Ter uma alimentação restrita e com muitas limitações é uma das principais características da seletividade alimentar. Vem entender como ela acontece, a associação com outras condições de saúde e como lidar.
Postado por admin em 07/out/2023 -
Ter uma alimentação restrita e com muitas limitações é uma das principais características da seletividade alimentar. Vem entender como ela acontece, a associação com outras condições de saúde e como lidar.
A diversidade alimentar é uma das principais fontes de saúde. Dar ao corpo todos os nutrientes que ele precisa é o ponto inicial para um desenvolvimento saudável, em conjunto com o exercício físico, o sono de qualidade e a gestão do estresse. Por isso, priorizar uma dieta variada desde a infância é uma ótima estratégia para viver de forma sadia.
Por outro lado, quando determinados tipos de alimentos são rejeitados e não fazem parte do cardápio, o nosso organismo pode ser privado de nutrientes importantes. E é o que costuma acontecer com quem apresenta seletividade alimentar. Nesses casos, para ampliar a dieta é preciso vencer barreiras e restrições, muitas vezes iniciadas na infância.
Neste texto, saiba mais sobre a seletividade alimentar e como lidar com ela para manter a alimentação de crianças e adultos equilibrada.
A seletividade alimentar, também conhecida como picky eating, é uma condição comum principalmente em crianças, e pode dar origem ao Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE), condição onde podem acontecer déficits ou carências nutricionais, além de atraso no crescimento e/ou desenvolvimento infantil. Mais do que apenas ser uma pessoa exigente na hora de escolher as refeições, quem tem seletividade alimentar costuma escolher os mesmos alimentos, ter aversão sensorial a certos sabores, texturas ou cores, assim como pode apresentar pouco apetite e interesse em comer.
É interessante destacar que a seletividade alimentar está facilmente relacionada com a alimentação na infância, e também com algumas condições de saúde, como o Transtorno do Espectro do Autismo – TEA. Mas saiba que ela também pode atingir pessoas na fase adulta. E esses são alguns dos pontos que vamos abordar no decorrer do texto.
É importante ressaltar que seletividade alimentar é diferente de alergia ou restrição alimentar. As reações alérgicas a alimentos como frutos do mar, por exemplo, ou a rejeição a alimentos com glúten e lactose, são condições que costumam ser associadas a uma reação anormal do organismo, que confunde esses nutrientes e compostos como ameaças.
No caso da seletividade, os alimentos não necessariamente ocasionam algum tipo de reação ou desconforto. Mas também não ficam apenas no âmbito das preferências de cada um. Resistência para provar alimentos e a alta rejeição de determinadas categorias alimentares faz parte do comportamento de quem tem seletividade alimentar e a aproxima de outros fatores além da nutrição e condições fisiológicas, como saúde mental e questões comportamentais.
Quando falamos de crianças com ingestão seletiva, elas podem apresentar seletividade leve ou alta, ou ainda estar associada a alguma doença orgânica. Segundo o Guia de orientações – Dificuldades alimentares da Sociedade Brasileira de Pediatria, as crianças que apresentam seletividade leve são as que comem uma menor variedade de alimentos e não aumentam essa variedade mesmo ao serem expostas. É comum que elas cresçam e se desenvolvam adequadamente, pois, apesar da seletividade, normalmente conseguem consumir um montante adequado da maioria dos nutrientes. Além disso, conflitos familiares e coerção durante as refeições podem piorar o caso, levando à ansiedade, à agressividade ou a quadros depressivos na criança.
Já as com alta seletividade apresentam resistência mais intensa e persistente a alimentos específicos, que têm um sabor, textura, odor ou aparência particulares. Esses casos podem começar ainda na fase de lactentes diante da dificuldade com a consistência dos alimentos.
É comum que as crianças com essa condição só aceitem alimentos com as mesmas características, grupos alimentares, marcas ou formas de preparo. Ainda podem demonstrar irritabilidade, náusea ou vômito ao serem encorajadas a experimentar novos alimentos. Esse tipo de seletividade é frequente em pacientes com transtorno do espectro autista e outras condições.
Segundo a Associação Brasileira de Transtornos Alimentares, os adultos com TARE costumam consumir alimentos específicos, rejeitam novas opções e têm dificuldades sensoriais com determinados alimentos. Desinteresse pela comida, medo ou preocupação com as possíveis consequências desagradáveis ao consumir alguns alimentos também podem estar presentes.
Ainda, só consomem aqueles que avaliam seguros conforme seus critérios pessoais, que geralmente não fazem muita diferença ou sentido para as demais pessoas.
Crianças e adolescentes com dificuldades alimentares não tratadas podem evoluir para adultos com TARE. Por isso, é essencial saber que seletividade alimentar em adultos não é uma questão de “frescura”. É importante investigar para não restringir a ingestão adequada de nutrientes nessa fase da vida e evitar ou corrigir possíveis deficiências nutricionais.
Existem alguns possíveis fatores biológicos e psicológicos associados à seletividade alimentar, como:
Uma alimentação muito restrita dificulta a ingestão de micronutrientes. Isso, porque as vitaminas e minerais são encontrados em grupos alimentares diferentes.
A vitamina C, por exemplo, é encontrada em frutas cítricas. Já a B, encontra-se em cereais, carnes e vegetais de folhas verdes, que também possuem outras vitaminas, como a A, D, E e K. Essas também podem ser encontradas em outros alimentos, como produtos lácteos, oleaginosas e peixes.
Da mesma forma, os minerais e oligoelementos, como o ferro, zinco, cobre, iodo, flúor, entre outros. É fundamental uma alimentação diversificada e que inclua todos os grupos alimentares, para que o organismo tenha acesso a esses e outros elementos.
Embora sejam necessários em menor quantidade do que os macronutrientes (carboidratos, gorduras e proteínas), os micronutrientes são essenciais para facilitar diversas reações químicas que ocorrem no nosso organismo. Entre elas estão o funcionamento adequado ou equilibrado do metabolismo e a regulação da função celular.
Em crianças, a ingestão de vitaminas e minerais se torna ainda mais importante em virtude das necessidades do organismo para o crescimento e desenvolvimento adequados. Por isso, é fundamental uma alimentação saudável infantil, longe dos ultraprocessados, dos malefícios do açúcar e do excesso de gorduras.
É comum que pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) apresentem também diagnóstico de TARE. A prevalência de problemas alimentares em crianças com TEA é 5 vezes maior do que nas neurotípicas. Uma publicação apontou que a maioria das crianças e dos adolescentes com TEA avaliada demonstraram seletividade alimentar associada a fatores sensoriais. Isso se deve, provavelmente, porque as diferentes cores, cheiros, sabores e texturas dos alimentos podem tirá-las de suas zonas de conforto.
Como esses pacientes apresentam comportamentos restritivos, seletivos e repetitivos, essas variações tendem a resultar em desinteresse e recusa para determinados alimentos. Nesse sentido, alguns pesquisadores têm sugerido que a seletividade alimentar nesses indivíduos pode estar relacionada à disfunção do processamento sensorial, ou seja, à capacidade de registrar, processar e organizar informações sensoriais e executar respostas às demandas, que podem se manifestar como hiper ou hipossensibilidade aos estímulos. Ou seja, algumas pessoas com TEA parecem ter menor sensibilidade ou responsividade a sabores doces, azedos ou amargos, por exemplo.
Um ponto interessante é que a seletividade alimentar nesses casos pode melhorar com o passar dos anos, como foi identificado em um estudo que avaliou crianças com TEA em diferentes momentos da vida, e sugeriu que a recusa alimentar melhorou de forma geral no período da pesquisa, mas não foi observado um aumento no repertório alimentar.
Ainda, uma revisão associou a seletividade alimentar com distúrbios gastrointestinais em crianças com TEA, visto que essa restrição nutricional impacta nas concentrações de macro e micronutrientes com capacidade modulatória da microbiota intestinal, o que pode promover a disbiose intestinal. Essa condição contribui com a alteração da permeabilidade intestinal e com o desencadeamento de distúrbios gastrointestinais.
Os estudos indicam que, na maioria das vezes, o transtorno alimentar seletivo tem início na infância. Confira alguns pontos importantes no processo de formação do paladar da criança:
O que vem sendo praticado é uma abordagem multidisciplinar, com participação de nutricionista, psiquiatra ou psicólogo e clínico geral ou pediatra. Nesse contexto, algumas práticas vêm demonstrando bons resultados. O ponto de partida do tratamento do transtorno alimentar está na aceitação do diagnóstico e na consciência dos efeitos da seletividade alimentar para a saúde e para as relações sociais. Nesse momento também é importante que familiares se engajem ativamente no tratamento, sempre respeitando o processo de cada pessoa, seja ela criança ou adulta.
Por fim, como se pode perceber, a seletividade alimentar é um tema muito associado à alimentação na infância, fase em que a nutrição tem um papel poderoso para o desenvolvimento não só do paladar, mas como de todo o organismo.
Siga a leitura e confira o artigo sobre o poder da alimentação saudável na infância.
As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Assim, as informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. Por fim, nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.
Postado por Aline Soares em 05/out/2023 -
O molho de maracujá é uma opção deliciosa e refrescante para dar um toque tropical em saladas. Combinando o sabor marcante da fruta com ingredientes simples, ele oferece um equilíbrio perfeito entre doçura e acidez.
Além de ser fácil de preparar, é uma alternativa saudável e saborosa para variar no dia a dia. Aprenda a fazer esse molho de maracujá e conheça todos os benefícios nutricionais dele.
