nutrition.bmj.com/content/early/2025/03/25/bmjnph-2024-001050>

KERR, A., et al. Improved Strength Recovery and Reduced Fatigue with Suppressed Plasma Myostatin Following Supplementation of a Vicia faba Hydrolysate, in a Healthy Male Population. Nutrients. 2023. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36839344/>

A importância das vitaminas para quem treina

Postado por Tainara Colares em 17/jun/2025 - Sem Comentários

Além de proteínas, aminoácidos e carboidratos, os micronutrientes também desempenham um papel fundamental na performance esportiva e na imunidade. Neste texto, você vai entender a importância das vitaminas para quem treina, conhecer os principais nutrientes envolvidos no desempenho físico e descobrir os seus benefícios.

Quando se fala em alimentação equilibrada para atletas e pessoas fisicamente ativas, a atenção costuma se voltar principalmente para as proteínas e os aminoácidos, conhecidos por sua função na construção e recuperação muscular.

As vitaminas e os minerais, muitas vezes, passam despercebidas nesse contexto, apesar de serem igualmente essenciais. Mesmo com uma ingestão adequada de macronutrientes, o consumo insuficiente dessas substâncias pode comprometer a performance e dificultar os resultados. Garantir uma boa base de micronutrientes é fundamental para manter — e potencializar — o desempenho esportivo. 

Continue a leitura e descubra por que as vitaminas e os minerais merecem um lugar de destaque na sua rotina de treino.

Por que quem faz exercício físico precisa de vitaminas?

Quando você treina, seu corpo entra em um estado de alta atividade metabólica. Os músculos se contraem, a frequência cardíaca aumenta, o corpo sua para regular a temperatura, e uma série de reações químicas acontecem para gerar energia, reparar tecidos e promover adaptações ao esforço. 

As vitaminas atuam como cofatores, ou seja, ajudam as enzimas a realizar corretamente esses processos essenciais. Mesmo que você esteja treinando bem e se alimentando de forma equilibrada, se houver deficiência de alguma vitamina importante nesse percurso, seu corpo pode não conseguir aproveitar todo o potencial do treino ou se recuperar totalmente após o exercício.

Por isso, garantir o consumo adequado de vitaminas – via alimentação e, se necessário, suplementação – deve fazer parte de qualquer rotina de treino bem estruturada.

Quais os benefícios das vitaminas para atletas e praticantes de atividade física?

Micronutrientes, como vitaminas e minerais, são fundamentais para as funções metabólicas que sustentam o desempenho esportivo. Em especial durante a prática regular de exercícios, o corpo pode aumentar a demanda por esses nutrientes essenciais para manter o equilíbrio interno e otimizar resultados.

Confira os principais benefícios que as vitaminas oferecem para quem treina:

  • Aumento da disposição e melhora na produção de energia: já que eles participam das reações que transformam os alimentos em combustível para o corpo;
  • Redução do risco de lesões musculares e ósseas: pois ajudam na função muscular, no equilíbrio dos tecidos e na saúde óssea;
  • Recuperação muscular mais rápida: com menos inflamação e dores no pós-treino;
  • Ganho ou manutenção da massa muscular: favorecendo a síntese de proteínas e o funcionamento adequado dos músculos;
  • Fortalecimento do sistema imunológico: que pode ficar mais vulnerável após treinos intensos.

Quais os sinais de deficiência de vitaminas?

A falta de vitaminas pode afetar qualquer pessoa, mas em quem pratica exercícios físicos, os sintomas tendem a interferir diretamente no rendimento e na evolução dos treinos. Os sinais mais comuns incluem:

  • Fadiga precoce, já no início do treino;
  • Cansaço persistente, mesmo após descanso adequado;
  • Dores musculares constantes;
  • Queda no rendimento físico;
  • Falta de foco e concentração;
  • Baixa disposição para treinar;
  • Dificuldade de recuperação pós-treino;
  • Baixa imunidade e maior risco de lesões.

Se esses sintomas aparecerem mesmo com uma alimentação balanceada e boas noites de sono, é importante buscar a avaliação de um profissional de saúde para investigar possíveis deficiências nutricionais.

Quais são as principais vitaminas para quem treina?

Os nutrientes são essenciais em todos os contextos e fases da vida. No caso de quem treina, as vitaminas e os minerais em geral são fundamentais, mas algumas se destacam pela participação direta em processos ligados à prática esportiva. Confira as principais:

Vitamina C

Conhecida principalmente por seu papel no fortalecimento do sistema imunológico, a vitamina C é essencial para a defesa contra infecções e para a manutenção da saúde geral. Como o corpo não a produz, ela pode ser obtida por meio da alimentação, especialmente de frutas cítricas como acerola, laranja, limão, abacaxi e morango, ou por meio da suplementação, quando necessário.

Além de seu efeito no sistema imunológico, a vitamina C atua como um potente antioxidante, ajudando a proteger as células contra o estresse oxidativo gerado durante treinos intensos.

