Postado por admin em 21/jun/2018 -
Durante a vida cotidiana, o surgimento de episódios de estresse e ansiedade são esperados, ao menos ocasionalmente. Na verdade, se essa experiência lhe parece completamente estranha, talvez você não esteja prestando atenção ao que está acontecendo no mundo ou ao seu redor – ou você se encontra em um estado esclarecido, e deveria ser felicitado por tal.
Felizmente, encontrar uma solução natural não é simplesmente uma questão de adivinhar, ou depender apenas do que os outros contam. Atualmente, existe um conjunto sólido de pesquisas pré-clínicas e clínicas disponíveis, demonstrando o poder, segurança e eficácia de compostos naturais para aliviar o estresse e a ansiedade. Na verdade, algumas dessas substâncias nem precisam ser ingeridas, pois podem ser inaladas em doses extremamente pequenas para serem efetivas.
Por exemplo, em 2002, uma incrível descoberta foi relatada no Japanese Journal of Pharmacology. Os pesquisadores descobriram que a simples inalação do óleo de patchouli e de rosa reduziu a atividade nervosa simpática em 40%, com o óleo de rosa reduzindo as concentrações de adrenalina em 30%.(1)
Uma redução tão profunda nos hormônios associados ao estresse é difícil de ser obtida através de outros meios não tóxicos. Na verdade, muitas pessoas usam álcool, tabaco e outras drogas, e até mesmo alimentos que contêm peptídeos opiáceos para o seu sintoma emocional – mas não sem uma ampla gama de efeitos colaterais negativos não desejados na saúde. Mais uma razão para apreciar o poder das fragrâncias terapêuticas.
Por sua vez, muitas flores são adequadas para acalmar o corpo e a alma, trazendo-os de volta a um maior equilíbrio. O óleo de lavanda, por exemplo, também foi estudado para a capacidade de reduzir o estresse (2), ansiedade, agressão (3), e níveis de cortisol (4), entre duas dúzias de outras propriedades terapêuticas potenciais.(5)
A aromaterapia, é claro, funciona principalmente através do nariz, mas também pode atuar através do pulmão e da pele. Quando inalados, os compostos de aroma voláteis das plantas são capazes de exercer ações diretas no cérebro, principalmente através dos sistemas límbico e olfativo. Em oposição à ingestão oral ou à aplicação tópica de uma droga ou de uma substância à base de plantas, a aromaterapia geralmente oferece uma margem de segurança muito maior porque os compostos ativos são moléculas pequenas.
DISMENORREIA (CÓLICA MENSTRUAL): a massagem de aromaterapia no abdômen foi apontada como uma opção superior ao Tylenol para aliviar a cólica menstrual em meninas de ensino médio.(6) Outro estudo, desta vez em estudantes universitárias, descobriu que a aplicação tópica de uma combinação de óleos essenciais de lavanda, Salvia sclarea e rosa foi efetiva na diminuição da gravidade das cólicas menstruais.(7)
INSÔNIA: a fragrância da lavanda foi encontrada eficaz em vários estudos para o tratamento de insônia leve.(8,9) Além das propriedades que promovem o sono, a lavanda também foi encontrada para reduzir simultaneamente a depressão em estudantes universitárias.
DESEJO ALIMENTAR EXCESSIVO: o óleo essencial de jasmim foi usado para reduzir a ânsia por chocolate.(11)
REDUÇÃO DOS SINTOMAS DA CESSAÇÃO DO FUMO: a inalação do vapor do extrato de pimenta-preta reduz os sintomas de abstinência tabágica.(12)
DOR DEVIDO À ARTRITE: os óleos essenciais de lavanda, manjerona, eucalipto, alecrim e hortelã-pimenta, misturados em proporções de 2: 1: 2: 1: 1, resultaram em diminuição da dor e dos níveis de depressão em pacientes artríticos.(13)
CÓLICA INFANTIL: a massagem aromática com óleo de lavanda foi efetivo na redução dos sintomas de cólicas infantis.(14)
DOENÇA DE ALZHEIMER: 28 dias de aromaterapia consistindo no uso de óleos essenciais de alecrim e limão pela manhã e lavanda e laranja durante a noite, resultaram em melhora significativa na orientação pessoal relacionada à função cognitiva em pacientes com Alzheimer.(15)
ENXAQUECAS: a inalação de óleo essencial de lavanda parece ser uma modalidade de tratamento efetiva e segura no manejo agudo de dores de cabeça devido à enxaqueca.(16)
DEPRESSÃO PÓS-PARTO: A aromaterapia usada em massagens mostrou ter valor para as mães no período pós-parto para a melhoria do estado físico e mental e para facilitar a interação mãe-bebê.(17)
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências citadas podem ser encontradas no artigo original:
www.greenmedinfo.com/blog/evidence-based-aromatherapy-stress-relief-and-much-more
Postado por admin em 21/jun/2018 -
Uma em cada 68 crianças nos Estados Unidos tem transtorno do espectro do autismo, taxa que aumentou significativamente desde a década de 1980, mas muitas pessoas ainda não entendem esse transtorno. O diagnóstico da condição mudou desde que os clínicos a reconheceram pela primeira vez e isso pode aumentar a incerteza em torno da doença, especialmente quando as pessoas tentam encontrar a diferença entre o autismo e o síndrome de Asperger, seu parente menos grave.