O molho de maracujá contém ingredientes cheios de nutrientes e sabor para a sua salada. São eles:
Tempo de preparo | 20 minutos |
Rendimento | 2 porções |
Dificuldade | fácil |
Peso da porção | 250 gramas |
TABELA NUTRICIONAL (por porção): | VD (%) | ||
Valor energético (calorias) | 319,1 | kcal | 16 |
Carboidratos | 22,4 | g | 8 |
Proteínas | 10,2 | g | 14 |
Gorduras (lipídeos) | 22,6 | g | 41 |
Fibra alimentar | 6,1 | g | 25 |
Sódio | 168,5 | mg | 7 |
Tiamina (vitamina B1) | 0,7 | mg | 60 |
Riboflavina (vitamina B2) | 1,0 | mg | 81 |
Piridoxina (vitamina B6) | 0,8 | mg | 64 |
Ácido fólico (vitamina B9) | 184,4 | mg | 46 |
Vitamina B12 | 1,2 | ug | 50 |
Vitamina C | 139,3 | mg | 139 |
Vitamina E | 15,7 | mg | 104 |
Magnésio | 63 | mg | 15 |
Se você gostou do molho de maracujá, vai curtir também esta receita de molho de abacate para variar na preparação das saladas e manter uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes.
Postado por admin em 27/set/2023 -
Na suplementação, um dos tipos de proteína mais conhecido é o whey protein, a proteína do soro do leite. Mas saiba que existem muitas outras formas de complementar a dieta com diferentes fontes proteicas. Vem conhecer as principais.
Sabemos que a proteína é um macronutriente superimportante. Ela participa da formação de hormônios, anticorpos, enzimas, células e órgãos e da estrutura de tecidos e músculos, fazendo parte de, aproximadamente, 17% da constituição do corpo humano.
Quanto à composição, as proteínas são formadas por uma sequência de aminoácidos conectados entre si. Fica mais fácil de imaginá-la quando pensamos na proteína como uma parede e os aminoácidos como os tijolos que a formam.
Diante da sua relevante atuação no organismo, ela é um nutriente fundamental em uma dieta equilibrada, além de ajudar a atingir determinados objetivos, como o ganho de massa magra e a perda de peso.
Existem muitas possibilidades de incrementar o cardápio com alimentos de fonte de origem animal e vegetal e com suplementos. Por isso, para ampliar as opções proteicas na alimentação, vale a pena conhecer os tipos de proteína para suplementar.
Cada pessoa tem necessidades nutricionais específicas, mas existem algumas recomendações mais generalistas de quanto de proteína devemos consumir por dia que servem como norteadoras.
Em linhas gerais, dependendo do nível de atividade, idade, condição clínica e objetivo, a necessidade de proteína pode variar de 0,8 a 2 gramas por quilo de peso ao dia.
Os alimentos e suplementos ricos no nutriente ajudam a atingir a quantidade diária recomendada, e os diferentes tipos de proteína são alternativas para isso.
O valor biológico das proteínas é uma escala de medição usada para determinar a eficiência com que o corpo utiliza determinada proteína. Para determinar essa graduação em um alimento, um dos métodos mais usados consiste em avaliar o perfil de absorção de nitrogênio, sendo as proteínas a principal fonte desse elemento. São consideradas de alto valor biológico aquelas que apresentam uma combinação de aminoácidos essenciais mais próxima à combinação dos tecidos humanos.
Ao contrário de carboidratos ou gorduras que podem ser armazenados em grande quantidade no corpo para uso futuro, os aminoácidos (forma de absorção das proteínas) não utilizados são geralmente excretados, e uma menor quantidade pode ser transformada em gordura ou glicogênio para estoque. Consumir uma grande quantidade de alimentos com proteína de baixo valor biológico não é eficaz porque a maior parte não será utilizada.
Um dos suplementos alimentares proteicos mais consumidos para auxiliar o ganho de massa muscular é o whey protein. Não é à toa: as proteínas do soro do leite são consideradas fontes completas por conter todos os aminoácidos que participam da formação dos músculos e tecidos.
Mas, o processo de extração da proteína pode ser diferente de suplemento para suplemento, o que influencia no tipo de whey protein e nas suas características nutricionais.
Considerados ótimas opções de suplementação, cada tipo de whey protein deve ser consumido de acordo com as necessidades individuais. Para obter uma maior concentração de proteínas por dose, para quem segue dietas com menor valor calórico ou para aqueles que sentem desconforto gastrointestinal ao ingerir o whey concentrado, optar pelo isolado ou hidrolisado é uma melhor escolha.
Entre os tipos de proteína para a suplementação, a linha de proteínas vegetais atende muito bem pessoas veganas ou com restrições alimentares, mas pode ser incluída em qualquer dieta.
Quando falamos de perfil nutricional, cada fonte vegetal de proteína tem um perfil diferente de aminoácidos, uma condição que a diferencia da proteína do soro do leite, considerada completa.
Mas, no caso dos vegetais, alguns aminoácidos podem estar presentes na sua composição em maiores quantidades enquanto outros podem estar presentes em menores proporções ou até mesmo ausentes. Um exemplo é o aminoácido lisina, que é encontrado em altas proporções na proteína da ervilha, enquanto a da amêndoa apresenta baixas concentrações.
Por isso, combinar diferentes fontes de proteína vegetal é importante para consumir todos os aminoácidos essenciais para apoiar os objetivos da suplementação e conseguir uma “proteína completa”.
Outro exemplo é a combinação das proteínas da ervilha, do arroz e do girassol, que juntas entregam um perfil completo de aminoácidos essenciais.
A proteína da carne é reconhecida como uma das melhores fontes de proteína existente. Segundo o relatório publicado em 1970 pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, o organismo consegue aproveitar cerca de 80% dos aminoácidos presentes na carne.
Nos suplementos, o processo de extração da proteína da carne também é importante para o perfil nutricional do nutriente. Quando é isolada, hidrolisada e passa por sofisticados processos de produção (como nanofiltração, tratamento térmico e secagem por sistema de atomização) conserva e concentra os aminoácidos presentes na carne, bem como melhora a digestibilidade, tornando a absorção mais rápida.
Esse método de produção garante um produto livre de gordura, colesterol e carboidratos e é indicado para as pessoas que possuem intolerância ou sensibilidade às proteínas de origem láctea.
O colágeno é uma proteína que contribui para a composição corporal como um todo. Talvez você conheça os suplementos de colágeno desenvolvidos para a saúde da pele, mas é interessante saber que existem outras opções que auxiliam a massa muscular, chamado comercialmente de proteína de colágeno, ou collagen protein.
Da mesma forma que o whey protein, o colágeno apresenta maior biodisponibilidade quando é hidrolisado. Para isso, passa por uma quebra das moléculas até chegar em tamanhos bem menores, chamados de peptídeos, que favorecem sua absorção.
Assim, o colágeno é um tipo de proteína que auxilia o ganho de massa muscular, mas é preciso que a formulação seja direcionada para isso a partir do seu perfil e concentração de aminoácidos, como exemplo o colágeno Bodybalance®, matéria-prima utilizada em suplementos de colágeno com essa finalidade.
O resultado é um suplemento mais baixo em calorias, com um ótimo perfil de aminoácidos que favorece a síntese de massa muscular e com boa digestibilidade e absorção pelo organismo.
A variedade dos tipos de proteína para suplementar abre inúmeras possibilidades de reforçar o aporte do nutriente na dieta. Você pode usar o whey protein, beef e veggie depois do treino como um shake, o collagen protein pode ser adicionado em outras bebidas devido a sua ótima solubilidade e, ainda, pode incluí-las no preparo de receitas.
Claro que é muito importante colocar atenção na composição do suplemento. Alguns levam ingredientes artificiais, açúcares em excesso e outros compostos que não favorecem a saúde. Prefira sempre aqueles com adoçantes naturais, bom perfil de aminoácidos e saborizados com ingredientes saudáveis, como puro cacau.
Ainda, para saber qual o tipo e quantidade de proteína ideal, é recomendado sempre seguir as orientações do seu médico e nutricionista.
Siga a sua jornada de conhecimento e conheça opções de suplementos proteicos com diferentes tipos de proteínas.
As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.
FERRARI, Luca et al. Animal- and Plant-Based Protein Sources: a scoping review of human health outcomes and environmental impact. Nutrients, 2022.
HOFFMAN, Jay R.; FALVO, Michael J.. Protein – Which is Best? J Sports Sci Med, 2004.
LU, Z. X. et al. Composition, physicochemical properties of pea protein and its application in functional foods. Critical Reviews In Food Science And Nutrition, 2019.
SHI, Tingting et al. Almond (Amygdalus communis L.) kernel protein: a review on the extraction, functional properties and nutritional value. Food Research International, 2023.
WU, Guoyao. Dietary protein intake and human health. Food & Function, 2016.
YANG, Jingjing et al. Modification and Solubility Enhancement of Rice Protein and Its Application in Food Processing: a review. Molecules, 2023.
Postado por Aline Soares em 11/set/2023 -
Se você quer variar as opções do pré ou pós-treino ou incluir refeições mais saudáveis e ricas em proteína no cardápio, vai amar essa seleção. Confira 10 receitas proteicas deliciosas que podem fazer parte do seu café da manhã e até do jantar.
Receitas proteicas são aquelas que contêm uma boa concentração de proteína. Alguns alimentos são bem conhecidos por serem ricos no nutriente e, naturalmente, incluem a proteína no cardápio. É o caso do frango e do ovo, e de alguns vegetais, como a ervilha e o grão-de-bico.
