O consumo de frutas durante a gestação

Postado por admin em 14/nov/2016 -

A maioria das pessoas já ouviu que o consumo diário de frutas pode reduzir o risco de uma ampla variedade de condições de saúde, como a doença cardíaca e o acidente vascular cerebral. Mas agora um novo estudo está mostrando que os benefícios da fruta podem começar tão cedo quanto no útero.

O estudo, publicado na revista EbioMedicine, mostrou que as mães que consumiam mais frutas durante a gravidez deram à luz a crianças que tiveram melhor desempenho em testes de desenvolvimento com um ano de idade. Piush Mandhane, autor sênior do estudo e professor associado de pediatria na Universidade de Medicina e Odontologia de Alberta, fez a descoberta usando dados do estudo Canadian Healthy Infant Longitudinal Development (CHILD) – um estudo de coorte de nascimentos em todo o país, envolvendo mais de 3.500 crianças canadenses e suas famílias. Mandhane chefia o estudo referente à localidade de Edmonton.

“Queríamos saber se podíamos identificar quais os fatores que afetam o desenvolvimento cognitivo”, explica Mandhane. “Descobrimos que um dos maiores preditores de desenvolvimento cognitivo foi o consumo de frutas das gestantes. Quanto maior o seu consumo, maior o desenvolvimento cognitivo de sua criança.”

No estudo, os investigadores examinaram dados de 688 crianças de Edmonton, controlando fatores que normalmente afetam sua aprendizagem e desenvolvimento, tais como renda familiar, escolaridade paterna e materna e idade gestacional (da criança).

Utilizando-se uma escala tradicional de QI como modelo, o QI médio é 100 e o desvio padrão é de 15; dois terços da população ficam entre 85 e 115. O estudo de Mandhane mostrou que se as mães grávidas comiam seis ou sete porções de frutas (ou de seu suco) por dia, em média, os seus bebês com um ano de idade ficavam em seis ou sete pontos a mais na escala.

“É uma diferença substancial: a metade de um desvio padrão”, explica Mandhane. “Nós sabemos que quanto mais tempo uma criança está no útero, mais ela se desenvolve. E a presença de um adicional de fruta por dia na dieta da mãe fornece a seu bebê o mesmo benefício como se ele tivesse nascido uma semana mais tarde.”

Para o aprofundamento de sua pesquisa, Mandhane se uniu com François Bolduc, um professor adjunto na Faculty of Medicine & Dentistry’s Division of Pediatric Neurology, que pesquisa a base genética da cognição em humanos e moscas da fruta. Ambos os pesquisadores acreditam que a nova abordagem que combina modelos pré-clínicos com a análise epidemiológica pode fornecer novas informações úteis sobre o futuro da investigação médica.

“As moscas são muito diferentes dos seres humanos, mas, surpreendentemente, elas têm 85% dos genes envolvidos no funcionamento do cérebro humano, tornando-as um excelente modelo para estudar a genética da memória”, conta Bolduc. “É excepcional melhorar a memória em indivíduos sem a mutação genética, e por isso ficamos extremamente interessados em compreender a correlação observada entre a ingestão de frutas no período pré-natal e o aumento da cognição.”

De acordo com Bolduc, moscas de fruta têm um longo histórico em matéria de aprendizagem e memória. Vários genes conhecidos como necessários para a memória da mosca foram agora descobertos estarem envolvidos na deficiência do intelecto e autismo (por Bolduc e outros). Em uma série subsequente de experimentos, ele mostrou que as moscas nascidas após serem alimentadas com maior quantidade de suco de frutas tinham significativamente melhor capacidade de memória, semelhante aos resultados apresentados por Mandhane com crianças de um ano de idade. Ele acredita que isto sugere que a função do cérebro afetada por frutas e seus mecanismos envolvidos foram mantidos através da evolução e conservados entre as espécies.

Embora os resultados são encorajadores, Mandhane adverte moderação por causa de potenciais complicações, como diabetes gestacional e peso elevado na natalidade – condições associadas com o aumento da ingestão de açúcares naturais -, que não foram totalmente investigadas. Em vez disso, ele sugere que as gestantes não deixem de consumir a recomendação diária de frutas e consultem com seus médicos.

Mandhane também diz que vai continuar o trabalho, com planos para examinar se os benefícios do consumo de frutas no período pré-natal persistem em crianças ao longo do tempo. Ele também gostaria de determinar se a fruta pode influenciar o desenvolvimento infantil relacionado com as áreas do funcionamento executivo – como planejamento, organização e memória de trabalho.

Os artigos aqui postados não necessariamente expressam a visão da Empresa

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.lifeextension.com/Newsletter/2016/5/Vitamin-D3-supplementation-increases-telomerase-activity-in-type-2-diabetics/Page-01?utm_source=eNewsletter&utm_medium=email&utm_content=Button&utm_campaign=EZXX00E

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Consumo de chocolate melhora o desempenho atlético

Postado por admin em 09/nov/2016 -

A suplementação com nitrato de sódio ou suco de beterraba (rico em nitrato) vem tornando-se cada vez mais popular, sendo que tanto atletas de elite quanto amadores vêm tomando para dar-lhes uma vantagem nos seus treinos. Mas, como alternativa, um estudo realizado na Universidade de Kingston, em Londres, afirma que o chocolate preto oferece benefícios semelhantes aos do suco de beterraba, o que pode agradar a muitas pessoas.

 

No estudo, verificou-se que o consumo de 40g de chocolate preto ao dia fez com que os ciclistas (amadores) usassem menos oxigênio quando pedalaram em um ritmo moderado por 20 minutos. Estes ciclistas também alcançaram uma maior distância em um ensaio cronometrado de dois minutos, durante o qual eles pedalaram o mais forte quanto podiam.(1) Para não ocorrer o ganho de peso, os participantes do estudo foram orientados a trocar um de seus snacks ou lanches pelo chocolate recebido.

 

Publicado em Journal of the International Society of Sports Nutrition, o estudo foi de pequeno porte, contou somente com 9 ciclistas, mas seu design foi cruzado, onde um grupo ingeriu 40g de chocolate branco, como grupo controle – o qual não obteve tão bons resultados.