Estudos indicam que a combinação de vitamina C com vitamina E pode reduzir os danos musculares, a hemólise (destruição das células vermelhas do sangue) e a inflamação pós-exercício. Essa associação pode favorecer uma recuperação mais eficiente e melhorar o desempenho físico.

Vitamina D

A vitamina D  apresenta efeitos relevantes para a saúde óssea e para o funcionamento do sistema imunológico, sendo especialmente importante para quem pratica exercícios físicos regularmente. Ela pode ser obtida principalmente pela exposição ao sol e, em menor quantidade, por alimentos como salmão e atum.

Além de fortalecer os ossos, a vitamina D influencia a força e a resistência muscular. Uma revisão científica mostrou que níveis insuficientes dessa vitamina estão associados à redução da força muscular e a um maior risco de lesões, como fraturas por estresse. Por isso, manter níveis adequados de vitamina D — por meio de sol, alimentação e, se necessário, suplementação — é essencial para otimizar o desempenho e prevenir problemas relacionados à prática esportiva.

Vitamina E

A vitamina E é um antioxidante poderoso encontrado em alimentos como azeite, nozes, sementes e verduras de folhas verdes. 

Durante exercícios intensos, o corpo naturalmente produz radicais livres, que, em excesso, podem causar estresse oxidativo, fadiga muscular e inflamação, prejudicando o desempenho. É aí que entra a vitamina E, ajudando a neutralizar esses radicais livres e, consequentemente, protegendo as células musculares contra danos. 

Estudos indicam que a suplementação de baixas doses dessa vitamina podem reduzir marcadores de estresse oxidativo e danos musculares. Além disso, contribui para a redução da inflamação e pode fortalecer o sistema imunológico, que fica mais vulnerável após treinos intensos.

Para completar, há isoformas da vitamina E que já foram associadas a melhora da circulação sanguínea, facilitando o transporte de oxigênio e nutrientes para os músculos, o que favorece o rendimento durante o exercício.

Complexo B

As vitaminas do complexo B são importantes para o funcionamento das células e para o metabolismo do corpo. Embora não forneçam energia diretamente, participam ativamente da produção de energia ao atuarem como cofatores em diversos processos metabólicos.

Essas vitaminas são encontradas em alimentos como carnes, peixes, ovos, laticínios, grãos integrais, leguminosas, abacate, vegetais verdes e oleaginosas.

Um estudo concluiu que a suplementação com algumas vitaminas do complexo B (como B1, B2, B6 e B12) pode melhorar a resistência física e reduzir a sensação de fadiga, beneficiando quem treina regularmente.

Minerais

Além das vitaminas, os minerais também são necessários para quem pratica exercícios físicos, pois participam de funções importantes para o desempenho e a recuperação. Entenda o papel de alguns deles para quem treina:

Zinco

O zinco tem papel importante na regeneração e formação dos músculos, influenciando a ativação, proliferação e diferenciação das células musculares. Além disso, o zinco atua na resposta ao estresse oxidativo, comum após treinos extenuantes.

Ainda, é relevante destacar que o exercício intenso pode reduzir os níveis de zinco no organismo, fazendo com que seja essencial o cuidado para manter quantidades adequadas. O consumo desse mineral pode ser feito por meio da alimentação, com carnes e frutos do mar, ou da suplementação, quando recomendada por um profissional de saúde. 

Magnésio

O magnésio é um micronutriente essencial que participa de diversas reações bioquímicas envolvidas na produção e no armazenamento de energia, no controle da atividade neurológica e vascular, na excitabilidade cardíaca e na contração muscular. Sua deficiência pode comprometer o desempenho físico e está relacionada à dor muscular tardia após o exercício.

Pesquisas indicam que a suplementação com magnésio pode reduzir a dor muscular, melhorar o desempenho e acelerar a recuperação, além de oferecer proteção contra danos musculares

Manter níveis adequados de magnésio também é importante mesmo nos períodos de menor intensidade de atividade física, devido à importância desse mineral na saúde como um todo.

Polivitamínicos

Algumas pessoas podem se beneficiar do uso de polivitamínicos para repor vitaminas e minerais perdidos com o desgaste causado pelos treinos e para auxiliar na melhora da performance, do rendimento e da recuperação. 

Esses suplementos oferecem uma combinação de diferentes micronutrientes que, de forma mais prática do que suplementar isoladamente cada nutriente, ajudam a equilibrar as necessidades nutricionais quando não as conseguimos alcançar apenas por meio da alimentação. 

Perguntas frequentes sobre vitaminas para quem treina

Qual a melhor vitamina para ganhar massa muscular?

Não há uma única vitamina capaz de favorecer o ganho de massa muscular, mas sim um conjunto de nutrientes que atuam em sinergia no processo de hipertrofia. 

A construção muscular ocorre a partir de estímulos mecânicos (como o treino de força), combinados com alimentação adequada, descanso e suporte metabólico — e é aí que entram as vitaminas. Elas não substituem o treino ou a alimentação equilibrada, mas garantem que o corpo tenha o suporte necessário para transformar o estímulo do exercício em crescimento muscular.