Ainda, é possível incluir suplemento de proteína na preparação de receitas ou utilizá-lo para substituir ingredientes. Como exemplo, você pode trocar a farinha de trigo e o chocolate em pó pelo whey protein de cacau em um bolinho de chocolate e, assim, fazer uma versão mais nutritiva e proteica da receita.
Por mais que o seu objetivo em fazer receitas proteicas seja aquela ajudinha para a formação e recuperação muscular, o corpo também precisa de outros nutrientes para estar em pleno funcionamento.
Da mesma forma, quem tem outros objetivos ou simplesmente cuida da alimentação para se manter saudável, precisa incluir proteína na dieta adequadamente, pois suas funções vão muito além do ganho de massa muscular.
Perceba que uma alimentação balanceada deve ser o seu ponto de partida. Assim, é interessante consumir uma quantidade de proteína por dia que atenda às suas necessidades, e sempre seguir a recomendação do nutricionista.
Para a calda:
Preparo da calda
Cobertura
Quer aprender mais receitas proteicas? No nosso canal do Youtube tem uma playlist especial com mais de 40 opções. Assista e se inspire na cozinha!
Postado por admin em 29/ago/2023 -
Selecionamos 10 dicas que muitos nutricionistas gostariam de compartilhar com seus pacientes. Siga com a leitura e amplie o seu conhecimento sobre alimentação saudável.
Para quem escolhe os alimentos considerando apenas a quantidade de calorias, é interessante destacar que eles têm efeitos diferentes sobre o corpo, mesmo quando têm conteúdo calórico idêntico.
Por exemplo, ao consumir proteína, seu corpo usa entre 20 e 30% dessas calorias para digeri-las e metabolizá-las, enquanto com os carboidratos, em torno de 5 e 10%. Ou seja, a forma como o nosso corpo processa as calorias, chamado de Termogênese Induzida pela Dieta (TID), é diferente entre os macronutrientes, resultando em um menor ou maior saldo calórico após a digestão.
Também, as calorias de alimentos saudáveis são muito mais interessantes e benéficas do que as dos ultraprocessados. Isso, porque os saudáveis apresentam vitaminas, minerais e fibras na sua composição, enquanto os ultraprocessados geralmente contêm gorduras saturadas ou trans e açúcares simples.
Essa diferença também foi percebida na saciedade. Um estudo mostrou que comer alimentos com proteínas, fibras e água resultava em maior sensação de saciedade, enquanto o teor de gordura tinha o impacto contrário.
Nesse contexto, a primeira dica é preferir alimentos ricos em nutrientes e pobres em “calorias vazias”, além de considerar o valor calórico. Ou seja, sempre vale verificar a quantidade de calorias, mas é essencial avaliar a composição e os nutrientes.
Para complementar, tente se habituar a ler as informações nutricionais nas embalagens dos alimentos: a tabela nutricional, a lista de ingredientes e os símbolos destacados no rótulo são importantes para os consumidores fazerem suas escolhas.
Os refrigerantes são famosos por serem bebidas cheias de açúcar, e isso faz com que as opções “zero caloria” pareçam aliadas à perda de peso. Contudo, mesmo estando escrito “sem açúcar” nos rótulos, estudos indicam que eles não contribuem para o emagrecimento.
Geralmente, esses refrigerantes contêm adoçantes artificiais, como o aspartame. Uma publicação recente da Organização Mundial de Saúde (OMS) reuniu diversas pesquisas sobre o tema, e a maioria delas verificou que o uso de adoçantes artificiais não parece ser uma estratégia eficaz para emagrecer.
Ainda, o aspartame é objeto de muitos estudos que relacionam o adoçante artificial com obesidade, diabetes, autismo, neurodegeneração, alergias e problemas de pele, propriedades cancerígenas, genotoxicidade e outros prejuízos à saúde. Somado a isso, é de 180 a 200 vezes mais doce que o açúcar, o que pode impulsionar a vontade de comer doces.
Já existem opções de refrigerantes saudáveis e sem adoçantes, corantes artificiais ou açúcar. Também, água saborizada, sucos naturais e bebidas funcionais podem entrar no seu cardápio.
Para tentar “fugir” dos refrigerantes e de outras bebidas açucaradas, você pode recorrer aos sucos de fruta. Mas, é importante saber que a maioria das versões industrializadas não é tão nutritivas como parece.
O Guia Alimentar para a População Brasileira explica que açúcar refinado, adoçantes artificiais, concentrados de uva ou de maçã (que geralmente contêm muito açúcar), conservantes, aromatizantes e outros aditivos são ingredientes encontrados nos sucos industrializados, além do extrato da fruta. Assim, muitos deles são considerados ultraprocessados, uma categoria de alimentos com alto teor de açúcares, sódio ou gorduras e que não é recomendada em uma dieta equilibrada.
Somado a isso, os sucos de frutas perdem vitaminas, minerais, fibras e outros nutrientes durante o processo de fabricação, o que os torna menos nutritivos. Ainda, as frutas contêm açúcar naturalmente, a frutose. Ou seja, se você fizer um suco com a fruta in natura vai estar consumindo o açúcar natural do alimento, assim como outros nutrientes. Por mais que a frutose pareça menos prejudicial do que os adoçantes artificiais, é preciso cautela para não exagerar.
Os sucos prensados a frio estão entre os mais nutritivos da categoria de industrializados. O processo de produção conserva melhor os nutrientes e há opções livres de conservantes ou aditivos. Também, uma alternativa são os sucos em pó saudáveis feitos com extrato da fruta, sem açúcar, ingredientes artificiais e ricos em vitaminas.
O cálcio é um mineral importante para o funcionamento do corpo. Entre suas principais propriedades, podemos citar o fortalecimento e a resistência dos ossos e a participação no controle da pressão arterial e do ritmo cardíaco.
Muitos alimentos contêm cálcio, e o leite talvez seja o mais lembrado quando falamos no nutriente. Essa associação bem comum acaba sendo vista como um desafio para ingerir boas quantidades de cálcio para quem não gosta ou tem intolerância ao leite. Contudo, existem muitos outros alimentos que contêm cálcio.
Para incluir alimentos com cálcio na dieta além do leite, a dica é abrir o leque de opções, pois há alimentos com maiores concentrações do nutriente do que essa bebida. Confira:
Vale lembrar que, em alguns casos, nem toda a quantidade de um determinado nutriente é absorvida pelo nosso corpo. Ainda, algumas fontes são mais facilmente aproveitadas pelo nosso corpo do que outras. No caso do cálcio, pesquisas indicam que o nutriente de fontes animais apresenta uma melhor absorção.
Os óleos utilizados na cozinha se diferenciam pelo perfil de ácidos graxos, pela sua estabilidade diante da variação de temperatura, sabor, aroma e recomendações de uso.
O azeite de oliva extravirgem se destaca entre os mais saudáveis. Considerado um dos principais ingredientes da dieta mediterrânea, há estudos que relacionam esse tipo de azeite com benefícios para a saúde, como para o funcionamento do sistema cardiovascular.
Existe um mito de que o azeite de oliva não pode ser aquecido, mas pesquisas mostram que ele mantém boa parte das suas propriedades após o aquecimento, podendo ser utilizado no preparo de comidas quentes.
A gordura é um macronutriente com diversas contribuições para o nosso corpo. Ela faz parte da composição das células, é importante para o transporte de nutrientes, para manter a temperatura corporal, fornecer energia e para proteger os órgãos.
A questão é que nem todas as gorduras são iguais. Os alimentos podem conter gorduras insaturadas, saturadas e trans. As insaturadas são consideradas “boas gorduras” por não ocasionarem danos e até favorecerem o organismo, protegendo contra as doenças cardiovasculares. Por outro lado, a gordura trans pode ocasionar efeitos prejudiciais à saúde, como o aumento do LDL (colesterol ruim) e aterosclerose,
Para manter a dieta equilibrada, prefira alimentos que sejam compostos por boas gorduras. Confira alguns exemplos abaixo.
O nosso corpo percebe a saciedade por diferentes sinais hormonais e neurais. Um deles é a comunicação que acontece entre o intestino e o cérebro quando o bolo alimentar chega no sistema digestivo, “avisando” que estamos nos alimentando. Outro sinal é a liberação de hormônios associados à regulação do apetite.
O interessante é que não é preciso comer exageradamente para que esses mecanismos aconteçam. Você pode escolher alimentos que impulsionam a saciedade, e ter hábitos que favorecem a sensação.
Uma prática para sentir saciedade é comer calmamente e de forma consciente. Assim, sinalizamos para o corpo que estamos satisfeitos durante um período de tempo mais prolongado. Também, ao comer com atenção, fica mais fácil perceber quando estamos alimentados e satisfeitos.
Outra dica é incluir alimentos que podem ajudar a aumentar a saciedade, como:
A cafeína é um dos estimulantes mais consumidos no mundo e está presente no café, no guaraná, no chá verde e até mesmo no chocolate. Quando o cansaço aparece, algumas pessoas exageram nas bebidas e nos alimentos com a substância para combater a fadiga, melhorar o foco e a atenção.
Isso porque a cafeína inibe a captação de adenosina, responsável pelo sono e relaxamento, o que nos deixa em estado de alerta. Mas, o excesso da substância pode intensificar o estímulo e ocasionar dificuldade de concentração. Ainda, pode acontecer uma queda brusca da atuação da cafeína (caffeine crash), fazendo com que os receptores cerebrais sejam tomados por adenosina, causando o cansaço.