 

O chocolate preto contém flavonoides (incluindo epicatequina), os quais mostram aumentar a liberação de óxido nítrico através de efeitos dependentes do endotélio. Os flavonoides parecem que possuem a habilidade de suprimir a atividade enzimática da arginase, aumentando assim a produção de óxido nítrico. Com esse aumento, consequentemente, ocorre a dilatação dos vasos sanguíneos, melhorando a absorção de glicose e regulando a contração muscular.(2,3) O chocolate já foi estudado anteriormente por seus efeitos na redução da pressão arterial em indivíduos hipertensos e para reduzir o risco de doença cardíaca coronariana e acidente vascular cerebral.(4,5)

 

Já estudo publicado em 2014 sobre o nitrato na performance esportiva questiona se a eficácia do nitrato não estaria dependente de fatores individuais (idade, dieta, saúde e fitness) e características do exercício (intensidade, duração e natureza).(6)

 

É bom ressaltar que mais estudos precisam ser feitos sobre a quantidade ingerida (dose) para a duração da suplementação sobre o esforço.  E que nem todas as barras de chocolate são criadas da mesma forma. Os níveis de cacao e epicatequina (encontrados nas sementes da planta Theobroma cacao) podem variar de chocolate para chocolate. Quanto mais puro e contendo menos aditivos desfavoráveis (açúcar branco, gordura trans, aditivos artificiais) melhor. Quanto à dose de chocolate, o estudo da Universidade de Kingston calculou 40g, sendo que mais que isso não ajudaria na performance… Logo, ou você encontra uma barra de chocolate preto de boa qualidade que contenha exatamente 40g, ou depois de ingerir a dose, seja forte o suficiente para guardar o restante para o dia seguinte.

Os artigos aqui postados não necessariamente expressam a visão da Empresa 

Referências:
1. Patel RK, et al. Dark chocolate supplementation reduces the oxygen cost of moderate intensity cycling. Journal of the International Society of Sports Nutrition, 2015. DOI: 10.1186/s12970-015-0106-7.

2. Bailey SJ, et al. Influence of repeated sprint training on pulmonary O2 uptake and muscle deoxygenation kinetics in humans. J Appl Physiol. 2009.

3. Lansley KE, et al. Dietary nitrate supplementation reduces the O2 cost of walking and running: a placebo-controlled study. J Appl Physiol. 2011.

4. Taubert D, et al. Effects of low habitual cocoa intake on blood pressure and bioactive nitric oxide: a randomized controlled trial. JAMA. 2007.

5. Corti R, et al. Cocoa and cardiovascular health. Circulation. 2009.

6. Jones, AM. Dietary Nitrate Supplementation and Exercise Performance. Sports Med. 2014. Doi: 10.1007/s40279-014-0149-y

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

4 mudanças de estilo de vida podem proteger seu coração

Postado por admin em 03/out/2016 -

Um grande estudo multicêntrico, liderado por pesquisadores da Universidade John Hopkins, documentou a relação entre estilo de vida e saúde cardíaca, adicionando mais evidência às recomendações de adoção de hábitos de vida saudáveis, como a prática de exercício, dieta balanceada, manutenção do peso e, mais importante, não fumarOs pesquisadores provaram que se adotarem estes quatro cuidados as pessoas estarão protegidas contra doenças coronárias, bem como o acúmulo precoce de cálcio nas artérias do coração, e ainda terão uma redução de 80% no risco de morte, independente da causa, em um período de oito anos. “Para nosso conhecimento, este é o primeiro estudo que documentou uma associação de proteção entre os fatores de estilo de vida poderem baixar os riscos dos sinais precoces de doença vascular, doenças coronárias e de morte, em uma única avaliação longitudinal”, diz Haitham Ahmed, o autor que é um residente de medicina interna, no Centro Ciccarone de Prevenção de Doenças Cardíacas, na Universidade Johns Hopkins.

Foram avaliados dados de mais de 6.200 adultos, de 44 a 84 anos de idade, entre africanos, latino-americanos e chineses. Todos foram acompanhados por uma média de 7,6 anos. Aqueles que adotaram as quatro hábitos de vida saudáveis apresentaram diminuição de 80% na taxa de mortalidade durante o período avaliado, em comparação com os participantes que não adotaram os mesmos hábitos, diz Ahmed.

Este estudo foi aplicado nos participantes do chamado Multi-Ethnic Study Of Atherosclerosis (MESA), que prospecta os fatores de risco, prevalência e prevenção de doenças cardíacas. Eles foram recrutados em seis centros médicos acadêmicos e não tinham diagnóstico de doença cardiovascular, quando foram matriculados.

Todos os participantes tiveram dosados o escore de cálcio coronário com tomografia computadorizada, quando foram matriculados pela primeira vez no estudo, para ver se havia sinais precoces de depósitos de cálcio nas artérias do coração, que são conhecidos por contribuir para o risco de ataque cardíaco. Como o estudo progredia, os pesquisadores também avaliaram se os participantes tiveram um ataque cardíaco, parada cardíaca súbita, dor no peito, angioplastia ou morreram devido à doença cardíaca coronária ou outras causas.

Os pesquisadores desenvolveram uma pontuação de estilo de vida para cada um dos participantes, variando de 0 (menos saudável) a 4 (mais saudável), com base em sua dietaíndice de massa corporal(IMC), quantidade de atividade física regular e tabagismo. O resultado apontou que apenas 2% do total de participantes, ou seja, apenas 129 participantes, que satisfaziam os quatro critérios completos de vida saudáveis. “De todos os fatores de estilo de vida, descobrimos que evitar fumar desempenhou o maior papel na redução do risco de doença cardíaca coronariana e de mortalidade”, diz Roger Blumenthal, cardiologista e professor de medicina na faculdade de medicina, da Universidade John Hopkins. De fato, os fumantes que adotaram dois ou mais dos hábitos saudáveis ainda tinham menores taxas de sobrevivência após 7,6 anos, do que os não fumantes que eram sedentários e obesos”.

Blumenthal, que também é o presidente da filial de Maryland da American Heart Association, diz que os resultados “reforçam as recentes recomendações da Associação Americana do Coração, que indicam a manutenção de uma dieta rica em vegetais, frutas, nozes, cereais integrais e peixes, mantendo um IMC inferior a 25, ser fisicamente ativo e não fumar para prevenir doenças cardíacas”.

Os pesquisadores enfatizam que o seu estudo mostra a importância de hábitos de vida saudável, não só para reduzir o risco de doença cardíaca, mas também para a prevenção da mortalidade por outras causas. “Embora existam fatores de risco que as pessoas não podem controlar, como a seu histórico familiar e idade, estas medidas de estilo de vida são coisas que as pessoas podem mudar e, consequentemente, fazer uma grande diferença na sua saúde. É por isso que acho que essa pesquisa é tão importante.”, afirma Ahmed.

Os artigos aqui postados não necessariamente expressam a visão da Empresa

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
ScienceDaily, 03 de junho de 2013

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Fibras para o intestino: por que são essenciais para a saúde?

Postado por admin em 03/out/2016 -

Elas são peças-chave para manter o equilíbrio do intestino, favorecer a imunidade e ajudar na saciedade, na saúde óssea e até cerebral. Descubra como as fibras agem e por que fazem tanta diferença na sua saúde!

Manter o intestino em equilíbrio é um quesito relevante para estar saudável. Afinal, é nele que acontecem a digestão dos alimentos e a absorção dos nutrientes, além de outras funções, como boa parte da atuação do sistema imunológico, a produção de compostos importantes e, ainda, a relação estreita com o cérebro.

