Postado por admin em 25/jun/2018 -
HANNE et al (1986) demonstraram não existir diferenças significativas nas variáveis: aptidão física, antropométricas, metabólicas (incluindo capacidade aeróbia e anaeróbia), força, função pulmonar e níveis séricos de proteína e hemoglobina entre atletas ovo-lacto-vegetarianos, lacto-vegetarianos e vegetarianos. Esses resultados corroboram os apresentadados por RABEN et al (1992) que demonstraram não haver diferenças na performance física de atletas de resistência quando estes são alimentados com dietas vegetarianas ou não vegetarianas durante um período de 6 semanas.
Os valores hematológicos, antropométricos e metabólicos de mulheres vegetarianas fisicamente ativas foram comparados aos de mulheres não vegetarianas fisicamente ativas. Embora as vegetarianas tivessem valores de glicose sanguínea e colesterol significativamente menores, não houve diferença entre os grupos na capacidade cardio-respiratória submáxima ou máxima e no eletrocardiograma durante teste progressivo em esteira (NIEMAN et al., 1989).
A nutrição representa um determinante crítico da resposta imune, e dados epidemiológicos sugerem que deficiências nutricionais alteram a imunocompetência e aumentam o risco de infecções. RICHTER et al (1991) demonstraram que a função imune de atletas que consomem uma dieta rica em proteína animal, é similar à de atletas que consomem uma dieta lacto-ovo- vegetariana.
Alguns estudos sugerem que uma proporção significativa de atletas amenorréicas são vegetarianas (ROSE et al., 1991; PEDERSEN et al., 1991). No entanto, existe evidência crescente de que a baixa ingestão energética, e não a qualidade da dieta, é a principal causa de oligomenorréia em atletas e que, o equilíbrio positivo, normaliza o perfil hormonal e a menstruação.
O esforço para manter ciclos menstruais normais deve incluir ingestão maior de alimentos energéticos e gorduras, redução de fibras e do treinamento extenuante (AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, 1997).
Geralmente as dietas vegetarianas fornecem uma menor quantidade de proteína que as dietas não-vegetarianas. Embora a qualidade da proteína de dietas vegetarianas seja adequada para os adultos, as proteínas vegetais não são tão bem absorvidas como as proteínas animais. Assim, essa regulação pode ser feita aumentando-se em 10% a quantidade protéica consumida. Portanto, a recomendação de ingestão para atletas vegetarianos é cerca de 1,3 a 1,8g/ Kg de peso corporal (AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, 1997).
Embora as dietas vegetarianas sejam mais pobres em proteínas totais, a ingestão de proteínas tanto em ovo-lacto-vegetarianos quanto em vegans parece ser adequada (AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, 1997). A adequada ingestão calórica é um importante fator para se suprir as necessidades diárias de proteínas em atletas.
A suplementação com creatina foi sugerida como recurso ergogênico para atletas que realizam sessões repetidas de exercícios de alta intensidade e curta duração. Indivíduos vegetarianos, quando comparados aos não- vegetarianos, apresentam menores níveis plasmáticos de creatina (DELANGHE et al., 1989), porém, isso não reflete diminuição de seu conteúdo muscular. Em estudo com indivíduos vegetarianos, os níveis teciduais de creatina estão dentro do normal (115 mmol/Kg).
Um estudo randomizado e duplo-cego foi incapaz de verificar qualquer efeito da creatina sobre a potência física de atletas vegetarianos (CLARYS et al., 1997).
SHOMRAT e colabores (2000) suplementaram creatina em vegetarianos e onívoros por uma semana, e a performance no teste anaeróbio de Wingate foi determinada antes e após essa suplementação. Os resultados mostraram que ambos tiveram maior massa muscular e média de força máxima durante os testes. Porém, o pico de força máxima foi significantemente maior pela suplementação nos onívoros. Concluiu-se que a ingestão de creatina responde similarmente no aumento da média de força máxima durante exercício máximo e curto. É possível que os níveis de creatina (e de fosfocreatina) muscular antes da suplementação eram similares em ambos grupos.
A absorção de alguns nutrientes pode ser potencialmente inibida em dietas vegetarianas pela presença de dois antinutrientes: fitato (grãos), tanino (chás) e fibra alimentar (principalmente as insolúveis). Mas os alimentos vegetais também contêm substâncias que aumentam a absorção dietética do ferro, como a vitamina C e o ácido cítrico que são encontrados em frutas e vegetais (CRAIG, 1994; AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, 1997).
Atletas vegetarianos podem desenvolver deficiências pela baixa ingestão de vitaminas B12 e D, riboflavina, ferro, cálcio e zinco, já que boas fontes destes nutrientes são encontrados em alimentos de origem animal (AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, 1997). A deficiência da vitamina B12 nos vegetarianos foi acompanhado pelo aumento da suscetibilidade de algumas infecções (TAMURA et al., 1999).
Como a necessidade de vitamina B12 é pequena e ela étanto armazenada quanto reciclada no corpo, os sintomas da deficiência podem demorar anos para aparecer. A absorção de vitamina B12 torna-se menos eficiente conforme o corpo envelhece, e assim, os suplementos podem ser aconselhados para todos os vegetarianos mais velhos (AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, 1997).
O ferro, em particular, é um nutriente preocupante, já que em dietas vegetarianas a sua biodisponibilidade é baixa (AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, 1997). Entretanto, um estudo realizado com mulheres australianasm, mostrou que não houve diferença significativa na ingestão de ferro total e que a concentração sérica de ferritina menor que 12 g/L (indicadora de baixa reserva de ferro) foi encontrada similarmente entre os dois grupos. A concentração de hemoglobina não foi significantemente diferente (BALL & BARTLETT, 1999).