A dose certa de bebidas ou alimentos com cafeína, e produtos que liberam a substância gradativamente, ou que tenham outros ingredientes que prolongam seus efeitos (como o gengibre tailandês) são boas escolhas para aproveitar a ação estimulante com eficácia e evitar o caffeine crash.
Seja no cafezinho ou em suplementos, a cafeína é uma substância que pode auxiliar nas funções cognitivas e até no desempenho dos treinos. Contudo, é sempre importante considerar a orientação do médico ou nutricionista para ingerir a dose certa.
O whey protein é mais versátil do que parece, e pode ser indicado para complementar a alimentação em diferentes momentos da vida. Além de ajudar no ganho muscular de quem treina, a proteína auxilia idosos na prevenção e recuperação da sarcopenia e na manutenção dos músculos.
Também, é um suplemento que enriquece a dieta pré e pós-cirurgia, já que a proteína é importante para reparar os tecidos, produzir anticorpos e para a cicatrização. Ainda, é uma alternativa para quem não consegue ter uma alimentação com quantidade diária adequada de proteína, seja por condições de saúde e até pela rotina mais acelerada.
Além do whey protein, que é derivado da proteína do soro do leite, vale lembrar que existem suplementos com proteína vegetal, da carne bovina, de colágeno e fórmulas com ingredientes que somam no perfil nutricional do produto, com a adição de vitaminas e fibras, por exemplo.
Dessa forma, há opções de suplementos de proteína que podem complementar a alimentação conforme as preferências e restrições individuais. É importante ressaltar que o uso e a quantidade devem ser de acordo com orientação do profissional nutricionista.
Por que uma dieta funciona para algumas pessoas e para outras não? O ponto de partida é saber que cada ser humano é único. Isso quer dizer que cada pessoa tem condições e hábitos que interferem nas escolhas alimentares, e avaliar todo esse contexto é essencial para cuidar da alimentação.
As necessidades nutricionais são individuais. Então, a recomendação é deixar as dietas prontas e que estão “em alta” de lado e consultar um nutricionista para saber qual é o plano alimentar mais adequado.
E você, já conhecia todas essas dicas? Para saber mais sobre nutrição, visite a categoria especial sobre o tema aqui no nosso blog. Leia os artigos e amplie ainda mais o seu conhecimento.
HERMSDORFF, Hermana et al. O perfil de macronutrientes influencia a termogênese induzida pela dieta e a ingestão calórica. Archivos Latinoamericanos de Nutrición, 2007.
HOLT, S H et al. A satiety index of common foods. European journal of clinical nutrition, 1995.
LEYVRAZ, Magali Rios; Montez, Jason. World Health Organization. Health effects of the use of non-sugar sweeteners: a systematic review and meta-analysis, 2022.
CZARNECKA, Kamila et al. Aspartame-True or False? Narrative Review of Safety Analysis of General Use in Products. Nutrients, 2021.
Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília, 2014. Disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/publicacoes-para-promocao-a-saude/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf/view
SHKEMBI, Blerina; Huppertz, Thom. Calcium Absorption from Food Products: Food Matrix Effects. Nutrients, 2021.
YUBERO-SERRANO, Elena M et al. Extra virgin olive oil: More than a healthy fat. European journal of clinical nutrition, 2019.
AMBRA, Roberto et al. A Review of the Effects of Olive Oil-Cooking on Phenolic Compounds. Molecules (Basel, Switzerland), 2022.
PARDO LOZANO, Ricardo et al. Cafeína: un nutriente, un fármaco, o una droga de abuso. Adicciones, 2007.
Postado por Aline Soares em 08/ago/2023 - Sem Comentários
Você coloca atenção na quantidade de proteína que consome por dia? Será que a recomendação diária é a mesma para todas as pessoas? Descubra a importância da proteína, como saber qual é a quantidade ideal e como incluí-la na dieta.
Por ser facilmente associada com a formação dos músculos, a proteína tem um lugar de destaque na alimentação de quem treina com foco no ganho de massa muscular. Porém, é importante que você saiba que esse macronutriente contribui com muitas outras sínteses e mecanismos do nosso corpo, e que além dos atletas, é essencial para outros públicos e objetivos.
Uma das estratégias para aproveitar todos os benefícios é incluir na dieta uma quantidade de proteína por dia adequada. Entenda por que e como ter uma alimentação que contemple boas concentrações do nutriente.
A alimentação balanceada é um dos pilares para o bom funcionamento e desempenho do corpo, e por isso, é recomendado optar por uma dieta que inclua todos os nutrientes necessários e em quantidades que favoreçam sínteses e mecanismos importantes.
Nesta nossa conversa, vamos colocar uma “lupa” em um dos macronutrientes, que são aqueles que o nosso corpo precisa em maiores quantidades. Ao lado do carboidrato e da gordura, a proteína faz parte desse time.
A proteína é um macronutriente composto por uma cadeia de aminoácidos. Embora existam aproximadamente 140 compostos na natureza semelhantes aos aminoácidos, apenas 20 deles são utilizados pelos seres humanos para constituir a proteína. Estes são classificados em dois grupos: aminoácidos essenciais e não essenciais.
Por mais que todas sejam formadas por aminoácidos, existem diferentes tipos de proteínas. Algumas são classificadas como estruturais, e estão presentes na formação das células, tecidos, ossos e músculos. Outras são chamadas de dinâmicas, e atuam em inúmeras frentes, como no sistema imunológico, no transporte de substâncias, entre outras.
Quando percebemos as inúmeras funções que a proteína exerce, fica evidente a importância de consumir quantidades adequadas desse macronutriente para manter o organismo em pleno funcionamento.
Por outro lado, a falta de proteína pode contribuir com condições prejudiciais para a saúde. Um estudo publicado em Food & function relacionou a deficiência crônica com algumas síndromes, com o crescimento prejudicado, disfunção cardiovascular, maior risco de infecções e piora em quadros de dislipidemia e hiperglicemia.
Um ponto que precisamos lembrar antes de responder essa pergunta é que cada ser humano é único, e que a dieta ideal para cada pessoa varia de acordo com inúmeros fatores (que serão apresentados no decorrer do texto).
Contudo, existem parâmetros estabelecidos por instituições reconhecidas mundialmente que indicam a quantidade de proteína diária de uma forma mais generalista. Por exemplo, a The National Academy of Medicine recomenda que adultos consumam no mínimo 0,8 gramas de proteína para cada quilo de peso corporal por dia. As instituições American Dietetic Association e a Dieticians of Canada seguem nessa linha e sugerem:
Além dessas indicações, alguns estudos destacam a quantidade de proteína por dia para públicos mais específicos e casos em que o aporte proteico favorece diferentes objetivos e condições.
A proteína é uma grande aliada de quem treina com intensidade. Tanto que a recomendação do aporte proteico costuma ser maior para atletas e praticantes de atividade física, e isso se justifica pelo gasto energético aumentado e pela necessidade nutricional que é diferente nessas situações.
Neste contexto, a Sociedade Internacional de Nutrição e Esporte mostrou em uma publicação que para o crescimento muscular e manutenção da massa magra, uma ingestão proteica entre 1,4 e 2,0g/kg/dia parece ser suficiente para a maioria dos indivíduos que praticam exercícios.
Para atletas de resistência que são adeptos das dietas hipocalóricas, podem ser recomendados entre 2,3 e 3,1g/kg/dia para preservar a massa muscular, e mais de 3,0g/kg/dia pode ter efeitos positivos na composição corporal.
Para o gerenciamento do peso, a proteína pode contribuir por dois caminhos. O primeiro deles é por favorecer a oxidação de gorduras. E o segundo, por impulsionar a saciedade ao conter a liberação de hormônios que promovem a sensação de fome (como a grelina), ao levar mais tempo para ser digerida, e ainda, exigir mais energia do nosso organismo nesse processo.
Diante dos quadros de obesidade, que é uma condição associada à inflamação, uma publicação da Food & Function destacou que os aminoácidos que formam as proteínas podem ajudar a proteger as células de danos oxidativos e inflamação, além de inibirem a produção de algumas substâncias inflamatórias.
Os análogos de GLP-1, como semaglutida (ozempic) e tirzapatida (mounjaro), são medicamentos que podem ser prescritos para quem busca uma perda de peso acelerada.
Entretanto, dentre os efeitos colaterais dessas substâncias está a perda de massa muscular, devido ao emagrecimento acelerado e à baixa ingestão proteica, que ocorre por conta do mecanismo de ação do medicamento, que envolve diminuição do apetite e aumento da saciedade.
Sendo assim, o consumo adequado de proteínas no período de utilização dos análogos de GLP-1, em conjunto com uma rotina de treinos, é essencial para que seja possível preservar os músculos nessa fase e priorizar a perda de gordura corporal.
Em geral, é recomendado que, durante o uso de canetas emagrecedoras, seja consumido de 1,5g a 2,5g de proteína por kg de peso corporal por dia. Esse valor pode variar de pessoa para pessoa, sendo fundamental o acompanhamento médico e nutricional.
A nutrição é muito importante durante a gestação, pois a gestante fornece todos nutrientes necessários para o desenvolvimento do bebê, e ainda precisa estar bem nutrida para ter uma gravidez saudável e se sentir bem.
No caso das proteínas, o bebê precisa delas para a sua formação, já que o nutriente é essencial para a construção dos tecidos, músculos, ossos e outros órgãos. Para a mãe, as proteínas beneficiam a manutenção da massa muscular e óssea, além de apoiarem o sistema imunológico.