Algumas substâncias colaboram para que esse importante órgão “trabalhe” regularmente e favoreça muitos outros mecanismos, como é o caso das fibras. Neste texto, vamos explorar o papel das fibras para o intestino e suas propriedades que favorecem o bom funcionamento do corpo. Acompanhe! 

O que são fibras alimentares?

As fibras alimentares são um tipo de carboidrato que não é digerível. Isso significa que elas passam pelo sistema digestivo e não são absorvidas (ao contrário da maioria dos nutrientes), mas são aproveitadas de outras formas. 

Esses nutrientes chegam intactos ao intestino grosso, onde algumas fibras podem servir de alimento para as bactérias intestinais ou ajudar na formação do bolo fecal. Elas fortalecem a microbiota e favorecem o trânsito intestinal, entre outras participações que vamos aprofundar no decorrer deste artigo.

É interessante saber que o nosso corpo não produz fibras alimentares. Elas estão presentes em alimentos de origem vegetal, como frutas, verduras, legumes, grãos e sementes. Além disso, também são encontradas em suplementos.

Diferença entre fibras solúveis e insolúveis

As fibras alimentares se classificam como solúveis e insolúveis, com atuações e características distintas. O nome já indica uma das suas principais diferenças: a solubilidade.

Fibras solúveis

Têm a capacidade de se dissolverem em água. No nosso intestino, formam uma espécie de gel e são fermentadas por bactérias, gerando os ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), compostos aliados da saúde.

Os principais e mais referenciados AGCC são: acetato, propionato e butirato, associados a diversos benefícios, que vão desde contribuir com a redução de inflamações no intestino até o gerenciamento de peso saudável. O butirato, por exemplo, é um AGCC ressaltado em estudos como um fortalecedor da barreira do intestino e com forte potencial anti-inflamatório. 

Além disso, as fibras solúveis ficam mais tempo no estômago, o que ajuda a “atrasar” o esvaziamento estomacal e induzir a saciedade. 

Entre as fibras solúveis, podemos destacar as prebióticas. Elas são classificadas dessa forma pois, além de formarem o gel, também servem de “alimento” para as bactérias do intestino, trazendo benefícios para a microbiota que refletem em todo o organismo. Entre os exemplos das fibras prebióticas podemos citar inulina, frutooligossacarídeos (FOS) e galactooligossacarídeos (GOS).

Fibras insolúveis

Já as fibras insolúveis não se dissolvem nem são fermentadas facilmente. Elas têm uma estrutura mais rígida e passam praticamente intactas pelo estômago e pelo intestino delgado, ajudando a estimular os movimentos peristálticos do intestino e a aumentar o volume do bolo fecal. É um tipo de fibra encontrada principalmente nas partes mais fibrosas dos vegetais.

Quais são os benefícios das fibras para o intestino?

Tanto as fibras solúveis quanto as insolúveis apresentam propriedades benéficas para a saúde intestinal, tais como:

Regularização do trânsito intestinal

No intestino grosso, as fibras insolúveis aumentam o volume do bolo fecal, favorecem os movimentos que “empurram os alimentos” e aceleram a sua passagem pelo trato gastrointestinal. 

Prevenção da constipação e diarreia

As fibras atuam diretamente na formação e consistência das fezes. Isso, porque elas podem  participar do aumento da maciez e do volume do bolo fecal, o que facilita a evacuação. Assim, ajudam a promover um equilíbrio que previne tanto a constipação quanto a diarreia.

Manutenção de uma microbiota saudável

A microbiota intestinal é formada por um conjunto de bactérias, vírus e fungos que habitam o trato gastrointestinal. Nesse incrível ecossistema, as fibras servem de alimento para os microrganismos, ajudando no crescimento de boas bactérias e na manutenção da estabilidade da microbiota

Melhora da digestão e absorção de nutrientes

O ritmo mais lento e controlado da digestão promovido pelas fibras solúveis faz com que os nutrientes tenham mais tempo para serem absorvidos. Já as fibras insolúveis ajudam a manter o intestino sem o acúmulo de resíduos e estimulam os movimentos intestinais, o que também contribui com o processo digestivo.

Somado a isso, as fibras formam uma “teia” ao redor da glicose e da gordura, dificultando o acesso das enzimas digestivas e, portanto, atrasando e até mesmo diminuindo a digestão e a absorção. Dessa forma, também contribuem para reduzir os picos de açúcar e gordura no sangue após as refeições.

Os efeitos das fibras vão além do intestino

A atuação das fibras no intestino já se mostrou bem relevante até aqui. Mas você sabia que todas essas suas funcionalidades também interferem em outros aspectos da nossa saúde? Confira os possíveis benefícios das fibras para outras funções do nosso corpo:

Controle da glicemia

Estudos indicam que dietas ricas em fibras são capazes de melhorar o metabolismo da glicose e essa melhora está associada a alterações benéficas na composição da microbiota intestinal e ao aumento da concentração de AGCC, que além de apoiar o combate à inflamação, atuam melhorando a captação de glicose muscular, para que a contração muscular adequada possa ocorrer. 

Também, conforme já mencionado, as fibras solúveis formam uma camada superficial ao redor do bolo fecal que funciona como uma barreira que dificulta ou até mesmo diminui a absorção de alguns nutrientes, como a glicose. Por causa desse mecanismo, a entrada de glicose no sangue acontece de forma mais lenta, o que evita picos muito altos de glicemia depois das refeições. 

Promoção da saciedade

Algumas fibras permanecem no estômago por um tempo mais prolongado, mantendo o estômago “cheio” e promovendo a sensação de saciedade. Isso acontece porque ela forma um gel que retarda a digestão, o que torna a absorção de alguns nutrientes mais lenta e estimula a liberação de hormônios que controlam o apetite.

Diante da relação fibras e saciedade, pesquisas mostraram que o consumo de uma porção de maçã (fruta rica em fibras solúveis como a pectina) antes de uma refeição diminuiu a ingestão alimentar em 18,5% (166kcal) na refeição subsequente em comparação ao não consumo. 

Reforço da imunidade

As fibras são aliadas do sistema imunológico por alguns motivos. Um deles é que elas ajudam a fortalecer a barreira intestinal, impedindo a invasão de patógenos para dentro da circulação sanguínea, e isso ocorre por meio da modulação da microbiota. 

Os AGCC produzidos pelas fibras também ajudam a equalizar o sistema imunológico ao diminuírem a produção de substâncias inflamatórias e estimular a síntese de outras anti-inflamatórias. 

Manutenção da saúde óssea

Em fases como a menopausa e após os 60 anos, a osteoporose é uma das principais condições que pode acometer a saúde óssea. Nesse contexto, vale lembrar que as fibras ajudam a aumentar a absorção de nutrientes como o cálcio, um dos minerais mais importantes para a formação e manutenção dos ossos.

Entre as evidências, um estudo destacou que, em mulheres na pós-menopausa, uma alta ingestão de fibras está associada a menor chance de osteoporose e maior densidade mineral óssea do quadril.