Uma das partes mais confusas sobre as duas condições é onde termina uma e começa a outra. O Centro para Controle de Doenças americano ainda classifica três tipos principais de transtorno do espectro do autismo (TEA), e a última revisão do Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais mostra um diagnóstico para o TEA – que substituiu o termo ‘transtorno autista’ – incluindo sob o mesmo teto o transtorno de Asperger, transtorno desintegrativo da infância e transtorno invasivo do desenvolvimento.
Isso criou uma maior abrangência para o TEA, na qual os médicos diagnosticam crianças em termos da gravidade da sua condição social, comunicação e sintomas comportamentais.
Mas, qual a diferença entre autismo e síndrome de Asperger?
Um sintoma-chave do TEA grave é um déficit de comunicação. Seja um atraso, ou a falta total de competências linguísticas que pode ocorrer em casos graves de autismo – 40% das pessoas diagnosticadas nunca falam. Daquelas que falam, muitas enfrentam outros desafios, incluindo o uso repetitivo da linguagem e dificuldade de iniciar ou manter conversas.
Uma pessoa com autismo pode ter dificuldade para entender a perspectiva de outra pessoa em uma conversa. Por exemplo, quando alguém usa humor ou sarcasmo, uma pessoa autista pode interpretar suas palavras ao pé da letra em vez de compreender o significado implícito.
Especialmente em uma idade jovem, crianças autistas às vezes usam outros métodos de comunicação, como gestos com as mãos, olhar fixo e até mesmo o choro. As pessoas com síndrome de Asperger ou leve TEA não têm esses atrasos de linguagem.
Enquanto as crianças com autismo grave podem ser vistas como distantes ou desinteressadas nos outros, crianças com Asperger são muitas vezes o oposto. Elas tendem a querer interagir e adaptar-se aos outros, mas não sabem exatamente como fazê-lo.
Muitas vezes, as crianças com Asperger têm competências linguísticas significativas, mas usam suas palavras de formas diferentes. Elas podem aparecer socialmente desajeitadas e terem dificuldades de entenderem as pistas ou formas sociais implícitas.
“Eu acho que a depressão pode ser um problema mais comum em relação à síndrome de Asperger”, disse Simon Baron-Cohen, codiretor do Centro de Pesquisa de Autismo em Cambridge, Inglaterra. “As pessoas com autismo clássico podem ser muito mais focadas em seus próprios mundos privados sem saber o que estão perdendo”, explica.
Outra grande diferença entre o TEA grave e leve diz respeito à capacidade cognitiva. Indivíduos autistas podem às vezes experimentar deficiência intelectual severa, manifestando-se em um QI abaixo da média. Um atraso cognitivo clinicamente significativo exclui alguém de ser qualificado de apenas levemente autista.
Mas o TEA ocorre em todos os níveis de inteligência, embora às vezes as habilidades cognitivas possam se desenvolver de forma desigual – uma criança com TEA leve pode ser muito hábil em matemática, mas possuir habilidades de pensamento abstrato fracos.
Habilidades sábias, à la Dustin Hoffman no filme “Rain Man“, tornaram-se uma representação frequente de autismo na cultura popular. Essas habilidades especiais, normalmente de matemática, memória, ou habilidades artísticas, realmente ocorrem. No entanto, são raras, pois apenas cerca de 10% das pessoas com TEA mostram alguma habilidade notável.
No geral, qualquer um que se enquadra no conjunto TEA é obrigado a apresentar determinadas características: diferenças na comunicação e funcionamento social e comportamento incomum – mas essas características são muito menos perceptíveis entre aqueles com Asperger.
Fonte:
http://www.medicaldaily.com/autism-awareness-day-2016-aspergers-syndrome-asd-380325
Postado por admin em 21/jun/2018 -
“Se tivesse que escolher um suplemento apenas, escolheria as enzimas digestivas”. Essa frase, atribuída a um médico ortomolecular americano, transmite bem a importância que as enzimas têm para a saúde geral do organismo. Elas são fundamentais para a absorção dos nutrientes que compõem os alimentos que consumimos, tendo papel fundamental em qualquer dieta. Mas não apenas isso. Confira abaixo cinco razões para a suplementação com enzimas digestivas.