A presença da anemia em vegetarianos é rara (NIEMAN et al., 1989).
A posição da American Dietetic Association (ADA) é que as dietas vegetarianas apropriadamente planejadas são saudáveis, adequadas em termos nutricionais e apresentam benefícios para a saúde na prevenção e no tratamento de determinadas doenças.
Dietas vegetarianas também podem atender à necessidade de atletas competitivos. As dietas vegetarianas que atendem às necessidades energéticas e incluem boas fontes protéicas (por exemplo, alimentos á base de soja, feijões) podem fornecer quantidade adequada de proteína sem o uso de suplementos especiais ou suplementos.
Aconselha-se que os profissionais de saúde estejam sempre atualizados para fornecer orientações aos vegetarianos de modo a maximizar os benefícios e minimizar os problemas nutricionais que as dietas vegetarianas possam trazer.
Por: Priscila Di Ciero – Nutricionista
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. POSITION OF THE AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION: VEGETARIAN DIETS. J Am Diet Assoc,. 97:1317-1321, 1997.
2. APPLEBY, PN et al. Journal of Human Nutrition diet, 8:305-314, 1995.
3. BALL, MJ & BARTLETT, MA. American Journal Clinical Nutrition, 70:353-8, 1999.
4. CRAIG, WJ. American Journal Clinical Nutrition, 59(suppl):1233S-7S, 1994.
5. FRASER, GE et. al. American Journal of Epidemiology, 142:746-758, 1995.
6. GIOVANNUCCI, E. et al. Cancer Research, 54:2390-2397, 1994.
7. HANNE, N et al. Journal of Sports Medicine and Physical Fitness, 26:180-185, 1986.
8. RABEN, A. et al. Medicine Science Sports Exercise, 24:1290-1297, 1992.
9. RICHTER, EA et al. Medicine Science Sports Exercise, 23:517- 521,1991.
10. ROSE, DP et al. American Journal of Clinical Nutrition, 54:520-525, 1991.
11. NIEMAN, DC et al. International Journal of Sports Medicine, 10:243-250, 1989.
12. PEDERSEN, AB et al. American Journal of Clinical Nutrition. 53:879 – 885, 1991.
13. TAMURA, J et al. Clin Exp Immunol, 116:28-32, 1999.
14. THOROGOOD, M et al. British Medical Journal, 308:1667-1670, 1994.
Postado por admin em 25/jun/2018 -
– 1/2 C.Sopa de Ghee
– 1/2 xícara de milho para pipoca
– 1 e 1/2 C.Sopa cheia de Chocoki
– 1 e 1/2 C.Sopa cheia de Xylitol
Em uma panela grande, aqueça a manteiga e junte o milho para pipoca. Mexa até que a pipoca comece a saltar. Tampe, deixe em fogo baixo e sacuda a panela de vez em quando, até que as pipocas tenham estourado completamente. Em um recipiente à parte, misture o xylitol e o chocoki, abra a panela cuidadosamente e acrescente essa mistura. Continue mexendo, até que o chocoki tenha derretido e aderido às pipocas. Sirva!
Postado por admin em 25/jun/2018 -
É por isso que “a Academia Americana de Pediatria aconselhava os pais a evitar 100% de suco de fruta para bebês menores de 6 meses”, escreveu Catherine Saint Louis no New York Times. Mas, o grupo “endureceu sua posição contra os sucos, recomendando agora que a bebida seja banida inteiramente da dieta de um bebê durante seu primeiro ano”.
Esta postura mais dura é uma resposta ao fato de que o suco de fruta ganhou uma reputação muito saudável e “natural”, e muitas pessoas não entendem como ele, de fato, é nutricionalmente inútil. Fiquei surpreso em descobrir que, “em termos de açúcar e calorias, os sucos comerciais são semelhantes aos refrigerantes. Por exemplo, 119mL de refrigerante de limão pode conter 12,6 gramas de açúcar e 46 calorias, um pouco menos do que o suco de maçã”.
Este é apenas um útil lembrete de como a nutrição pode não ser tão simples, ou como facilmente podemos ser enganados por campanhas de marketing e por várias heurísticas* que usamos para fazer julgamentos rápidos sobre o que é ou não saudável. “O suco de frutas se origina de frutas, e as frutas são saudáveis, então por que não dar a meu filho?” O raciocínio faz um certo sentido. Mas, como várias outras crenças sobre a nutrição, ele está errado.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Fonte:
http://nymag.com/scienceofus/2017/05/pediatricians-fruit-juice.html?utm_source=Sailthru&utm_medium=email&utm_campaign=Science%20of%20Us%20-%20May%2023%2C%202017&utm_term=Subscription%20List%20-%20Science%20of%20Us%20%281%20Year%29
Postado por admin em 25/jun/2018 -
Estou falando das folhas verdes escuras de gosto amargo, alguns bons exemplos incluem a rúcula e a couve. Além de serem (como a maioria dos verdes) ricas em vitaminas, elas são excepcionalmente benéficas para a digestão. Com um sabor ousado que pode levar algum tempo para se acostumar, mas com benefícios para a saúde que definitivamente valem a pena o esforço!
Para este artigo, estou aproveitando a teoria da Ayurveda que atribui diversas qualidades para seis sabores principais, como também pesquisas comprovam os benefícios fisiológicos das ervas amargas para o corpo humano.
Aqui estão seus benefícios para a saúde:
As folhas verdes e amargas são embaladas com vitaminas A, C e K, e minerais como cálcio, potássio e magnésio. Cheias de folato e fibras e pobres em gordura e sódio, esses vegetais são uma potência nutricional! Eles são ótimos para a pele (betacaroteno), para um forte sistema nervoso (folato), coagulação do sangue saudável (vitamina K) e contêm fitonutrientes indicados para apoiar a saúde dos olhos.