Em adolescentes, a suplementação com a fibra inulina por um ano aumentou a absorção de cálcio e a densidade mineral óssea. Isso ocorre porque a fermentação das fibras pela microbiota gera AGCC, que favorecem a absorção do cálcio e seu depósito nos ossos.

Gerenciamento de peso saudável

Como já vimos, as fibras retardam o esvaziamento do estômago, aumentam a sensação de saciedade, modulam a absorção de nutrientes e alimentam a microbiota intestinal, fatores fortemente associados ao peso corporal. 

Em uma pesquisa com adultos com sobrepeso ou obesidade, a suplementação de amido resistente (um tipo de fibra prebiótica) associado a uma dieta padrão levou à perda de peso e redução da massa gorda e da circunferência da cintura. Além disso, houve remodelação da microbiota intestinal e melhora em parâmetros do metabolismo da glicose e em indicadores inflamatórios.

Ainda nesse sentido, outra pesquisa destacou que o aumento do consumo de fibra a partir da alimentação pode auxiliar na perda de peso e de gordura corporal, e que a adição de simbióticos (suplementos contendo pre e probióticos) potencializa ainda mais esses efeitos. 

Conexão com a saúde cerebral

Até o funcionamento cerebral pode ser influenciado pelas fibras, de modo que uma microbiota saudável é de grande importância para a manutenção da saúde cerebral. 

Em uma pesquisa, mulheres jovens que receberam suplementação de fibras tiveram melhoras na ansiedade autorrelatada, especialmente naquelas altamente ansiosas, além de mudanças na composição da microbiota intestinal.  

Outros estudos mostraram efeitos na diminuição do cortisol salivar ao acordar – o hormônio do estresse, e melhora dos sintomas de ansiedade, indicando possíveis efeitos ansiolíticos desse nutriente. 

A modulação da microbiota intestinal e o aumento da produção de substâncias anti-inflamatórias e de AGCC parecem regular a produção de neurotransmissores que estão diminuídos em situações de ansiedade e depressão, como a serotonina e a dopamina. Por isso, o maior consumo de fibras dietéticas é associado a menor risco de depressão.

Proteção da saúde cardiovascular

A ingestão de fibras tem se mostrado efetiva tanto na diminuição do risco de doenças cardiovasculares quanto como adjuvante de tratamentos com o uso de estatinas, um tipo de medicação utilizada para diminuir o colesterol “ruim”. Além disso, parece ajudar a reduzir a dose prescrita desse remédio, diminuir os efeitos colaterais e melhorar a tolerância ao medicamento.

Ainda sobre a saúde do coração, as fibras parecem ajudar no controle do colesterol. Uma pesquisa que usou aveia como fonte de fibras mostrou que a modulação que o cereal ocasionou na microbiota intestinal parece estar ligada à sua capacidade de reduzir o colesterol em pessoas com níveis levemente elevados.

Também, a ingestão de fibras solúveis mostrou contribuir para a diminuição da taxa do colesterol, por reduzir a absorção do mesmo no intestino delgado.

Relação intestino-músculo

Para muitas pessoas, o eixo intestino-músculo ainda é uma novidade, e a ciência vem reforçando essa relação. Tanto que o consumo de fibras alimentares está associado à maior força, destacando o papel dos AGCC na manutenção da função muscular e na diminuição da inflamação, condição relacionada à sarcopenia em idosos.

Estudos também mostraram que, em adultos com síndrome metabólica, a suplementação de fibras ajudou o músculo do antebraço a captar mais glicose. Isso sugere que as fibras podem influenciar o metabolismo do músculo, facilitando o uso da glicose como fonte de energia.

Exemplos de alimentos ricos em fibras

  • Leguminosas: feijões, lentilha, grão-de-bico, ervilha, soja;
  • Cereais Integrais: aveia, arroz integral, quinoa, cevada, trigo;
  • Frutas: maçã, pêra, mamão, abacaxi, laranja, abacate, caqui, frutas vermelhas, goiaba; 
  • Legumes e Hortaliças: brócolis, couve, cenoura e folhosos como alface, couve, repolho; 
  • Oleaginosas e Sementes: nozes, castanhas, amêndoas, chia, linhaça, sementes de abóbora, girassol e gergelim.

Como incluir mais fibras na alimentação diária?

Pequenas escolhas no dia a dia podem incrementar fibras em qualquer dieta. Entre elas, podemos sugerir:

  • prefira alimentos integrais;
  • inclua frutas e legumes em todas as refeições;
  • adicione sementes e cereais em lanches, como psyllium, sementes de girassol e abóbora, linhaça ou chia em frutas picadas ou iogurte;
  • tenha snacks saudáveis ricos em fibras sempre por perto, como castanhas e amêndoas;
  • coma a casca e o bagaço das frutas, quando for possível (e saboroso). São nessas partes que as fibras costumam estar em maior quantidade;
  • opte por suplementos de fibra, quando necessário;

Receitas com fibras

Outra dica é fazer substituições para incrementar o teor de fibras nas receitas. Trocar a farinha branca por aveia ou até adicionar uma dose de um suplemento de fibras entre os ingredientes. Confira algumas opções:

Qual a quantidade diária recomendada de fibras?

É sempre importante partir do princípio que cada indivíduo é único e apresenta necessidades nutricionais individuais. Contudo, algumas diretrizes são utilizadas como parâmetros de quantidades diárias dos nutrientes. 

No caso das fibras, a Organização Mundial da Saúde preconiza o consumo de 25g/dia ou mais para adultos. Já o Institute of Medicine dos Estados Unidos recomenda:

Faixa Etária / Sexo

Fibra Dietética Recomendada (g/dia)

Crianças 1–3 anos

19 g
Crianças 4–8 anos

25 g

Meninos 9–13 anos

31 g
Meninas 9–13 anos

26 g

Meninos 14–18 anos

38 g

Meninas 14–18 anos

26 g

Homens 19–50 anos

38 g

Mulheres 19–50 anos

25 g

Homens >51 anos

30 g

Mulheres >51 anos

21 g

Gestantes

28 g

Lactantes

29 g

O que acontece se consumir fibras em excesso?

A ingestão excessiva de fibras pode causar inchaço, flatulência, diarreia e até obstrução intestinal em pessoas que não consomem líquidos suficientes. Isso, porque a hidratação é fundamental para que as fibras solúveis formem o gel que ajuda no trânsito intestinal e as insolúveis absorvam a água e favoreçam a maciez e o volume das fezes.

Então, aqui fica uma informação muito importante: ao aumentar o consumo de fibras, vale sempre reforçar a quantidade de água ingerida durante o dia.

Também, quem apresenta má absorção, doença inflamatória intestinal ou já fez cirurgia no intestino, precisa consumir fibras com cautela e orientação profissional.