Ao nascer, somos dotados de maior potencial para a produção de enzimas, disponibilizando até de certa “reserva”. Mas, com o passar dos anos e o desgaste dos órgãos produtores (como pâncreas, estômago e glândulas salivares), o corpo não mais produz quantidades suficientes, provocando assim sintomas como indigestão, aparecimento de alergias e gases.
Além do avanço da idade, nossa produção de enzimas pode ser prejudicada por estresse, consumo excessivo de açúcar, álcool e outras substâncias com potencial de prejudicar a absorção de vitaminas e minerais e pelo uso excessivo de medicamentos.
A dieta adotada por grande parte da população, principalmente a ocidental, consiste basicamente de alimentos ultraprocessados ou cozidos. As enzimas contidas nos alimentos crus, que poderiam ajudar a suprir o declínio na produção natural, são destruídas pelo calor e pela industrialização envolvidos.
Além disso, o hábito de ingerir líquidos durante as refeições dilui o suco gástrico, reduzindo o estímulo ácido que o pâncreas precisa para produzir as enzimas.
Pesquisas estimam que cerca de 70% dos adultos sofra com algum nível de intolerância à lactose. A restauração da capacidade de digestão da lactose (açúcar do leite), das proteínas do leite, ou mesmo do glúten pode trazer novas opções de alimentos.
Na dieta ocidental moderna há um grande consumo de alimentos ricos em carboidratos, gorduras e produtos lácteos. Por isso, o ideal é que os suplementos entreguem, em maior quantidade, as enzimas amilase, lactase e lipase, por exemplo.
Outro ponto importante é a origem das enzimas digestivas. As enzimas de origem não animal são mais estáveis às variações de pH que ocorrem durante a digestão, o que potencializa sua atividade e também possibilita o uso por veganos e vegetarianos.
Para saber mais sobre enzimas digestivas, converse com seu médico ou nutricionista e conheça opções, como o reforço de alimentos ricos em enzimas digestivas na dieta e a possibilidade de manipulação.
Postado por admin em 21/jun/2018 -
As estatinas são um grupo de remédios para baixar o colesterol, sendo as mais usadas a Sinvastatina, Atorvastatina e Rosuvastatina. Elas substituíram uma classe de fármacos que baixava o colesterol pelo bloqueio de sua absorção no intestino.
A adesão ao tratamento era baixa, pois o benefício não parecia valer os efeitos colaterais e o potencial de uso, muito limitado. Por outro lado, as estatinas não tiveram efeitos colaterais imediatos: elas não causavam náusea ou indigestão e foram consistentemente eficazes, muitas vezes diminuindo os níveis de colesterol em 50 pontos ou mais.
Durante os últimos 20 anos, a indústria farmacêutica fez uma incrível campanha que transformou as estatinas em um dos fármacos mais vendidos de todos os tempos, com milhões de usuários diários. Porém, também é crescente o aumento de relatos de efeitos colaterais que se manifestam meses após o início da terapia.
Um artigo, publicado no American Journal of Cardiovascular Drugs cita cerca de 900 estudos sobre os efeitos adversos das estatinas, também conhecidas como inibidores da HMG-CoA redutase (enzima hepática que controla a produção de colesterol). Entre as complicações mais recorrentes, estão os problemas musculares, cognitivos, sexuais e de memória, além de dor ou dormência nas extremidades.
Também já foram diagnosticados casos de elevação de glicose no sangue (maior risco de ter diabetes) e complicações nos tendões.
Geralmente, as estatinas não causam efeitos colaterais imediatos. No início do tratamento, elas são eficazes na redução dos níveis de colesterol. As complicações fisiológicas que aparecem mais tarde muitas vezes não são interpretadas como efeito colateral da droga, mas sim como novo problema de saúde.
Uma das causas dos efeitos das estatinas é prejudicar a função mitocondrial (sistema responsável pela formação de energia), condição que leva a um aumento da produção de radicais livres.
As estatinas também reduzem o colesterol no sangue, que transporta CoQ10 e outros antioxidantes lipossolúveis. É importante lembrar que o colesterol é vital para uma adequada função neurológica e desempenha um papel fundamental na formação da memória, na absorção de hormônios e produção de neurotransmissores no cérebro, incluindo a serotonina, substância química de bem-estar do corpo.