Quando suplementar vitaminas para quem treina?

A suplementação de vitaminas deve ocorrer em casos nos quais há dificuldade em atender às necessidades adequadas apenas com a alimentação – algo que pode ser comum em atletas, de acordo com estudos. Embora a prioridade seja a alimentação, como proteína magra, grãos integrais, frutas e vegetais, em casos específicos — como dietas restritivas, má absorção, necessidade de alto consumo de nutrientes devido a treinos muito intensos ou recuperação inadequada — pode ser necessário recorrer a suplementos de vitaminas e minerais.

A suplementação de micronutrientes deve ser cuidadosamente avaliada, pois as necessidades variam de acordo com fatores como tipo de treino, intensidade e sexo – mulheres atletas, por exemplo, têm demandas nutricionais diferentes das dos homens.

Tomar muitas vitaminas pode fazer mal?

Sim. O excesso de vitaminas, apesar de não ser muito comum, pode causar efeitos adversos. Suplementar sem necessidade ou orientação de um profissional de saúde pode ser prejudicial. O ideal é avaliar as necessidades reais antes de tomar qualquer suplemento.

Qual é o melhor horário para tomar vitaminas?

Não há um horário único ideal, pois isso varia conforme cada vitamina. Algumas são melhor absorvidas quando ingeridas junto com alimentos, outras em jejum. O mais importante é seguir a recomendação do profissional de saúde ou do rótulo do suplemento utilizado.

Suplementos de vitaminas e multivitamínicos são necessários para quem treina?

Não. Nem todas as pessoas que treinam precisam suplementar. O uso de vitaminas e multivitamínicos deve ser feito com base em exames, sintomas, consumo alimentar e avaliação nutricional. O excesso, além de desnecessário, pode causar desequilíbrios no organismo.

Existe vitamina que aumenta rendimento ou dá mais energia?

Sim, algumas vitaminas participam diretamente do metabolismo energético e da função muscular, podendo impactar o rendimento. As vitaminas do complexo B, por exemplo, são muito citadas nesse sentido, por conta de seu papel na produção de energia. Já a vitamina D desempenha um papel fundamental na absorção de cálcio e fósforo, importantes para a saúde óssea e muscular, e que podem influenciar o desempenho físico. 

No entanto, nenhuma vitamina age sozinha. O conjunto de uma alimentação equilibrada, hidratação adequada, treino e descanso é o que realmente garante um melhor desempenho.

Se você tem dúvidas sobre sua alimentação ou suspeita de deficiência de algum nutriente, converse com um médico ou nutricionista. Com orientação profissional, é possível ajustar a dieta e, se necessário, recorrer à suplementação. Aproveite e conheça todas as vitaminas da Essential Nutrition.

As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Assim, as informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. Por fim, nunca desconsidere o conselho médico ou demore para procurar ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.

Immuno Whey Chocolate 15 doses

Whey Protein hidrolisado e isolado com aminoácidos e nutrientes para o sistema imune.

R$306,00

Vit C 4 Protect

Vitamina C 500mg + Zinco + Betaglucana de levedura + L-lisina.

R$154,00

Vit D3

Vitamina D em sua forma ativa (colecalciferol) com 2000UI, azeite de oliva e TCM.

R$126,00

Vitalift

Multivitamínico de cápsulas vegetais com 13 vitaminas e 8 minerais de alto poder de absorção.

R$226,00

CHOU, C., et al. Short-Term High-Dose Vitamin C and E Supplementation Attenuates Muscle Damage and Inflammatory Responses to Repeated Taekwondo Competitions: A Randomized Placebo-Controlled Trial. Int J Med Sci. 2018. Disponível <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC6097262/>

YOON, S., et al. Vitamin D in athletes: focus on physical performance and musculoskeletal injuries. Phys Act Nutr. 2021. Disponível <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8342187/>

LEE, M., et al. A functional evaluation of anti-fatigue and exercise performance improvement following vitamin B complex supplementation in healthy humans, a randomized double-blind trial. Int J Med Sci. 2023. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10542023/

TARSITANO, M., et al. Effects of magnesium supplementation on muscle soreness in different type of physical activities: a systematic review. J Transl Med. 2024. Disponível <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11227245/>

HERNÁNDEZ-CAMACHO, J., et al. Zinc at the crossroads of exercise and proteostasis. Redox Biol. 2020. Disponível <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC7284914/> 

PEELING, P., et al. Considerations for the Consumption of Vitamin and Mineral Supplements in Athlete Populations. Sports Med. 2023. Disponível <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10721676/>

GHAZZAWI, H., et al. Exploring the Relationship between Micronutrients and Athletic Performance: A Comprehensive Scientific Systematic Review of the Literature in Sports Medicine. Sports (Basel). 2023. Disponível <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10302780/>

Shop

Carregando