Comer alimentos amargos ativa as papilas gustativas que estimulam a produção de enzimas e simultaneamente o fluxo biliar, o que promove a digestão. Quanto melhor o seu alimento é digerido, mais nutrientes o corpo pode absorver. Não importa o que você come, se não consegue absorvê-lo não vai ser de muita utilidade para você. O alto teor de fibra nos vegetais amargos também ajuda a eliminar resíduos através do trato digestivo. Além do mais, também promove a desintoxicação natural do fígado, que regula o colesterol, equilibra os hormônios, desintoxica o sangue, e metaboliza gorduras. Considerando-se que há tanta conversa sobre dietas Paleo (recheadas de gordura), precisamos comer mais vegetais amargos para digerir as gorduras de uma forma mais eficiente.
O conhecimento Ayurveda recomenda que consumimos todos os sabores para uma saúde melhor: doce, salgado, azedo, amargo, picante, e adstringentes. Infelizmente, a dieta ocidental consiste principalmente de sabores doces e salgados. Também foi sugerido que o consumo de ervas amargas pode ajudar na perda de peso!
Então, como você pode incorporar essas folhas verdes em sua dieta e adorar o sabor?
Não é tão difícil. Ao fazer compras, escolha verduras orgânicas com folhas crocantes e procure as da estação.
Essas folhas se mantêm frescas por 2 a 3 dias, mas é melhor usá-las o mais rapidamente possível.
Para “domar” sua amargura, experimente esta receita universal: refogue levemente os vegetais com uma pequena quantidade de sal e gordura. A adição de sal marinho e óleo de alta qualidade ao cozinhar reduz a amargura, aumenta a digestibilidade, e até mesmo libera nutrientes para fácil absorção.
Aqui está uma lista de vegetais amargos para você experimentar:
• Amaranto
• Rúcula
• Endívia
• Brócolis
• Dente de leão
• Escarola
• Couves
• Mizuna
• Mostarda
• Urtica comum
• Chicória
• Grelo
• Tatsoi (semelhante ao espinafre)
• Nabo
• Agrião
Autora: NADYA Andreeva
Fontes:
http://www.mindbodygreen.com/0-13385/3-reasons-to-eat-bitter-greens-every-day.html
Postado por admin em 25/jun/2018 -
Qual o melhor suplemento para o cérebro? Em tempos de maior preocupação com a saúde mental e com o bom funcionamento cerebral, vale conhecer nutrientes aliados da cognição, da memória, do raciocínio e de outras funções cognitivas.
O cérebro humano é um “computador” poderoso. Ele possui cerca de 100 bilhões de neurônios ligados por trilhões de conexões conhecidas como sinapses. Assim como uma máquina, o cérebro também necessita de energia para desempenhar suas funções. Não é à toa que ele consome cerca de 20% da energia do nosso corpo.
Hoje, existem vários suplementos para a memória e para a concentração que ajudam a repor nutrientes, combater os radicais livres e melhorar a circulação sanguínea do cérebro, contribuindo para o bom desempenho cognitivo.
Continue a leitura e saiba o porquê e quando um suplemento para o cérebro pode ser recomendado e quais os melhores nutrientes para as funções cognitivas.
Os suplementos para o cérebro podem ser recomendados para indivíduos saudáveis que querem melhorar a memória, a atenção, a performance cognitiva e o foco nos estudos ou no trabalho ou para pessoas que apresentam algumas condições clínicas relacionadas ao funcionamento cerebral e à saúde mental.
Outra questão, é que ao longo da vida o cérebro humano pode apresentar deficiências cognitivas que são atreladas ao envelhecimento, como a perda de memória, por exemplo. Com o avanço da idade, começamos a diminuir a capacidade de armazenamento cerebral e alguns nutrientes podem colaborar com a melhora da memória, da percepção e da atenção.
O DHA e o EPA fazem parte do ômega-3 e são estudados constantemente por propriedades que favorecem as funções cognitivas, principalmente o DHA. Esse ácido graxo corresponde a 20% das gorduras que compõem o nosso cérebro e atua na produção de novos neurônios, neuroproteção, transmissão de sinais, entre outras.
Além disso, estudos indicam que o DHA pode melhorar significativamente o desenvolvimento cognitivo em crianças, sendo essencial, inclusive, a sua suplementação na gravidez.
Você encontra suplementos de ômega-3, versões apenas com DHA, assim como fórmulas aprimoradas com o ômega-3 combinado com outros componentes que favorecem as funções cognitivas.
O magnésio é um dos minerais mais importantes para o nosso organismo. Entre os benefícios do magnésio está a sua capacidade de potencializar a ação cerebral.
A concentração adequada desse mineral favorece a neuroplasticidade e eleva a atividade cerebral, contribuindo para o aprendizado e a memória (de curta e de longa duração).
Além disso, o magnésio está relacionado à produção de serotonina, o neurotransmissor que ajuda a diminuir a ansiedade e a manter a saúde mental e psicológica e que apoia a memória, a atenção, o desempenho cognitivo e o foco nos estudos ou trabalho.
O magnésio pode estar na composição de suplementos que auxiliam as funções cerebrais, e também pode ser manipulado.
Ao longo da última década, a creatina, geralmente utilizada para melhorar o desempenho esportivo, também teve suas habilidades testadas no que diz respeito à melhora no desempenho neural.
Pesquisas apontam que a creatina tem um efeito positivo significativo sobre a memória de trabalho e a inteligência, em particular no que diz respeito a tarefas que exigem velocidade de processamento.