O colesterol é a principal molécula das membranas celulares do cérebro, consistindo de mais da metade do peso seco do córtex cerebral. Quando os níveis de colesterol ficam muito baixos, os receptores de serotonina não conseguem executar suas funções, podendo predispor o surgimento de depressões.
O colesterol é o precursor de todos os hormônios produzidos no córtex adrenal, incluindo os glicocorticoides, que regulam os níveis de açúcar no sangue, e os mineralocorticoides, que regulam o equilíbrio mineral. Os corticoides são os hormônios suprarrenais à base de colesterol que o corpo usa em resposta ao estresse de vários tipos, isso promove a cura e equilibra a tendência à inflamação.
Por agir também sobre os hormônios sexuais, incluindo a testosterona, o estrogênio e a progesterona, sua redução excessiva pode causar distinção na produção dos hormônios suprarrenais e sexuais, o que pode ocasionar uma série de distinções fisiológicas, como problemas de glicose no sangue, edema, deficiências minerais, inflamação crônica, alergias, asma, libido reduzida, infertilidade e vários problemas do aparelho reprodutor, entre outros.
É necessária a conscientização e vigilância dos efeitos colaterais apresentados pelos pacientes durante o tratamento com inibidores da HMG-CoA redutase (estatinas) para que a conduta a ser tomada priorize a qualidade de vida do paciente, sem causar riscos à saúde. Ficar preocupado apenas com o colesterol e não avaliar as demais necessidades fisiológicas pode resultar em muitas dores de cabeça.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
1.Statins and risk of incident diabetes: a collaborative meta-analysis of randomised statin trials. The Lancet, Volume 375, 9716, p. 735 – 742, 27 February 2010;
2.Am J Cardiovasc Drugs. 2008;8(6):373-418. doi: 10.2165/0129784-200808060-00004. Statin adverse effects : a review of the literature and evidence for a mitochondrial mechanism. Golomb BA1, Evans MA;
3.Mercola – The Dangers of Statin Drugs: What You Haven’t Been Told About Cholesterol-Lowering Medication (Part 1 of 3). Disponível em: http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2004/07/21/statin-drugs-part-four.aspx;
4.Mercola – New Bombshell of Disastrous Side Effects from Statins… Disponível em: http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2010/06/12/unintended-statin-sideeffect-risks-uncovered.aspx
Postado por admin em 21/jun/2018 -
O cultivo de tâmaras, o fruto da tamareira, começou há mais de 5 mil anos atrás, em regiões da Península Arábica, Oriente Médio e Norte da África. Há cerca de 20 variedades delas, mas em apenas quatro foram encontradas benefícios significativos para a saúde: as amarelas Barhi, Deri, Medjool e Halawi.
Um estudo sobre tâmaras feito pelo Prof. Michael Aviram e colegas do Hospital Rambam em Haifa e Instituto de Tecnologia de Israel – Technion – foi publicado no Journal of Agriculture Food Chemistry.
Eles descobriram que as tâmaras melhoraram os perfis de triglicerídeos, e, portanto, diminuíram os níveis de estresse oxidativo, o que melhorou a qualidade do colesterol no sangue, reduzindo a sua oxidação. Também descobriram que essas frutas se ligam a radicais livres de oxigênio e os removem do corpo, concluindo que esses benefícios se traduzem em uma redução do risco de ataques cardíacos, derrames e doença vascular.
Seu estudo descobriu que as tâmaras podem retardar e até mesmo reverter a aterosclerose [acúmulo de placas de gordura] nas artérias coronárias.
Curiosamente, apesar das tâmaras conterem toneladas de açúcar (80% por peso), parece que qualquer um pode comer até três sem a preocupação de elevar os níveis de açúcar no sangue. Mas, mesmo assim, o Dr. Aviram advertiu que as frutinhas não são recomendadas para diabéticos.
Surpreendentemente, um estudo publicado em 28 de maio de 2011 no Nutrition Journal determinou que o consumo moderado de tâmaras não aumenta significativamente os níveis de açúcar no sangue de diabéticos tipo 2.
As tâmaras são geralmente consideradas um alimento de baixo índice glicêmico (IG). O índice glicêmico mede a rapidez com que vários alimentos aumentam os níveis de açúcar no sangue. Alimentos integrais com alto teor de açúcar e fibras, como as tâmaras, possuem baixo índice glicêmico porque as fibras retardam a introdução de açúcar na corrente sanguínea, evitando assim os insalubres picos de açúcar.
A carga glicêmica (CG) mede o quanto sobe o açúcar no sangue imediatamente após o consumo de um alimento ou bebida. Quanto mais baixa a carga glicêmica, menos preocupação quanto aos picos de açúcar e a insulina correspondente.