Nesse sentido, há evidências que indicam que a ingestão de proteína recomendada durante a gravidez deva ser de, pelo menos, 1,1g de proteína/kg/dia.
Os idosos também precisam colocar atenção na quantidade de proteína por dia que ingerem. Um dos principais motivos é devido à sarcopenia, condição relacionada com a perda de força, função e massa muscular.
Inúmeros estudos apontam para a necessidade de um aumento do aporte proteico entre os idosos. Em uma pesquisa feita com idosos em risco de desnutrição, que, em sua maioria, consumiam a quantidade de proteína por dia recomendada (0,8g/kg/dia) foi observado que o aumento de no mínimo 0,54g/kg/dia na ingestão protéica habitual estava associado a mudanças positivas na massa magra e função física de homens mais velhos, mas não de mulheres.
Na última década, estudos já vêm mostrando que a faixa de recomendação protéica para idosos deve ficar em torno de 1,1 e 1,3g/kg/dia para preservar a função física e prevenir a sarcopenia. Ainda, a ingestão de até 1,6g/kg/dia parece segura.
Na infância, o nosso corpo precisa de boas concentrações de nutrientes para o seu pleno desenvolvimento. Por isso, há recomendações mais específicas para crianças quanto à quantidade de proteína por dia.
A American Society for Parenteral and Enteral Nutrition recomenda de 1 a 1,2 g/kg/dia para crianças de 1 a 10 anos de idade. É importante destacar que, assim como nas outras fases da vida, as necessidades proteicas podem ser maiores a depender de fatores individuais de cada um.
Ao considerar uma visão mais integrativa para cuidar do nosso corpo, o peso corporal e a intensidade da atividade física parecem ser apenas dois de vários fatores que podem entrar na “conta” da dieta ideal para cada pessoa, e consequentemente, na quantidade de proteína que devemos ingerir por dia.
Nesse sentido, a literatura destaca alguns fatores:
Diante de tantos fatores, o melhor caminho para consumir uma quantidade de proteína por dia adequada para as necessidades de cada pessoa é seguir a orientação profissional de um nutricionista.
Há inúmeros estudos científicos que abordam essa questão. Afinal, toda a proteína que contém em uma refeição é absorvida pelo corpo? Atualmente, as pesquisas apontam que não há uma quantidade máxima de absorção proteica comprovada, mas um ponto importante que deve ser considerado é como os aminoácidos que formam as proteínas serão utilizados pelo corpo. Eles podem ser utilizados na formação dos músculos, células imunológicas ou tecidos. Quando em excesso, são desviados para outros processos metabólicos, como produção de energia.
Quando relacionamos com o desenvolvimento dos músculos, vale ressaltar que a utilização dos aminoácidos depende de fatores além da quantidade de proteína, como a composição e proporção dos macronutrientes que compõem a refeição, a qualidade da proteína ingerida, idade, intensidade de treino e percentual de massa magra.
Um material disponibilizado pela Harvard TH Chan School of Public Health ainda dá destaque para a fonte de proteína, além da quantidade, como estratégia para beneficiar a saúde.
Antes de falarmos sobre a quantidade, há duas questões bem importantes para que o corpo aproveite a proteína ingerida. Uma delas é sobre a distribuição do consumo ao longo do dia e a outra é referente ao valor biológico e qualidade da mesma.
Estudos indicam que o ideal não é concentrar toda a quantidade de proteína que você vai ingerir em um dia numa única refeição. Isso porque o nosso corpo não armazena o nutriente (como faz com as gorduras, por exemplo). Então, a estratégia é entregar o nutriente ao organismo em diferentes momentos do dia. A publicação da Food & Function recomenda que ao menos três refeições do dia sejam adequadas em proteína.
Ainda, pesquisas mostram que a síntese de músculo em adultos saudáveis é 25% maior quando o aporte proteico está distribuído entre café da manhã, almoço e jantar em comparação a um padrão de maior consumo apenas no jantar, mesmo que a ingestão diária total seja a mesma.
O valor biológico das proteínas está relacionado com a capacidade de digestão e absorção do nutriente pelo nosso corpo. E isso tem muito a ver com a quantidade de aminoácidos essenciais que determinada fonte proteica tem, já que eles são mais bem aproveitados pelo nosso organismo.
Bons exemplos são as proteínas da carne e do soro do leite, consideradas de alto valor biológico (AVB), por conterem todos os aminoácidos essenciais.
Já os vegetais não apresentam todos os aminoácidos essenciais em um único alimento, mas quando são combinados, podem sim oferecer o aporte necessário. Como exemplo, ao combinar a proteína do arroz, da semente de girassol e da ervilha é formado um perfil completo de aminoácidos.
Além de incluir alimentos ricos em proteína, é preciso colocar atenção nos demais nutrientes. Afinal, os alimentos apresentam muito mais do que proteínas na sua composição, e isso também precisa ser avaliado para fazer as melhores escolhas e manter a alimentação balanceada.
Os suplementos alimentares são alternativas para complementar a quantidade de proteína diária. E é válido lembrar que, hoje em dia, há muitas opções para atender todos os tipos de dieta.
Provavelmente você já conhece o whey protein, suplemento em pó feito com a proteína do soro do leite. É um dos mais conhecidos e consumidos, e geralmente é preparado como se fosse um shake. Mas, além dele há produtos feitos com proteína vegetal, com proteína da carne ou com colágeno.
Há outras formas de incrementar o aporte proteico no dia a dia, e aqui entram as barrinhas de proteína, bebidas proteicas e receitas que você pode fazer com os suplementos proteicos em pó.
Da mesma forma que é essencial avaliar todos os nutrientes que compõem um alimento rico em proteína, você deve fazer o mesmo na hora de escolher um suplemento. Avalie os ingredientes, a quantidade e tipo de proteína por dose, a tecnologia aplicada para a extração do nutriente, a matéria-prima, o sabor e a textura.
E para encerrar a nossa conversa, uma dica! Além de favorecerem a ingestão da quantidade de proteína por dia adequada, os suplementos, quando tem alta qualidade e fórmulas aprimoradas, podem contribuir com outras questões relacionadas à alimentação e à saúde.
Essa é uma boa oportunidade para você conhecer nossos suplementos de proteína. Você pode conferir os detalhes da composição de cada produto, os diferenciais e, de acordo com a orientação nutricional, experimentar o mais adequado para as suas necessidades.
KIM, Doyeon; PARK, Yongsoon. Amount of Protein Required to Improve Muscle Mass in Older Adults. Nutrients, 2020. Disponível em: https://www.mdpi.com/2072-6643/12/6/1700. Acesso em: 26 jul. 2023.
DEUTZ, Nicolaas E.P. et al. Protein intake and exercise for optimal muscle function with aging: recommendations from the espen expert group. Clinical Nutrition, 2014. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24814383/. Acesso em: 26 jul. 2023.
JÄGER, Ralf et al. International Society of Sports Nutrition Position Stand: protein and exercise. Journal Of The International Society Of Sports Nutrition, 2017. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28642676/. Acesso em: 26 jul. 2023.
WU, Guoyao. Dietary protein intake and human health. Food & Function, 2016. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26797090/. Acesso em: 26 jul. 2023.
KOMINIAREK, Michelle A.; RAJAN, Priya. Nutrition Recommendations in Pregnancy and Lactation. Medical Clinics Of North America, 2016. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5104202/. Acesso em: 27 jul. 2023.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO. Tabela de Composição Química dos Alimentos. 2016. Disponível em: https://tabnut.dis.epm.br/. Acesso em: 27 jul. 2023.
NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM ALIMENTAÇÃO (NEPA). Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – TACO: 4ª edição revisada e ampliada. Universidade Federal de Campinas, 2011. Disponível em: https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/2017/03/taco_4_edicao_ampliada_e_revisada.pdf. Acesso em: 27 jul. 2023.
Postado por Tainara Colares em 18/jul/2023 -
Para garantir que a sua saúde está sendo priorizada, o primeiro passo é investir em produtos seguros e verdadeiramente eficientes. Por isso, neste conteúdo você vai encontrar algumas dicas essenciais para se certificar que não está levando para casa um suplemento falsificado. Confira quais são e coloque em prática na hora de comprar!
De acordo com a Pesquisa de Mercado ABIAD realizada em 2020, o consumo de suplementos no Brasil teve um crescimento de 10% nos últimos anos. A pesquisa destacou, também, que esses produtos podem estar presentes em até 59% dos lares brasileiros.
Seja para melhorar a performance nos treinos, potencializar a imunidade ou aumentar a ingestão de nutrientes, é evidente que a suplementação está cada vez mais se tornando parte de uma rotina mais saudável.
E para obter os efeitos positivos que você procura, é fundamental contar com a ajuda de produtos de qualidade e, junto com isso, fugir dos perigos dos suplementos falsificados!
É importante entender que a venda de suplementos falsificados é considerada crime, previsto no artigo 272 do código penal, e se trata de uma prática que visa apenas o lucro de quem está vendendo.
Por isso, os principais perigos giram em torno da violação do direito do consumidor e dos possíveis riscos que podem gerar para a saúde, por conta de uma matéria-prima sem qualidade e sem garantia de segurança para o consumo.
É o que alerta a engenheira de alimentos Elaine Jasper. “Por se tratarem de produtos que não seguem as legislações vigentes, não há garantia de qualidade e nem de segurança em nenhum aspecto.”, explica.
Os suplementos falsificados podem conter ingredientes não só ineficazes, mas, também, adulterados na sua composição, já que não é possível comprovar a procedência da mercadoria, e podem causar danos à saúde.