Os suplementos de cretina foram destaque no mercado da nutrição nos últimos anos, e muitas pessoas desconhecem suas propriedades associadas à cognição.
Talvez a cafeína seja o composto mais conhecido quando falamos em suplementos para o cérebro. Ela estimula o Sistema Nervoso Central (SNC), auxilia no aumento do estado de alerta, melhora a concentração e a velocidade do processamento mental e apoia a realização de tarefas que precisam de atenção sustentada.
São inúmeros os estudos que demonstram benefícios da cafeína para funções cerebrais, como a cognição, aprendizado e memória. Assim, não é à toa que ela pode estar na composição de muitos suplementos, como aqueles feitos com café e especiarias ou em fórmulas concentradas em cápsulas.
Contudo, quando ingerida em doses muito altas, pode ocasionar o efeito crash, que promove resultados contrários aos desejados de quem quer deixar o cansaço de lado. Ao invés de se sentir mais disposto e alerta, o indivíduo pode se sentir mais cansado. Por isso, suplementos que apresentam uma liberação lenta e gradativa, ou que contêm outros ingredientes que, em sinergia, ajudam a regular a cafeína, são boas alternativas.
A L-teanina é um aminoácido encontrado naturalmente no chá verde e se destaca por ajudar a reduzir o excesso de atividade neural, favorecendo o foco e a concentração.
Em vários estudos, esse aminoácido apresenta ações promissoras para controlar a ansiedade, aliviar o estresse e melhorar o humor, e também está associado a efeitos calmantes sem causar sonolência. Além disso, pode atuar a favor das funções cognitivas, como a atenção e a memória de trabalho.
Atualmente, há suplementos contendo a L-teanina em sua forma pura e concentrada, além de opções formuladas com outros ingredientes, como, por exemplo, a combinação de L-teanina e cafeína.
Além disso, é possível encontrar bebidas funcionais que incluem a substância em sua composição, como cafés e bebidas carbonatadas.
A taurina é um aminoácido presente em grandes quantidades em alguns órgãos do nosso corpo e desempenha um papel essencial, especialmente no Sistema Nervoso Central (SNC).
Você já deve ter ouvido falar da taurina em bebidas energéticas, certo? A presença dela nessas bebidas acaba reforçando sua associação a efeitos estimulantes, principalmente quando combinada com a cafeína.
Mas o que nem todo mundo sabe é que a taurina tem uma função importante no foco e na concentração. Isso, porque ela ajuda a regular a comunicação entre os neurotransmissores, que deixam o cérebro mais excitado ou inibido. Essa modulação evita que o cérebro fique superestimulado ou muito lento, favorecendo um equilíbrio ideal para o foco e o bem-estar mental.
Um dos mecanismos de atuação da taurina está relacionado à sua estrutura química parecida com a do GABA, o principal neurotransmissor do relaxamento. Assim, no nosso cérebro, ela age de forma semelhante ao GABA, ajudando a reduzir a agitação mental, aquela que atrapalha quando precisamos nos concentrar e focar em algo importante.
O gengibre tailandês, da espécie Alpinia galanga, é utilizado há séculos na Ayurveda, como um nootrópico natural.
Ele atua como estimulante, ajudando no foco e na concentração. Quando combinado com a cafeína, atua como um caffeine amplifier, prolongando o estado de alerta e evitando o efeito crash que pode acontecer quando consumimos doses moderadas ou altas de
cafeína.
Assim, suplementos que unem o gengibre tailandês com a cafeína apresentam uma solução inteligente para o foco e a atenção.
O nosso cérebro precisa de fontes de energia, e a principal delas é a glicose originada dos carboidratos. Quem opta por dietas com baixo consumo de carboidratos, como a cetogênica ou a low carb, conduz o cérebro a encontrar outras fontes, como as cetonas, sintetizadas por uma oxidação das reservas de gordura.
Nesse contexto é que o óleo de triglicerídeos de cadeia média (MCT) se destaca quando falamos em funções cerebrais. Ele tem o potencial de produzir uma fonte nutricional de cetonas independente do estado de jejum ou da ingestão de carboidratos, por isso, pode ser uma fonte de energia interessante e segura em dietas restritivas.
Estudos ainda destacam efeitos positivos do MCT na capacidade cognitiva. Em uma pesquisa direcionada aos pacientes com nível leve ou moderado de Alzheimer, foi sugerida uma atuação neuroprotetora dos triglicerídeos de cadeia média ao atuarem na diminuição da inflamação e formação da membrana lipídica dos neurônios
O MCT pode estar na composição de suplementos ou em versões concentradas. Algumas pessoas substituem o óleo de coco pelo MCT até mesmo em receitas culinárias.
A colina é uma das vitaminas do Complexo B (a B8, especificamente) que apresenta um papel relevante na ação cerebral. Isso, porque ela é necessária para produzir acetilcolina, um neurotransmissor importante para a memória e para o humor.
Uma revisão de estudos sobre a colina no tratamento de déficits cognitivos, emocionais e comportamentais associados a distúrbios cerebrais crônicos em idosos trouxe evidências de benefícios na função de memória e comportamento.
Além disso, alguns desses estudos supõem que a colina possa exercer efeitos neuroprotetores por melhorar a síntese de fosfatidilcolina, um componente das membranas celulares do cérebro. Também, indicam efeitos na neurorecuperação, sendo considerada em tratamento para AVC (acidente vascular cerebral) e TCE (traumatismo cranioencefálico)
Para o desenvolvimento infantil, a colina tem participação na área do hipocampo e do encéfalo frontal, responsáveis pela regulação da memória e da atenção.