Sintomas de consumo excessivo de fibras

  • constipação
  • fezes endurecidas
  • diarreia
  • cólicas
  • dores abdominais
  • distensão abdominal
  • gases

Como equilibrar a ingestão de fibras na dieta

A primeira dica para consumir fibras e  ter o melhor aproveitamento do nutriente é seguir as orientações profissionais do seu nutricionista ou médico. Ainda, incluir fontes de fibras de forma gradativa pode ajudar a não ter desconfortos, e sempre lembrar de beber água.

Sinais de deficiência de fibras no organismo

Os problemas digestivos podem ser os primeiros sinais relacionados com a falta de fibra no organismo, e possivelmente são os mais fáceis de identificar, como: fezes ressecadas, constipação e lesões ocasionadas pelo esforço ao evacuar. 

Alterações nos níveis de glicose e colesterol também podem ser um aviso que o corpo precisa de fibras, assim como o desequilíbrio da microbiota intestinal e da imunidade.

Quais são as melhores fibras para o intestino?

As melhores fibras para o intestino são tanto as solúveis quanto as insolúveis, já que cada uma atua de forma complementar. Ainda, o ideal é priorizar alimentos ricos em fibras no dia a dia. 

No entanto, muitas pessoas ainda não alcançam a ingestão recomendada apenas pela alimentação, e nesses casos a suplementação pode ser uma estratégia útil.

Como escolher o suplemento de fibras ideal para você?

Entre os diferenciais dos suplementos de fibra, se destacam os compostos por um blend de fibras solúveis e insolúveis, pois fornecem os benefícios de ambos os tipos em um só produto. Ainda, aqueles que apresentam certificação FODMAP Friendly, que significa que a fermentação no intestino ocorre de forma mais lenta, sem causar desconfortos ao longo da digestão, também fazem do suplemento uma boa opção, especialmente para pessoas mais sensíveis.

Se você se interessou, experimente Fiber Biome. Um suplemento de fibras, desenvolvido com uma combinação exclusiva de fibras solúveis e insolúveis, que pode ser facilmente incluído na alimentação do dia a dia.

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

CRONIN, Peter et al. Dietary fibre modulates the gut microbiota. Nutrients, v. 13, n. 5, p. 1655, 2021.

FROST, Gary et al. The short-chain fatty acid acetate reduces appetite via a central homeostatic mechanism. Nature Communications, v. 5, p. 3611, 2014.

HERNÁNDEZ, Manuel A. González et al. The short-chain fatty acid acetate in body weight control and insulin sensitivity. Nutrients, v. 11, n. 8, p. 1943, 2019.

IONIȚĂ-MÎNDRICAN, Corina-Bianca et al. Therapeutic benefits and dietary restrictions of fiber intake: a state of the art review. Nutrients, v. 14, n. 13, p. 2641, 2022.

PAPATHANASOPOULOS, Athanasios; CAMILLERI, Michael. Dietary fiber supplements: effects in obesity and metabolic syndrome and relationship to gastrointestinal functions. Gastroenterology, v. 138, n. 1, p. 65-72.e1-2, 2010.

REVISTA DE NUTRIÇÃO. Campinas, v. 19, n. 6, p. 741-760.

SALAMONE, Dominic et al. The relationship between gut microbiota, short-chain fatty acids and type 2 diabetes mellitus: the possible role of dietary fibre. Acta Diabetologica, v. 58, n. 9, p. 1131-1138, 2021.

SOLIMAN, Ghada A. Dietary fiber, atherosclerosis, and cardiovascular disease. Nutrients, v. 11, n. 5, p. 1155, 2019.

XU, Dengfeng et al. The prebiotic effects of oats on blood lipids, gut microbiota, and short-chain fatty acids in mildly hypercholesterolemic subjects compared with rice: a randomized, controlled trial. Frontiers in Immunology, v. 12, p. 787797, 2021.

XU, Hao-Ming et al. Characterization of short-chain fatty acids in patients with ulcerative colitis: a meta-analysis. BMC Gastroenterology, v. 22, n. 1, p. 117, 2022.

ZHANG, Lushuang et al. Association of dietary carbohydrate and fiber ratio with postmenopausal bone mineral density and prevalence of osteoporosis: a cross-sectional study. PLOS ONE, v. 19, n. 2, e0297332, 2024.

Probio 20Bi

Suplemento em cápsulas que fornece 20 bilhões de microrganismos vivos por dose a partir de um blend de 5 cepas probióticas, combinando espécies de lactobacilos e bifidobactérias.

R$190,00

Fiber Biome Laranja

Blend de 4 fontes de fibras alimentares, incluindo solúveis e insolúveis, com certificação FODMAP Friendly.

R$190,00

Fiber Biome Neutro

Blend de 4 fontes de fibras alimentares, incluindo solúveis e insolúveis, com certificação FODMAP Friendly.

R$190,00

Collagen Gut Laranja e Blueberry

Fórmula FODMAP Friendly que combina fibras, glutamina, colágeno hidrolisado em peptídeos e outros ingredientes para a saúde intestinal.

R$225,00

Melhore sua saúde intestinal com probióticos e enzimas digestivas

Postado por admin em 30/set/2016 -

O fígado é uma parte integrante do sistema gastrointestinal. Como tal, não é nenhuma surpresa que as pessoas com problemas hepáticos crônicos têm frequentemente dificuldades digestivas. Muitas pessoas encontram alívio de suas queixas gastrointestinais comuns através da suplementação com enzimas digestivas e probióticos; no entanto, poucos percebem que as duas substâncias são distintas.

O FÍGADO E A DIGESTÃO

Nós comemos alimentos, mas o nosso sistema digestivo não absorve alimentos – ele absorve nutrientes. Os alimentos que consumimos devem ser destilados em nutrientes que são então refinados e desintoxicados pelo fígado. Como tal, os nutrientes são cruciais para o bem-estar do nosso fígado.

Até 90% do sangue que sai do estômago e dos intestinos transportam nutrientes importantes para o fígado, onde são convertidos em substâncias que o corpo pode usar. O fígado desempenha muitas funções metabólicas para processar carboidratos, proteínas, gorduras e minerais que são utilizados para manter as funções corporais normais.

Uma das formas que o fígado é envolvido na digestão é através da sua produção de bile:

  • A bile passa através dos canais biliares para ser armazenada na vesícula biliar;
  • A bile é liberada para o duodeno para emulsionar grandes massas de gordura;
  • A bile transforma as grandes massas de gordura em pedaços menores, mais fáceis para o corpo digerir.

Aqueles com insuficiência hepática podem sofrer com algum grau de desnutrição. Uma insuficiência pode ocorrer através da cirrose, onde as células do fígado são substituídas por tecido fibroso. Assim, a meta para ajudar estes indivíduos é melhorar a digestão e absorção de nutrientes do alimento.

Tenha ou não uma pessoa a doença hepática, uma saudável digestão e absorção de nutrientes pode ser abordada através de suplementos de enzimas digestivas e probióticos.

SOBRE OS PROBIÓTICOS

Essencial para a boa saúde, os probióticos são bactérias encontradas no trato digestivo que:

  • Inibem o crescimento de bactérias nocivas;
  • Promovem a saúde digestiva;
  • Aumentam a função imunológica.