Contendo sais minerais como cobre, potássio, zinco, magnésio, fósforo cálcio e ferro, vitaminas B (especialmente B6), vitamina K e vitamina A, as tâmaras são também carregadas de aminoácidos e fibras – tanto solúveis quanto insolúveis – podendo, por isso, ajudar a normalizar a função digestiva.
Os fitonutrientes (fito – em grego, planta) são produtos químicos encontrados em uma ampla variedade de plantas que funcionam para protegê-las de desafios ambientais, tais como germes, fungos, insetos e outras ameaças. Ao contrário dos macronutrientes, tais como gorduras, carboidratos ou proteínas, fitonutrientes são micronutrientes poderosos e têm sido apontados como promotores altamente benéficos da saúde geral, que existem aos milhares.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Autor: Paul FASSA
Fontes:
http://naturalsociety.com/surprising-health-benefits-dates/?utm_source=Natural+Society&utm_campaign=8f9690fe44-Email+732:+5/1/2015+-+Meds+Cause+Mental+Illness&utm_medium=email&utm_term=0_f20e6f9c84-8f9690fe44-324172137
Postado por admin em 21/jun/2018 -
Estudos dos efeitos metabólicos dos ácidos graxos ômega-3, em especial o DHA, concluem que esses compostos podem ter mais benefícios para o nosso organismo além dos que já conhecemos. Foi descoberto agora que atuam na prevenção de doenças do fígado.
A pesquisa, feita por cientistas da Universidade do Estado de Oregon e outras instituições, teve resultados que indicam que suplementar com DHA é uma maneira de prevenir os danos do fígado causados pela dieta ocidental, que, geralmente, é baseada em um consumo excessivo de carne vermelha, açúcar, gordura e grãos processados. A pesquisa foi publicada na revista científica online PLoS One.
“Ficamos impressionados com a influência do ômega 3 e dos ácidos graxos (como o DHA) no organismo”, disse Donald Jump, professor da faculdade de OSU de Saúde Pública e Ciências Humanas. “A maioria dos estudos sobre esses nutrientes indica efeitos sobre o metabolismo lipídico e inflamação. Nossa análise indica que os efeitos do ômega 3 vão além disso e inclui o metabolismo de carboidratos, aminoácidos e metabolismo das vitaminas”, acrescentou.
Os estudos foram realizados com animais de laboratório, que receberam um nível de suplementação de DHA equivalente a cerca de 2 a 4 gramas por dia para uma pessoa de estrutura mediana. Na dieta, as fontes mais comuns de DHA são os peixes com mais teor de gordura, como salmão, cavala ou sardinha.
“Muitos estudos são feitos sobre doenças hepáticas, e estamos apenas começando a explorar o potencial do DHA na prevenção ou no retardamento da progressão da doença”, disse Jump, que também é pesquisador no Instituto Linus Pauling da OSU.
Tanto o diabetes quanto as doenças hepáticas aumentaram de forma constante nos Estados Unidos. Para Jump, “o óleo de peixe, um suplemento comumente usado para fornecer ômega 3, normalmente não é prescrito para regular os níveis de glicose no sangue em pacientes diabéticos, mas nossos estudos sugerem que o DHA pode reduzir a formação de metabolitos de glicose nocivos associados a complicações diabéticas”.
A Fundação Americana do Fígado estimou que cerca de 25% da população do país, e 75% dos que são obesos, têm doença hepática gordurosa não alcoólica (esteatose hepática). Isso pode evoluir para esteato-hepatite não alcoólica, cirrose e câncer. Esse estudo estabeleceu que o principal alvo de DHA no fígado é o controle da inflamação, o estresse oxidativo e fibrose, que são as características mais graves dos problemas hepáticos.
Fontes:
Christopher M. Depner, Maret G. Traber, Gerd Bobe, Elizabeth Kensicki, Kurt M. Bohren, Ginger Milne, Donald B. Jump. A Metabolomic Analysis of Omega-3 Fatty Acid-Mediated Attenuation of We!ern Diet-Induced Nonalcoholic Steatohepatitis in LDLR-/- Mice. Oregon State University. “More benefits emerging for one type of omega-3 fatty acid: DHA.” ScienceDaily. ScienceDaily, 23 January 2014.
Postado por admin em 21/jun/2018 -
Muito se fala sobre os ácidos graxos poli-insaturados n-3 (ômega-3), representados por ácido eicosapentaenoico (EPA) e ácido docosahexaenoico (DHA), presentes no óleo de peixe e óleo de krill.
Neste conteúdo, vamos dar luz a um deles: descubra para que serve e os benefícios do óleo de krill.