A colina é um composto encontrado em suplementos mais específicos que favorecem as funções cerebrais, como alguns produtos ricos em ômega-3 e em polivitamínicos.
A tirosina é um aminoácido não essencial precursor do neurotransmissor dopamina, associada a efeitos antidepressivos.
Além da melhora do humor, a tirosina também é um suplemento para a memória, principalmente em situações de estresse, e melhora a capacidade de executar tarefas sob pressão.
Algumas publicações sugerem que a suplementação com tirosina pode aumentar os níveis dos neurotransmissores dopamina, adrenalina e noradrenalina e assim apoiar a melhoria da memória e do desempenho em situações estressantes. Em uma delas, a tirosina melhorou significativamente a memória de trabalho (que é importante para manter o foco) de mulheres durante uma tarefa mentalmente exigente.
Também, em outro estudo, foi demonstrado que a tirosina melhora a capacidade e rapidez de alternar entre tarefas ou pensamentos, chamada de flexibilidade cognitiva.
As vitaminas do complexo B também contribuem para o bom funcionamento do sistema nervoso e podem ser utilizadas como suplemento para o cérebro, pois atuam na melhora da memória e da concentração, entre outros benefícios.
Estudos indicaram que quantidades insuficientes de vitaminas do complexo B foram associadas a níveis mais altos de inflamação neural e estresse oxidativo.
Um dos lipídios que está presente na membrana das nossas células neurais também é encontrado em suplementos. A fosfatidilserina é recomendada por suas propriedades que apoiam as funções cognitivas identificadas em pesquisas. Vale destacar a melhora do aprendizado e da memória.
Uma questão interessante é sobre a sinergia da fosfatidilserina com o DHA, um dos ácidos graxos ômega-3. Além de serem dois componentes da membrana dos nossos neurônios, estudos mostram que a administração conjunta pode trazer benefícios, como melhorias nas habilidades de memória.
O ômega-3 já é, por si só já é bem conhecido pelas suas propriedades que favorecem as funções cognitivas. Já o Omega Brain, é uma fórmula pensada para o benefício do cérebro, traz como diferencial uma boa concentração de fosfatidilserina, cafeína e gengibre tailandês. Em cápsulas, é superfácil de incluir na rotina.
Também há suplementos de café feitos com vários ingredientes listados neste texto, como o Brainstorm Coffee, que é feito com um blend de cafés, guaraná, gengibre tailandês, complexo B, magnésio, CoQ10 e diversas especiarias.
Versátil, é ideal para quem gosta de apreciar um café durante o dia, quente ou gelado, em receitas, como pré-treino e em outras inúmeras situações.
Para saber mais, leia o artigo especial sobre o Brainstorm Coffee aqui.
As bebidas funcionais feitas com ativos que ajudam no foco e na concentração também são boas alternativas para ajudar o nosso cérebro a “trabalhar” melhor, como é o caso do Quantum Leap e do Blissfull, duas bebidas levemente gaseificadas feitas com chá verde, vitaminas do complexo B, guaraná e outros ingredientes que agregam sabores incríveis e propriedades que beneficiam além da cognição.
Leia também:
Além dos suplementos, que são encontrados prontos, existem ativos que podem ser prescritos e manipulados em farmácias especializadas, como ginkgo biloba e Lion’s Mane.
Para conhecer, veja o artigo que lista mais de 10 opções de nootrópicos que podem ser manipulados.
Os suplementos para o cérebro podem ser formulados com um único ingrediente de forma concentrada, ou combinados com outros ativos que, em sinergia, podem potencializar propriedades aliadas ao funcionamento cerebral.
Contudo, para saber qual é o melhor suplemento para o cérebro, é importante lembrar que cada pessoa tem suas necessidades, tem suas preferências de consumo e orientações específicas feitas pelo médico ou nutricionista.
Por isso, é sempre interessante entender seus objetivos e necessidades para agregar nutrientes aliados da sua saúde cerebral na sua rotina.
Colzato, Lorenza S et al. “Working memory reloaded: tyrosine repletes updating in the N-back task.” Frontiers in behavioral neuroscience. 2013.
Fioravanti M, Yanagi M. “Cytidinediphosphocholine (CDP‐choline) for cognitive and behavioural disturbances associated with chronic cerebral disorders in the elderly”. Cochrane Database of Systematic Reviews 2005.
Ford, Talitha C et al. “The Effect of a High-Dose Vitamin B Multivitamin Supplement on the Relationship between Brain Metabolism and Blood Biomarkers of Oxidative Stress: A Randomized Control Trial.” Nutrients. 2018.
Jakaria, Md et al. “Taurine and its analogs in neurological disorders: Focus on therapeutic potential and molecular mechanisms.” Redox biology. 2019.
Kim, Hee-Yong et al. “Phosphatidylserine in the brain: metabolism and function.” Progress in lipid research. 2014.
Ribeiro, Joaquim A, and Ana M Sebastião. “Caffeine and adenosine.” Journal of Alzheimer’s disease. 2010.
Srivastava, Shalini. “Selective enhancement of focused attention by Alpinia galanga in subjects with moderate caffeine consumption”. Open Access Journal of Clinical Trials. 2018.
Steenbergen, Laura et al. “Tyrosine promotes cognitive flexibility: evidence from proactive vs. reactive control during task switching performance.” Neuropsychologia. 2015
Xu, Qing et al. “Medium-chain triglycerides improved cognition and lipid metabolomics in mild to moderate Alzheimer’s disease patients with APOE4-/-: A double-blind, randomized, placebo-controlled crossover trial.” Clinical nutrition (Edinburgh, Scotland). 2020.