A profissional destaca quais são os possíveis riscos que esses produtos podem trazer para a saúde do consumidor, como, por exemplo:
Em geral, consumir suplementos falsificados pode gerar danos diretamente para a sua saúde, além de não ser eficaz para contribuir com os seus objetivos, sendo muito importante o cuidado na hora de comprar.
Às vezes, seja pela pressa de realizar a compra e começar a suplementação, por desatenção, ou, principalmente, pelo preço baixo que é tentador, você pode acabar adquirindo um suplemento falsificado por engano.
Por isso, um dos primeiros passos ao procurar pelo produto é ter atenção total na hora de realizar a compra, seja em um local físico ou de forma on-line. Além disso, siga algumas dicas que podem ajudá-lo a se certificar que você não está caindo em um golpe. Saiba quais são elas:
Atualmente, há uma grande diversidade de marcas de suplementos. Por isso, o primeiro passo é escolher uma marca que já esteja consolidada no mercado, que tenha selos que comprovam a qualidade dos seus produtos e que possua feedbacks positivos dos consumidores.
Assim, você poderá se certificar que é um produto que está dentro da legislação, é seguro e confiável, apresentando maior eficácia e melhor qualidade.
Procure pelo site oficial do fabricante e priorize a compra por meio desse canal se você não quer ter dúvidas sobre a originalidade do produto. Esse é o canal mais seguro!
Algumas marcas disponibilizam os produtos para revenda em outras plataformas de e-commerce também. Nesse caso, consulte no site do fabricante quais portais são autorizados a comercializar determinados produtos.
Outro ponto de atenção que é importante na hora da compra on-line, é com os marketplaces. Os marketplaces são portais nos quais lojas ou vendedores autônomos criam seus próprios perfis para divulgar mercadorias.
Infelizmente, nem sempre terão apenas vendedores autorizados nessas plataformas, e muitos podem acabar comercializando suplementos falsificados. Por isso, diante dessas situações a orientação é pesquisar o nome da loja no site da marca e verificar se consta como uma revenda autorizada.
No caso de vendedores autônomos, a sugestão é procurar o nome ou CNPJ divulgado e entrar em contato diretamente com a marca para confirmar se aquela pessoa é um revendedor oficial da marca.
Se você não conseguir comprovar essas informações, provavelmente se trata de uma mercadoria comercializada de forma irregular e, possivelmente, é um suplemento falsificado.
Em razão da comodidade e agilidade para ter os seus suplementos em mãos, é comum optar por realizar a compra em uma loja física. Nesse caso, acesse o site oficial da marca e busque por locais autorizados que revendam os produtos, encontrando um endereço que fique mais perto de você.
As empresas que costumam comercializar suplementos falsificados usam como estratégia justamente o valor muito mais baixo que o divulgado pelo fabricante como isca para fazer os consumidores escolherem os seus produtos, sendo esse um dos maiores motivos pelos quais as pessoas adquirem produtos falsificados sem saber.
Claro que você pode encontrar promoções dos seus suplementos preferidos, principalmente quando for um período de campanhas comerciais, como a Black Friday. Mas lembre-se que esses descontos serão aplicados apenas no próprio site do fabricante ou nos sites e nas lojas autorizadas, e por isso o desconto será adequado ao preço habitual do produto.
Quando identificar um desconto muito diferente, procure pelo site oficial ou redes sociais da marca do seu suplemento e confirme se está acontecendo alguma promoção. Se não encontrar, evite realizar a compra.
Se você tiver dúvidas quanto ao produto que está adquirindo, uma das principais dicas é entrar em contato com a empresa. Busque pelos canais oficiais de atendimento e relate o que está acontecendo.
Nesses canais estão profissionais qualificados e preparados para orientar os consumidores, ajudando-os a realizar uma compra mais segura e eficiente.
Um suplemento falsificado pode apresentar textura, sabor e aroma diferentes do comum. E nesse momento o primeiro passo é entrar em contato com o SAC do fabricante para confirmar a procedência do produto adquirido.
Se, diante disso, você perceber que acabou comprando um suplemento falsificado por engano, a orientação é evitar o consumo imediatamente! Por conter uma composição sem origem comprovada, não é seguro fazer uso desses produtos em qualquer circunstância.
A partir de agora, sempre que você for realizar a compra dos seus suplementos, procure por uma marca confiável e adquira seu produto diretamente no site do fabricante ou em estabelecimentos autorizados. Assim, você se certifica que está levando para casa um suplemento seguro, original e de qualidade.
Aqui na Essential Nutrition, nós priorizamos a matéria-prima de qualidade e as fórmulas aprimoradas e inovadoras. Você encontra todos os nossos produtos e lançamentos disponíveis para compra no nosso site e, também, pode consultar as lojas autorizadas mais próximas de você.
Qualquer dúvida ou ajuda na hora de comprar, é só entrar em contato com a gente!
As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Assim, as informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. Por fim, nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.
Postado por Aline Soares em 28/jun/2023 -
Você sabe o que é creatina e para que serve? Esse importante composto de aminoácidos é bastante conhecido por quem é focado nos treinos de academia, mas seus benefícios vão além do desempenho muscular. Saiba tudo sobre a creatina, como ela age no corpo, por que e quando tomar esse suplemento.
A fim de entender para que serve a creatina, precisamos lembrar de uma premissa: o corpo humano precisa de energia para funcionar adequadamente. Seja para realizar movimentos, fazer força e até pensar, ele precisa ter “combustível para queimar” e, assim, desempenhar todas essas atividades.
Mas o que a creatina tem a ver com isso? Bem, ela desempenha um papel essencial no nosso organismo quando o assunto é energia, contribuindo para o bom funcionamento dos músculos e do cérebro.
Siga a leitura para entender como a creatina age, seus benefícios e por que a suplementação pode ser importante para atletas e para outros públicos, como idosos e veganos.
A creatina é uma substância naturalmente produzida pelo nosso corpo, principalmente pelo fígado, rins e pâncreas, a partir de três aminoácidos: L-metionina, L-glicina e L-arginina.
Diariamente, produzimos cerca de 1g de creatina, o que é considerado pouco para atender todas as demandas do organismo que envolvem a substância. Por esse motivo, além da produção endógena, podemos contar com a ingestão de creatina por meio da alimentação, oriunda principalmente da carne vermelha, do peixe e do frango, ou da suplementação.
A maior parte da creatina, seja produzida pelo corpo ou obtida por meio da alimentação e suplementação, é armazenada nos músculos, embora outros órgãos também tenham reservas do nutriente, especialmente o cérebro.
A creatina atua no organismo auxiliando na produção de energia. Funciona assim: depois de produzida pelo próprio corpo ou ingerida por alimentos ou suplementos, sendo absorvida no intestino, ela entra na corrente sanguínea e segue até os órgãos (principalmente os músculos) onde é armazenada em uma forma que fornece energia para momentos de esforço intenso.
Nos músculos, a forma de armazenamento da creatina é a fosfocreatina ou creatina fosfato, conhecida como PCr e, como seu nome já diz, trata-se de uma molécula de creatina ligada a um fosfato. Entenda abaixo o papel da PCr.
Precisamos de energia o tempo todo para que nossos órgãos e células funcionem adequadamente. Mas durante exercícios intensos, como corridas, saltos ou treinos de força, nossos músculos precisam de energia imediata.
A nossa energia vem da molécula ATP (adenosina trifosfato, uma molécula de adenosina ligada a três moléculas de fosfato) que, quando é “quebrada” e libera a energia que usamos, perde um fosfato e se transforma em ADP (adenosina difosfato), que não é capaz de nos fornecer energia.
É nesse ponto que a creatina age no corpo: ao ser armazenada nos músculos na forma de fosfocreatina, ela doa um fosfato ao ADP, que novamente se transforma em ATP e, consequentemente, em energia. É por isso que a creatina é utilizada para aumentar a força, o desempenho, a resistência e a recuperação muscular, pois há mais energia disponível para a atividade física.
Agora que você compreende como esse composto atua no organismo, vamos explicar para que serve a creatina.
Como vimos, suas funções estão principalmente ligadas à produção de energia muscular, mas seus efeitos também se estendem à saúde cerebral, à hidratação corporal e ao suporte terapêutico em algumas condições. Isso acontece porque outros órgãos e células também necessitam de alto fornecimento de energia para o seu funcionamento adequado, sendo beneficiados pelo papel da creatina na produção de ATP.
Vale lembrar que seus benefícios estão associados a níveis adequados no organismo, e muitos deles são comprovados por estudos realizados com a suplementação do nutriente. Veja a seguir os principais benefícios da creatina para a saúde.
Nosso cérebro é um dos órgãos que mais consome energia. Para que ocorra o processo de concentração, memória e aprendizado, por exemplo, é necessária uma grande quantidade de ATP, a mesma molécula usada pelos músculos e por todas as nossas células para fornecer energia.
O mecanismo de ação da creatina explicado anteriormente no sistema muscular é o mesmo no sistema nervoso, ou seja, a fosfocreatina atua regenerando o ADP em ATP, garantindo energia contínua para as funções cognitivas.
Durante períodos de alta demanda cerebral, os níveis de fosfocreatina podem cair, e nessas condições a creatina pode ser um suplemento aliado da saúde cerebral, ajudando a manter o equilíbrio energético, reduzindo a fadiga mental e até diminuindo a necessidade de oxigênio pelo cérebro.