O EPA e DHA presentes na composição do ômega-3 são ácidos graxos “essenciais”, o que significa que não são produzidos pelo corpo. Por isso, é importante obtê-los através dos alimentos ou da suplementação.
Um dos principais motivos para isso é que eles são necessários para o funcionamento adequado do organismo, especialmente do nosso cérebro.
Para entender melhor sobre as fontes de ômega-3 e como incluí-las na dieta, conheça o óleo de krill.
O óleo de krill é extraído do crustáceo krill antártico (Euphausia suberba). Ele possui os benefícios do EPA e DHA já conhecidos e documentados em literatura, porém com maior absorção quando comparado ao óleo de peixe, uma vez que os ácidos graxos estão incorporados a fosfolipídios – constituintes das membranas biológicas – aqui representados pela fosfatidilcolina.
Além do EPA e DHA, o óleo de krill também contém naturalmente a astaxantina, que funciona como um potente antioxidante. Também é uma fonte de colina, que auxilia na cognição, atuando em sinergia com o ômega-3.
Veja os benefícios de cada um deles:
Apresenta ação anti-inflamatória. É um nutriente que contribui para a saúde cardiovascular e inibe problemas circulatórios.
Recomendado para a saúde do cérebro, auxilia na memória e no sistema cognitivo. Atua como neuroprotetor e na saúde ocular.
Nas funções cerebrais, a colina age como precursor do neurotransmissor acetilcolina, que tem influência na capacidade de memória e aprendizagem.
Além disso, a colina atua na função hepática, pois ajuda no combate ao acúmulo de gordura e toxinas no fígado.
Responsável pela coloração vermelha natural do crustáceo, a astaxantina é um dos mais potentes antioxidantes entre os carotenoides. Também reduz a oxidação do LDL, o mau colesterol, e aumenta o HDL, o bom colesterol, ajudando a diminuir o risco de doença cardíaca. Além disso, auxilia na prevenção de danos à pele.
Veja as principais atuações do óleo de krill:
Dentre os diferenciais do óleo de krill está o maior conforto digestivo quando comparado ao óleo de peixe, o que representa um menor retrogosto após sua ingestão. Ainda possui melhor biodisponibilidade para a absorção de determinadas células.
A maioria das pessoas pode consumir o óleo, exceto os alérgicos a crustáceos, uma vez que a matéria-prima é extraída do krill.
Ainda, entre o público que pode se beneficiar com o uso do suplemento estão os cyber atletas, praticantes de e-sports. Isso porque o suplemento é fonte de ômega-3 (essencial para o processo de aprendizagem e para a saúde dos olhos, do cérebro e das articulações), além de conter naturalmente astaxantina, um potente antioxidante, e colina, importante para a cognição.
De modo geral, recomenda-se a ingestão de duas a quatro cápsulas por dia (dependendo da concentração), junto com as principais refeições. Porém, assim como qualquer suplemento alimentar, é importante buscar a orientação de um médico ou nutricionista antes de iniciar o uso.
Pode ser que em alguns momentos deste artigo, você tenha se perguntado se há alguma diferença entre óleo de krill e ômega-3. Esse é um questionamento normal, considerando que os dois óleos são ricos em nutrientes importantes para a saúde do organismo.
Vale destacar que existem sim algumas diferenças, como a concentração de EPA e DHA, a presença de outras substâncias (como astaxantina, colina e fosfolipídeos, no caso do óleo de krill) e o nível de absorção de acordo com o tipo de célula.
É por isso que preparamos um conteúdo muito especial sobre a linha de ômega-3 Essential, com tudo o que você precisa saber sobre cada um dos nossos produtos. Acesse e descubra os benefícios, diferenciais, estudos relacionados e a opinião de especialistas sobre cada um deles.
Postado por admin em 21/jun/2018 -
Saiba por que a glutamina é considerada um alimento para a barreira intestinal e como ela pode auxiliar no bom funcionamento do intestino.
A glutamina é um aminoácido encontrado em alimentos como carne, peixe, laticínios e vegetais e, também, em suplementos alimentares. Entre suas diversas participações no organismo, é um dos principais nutrientes para manter a função de barreira do intestino e reparar a permeabilidade intestinal.
Entenda essa associação e os benefícios da glutamina para o intestino.
Há dois quesitos que deixam evidente a importância da glutamina para o funcionamento intestinal. O primeiro deles é que o intestino metaboliza grandes quantidades de glutamina, de modo que o aminoácido é a principal fonte de energia das células que compõem o órgão.