Postado por admin em 25/jun/2018 -
Excesso de açúcar na corrente sanguínea é prejudicial uma vez que, quando o corpo não utiliza todo esse açúcar como energia, ocorre a estocagem na forma de gordura e a pessoa engorda. Além do mais, açúcar é altamente viciante!
Crianças adoram doces e essas guloseimas causam cáries. O xilitol não causa cáries e ainda previne seu aparecimento! Como? O xilitol não deixa as bactérias fermentarem na boca, impedindo a formação das cáries, e ainda fornece minerais que fortalecem os dentes. Xilitol se parece e tem gosto de açúcar, o que facilita a proposta da troca, principalmente pelas crianças. Além de ser utilizado em substituição ao açúcar refinado no dia a dia, pode ser utilizado também em receitas culinárias como bolos e sobremesas.
Se pudéssemos utilizar um adoçante que, além de proporcionar o prazer em consumir uma bebida ou uma receita doce, traria excelente proteção contra o desenvolvimento de cáries e placas bacterianas, certamente o agregaríamos ao nosso dia a dia, correto? E hoje já é possível!
Postado por admin em 25/jun/2018 -
A frutose é derivada do açúcar das frutas, da sacarose e do xarope de milho, que contém frutose concentrada. Entretanto, esse xarope com alta concentração de frutose e sabor muito doce, bastante utilizado pela indústria alimentícia, pode não ser composto somente de frutose, mas de uma combinação quase em partes iguais de glicose e frutose.²
A indústria passou a adicionar cada vez mais frutose, por esta ser 70% mais doce que a sacarose, assim pode-se usar uma menor quantidade com a mesma doçura final. Além disso, a frutose é mais estável em soluções líquidas, como os refrigerantes, justificando seu uso disseminado nestes.³
Outro fator do aumento do consumo de frutose é o hábito disseminado de utilizar o suco de fruta concentrado apenas, ao invés de manter as fibras presentes na fruta – estas reduzem a absorção da frutose. Hoje se sabe que liquidificar uma fruta deixando a totalidade de seus componentes seria bem melhor que centrifugar uma fruta, separando a água e a frutose do restante de sua composição. Se uma pessoa consome a frutose contida em frutas e vegetais, não há problemas, uma vez que estes alimentos contêm vitaminas, minerais e fibras que irão reduzir a absorção de frutose ou, pelo menos, torná-la mais saudável. Antigamente as pessoas consumiam 16 a 20 gramas de frutose por dia, em grande parte pelo consumo de frutas frescas. A ocidentalização da alimentação resultou em aumento significativo na frutose adicionada à dieta, conduzindo ao consumo diário de 85 a 100 gramas por dia.¹
O AÇÚCAR QUE É TRANSFORMADO EM GORDURA
A frutose depois de passar pelo intestino é rapidamente levada para o fígado para processamento. Aqui, tem dois destinos: ou é transformada em glicose e utilizada para energia por células hepáticas, em seguida, armazenados como glicogênio hepático, ou é transformada em ácidos graxos livres (gordura).⁴
Ao contrário da glicose, frutose só pode ser metabolizada em sua maior parte no fígado (pois só no fígado tem quantidades suficientes da enzima frutoquinase), enquanto a glicose pode ser passada para outros tecidos, como os músculos, e ser utilizada como fonte de energia por eles. Se você tem uma grande quantidade de frutose em sua dieta, ele só tem um lugar para ir: o seu fígado. Se os seus níveis de glicogênio hepático estão cheios, o que acontece todos os momentos do dia, exceto durante o jejum, a frutose é transformada em gordura! Para o restante do corpo a frutose não é um açúcar de rápido metabolismo como a glicose, mas sim um ácido graxo livre.²
A partir do momento em que seu fígado não deseja armazenar esta nova gordura, ele as manda para outras partes do seu corpo; lugares que você não deseja, como o seu abdome ou parte inferior das costas. Agora você pode ver porque muita frutose em sua dieta pode ser uma das maiores razões para o aumento da obesidade ou dificuldade em emagrecer.
Referências:
1 – Barbosa, J.H.P., de Oliveira, S.L., Seara, L.T. Produtos da glicação avançada dietéticos e as complicações crônicas do diabetes. Rev. Nutr., Campinas, 22(1):113-124, jan./fev., 2009.
2 – Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009. Ministério da Saúde. Jul 2011. www.brasil.gov.br.
3 – Brown, K. Diet-Induced Dysbiosis of the Intestinal Microbi”a and the Effects on Immunity and Disease. Nutrients. 2012 August; 4(8): 1095–1119.
4 – Revista Esentia.Ediçãonúmero 2. 2013.
Postado por admin em 25/jun/2018 -
Quando é que as mulheres atingem o seu auge sexual? Será que é aos 30, 40 ou 50 anos de idade? Segundo a opinião médica convencional, elas passam seu pico sexual quando atingem a menopausa, que se caracteriza pelo desligamento do ovário. E como fica a libido feminina?
A sexualidade da mulher não está ligada apenas aos seus ovários. É possível que mulheres e homens tenham uma vida sexual ativa até uma idade avançada. Agora, por que existe uma pílula azul do sexo para os homens? E onde está a pílula azul para as mulheres?
O desejo sexual e o prazer não precisam diminuir com a idade. Essa é uma maneira antiga de se pensar. Curiosamente, muitos especialistas afirmam que o sexo é, na verdade, uma estratégia de antienvelhecimento para manter todos jovens e vibrantes.
Para entender um pouco mais sobre o tema, conheça o contexto da discussão sobre a libido feminina, o seu conceito e opções de substâncias que ajudam a aumentar o desejo sexual.