Em uma pesquisa, a creatina contribuiu com a melhora no desempenho em testes de inteligência e memória de trabalho, também conhecida como memória de curto prazo, que é a capacidade de reter e memorizar informações temporárias enquanto realizamos uma tarefa. Além de fornecer energia, ela também tem ação anti-inflamatória e, por isso, está sendo bastante estudada em condições como Alzheimer e outras doenças neurológicas.
A creatina aumenta o volume de fluido dentro das células, o que é uma forma de retenção de água. Apesar de teorias iniciais acreditarem que isso prejudicaria a termorregulação (controle da temperatura), estudos mais atuais mostram que, nas doses corretas, a creatina não só não prejudica, como pode melhorar a resposta da temperatura corporal e da frequência cardíaca — o que sugere uma melhor manutenção da hidratação e controle térmico durante o exercício.
Durante treinos com movimentos explosivos, como sprints, levantamentos de peso e outras atividades de alta intensidade, o corpo utiliza as reservas de creatina como fonte imediata de energia. Em apenas 30 segundos de exercício intenso, até 70% dessas reservas podem ser consumidas.
A presença de uma quantidade adequada de creatina no organismo pode favorecer a regeneração rápida dessa energia, contribuindo para sustentar o ritmo e a intensidade do treino por mais tempo. Isso impacta diretamente o desempenho durante a prática física, ajudando a manter o fôlego e a força ao longo das repetições.
Dessa forma, é possível aumentar o rendimento, a performance e otimizar os resultados, como o aumento da hipertrofia na musculação ou a melhora do ritmo na corrida. Além disso, a creatina pode reduzir a resposta inflamatória após a prática de exercícios, colaborando com a recuperação muscular e a redução da fadiga, especialmente em treinos intensos e frequentes.
A creatina também já demonstrou efeito na fibromialgia – uma condição crônica que causa dores no corpo todo. Um estudo concluiu que ela aumentou a energia muscular e a força de forma geral e em exercícios específicos como leg press e supino. Também há evidências preliminares de melhora da gravidade da doença e da qualidade de vida.
A creatina pode ainda atenuar os efeitos da privação aguda de sono, melhorando o desempenho cognitivo, a velocidade de processamento e os níveis de energia no cérebro. Evidências apontam que até uma única dose (0,35g/kg) já traz benefícios, reduzindo a fadiga e prevenindo a queda de energia cerebral.
Como já mencionamos, a creatina atua em diferentes áreas do corpo e exerce efeitos variados no organismo. Por isso, seus resultados podem ser especialmente percebidos por grupos com necessidades específicas ao longo da vida, como idosos e mulheres. Veja algumas evidências que apontam os benefícios da creatina para esses públicos.
Você sabia que as mulheres têm de 70% a 80% menos creatina natural no corpo do que os homens? Um dos principais motivos é a menor ingestão de creatina por fontes alimentares, como carnes, por exemplo. Mas, além disso, as alterações hormonais ao longo da vida (por conta da menstruação, gravidez, pós-parto e menopausa) afetam o metabolismo da creatina, tornando a suplementação potencialmente importante para o público feminino.
Estudos sugerem que, antes da menopausa, a creatina costuma ser utilizada com o objetivo de aumentar a força e o desempenho físico. Após a menopausa, doses mais altas (0,3g/kg/dia) podem beneficiar a massa e a função muscular, e também a saúde óssea quando combinadas com treino de resistência. Além disso, a creatina para mulheres pode melhorar o humor e a cognição, promovendo equilíbrio energético no cérebro.
Com o avançar da idade e uma possível diminuição na prática de atividades físicas, pode haver uma perda de massa muscular e, com isso, os níveis de creatina nos músculos diminuem, o que pode levar à redução da densidade óssea e uma menor resistência física.
Um estudo destacou a importância da creatina como um dos suplementos para idosos. Quando combinada com treinamento de resistência, essa substância pode potencializar o aumento da massa magra e melhorar a força dessas pessoas, contribuindo positivamente para diminuir o risco de quedas e fraturas. Também, ela pode ser uma aliada na prevenção da sarcopenia (perda de massa e força muscular), com potencial para reverter as alterações causadas pela condição e melhorar as atividades da vida diária.
No cérebro, a creatina está relacionada à melhora da função cognitiva. Por isso, vem sendo estudada principalmente em pessoas mais velhas e naquelas com comprometimento cognitivo leve, com evidências sugerindo que pode ajudar a reduzir a fadiga mental e a melhorar a memória, a atenção, a função executiva e a cognição.
A suplementação de creatina pode ser indicada quando a produção natural do corpo ou a ingestão alimentar não são suficientes para atingir os níveis ideais. Como já falamos anteriormente, a quantidade que o corpo produz (cerca de 1g de creatina por dia) pode ser insuficiente para otimizar o desempenho físico e o funcionamento adequado do organismo. Além disso, parte da creatina armazenada nos músculos é excretada pela urina.
Como pode ser difícil alcançar os níveis desejados apenas com a alimentação, a suplementação se torna uma alternativa eficaz para manter as concentrações ideais de creatina no corpo, melhorando o desempenho físico e trazendo benefícios para a saúde.
Por isso, pode ser indicado começar a tomar creatina em momentos de exercícios intensos, para manter ou ganhar mais força e massa muscular, quando o consumo de carnes na dieta é insuficiente, em casos de sarcopenia, entre outros.
A creatina pode ser indicada não apenas para praticantes de atividades físicas diárias e atletas de alta performance, mas também para uma variedade de públicos.
Ela pode ser utilizada por todo mundo (exceto crianças e adolescentes, que necessitam de indicação e acompanhamento médico), especialmente por quem deseja melhorar o desempenho físico e cognitivo, precisa complementar a dieta ou quer promover um envelhecimento mais saudável. Além disso, parece também auxiliar em tratamentos clínicos e na recuperação de lesões ou processos hospitalares, quando indicada.
Antes de iniciar qualquer suplementação, é fundamental consultar um profissional de saúde, como médico ou nutricionista, para receber uma orientação adequada à sua necessidade.
A creatina é um dos suplementos mais estudados e utilizados no mundo, mas para que seus benefícios sejam realmente aproveitados é importante saber como usá-la da forma certa. A seguir, você vai entender o que considerar na hora de suplementar e como garantir resultados seguros e eficazes.
De forma geral, a dose recomendada é de 3 a 5g de creatina por dia, dependendo das necessidades de cada pessoa, diluída em cerca de 200ml de água ou outra bebida de sua preferência, misturando bem. Essa quantidade é suficiente para manter os estoques de energia em níveis adequados.
Em situações específicas, como no caso de atletas, pode-se usar uma dosagem ajustada ao peso corporal combinada com treinos de resistência, o que potencializa os efeitos da creatina a nível celular. Para idosos, a suplementação pode ser fracionada ao longo do dia, dividindo a dose total em até quatro para melhor absorção e tolerância.
A saturação da creatina é um processo que permite ao corpo atingir seus níveis máximos de creatina muscular, geralmente por meio de uma fase de carga. O protocolo de saturação é recomendado principalmente para atletas que buscam melhorar o desempenho, e as doses são calculadas de acordo com o peso corporal.
A International Society of Sports Nutrition (ISSN) afirma que o método mais rápido para aumentar as reservas de creatina muscular é a ingestão de 0,3g/kg/dia de 5 a 7 dias. Após essa fase de carga, segue-se com doses de manutenção, entre 3 a 5g/dia.
Consulte sempre o profissional que acompanha você para garantir um cálculo preciso, resultados mais eficazes e segurança para a sua saúde.
Sim, é possível tomar creatina diretamente na boca, mas não é a forma mais recomendada. Quando você toma a creatina em pó dessa maneira, ela pode ser difícil de engolir e causar desconforto ou engasgos. A creatina em pó misturada com líquidos pode facilitar o consumo e garantir uma melhor absorção pelo corpo.
A creatina pode ser misturada em água, suco de frutas, shakes de proteína ou bebidas isotônicas. Você pode escolher o que melhor agradar o seu paladar na hora de consumir o suplemento.
Além disso, uma dica é ingerir o suplemento juntamente com algum alimento rico em carboidrato, como fruta, pão ou arroz, pois alguns estudos mostraram maior absorção da creatina quando consumida dessa forma.
Sim. A creatina pode ser misturada ao café sem sofrer prejuízos em relação às suas propriedades e funções.
Uma dúvida muito comum entre quem utiliza suplementos: é melhor tomar creatina antes ou depois do treino? Como o efeito não é imediato, não existe uma única resposta. O importante é manter o hábito de tomar todos os dias para aumentar os níveis no corpo.
A creatina é comumente consumida sozinha, entretanto, seu uso pode ser feito em conjunto com outros suplementos que já fazem parte da sua rotina. Entenda:
Sim, a combinação de whey e creatina é possível e ambos são eficazes tanto quando consumidos sozinhos quanto em conjunto. Eles podem ser utilizados antes ou depois do treino, ao mesmo tempo ou separados, não há a necessidade de intercalá-los, pois possuem mecanismos de ação diferentes.
De forma geral, a creatina pode ser consumida com outros suplementos usados diariamente, como pré-treinos, aminoácidos como o BCAA, whey protein e colágeno, de forma que suplementos que combinam alguns desses nutrientes são uma alternativa para otimizar a suplementação durante a rotina, trazendo praticidade. Entretanto, se houver dúvida sobre a ingestão combinada, consulte seu médico ou nutricionista.