O delicado equilíbrio da flora intestinal no intestino pode ser interrompido por vários fatores, incluindo:

  • Cloro e flúor (encontrados nas águas de fornecimento público);
  • Antibióticos (que matam as bactérias benéficas além das nocivas);
  • Pílulas anticoncepcionais;
  • Bebidas alcoólicas;
  • Estresse.

Quando as bactérias benéficas do nosso intestino são destruídas por qualquer um desses fatores, isso permite que as bactérias nocivas se multipliquem. Os sintomas mais comuns de tal desequilíbrio podem incluir fadiga, doenças frequentes, gases, inchaço, mau hálito, fezes excessivamente fedidas, constipação, diarreia e má absorção de nutrientes. A suplementação com probióticos pode restaurar o equilíbrio bacteriano intestinal.

SOBRE AS ENZIMAS DIGESTIVAS

As enzimas digestivas são substâncias químicas produzidas por nossos corpos no pâncreas, intestino delgado, glândulas salivares e no estômago. Quando nos alimentamos, o nosso sistema digestivo requer que o alimento seja quebrado em nutrientes para poder ocorrer a sua absorção. A maioria dos especialistas acredita que a produção de enzimas digestivas diminui após a idade de 30 anos – mesmo aqueles comendo uma dieta saudável podem ter dificuldades para obter uma nutrição adequada.

As enzimas digestivas são proteínas especializadas, projetadas para quebrar um tipo específico de alimento; lipases quebram a gordura, amilases quebram os carboidratos e proteases quebram as proteínas. Para aqueles que tiveram sua vesícula biliar removida, muitos profissionais de saúde recomendam tomar lipase em uma base regular para ajudar o fígado a quebrar a gordura – um trabalho anteriormente executado pela vesícula biliar.

Algumas indicações de que a suplementação com enzimas seja útil, incluem:

  • Gases e inchaço após as refeições;
  • Sensação de um peso, como uma pedra em seu estômago após as refeições;
  • Sensação de estar “cheio” depois de pouco comer;
  • Presença de alimento não digerido nas fezes;
  • Fezes consistentes e flutuantes ou uma “mancha de óleo” no vaso sanitário.

As enzimas ajudam com a parte metabólica da digestão e, além disso, podem também reduzir o espessamento do sangue a partir de depósitos de fibrina – desentupindo o sistema de microcirculação do corpo. Esse efeito tem um impacto positivo para a capacidade do fígado de processar e desintoxicar.

ENZIMAS OU PROBIÓTICOS?

Por causa de suas muitas semelhanças, a escolha entre enzimas ou probióticos pode ser confusa:

Aqueles com problemas digestivos que estiveram recentemente usando antibióticos, ou acham que estão sob estresse extremo, ou estão adoecendo com frequência podem se beneficiar particularmente com a suplementação de probióticos.

Aqueles com problemas digestivos que têm problemas depois de comer, têm alimento não digerido nas fezes, ou estão claramente desnutridos, apesar de uma alimentação saudável, podem se beneficiar particularmente com a suplementação de enzimas digestivas.

No entanto, muitos com queixas gastrointestinais e doença hepática crônica podem se beneficiar ao tomar enzimas digestivas e probióticos em conjunto. Embora estas substâncias são muito diferentes, a sua utilização corre frequentemente de maneira paralela. Para aqueles que querem melhorar a sua saúde intestinal, enquanto administram a doença hepática crônica, o apoio ao fígado e sistema digestivo simultaneamente com diferentes abordagens (como probióticos e enzimas digestivas) tende a produzir resultados superiores.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.liversupport.com/gastrointestinal-health-via-probiotics-and-digestive-enzymes/

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Bolo de Coco com Palatinose

Postado por admin em 26/set/2016 -

A Palatinose™ – (Carbolift Essential) apresenta um perfil de doçura, sabor, aparência e performance culinária semelhantes ao perfil do açúcar. Tais características nos permitem utilizá-la em qualquer receita.

A Palatinose™ é produzida a partir do açúcar de beterraba e também ocorre naturalmente em pequenas quantidades no mel e no suco da cana-de-açúcar. Tem sido utilizada como adoçante no Japão desde 1985.¹

O teor de doçura dependerá da composição dos ingredientes e da quantidade de Carbolift utilizada. Delicie-se com o Bolo de Coco com carbolift.

RENDE 9 PORÇÕES.

Ingredientes para a massa

  • 2 ovos caipiras grandes
  • 1 xíc. rasa fécula de batata
  • ¾ xíc. coco ralado fino sem açúcar
  • 4 scoops de Carbolift
  • 50ml leite de coco light
  • 1 pitada sal rosa do Himalaia
  • 1 c. sopa fermento para bolos

Preparo da massa

– Separar todos os ingredientes para a massa e para a cobertura »» Passar o coco ralado em um processador para formar uma farofa mais fina. Obs.: um pouco de gordura se soltará do coco, o que fará que fique mais úmida.

– Pré-aquecer o forno a 150°C.

– Untar uma forma de aproximadamente 22 x 17 cm. Forrar com papel manteiga apenas no sentido do comprimento, deixar as pontas pra cima da forma para facilitar a retirada do bolo após assado. Untar novamente.

– Bater por 10min. em velocidade máxima os ovos, o Carbolift e a pitada de sal. Formará um creme bem espesso e clarinho.

– Baixar para velocidade mínima, incorporar aos poucos intercalando entre a fécula de batata e o leite de coco. Desligar a batedeira. Acrescentar o coco processado, homogeneizar bem com uma colher tipo “lambe-lambe”.

– Por último, colocar o fermento. Misturar bem suavemente.

– Derramar o creme de maneira uniforme na fôrma. Levar para assar por 15 a 20 min.

– Verificar com palito o cozimento. Obs.: o bolo ficará bem clarinho por cima, por isso manter o forno à temperatura de 150°C.

– Enquanto o bolo assa, faça a cobertura.

Ingredientes para a cobertura

  • 4 scoops de Carbolift
  • 50ml leite sem lactose
  • 100ml leite de coco light
  • 50g coco em flocos sem açúcar

Preparo para a Cobertura

– Colocar o Carbolift em uma frigideira média antiaderente de forma que utilize todo o seu fundo. Em fogo baixo, comece derretendo-o em mais de 50%, sem mexer. Só então, misture bem até que todo o Carbolift derreta e forme um caramelo translúcido. Obs.: não dourar.

– Incorporar aos poucos o leite sem lactose ao caramelo, sempre mexendo até dissolver bem. Acrescentar o leite de coco, mexer vigorosamente, e quando estiver homogêneo, acrescentar o coco em flocos.

– Após levantar fervura, ferver por cerca de 1 minuto. Verifique se os flocos de coco estão mais translúcidos e desligue o fogo.