De forma bem direta e simples, a libido feminina é o desejo sexual da mulher. Ela varia de intensidade durante as fases da vida. Enquanto a mulher envelhece, sua resposta sexual deixa de estar intimamente vinculada à gravidez e variações dos níveis de estrogênio ou progesterona. Em vez disso, o sexo é mais a respeito do prazer, intimidade e emoção.
As mulheres que simplesmente não estão com vontade ou são impactadas com desejo sexual diminuído podem estar sendo influenciadas por questões físicas.
Há duas coisas que devem acontecer fisicamente para que as mulheres se tornem sexualmente excitadas: em primeiro lugar, os lábios devem se abrir. Em segundo lugar, o clitóris incha e sobe para a superfície. Sem o clitóris vindo à superfície, o orgasmo não acontece.
Para auxiliar a potencializar a libido feminina, existem substâncias e hormônios que podem ser manipulados em farmácias especializadas, como a Maca Peruana. Veja abaixo algumas delas.
Tem sido utilizada por mais de 2.000 anos como um afrodisíaco natural. Ela é composta de dois aminoácidos muito importantes: arginina e histidina. Ambos têm efeitos diretos sobre os lábios e clitóris.
A arginina é um vasodilatador e aumenta o fluxo sanguíneo para os lábios, permitindo-lhes a abertura. Ela também faz com que o clitóris inche, trazendo-o para a superfície, onde fica mais sensível à estimulação sexual, o que para muitas mulheres desencadeia a lubrificação vaginal.
Enquanto tudo isso está acontecendo, a histidina da Maca Peruana começa a se converter em histamina no interior de células especializadas, chamadas mastócitos, no clitóris. Isto é importante porque o orgasmo é dependente da liberação da histamina. Então, é possível concluir que a Maca Peruana pode fornecer os ingredientes necessários para conduzir os componentes físicos da estimulação sexual e orgasmo.
A oxitocina é um nonapeptídeo sintetizado nos núcleos paraventricular e supraótico do hipotálamo. Quando liberada perifericamente pela neuro-hipófise, atua como um hormônio que estimula a produção do leite durante a lactação e a contração uterina no parto. No entanto, quando liberada centralmente, a oxitocina age como um neurotransmissor ou neuromodulador de diversos processos, tais como modulação da ansiedade, da libido, da interação social e regulação das respostas neuroendócrinas e cardiovasculares.
A substância aumenta a lubrificação e o tônus vaginal, intensifica a experiência do orgasmo e aumenta o desejo e a memória de experiências prazerosas.
É uma planta proveniente da Índia, muito conhecida por suas propriedades afrodisíacas e também utilizada no estímulo da deposição de proteínas nos músculos, como auxiliar no aumento da força e da massa muscular e no estímulo do estado de alerta para otimizar a coordenação.
Além disso, a Mucuna aumenta os níveis de L-Dopa, encarregado por estimular a produção de LH, hormônio responsável pela ovulação e produção de progesterona. A deficiência subclínica de dopamina é também responsável pelo sentimento de depressão, além da falta de desejo sexual.
Pesquisas demonstraram que a suplementação de Tribulus pode aumentar a concentração de hormônios, incluindo o estradiol, com alteração ligeira da testosterona e melhoria da função reprodutora, da libido e da ovulação. É considerado um potente afrodisíaco feminino.
Manter relações sexuais saudáveis é vital e pode ajudar a viver mais tempo – ou, pelo menos, viver de forma mais feliz.
Para a medicina integrativa, a longevidade saudável acontece com atitudes preventivas e intervencionistas. Isso significa que o foco passa a ser a prevenção para viver mais e melhor. Desta forma, foram estabelecidos 5 pilares para uma longevidade saudável: comer bem, manejar o estresse, praticar atividade física, suplementar nutrientes e dormir bem. E a sexualidade permeia alguns deles, como o controle do estresse, por exemplo.
Sobre a menopausa, não suponha que ela significa o fim do sexo. Na realidade, é um tempo ativo, com novas experiências na vida de muitas mulheres.
Para aumentar a libido feminina, é possível manipular produtos como os citados neste post, como a Maca Peruana. Peça orientação para seu médico e solicite na Essentia Pharma.
Postado por admin em 25/jun/2018 -
O sal do Himalaia ganhou fama já há anos, mas algumas pessoas ainda têm dúvidas sobre seus benefícios. Ele é melhor mesmo que o sal de cozinha? E em relação a outros tipos de sal, como o azul ou o andino? Este texto responde a essas questões, além de abordar a função do sal no organismo e um pouco da importância histórica do sal para a humanidade.
Muitas pessoas acreditam que o sal faz mal e causa hipertensão, mas o que nem todos sabem é que existem diferentes tipos de sal, e que alguns são ricos em minerais que auxiliam em diversas funções importantes do nosso organismo.
O famoso sal do himalaia, conhecido como sal rosa, não passa por processos químicos, mantendo as suas características originais – como coloração, e também nutrientes essenciais – como magnésio, potássio e cálcio. Dentre os benefícios dos minerais existentes no sal estão: auxílio na hidratação do corpo, regulação da pressão arterial, melhora na circulação sanguínea e estímulo na eliminação de toxinas do corpo.
Mas atenção: o consumo de sal é essencial, mas pode, muitas vezes, ser um risco – seja pela dosagem diária, ou pelo consumo de falsos sais do himalaia. Por isso, é importante também estar atento à qualidade. O sal não é vilão, ou seja, de forma geral não precisa ser eliminado da alimentação, basta incluir um bom sal integral e de qualidade e se beneficiar dos seus nutrientes.