O segundo é que a glutamina ajuda a reduzir a atrofia intestinal e a limitar a permeabilidade do órgão, propriedades que contribuem diretamente para a imunidade, visto que o intestino é uma das primeiras linhas de defesa do corpo contra substâncias nocivas. Somado a isso, tem função anti-inflamatória, pois reduz a produção de citocinas pró-inflamatórias.
Uma barreira intestinal reforçada e saudável protege o corpo contra microrganismos maléficos, mas, por outro lado, deve estar aberta para absorver nutrientes. Assim, esses objetivos opostos são alcançados por uma estrutura complexa, anatômica e funcional que forma essa barreira. Mantê-la em bom funcionamento é importante para o equilíbrio da microbiota e, consequentemente, para a saúde.
Conforme o estudo “Glutamine and the regulation of intestinal permeability: from bench to bedside”, a perda de glutamina de forma excessiva resulta em atrofia de vilosidades, diminuição da expressão de proteínas de junções firmes ou oclusivas e aumento da permeabilidade intestinal. A saber:
A glutamina pode ser recomendada em várias condições que afetam a saúde intestinal. Algumas dessas condições incluem:
Saiba que há suplementos feitos com glutamina na sua forma pura e isolada, assim como fórmulas aprimoradas e enriquecidas com outros ingredientes que melhoram a saúde intestinal, com colágeno e outros aliados do seu intestino.
Consulte seu médico ou nutricionista e escolha a melhor opção para proteger a microbiota e reforçar o funcionamento do seu intestino.
Referência:
Achamrah N, et al. Glutamine and the regulation of intestinal permeability: from bench to bedside. Curr Opin Nutr Metab Care, 2017.
Achamrah, Najate et al. “Glutamine and the regulation of intestinal permeability: from bench to bedside.” Current opinion in clinical nutrition and metabolic care vol. 20,1 (2017): 86-91.
Postado por admin em 21/jun/2018 -
Essenciais no combate a inúmeras doenças, como parkinson, alzheimer e infarto, os antioxidantes têm sido cada vez mais valorizados pela ciência médica. Por isso, muitos especialistas recomendam o consumo de alimentos e suplementos que fornecem os antioxidantes ou as substâncias que o organismo precisa para produzi-los. Mas qual é a função específica dos antioxidantes? Quais são os alimentos que mais fornecem essas substâncias? Siga no texto e descubra!
Os antioxidantes são vitaminas, minerais e outras substâncias químicas que têm a capacidade de “doar” um de seus elétrons aos radicais livres e ainda continuarem estáveis. Eles podem ser produzidos pelo organismo ou ingeridos diretamente via alimentos ou suplementos alimentares.
Para entender a função dos antioxidantes, é preciso esclarecer antes o que são os radicais livres. Radicais livres são moléculas cujos átomos possuem um número ímpar de elétrons. Essa molécula incompleta é capaz de capturar elétrons de proteínas que compõem a célula, para recuperar o número par.
O problema é que não se tira ou acrescenta elétrons em uma molécula sem alterar as suas características. Desse processo podem surgir produtos tóxicos para a célula. E essa célula “intoxicada” pode dar origem a males como Parkinson, catarata, senilidade, Alzheimer, degeneração muscular, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e até alguns tipos de câncer.
Assim, a principal função dos antioxidantes no organismo é a de “doar” um dos seus elétrons aos radicais livres e ainda continuarem estáveis. Com isso, os radicais livres se tornam moléculas estáveis e acabam sendo eliminados, interrompendo o estresse oxidativo. Pesquisas apontam que com as células saudáveis protegidas da oxidação se dificulta o aparecimento de uma série de doenças.
Embora se saiba que muitas frutas e vegetais são fontes de antioxidantes, há alguns que se destacam pela quantidade que fornecem. Confira!
O sabor profundo e textura pegajosa dessa fruta seca podem até disfarçar que ela é rica em antioxidantes, e também é considerada um protetor contra o câncer e uma boa fonte de vitaminas. As ameixas podem efetivamente reduzir o colesterol e aumentar a saúde óssea. Comer quatro ameixas secas, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, lhe fornece 12% do valor diário de fibra, 32% de VD de vitamina K, e 9% de VD de potássio.
Além de serem carregadas de antioxidantes e ajudar na perda de peso, as framboesas são muito benéficas para a manutenção da saúde cardiovascular. “Enquanto todas as frutas e vegetais contêm antioxidantes, os chamados super alimentos, como as amoras silvestres e vermelhas, goji e açaí, possuem os valores mais altos”, disse Alissa Rumsey, nutricionista e porta-voz da Associação Dietética do Estado de Nova Iorque, ao Medical Daily.