Finalização:

– Retirar o bolo da forma delicadamente, puxando pelas pontas do papel manteiga. Colocar sobre uma tábua e fazer muitos furinhos com auxílio de um palito. Obs.: furar até o fundo do bolo para que a calda penetre bem.

– Se a cobertura estiver um pouco fria, reaqueça antes de cobrir o bolo. Depois de aquecida, com auxílio de uma colher, separar o coco da calda na frigideira. Primeiramente, colocar apenas a calda sobre o bolo quente de forma que todo o bolo a absorva bem. Em seguida, distribuir uniformemente o coco sobre o bolo e salpicar um pouco de coco em flocos secos.

Os artigos aqui postados não necessariamente expressam a visão da Empresa
“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Carbolift 900g

100% palatinose

R$294,00

Carbolift 300g

100% palatinose

R$118,00

Terapia de reposição de testosterona reduz eventos cardiovasculares

Postado por admin em 25/set/2016 -

Pacientes com baixos níveis de testosterona, mas que fizeram terapia de reposição de testosterona (TRT), podem apresentar menor risco de eventos cardiovasculares, como infarto do miocárdio (IM) ou acidente vascular cerebral (AVC), e mortalidade por todas as causas, conforme publicado em European Heart Journal.

Com a existência de dúvidas devido a resultado conflituoso de estudo anterior (estudo TOM com a participação de 209 homens, idade ≥ 65 e alta prevalência de doenças crônicas), cientistas do Centro Médico para Assuntos de Veteranos da Cidade de Kansas, EUA, usaram dados de um grande número de pacientes (n= 83.010, idade ≥ 50) que receberam cuidados médicos entre dezembro de 1999 e maio de 2014, para identificarem os reais benefícios da TRT sobre eventos cardíacos. Os homens foram divididos em três grupos clínicos: tratados até o ponto onde os seus níveis de testosterona total voltaram ao normal(Grupo 1); tratados, mas sem atingir o nível normal (Grupo 2); não tratados (Grupo 3).

É importante ressaltar que todos os três grupos – com baixos níveis de testosterona documentados – foram selecionados para que a comparação entre seus perfis de saúde fossem semelhantes. Foi levado em conta uma ampla gama de fatores que podem afetar o risco cardiovascular e riscos gerais, por exemplo, idade, índice de massa corporal, doenças crônicas, níveis de colesterol LDL, uso de aspirina, betabloqueadores e estatinas.

A média de follow up entre os grupos variou de 4,6 (sem TRT) a 6,2 anos (com TRT).

O contraste mais nítido emergiu entre o Grupo 1 e o Grupo 3. Os homens tratados apresentaram 56% menos probabilidade de morte durante o período de follow up, 24% menos probabilidade de sofrer um IM, e 36% menos probabilidade de sofrer um AVC.

Existiram diferenças entre o Grupo 1 e Grupo 2, mas foram menos pronunciadas. Pouca diferença surgiu entre os Grupos 2 e 3, com exceção de uma ligeira vantagem na sobrevivência para aqueles que foram tratados (Grupo 2).

O resultado final, portanto, foi que com a normalização dos níveis de testosterona após TRT ocorreu uma melhora quanto aos riscos cardiovasculares e morte por todas as causas. Mas, conforme autores do estudo retrospectivo afirmam, “os mecanismos para tal resultado ainda não são conclusivos, podendo ser postulado que os níveis de testosterona influenciam no tecido adiposo, sensibilidade à insulina, perfis de lipídios, ou devido às suas propriedades anti-inflamatórias e anticoagulantes, como já foi reportado por outros cientistas”.

NOTA DO EDITOR:

O mérito deste trabalho é, finalmente, comprovar o que já se observa na prática: o homem com deficiência de testosterona é mais doente. O grande número de pacientes observados (83.000) – por longo período – faz com que as conclusões sejam sólidas o suficiente para que a prescrição de reposição de testosterona para os homens se torne uma medida preventiva importante.

Os artigos aqui postados não necessariamente expressam a visão da Empresa

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
Revista Essentia Pharma Edição 9

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Altas doses de vitamina D em prematuros com baixo peso

Postado por admin em 19/set/2016 -

O nascimento prematuro é definido como nascido antes das 37 semanas de gestação, e é responsável por 5 a 18% de todos os nascimentos. Os bebês que nascem prematuros têm um risco maior de complicações no parto, tais como, paralisia cerebral, atraso no desenvolvimento, baixo peso ao nascer, doenças respiratórias e mortalidade. O nascimento prematuro é a principal causa de mortalidade em crianças.

Estudos anteriores têm explorado a relação entre a vitamina D e o nascimento prematuro, e descobriram que mães deficientes em vitamina D correm maior risco de ter um bebê nascido antes das 37 semanas de gestação. Uma análise post-hoc em duas coortes de gravidez descobriu que mulheres com níveis de vitamina D ≥ 40ng/ml (n = 233) tiveram um risco 57% menor de parto prematuro, em comparação com aquelas com concentrações ≤ 20ng/ml (RR = 0,43, intervalo de confiança de 95% (CI) = 0.22,0.83).

É importante compreender que existe uma relação entre os níveis de vitamina D materna e infantil. A deficiência de vitamina D durante a gravidez está fortemente associada a níveis baixos em recém-nascidos. Na verdade, estudos têm mostrado que bebês recém-nascidos possuem apenas 2/3 dos níveis de vitamina D de suas mães. Para que mães garantam que seu bebê receba quantidade suficiente da vitamina durante uma fase tão crítica de crescimento e desenvolvimento, deve-se suplementar a criança. Devido às muitas recomendações diferentes para esta suplementação em recém-nascidos, pode ser difícil determinar a quantidade ideal. A Academia Americana de Pediatria recomenda, pelo menos, 400 UI de vitamina D por dia; enquanto a Sociedade Europeia de Gastroenterologia Pediátrica, Hepatologia e Nutrição recomenda de 800 a 1000 UI de vitamina D por dia. O presente estudo procurou fornecer clareza sobre esta questão, avaliando os efeitos de duas doses de suplementação da vitamina (400 UI/dia e 1000 UI/dia) em recém-nascidos prematuros com baixo peso.

Os pesquisadores incluíram um total de 50 bebês prematuros, com baixo peso ao nascer (> 1.500g) no estudo. As crianças foram divididas em dois grupos. O Grupo 1 recebeu 400 UI de vitamina D3/dia, enquanto que o Grupo 2 recebeu 1000 UI de vitamina D3/dia. Níveis séricos de cálcio, fosfato e 25 (OH) D foram medidos no início do estudo e 6 semanas após. Os desfechos secundários da suplementação de vitamina D, como o crescimento e hipomineralização esquelética, também foram medidos. A hipomineralização esquelética é caracterizada pela deficiência grave de mineral nos ossos, o que pode resultar em ossos frágeis e quebradiços. As medidas antropométricas, como peso e circunferência da cabeça, foram tiradas diariamente, e radiografias bilaterais de punho foram administradas na 6ª semana para medir a hipomineralização esquelética.