O sal rosa do Himalaia é extraído de camas cristalizadas de sal cobertas com lava vulcânica há 200 milhões de anos. Sendo mantido nesse ambiente isolado, o sal do Himalaia é isento de agentes poluentes. Ele contém os mesmos 84 minerais que são encontrados no corpo humano, como cloreto de sódio, sulfato de cálcio, potássio, magnésio e outros. Por ser menos refinado – e manter seus cristais e flocos maiores -, o sal do Himalaia entrega uma quantidade menor de sódio por porção do que o sal branco de mesa.
Agora que já sabemos o que é o sal rosa do Himalaia, vamos conhecer um pouco mais sobre os outros tipos de sal e o que os diferencia do sal rosa.
É o sal branco refinado. Normalmente o sal de mesa tem retirados quase todos os seus minerais, sobrando apenas cloreto de sódio. Ele é então branqueado com produtos químicos e aquecido a temperaturas extremamente altas. O sal recebe então a adição de iodo e é tratado com agentes antiaglomerantes, que são úteis durante o armazenamento do sal, mas muitas vezes prejudiciais ao nosso organismo, especialmente aos rins.
Assim como o sal rosa do Himalaia, o sal marinho tem preservados os seus mais de 80 minerais importantes para o corpo. É, portanto, mais saudável que o sal refinado de cozinha. Porém, ao contrário do sal rosa, ele está sujeito à contaminação pela poluição dos oceanos.
É um sal de cozinha cujos cristais de cloreto de sódio são maiores que o sal refinado. Quimicamente, não há praticamente diferenças entre o sal de mesa e o sal kosher. O grande diferencial entre eles é o tamanho dos grãos.
O “sal negro” é, na verdade, um sal de ervas produzido de acordo com receita típica da Índia e Paquistão. É feito através da combinação do sal do Himalaia e de ervas e frutos da região. Devido a essa composição, o Sal do Himalaia incorpora os seus minerais com os efeitos terapêuticos das três frutas que compõem a Triphala (amla, beheda e harada) e das diversas ervas que fazem parte da sua constituição.
O sal azul da Pérsia, também conhecido como sal do Irã ou ainda sal azul do Paquistão, é um sal-gema extraído das mais antigas minas de sal do mundo. Ele tem esse nome por ser cravejado de cristais de um azul profundo, proveniente do mineral silvinita. Esse mineral se fixa nos cristais de sal pela pressão da rocha montanhosa. Quando não processado, o sal azul também contém os 84 minerais importantes para o funcionamento do organismo.
Extraído de desertos de sal como o Uyuni, na Bolívia, esse sal não tem origem em antigos lagos de água do mar, como muitos pensam. Esse sal tem origem em erupções vulcânicas, que despejaram, em lagos de água doce, toneladas de lava enriquecida com sais minerais. Com o tempo, o clima seco evaporou a água e criou uma placa salgada exposta ao tempo.
A flor de sal é o sal obtido através da evaporação da água do mar, pelo calor do sol e da energia do vento. É recolhido manualmente da superfície da água, onde se forma uma camada de sal muito fina. O grau de umidade da flor de sal é superior em comparação com o sal marinho, o que faz com que os cristais fiquem aglomerados e não se dissolvam facilmente.
Ao contrário de outros nutrientes, o sal não precisa ser transformado para ser aproveitado pelo organismo. Uma vez em nosso corpo, o sal se dilui no sangue e flui através de mais de 90.000 quilômetros de vasos sanguíneos para todos os órgãos.
No sistema nervoso, por exemplo, os minerais presentes no sal permitem a transmissão dos estímulos sensoriais para o cérebro e, em sentido contrário, os comandos para contrações musculares.
Os minerais também atuam como “porteiros”, regulando a entrada e a saída de água das células, garantindo níveis corretos de hidratação. O sal do Himalaia pode ainda melhorar a absorção de água pelas células.
Além disso, o sal rosa do Himalaia pode ser uma boa opção de reposição de eletrólitos, que funcionam como condutores de eletricidade e são responsáveis por uma série de processos no nosso organismo, como gerenciamento de pressão arterial e pH, reconstrução de tecidos danificados, contração dos músculos, hidratação, prevenção de câimbras e produção de energia.
Nossos ancestrais pré-históricos já estavam cientes da importância crucial do sal. Onde quer que encontrassem sal, guardavam-no como um tesouro.
Durante o Império Romano, os soldados eram pagos com sal, gerando, em latim, o termo “salarium”. Daí a origem da palavra “salário” que conhecemos. Nessa época, o sal era considerado mais importante para a sobrevivência do que o ouro.
Por toda a Europa, emergiram as rotas de sal sobre as quais o “ouro branco” era produzido, transportado e negociado. Os nomes de algumas cidades dão testemunho dessa época, como Salzburg (fortaleza de sal) ou Salzuflen (floresta de sal), por exemplo.
Como vimos, a vida não é possível sem sal. Mas nosso consumo excessivo de sal está nos matando. A quantidade recomendada de ingestão diária pela OMS é de 5g de sal por dia ou 2g de sódio/dia. Mas, muitas vezes, esse consumo fica bastante acima.
Hoje, são consumidas grandes quantidades de alimentos processados. Esses alimentos já vêm com grandes quantidades de sal.
Então, para buscar uma melhoria na alimentação, é recomendável preferir alimentos naturais, caseiros e integrais. E no preparo pode ser utilizado o sal do Himalaia, para agregar as suas propriedades.
Agora que você já conhece os benefícios do sal do Himalaia, que tal substituir o sal de cozinha pelo sal rosa no seu dia a dia?
No nosso canal do Youtube, você encontra uma playlist de receitas salgadas para se inspirar e arrasar na cozinha. Experimente substituir o sal de mesa pelo sal rosa do Himalaia e tenha uma dieta mais saudável e rica em minerais importantes para o nosso organismo.
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Vamos lá!