Tipicamente usado na cozinha, o alho é conhecido por ser ótimo remédio antibacteriano, antifúngico e eficaz na redução da inflamação e da dor de dentes e, ainda, promotor da saúde sexual. Um estudo realizado na Espanha concluiu que ele é o melhor antioxidante natural porque possui a mais alta capacidade de desprender hidrogênio e reduzir a peroxidação lipídica e ferro. Alimentos como o cacau e a canela também são excelentes fontes de antioxidantes.
Ele está, sem surpresa, na lista dos top 10 alimentos ricos em antioxidantes, especialmente porque pode ser muito saudável para os olhos e para a pele. O morango reduz o colesterol ‘ruim’ e pode contribuir para a saúde do coração. Um estudo de 2011 descobriu que ele aumenta os níveis de antioxidantes no sangue e pode ajudar a prevenir doenças crônicas. O morango tem uma grande concentração de compostos fenólicos, como os flavonoides, conhecidos por ter propriedades antioxidantes. Um flavonoide específico, a fisetina, ajuda no processo de armazenamento de informações pelo cérebro.
Também conhecida por oxicoco, o cranberry – muito usado no tratamento de infecção do trato urinário -, pode ajudar a impulsionar o sistema imunológico e ser útil para pedras nos rins. Um estudo de 2008 apontou o cranberry como possuidor do maior nível de fenóis – um antioxidante contra doenças – e que pode até mesmo reduzir o risco de doença cardíaca.
Esta super oleaginosa é conhecida por conter uma poderosa dose de antioxidantes, ser útil no tratamento de diabetes tipo 2 e na saúde do coração. O ácido elágico – encontrado nas nozes – está sendo estudado sobre a possibilidade de possuir efeitos anticancerígenos. Além disso, a noz é rica em magnésio (mineral essencial para inúmeras reações no organismo) e arginina – aminoácido ligado ao combate de vírus, incluindo vírus da herpes. A deficiência de magnésio, comum no Brasil, compromete a defesa imunológica.
A antocianina é o que dá aos mirtilos sua cor azul linda, encontrada também no açaí. Esse antioxidante ajuda a equilibrar a pressão sanguínea, combatendo o estresse oxidativo e aumentando a produção de óxido nítrico no organismo. O mirtilo também pode equilibrar os níveis de açúcar no sangue e é considerado um medicamento para o tratamento do diabetes. Oferece ainda boa disponibilidade de cálcio, ferro e magnésio, o que melhora o aprendizado e a recordação da lista de palavras. Um estudo publicado no Journal of the Academy of Nutrition & Dietets mostrou que o consumo regular de mirtilos pode ajudar a baixar a pressão arterial.
Embora sua presença nesta lista seja improvável, o feijão carioca é, de fato, cheio de antioxidantes, muito rico em fibras e extremamente benéfico para a saúde digestiva.
O Berry Health Benefits Network, da Universidade Estadual de Oregon, diz que as amoras pretas são ricas em ácido elágico, vitamina C e fibras, que agem como ajudantes na redução do risco de certos tipos de câncer.
Segundo o USDA, o revestimento da semente, de cor vermelha, é rico em antioxidantes. Esses grãos são menores do que o feijão comum e são conhecidos por serem muito benéficos para os ossos e dentes e, ainda, por diminuir o risco de ataques cardíacos.
Mas quem não consegue manter uma dieta tão variada, como pode manter a saúde do seu sistema antioxidante? A opção é fazer a suplementação com vitaminas e minerais com essa função, ou com precursores que possibilitem ao organismo produzir mais antioxidantes.
A astaxantina, por exemplo, é encontrada no óleo de ômega-3 extraído de crustáceos que vivem nas águas geladas do mar do norte. A presença natural desse antioxidante, considerado o mais potente de todos, é um diferencial do óleo de Krill, em comparação com o ômega-3 extraído dos peixes.
Os antioxidantes também estão presentes em fórmulas que incluem colágeno. Ao combater os radicais livres, a astaxantina, o licopeno e o betacaroteno ajudam o colágeno a manter a saúde de diversos tecidos do organismo, incluindo pele, cabelo, articulações e intestino. O licopeno pode ainda trazer benefícios contra doenças coronarianas, pois evita a oxidação do LDL (colesterol ruim) e fortalece o sistema imunológico, aumentando a resistência do organismo.
Já a proteína isolada do leite (whey protein) fornece os aminoácidos cisteína, glicina e glutamina, que são alguns dos precursores da glutationa, o mais abundante antioxidante do organismo humano. Há, no entanto, suplementos que vão além e adicionam ao whey outros componentes da “receita” para a produção de glutationa pelo organismo. É o caso do Immuno Golden Whey.
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