O QUE OS PESQUISADORES DESCOBRIRAM:

  • No início do estudo, 86% das crianças foram consideradas com níveis de vitamina D deficientes (< 15 ng/ml) ou insuficientes e (< 15 a 20 ng/ml).
  • Nenhuma criança do Grupo 1 atingiu suficiência de vitamina D (> 32 ng/ml).
  • A média sérica dos níveis de 25(OH)D aumentou em ambos os grupos, mas foram significativamente maiores no Grupo 2 (50,91 +/- 11,14 ng/ml) do que no Grupo 1 (29,37 +/- 11,03 ng/ml) (p < 0,001).
  • Os lactentes do Grupo 2 tiveram significativamente maior ganho de peso e comprimento em relação ao Grupo 1 (p <0,01 e p <0,02, respectivamente).
  • Após 6 semanas, 14 recém-nascidos tiveram leve (e 1 teve moderada) hipomineralização óssea, enquanto que apenas 6 crianças tiveram hipomineralização leve no Grupo 2 (p = 0,01).

OS PESQUISADORES CONCLUÍRAM:

“A suplementação de vitamina D em uma dose de 1.000 UI/dia resultou em níveis significativamente mais elevados de cálcio sérico e 25 (OH) D e melhor crescimento, em comparação com 400 UI/dia em recém-nascidos prematuros com baixo peso ao nascer.”

Este estudo, juntamente com pesquisas anteriores, ilustra claramente a importância da manutenção de níveis saudáveis de vitamina D durante os estágios iniciais de desenvolvimento. Os pesquisadores concluíram que 1.000 UI de vitamina D3 por dia foi mais eficaz em aumentar os níveis de vitamina D e apoiar o crescimento entre bebês prematuros com baixo peso, em comparação com 400 UI/dia, atual dose diária recomendada (RDA) nos Estados Unidos para crianças com idade inferior a um ano. Estes resultados oferecem evidências adicionais de que a RDA atual é insuficiente.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.vitamindcouncil.org/blog/rct-finds-high-dose-vitamin-d-more-effective-than-low-dose-at-improving-growth-in-very-low-birth-weight-preterm-infants/?mc_cid=a20e159f0e&mc_eid=36d83b85ad

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Poluentes no peixe inibem o sistema natural de defesa do corpo humano

Postado por admin em 08/set/2016 -

Em um novo estudo, foi constatado que poluentes ambientais encontrados em peixes obstruem o sistema de defesa natural do corpo humano para expelir as toxinas prejudiciais. Equipe de pesquisa liderada por Scripps Institution of Oceanography, Universidade da California, San Diegosugere que esta informação deve ser utilizada para avaliar melhor os riscos à saúde humana de comer frutos do mar contaminados. O estudo foi publicado na edição de 15 de abril da revista Science Advances.

Uma proteína encontrada em células de quase todas as plantas e animais, chamada de P-gp, atua como segurança ao expulsar os produtos químicos estranhos do corpo. P-gp é bem conhecida pela sua capacidade para transportar fármacos terapêuticos para fora das células cancerosas e, em alguns casos, tornando estas células resistentes a múltiplas drogas de uma só vez.

Para determinar a eficácia de P-gp em livrar células de poluentes industriais e agrícolas encontrados em frutos do mar – conhecidos coletivamente como poluentes orgânicos persistentes (POP) -, a equipe de pesquisa Scripps realizou uma análise bioquímica de proteínas P-gp de humanos e camundongos contra os POP. Os cientistas focaram em POP mais comumente encontrados no sangue e urina humanos, e também detectados nos tecidos musculares de atum albacora selvagem. Os poluentes incluídos são compostos do “legado” antigo, como o pesticida DDT, bem como mais recentes produtos químicos industriais, tais como retardadores de chama.

Trabalhando com pesquisadores da Skaggs School of Pharmacy and Pharmaceutical Science and School of Medicine, UC San Diego, os investigadores descobriram que todos os 10 poluentes interferiram com a capacidade da P-gp para proteger as células. O estudo também foi o primeiro a mostrar como um dos 10 poluentes, o PBDE-100, utilizado como um retardador de chama de espuma em estofados e plásticos, liga-se à proteína transportadora: de uma forma semelhante como os quimioterápicos, mas em vez de ser transportado para fora da célula, o POP inibe a capacidade da proteína para desempenhar a sua função de defesa.

“Nós mostramos que estes inibidores são encontrados nos peixes que comemos”, disse a pesquisadora Sascha Nicklisch, principal autora do estudo. “As suas concentrações na gordura de alguns atuns eram altas o suficiente para inibir a P-gp em nossos ensaios. Portanto, é importante considerar o potencial risco de ingestão destes poluentes.”

Os pesquisadores apontam que as populações mais vulneráveis são os recém-nascidos e larvas de peixes. Os primeiros são particularmente vulneráveis, uma vez que são expostos a altas concentrações de POP no leite materno e possuem baixas quantidades da protetora proteína P-gp. Já as larvas de peixes podem estar em maior risco desde que o acúmulo de poluentes pode abrandar o sistema de defesa do animal para combater outros poluentes marinhos, tais como hidrocarbonetos de petróleo encontrados em locais de derramamento de óleo.

“Quando comemos peixe contaminado, podemos estar reduzindo a eficácia deste sistema de defesa crítica em nossos corpos”, disse Amro Hamdoun, um professor associado na Divisão de Pesquisa de Biologia Marinha da Scripps, e autor sênior do estudo.

Os pesquisadores sugerem que os produtos químicos ambientais devem ser testados para determinar se impedem a eficácia do sistema natural do corpo de defesa de expulsar produtos químicos estranhos. A agência americana Food and Drug Administration recomenda atualmente testes semelhantes em produtos farmacêuticos.

“É perturbador descobrir que todos os poluentes ambientais persistentes testados interferiram com a capacidade da proteína para proteger as células”, disse Jacob James, diretor da Fundação Waitt, que financiou o estudo. “Ainda mais preocupante são os resultados que mostram que PBDE-100 se liga à proteína, em essência trancando e envenenando o ‘leão de chácara’ cujo trabalho é expulsar as toxinas. Podemos supor que alguns peixes carregam mais de uma toxina, sendo assim uma tripla ameaça, desde que resultados com misturas sugerem que várias toxinas agem como ‘multiplicadoras de força’ na degradação da habilidade celular de resposta. Como somos a única espécie que pode influenciar cadeias alimentares inteiras e habitats, devemos agir com mais responsabilidade na concepção e utilização de produtos químicos em nosso ambiente, bem como trabalhar as formas economicamente viáveis de medir e entender os impactos desses produtos em frutos do mar e em nós mesmos.”

Os artigos aqui postados não necessariamente expressam a visão da Empresa 

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://scripps.ucsd.edu/news/pollutants-fish-inhibit-humans-natural-defense-system

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Shop

Carregando