A creatina é um dos suplementos mais populares, mas também um dos mais cercados por dúvidas. Com tanta informação circulando, é comum surgirem mitos que geram confusão ou até medo de usar. Confira abaixo o que é fato e o que é mito quando se fala em creatina.
A creatina não tem valor calórico significativo e, por isso, não está associada ao ganho de gordura corporal. O que pode acontecer é uma retenção de líquidos dentro das células musculares, e isso pode ter pontos positivos, pois ajuda a melhorar a hidratação celular e favorecer indiretamente o ganho de massa muscular.
Assim, nas primeiras semanas de suplementação, pode ocorrer uma variação no peso devido ao aumento da massa muscular pela retenção de água pelos músculos, mas não por conta da gordura corporal.
A suplementação de creatina, em doses recomendadas, não causa danos aos rins ou disfunção renal em indivíduos saudáveis. A preocupação sobre esse efeito surgiu devido a estudos iniciais cujos resultados foram distorcidos, mas novas pesquisas demonstraram que aumentos de creatinina no sangue durante a suplementação são temporários e não indicam problemas renais.
Entretanto, no caso de pessoas com doenças renais já existentes, a suplementação de creatina só deve ser feita sob orientação e acompanhamento médico.
Até o momento, a ciência não estabeleceu uma relação direta entre o uso de creatina e o surgimento de espinhas. Embora algumas pessoas relatem esse efeito, ele tende a estar ligado a outros fatores como alterações hormonais, alimentação, estresse ou cuidados com a pele — e não necessariamente ao suplemento de forma isolada.
Dor de cabeça não é um efeito colateral comum associado ao uso de creatina. Esse sintoma geralmente está relacionado a outros fatores, como desidratação, má alimentação, falta de sono, estresse ou rotina de treinos intensos.
Não há evidências científicas que indiquem que a creatina cause prisão de ventre. Esse não é um efeito observado com frequência nos estudos. Para manter o intestino funcionando bem, é importante garantir uma alimentação equilibrada, se exercitar regularmente e priorizar uma boa hidratação — especialmente durante o uso de suplementos.
Há evidências iniciais de que a creatina pode contribuir para o fortalecimento do sistema imunológico. Um estudo recente feito com células e com animais observou que ela melhora o funcionamento dos neutrófilos — células de defesa importantes no combate a bactérias.
Com a suplementação, essas células produziram mais energia, responderam melhor a infecções e eliminaram bactérias com mais eficiência. Isso sugere que a creatina pode ser uma aliada não só ao desempenho físico, mas também à imunidade.
É muito raro ocorrer excesso de creatina, pois o corpo não produz o nutriente nas quantidades necessárias e, frequentemente, a alimentação não consegue fornecer a necessidade diária.
A International Society of Sports Nutrition aponta que a suplementação com creatina, mesmo em doses de até 30g por dia por até 5 anos, é considerada segura e bem tolerada por indivíduos saudáveis e por diferentes faixas etárias — de jovens a idosos, desde que com acompanhamento médico.
A creatina mono-hidratada é a forma mais estudada, aprovada pela ANVISA e uma das mais estáveis. Para melhor absorção, prefira ainda a versão micronizada, que tem partículas menores e maior biodisponibilidade.
No Brasil, a creatina precisa ter pelo menos 99,9% de pureza. Por isso, escolha marcas que você já conheça e tenha estudos relacionados à pureza da matéria-prima, confirmando a procedência e eficácia do suplemento. Isso ajuda a garantir mais segurança na escolha.
Após certificar a qualidade do produto, você pode escolher entre formulações em pó, em gomas ou combinada com outros ingredientes. Conheça as opções da Essential Nutrition e descubra como elas podem otimizar os seus treinos e favorecer a sua saúde.
As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Assim, as informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. Por fim, nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.
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Postado por Aline Soares em 27/jun/2023 -
Você sabia que os suplementos de creatina apresentam características diferentes? É por isso que queremos fazer o convite para você conhecer os diferenciais da Creatina Essential. Tire todas as suas dúvidas sobre Crealift.
Se você pesquisar os suplementos mais procurados nos últimos anos aqui no Brasil, vai encontrar a creatina muito bem posicionada na lista. Tanto que, em 2022, ela foi o produto mais vendido em e-commerces e é um dos termos com grande número de buscas na internet.
Paralelamente, há muitos suplementos de creatina disponíveis. Eles se diferenciam por vários fatores, desde o tipo, o grau de pureza, a qualidade da matéria-prima, a tecnologia e critérios aplicados na produção, os testes de qualidade até o reconhecimento do fabricante.
Venha desvendar os detalhes da fórmula da Creatina Essential e conheça todos os diferenciais do Crealift.
Existem alguns tipos de creatina no mercado de suplementos. Mas é importante que você saiba que a creatina mono-hidratada é a forma permitida pela ANVISA e a que apresenta mais estudos científicos relacionados.
O termo mono-hidratada significa que há uma molécula de água ligada a cada molécula de creatina. Essa ligação permite que o suplemento seja mais bem dissolvido, e colabora com a estabilidade do produto.
Além de ser mono-hidratada, a Creatina Essential é micronizada. Ou seja, ela passa por um processo que diminui as partículas do suplemento, o que acaba favorecendo a absorção no nosso corpo e apresentando uma melhor biodisponibilidade. Contudo, vale lembrar que nem toda creatina mono-hidratada é micronizada; por isso, a característica agrega mais um diferencial ao produto.
Talvez você não saiba, mas os suplementos de creatina devem apresentar no mínimo 99,9% de pureza aqui no Brasil. É para garantir o mais alto padrão que cada lote produzido de Crealift passa por testes de qualidade para provar o percentual de pureza de 99,95%, acima do recomendado.
Além disso, a creatina utilizada no Crealift foi avaliada pela rigorosa Food and Drug Administration (FDA) (instituição federal americana que faz o controle de alimentos, suplementos e medicamentos), a qual assegurou o alto grau de pureza da matéria-prima.
Essas informações são de extrema importância, pois há suplementos de creatina com concentrações consideradas elevadas de substâncias que podem ser prejudiciais, como o DCD (diciandiamida) e o DHT (di-hidrotriazina).
Ainda, podem apresentar níveis acima do esperado de subprodutos derivados do composto, como a creatinina, ocasionada pela quebra das moléculas de creatina durante a produção ou o armazenamento do suplemento. Por mais que não apresente riscos à saúde, a creatinina não é utilizada pelo nosso corpo, sendo excretada em sua totalidade.
É interessante saber que o aparecimento desses ingredientes “extras” pode acontecer de uma forma não proposital, mas quando o processo de produção não tem alto controle de qualidade.
Essa segurança na linha de produção é um dos motivos do Crealift ser feito com a melhor matéria-prima do mundo, assunto que vamos abordar no próximo tópico.
A Creatina Essential é feita apenas com a creatina mono-hidratada altamente purificada e vegana da Creapure®, a marca deste segmento com maior reconhecimento no mercado mundial. Ou seja, não há nenhuma outra matéria-prima no suplemento.
Produzida na Alemanha pela empresa Alzchem Trostberg GmbH, a Creapure® cumpre os mais rigorosos critérios na linha de produção, aplica alta tecnologia e tem certificações que garantem a superioridade da matéria-prima.
O processo produtivo da creatina utilizada no Crealift é realizado por meio de síntese a partir de 2 sais. Por não utilizar substâncias de origem animal, é considerada vegana.
Outra questão é que a Creapure® mantém altíssimos cuidados e controle de produção com análises avançadas, testando cada lote produzido quanto à pureza. Assim, o suplemento é completamente livre de substâncias ou subprodutos indesejáveis.
A Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva fez uma publicação baseada na revisão de mais de 200 estudos científicos e mostrou a atuação dos suplementos de creatina no desempenho dos treinos, envelhecimento, na recuperação muscular, prevenção de lesões, tolerância ao exercício e reabilitação, neuroproteção, nas condições clínicas e até mesmo na gravidez.
Crealift pode ser utilizado por quem deseja melhorar a energia e a disposição para treinos com foco no rendimento, na massa muscular, força e recuperação. Ainda, algumas pessoas utilizam para apoiar as funções cognitivas. Além dos atletas, os idosos também têm um bom aproveitamento com o suplemento.
A dose padrão do Crealift contém 3g de creatina, mas você deve seguir a orientação do médico ou nutricionista para adequá-la conforme suas necessidades.
Para preparar, basta adicionar a dose em um copo com água ou com a bebida de sua preferência, misturar e beber logo após o preparo.
Quem treina questiona se o melhor é usar o suplemento antes ou depois do treino, mas estudos mais atuais indicam que o importante é ingerir diariamente, no horário que melhor servir na sua rotina.
Uma dica é consumir nas principais refeições, que costumam conter mais carboidrato. O nutriente favorece o “trajeto” percorrido pela creatina ingerida até os músculos.
Sim! Você pode tomar a Creatina Essential com o pré-treino, com outros aminoácidos como o BCAA, com o whey protein, colágeno ou qualquer outro suplemento que você usa diariamente. Sempre lembrando que o ideal é tomar todos os dias.
Crealift tem o sabor neutro, o que facilita a mistura em bebidas ou outros preparos.
As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Assim, as informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. Por fim, nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.
Kreider, Richard B et al. International Society of Sports Nutrition position stand: safety and efficacy of creatine supplementation in exercise, sport, and medicine. Journal of the International Society of Sports Nutrition, 2017. Disponível em <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28615996/>
Solis, Marina Yazigi et al. Potential of Creatine in Glucose Management and Diabetes. Nutrients, 2021. Disponível em <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33572228/>
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