Você sabia que o magnésio é um dos nutrientes mais essenciais para a saúde e o bem-estar? Conheça os benefícios do magnésio e saiba por que é importante manter os seus níveis sempre em dia!
Postado por admin em 02/dez/2021 -
Você sabia que o magnésio é um dos nutrientes mais essenciais para a saúde e o bem-estar? Conheça os benefícios do magnésio e saiba por que é importante manter os seus níveis sempre em dia!
Os minerais, assim como outros micronutrientes, são fundamentais para o bom funcionamento do organismo. Entre eles, o magnésio vem sendo cada vez mais estudado devido às suas múltiplas funções, desde a sua participação na contração muscular até na regulação do sistema nervoso.
Continue a leitura para entender a importância do magnésio no corpo humano, como incluir na alimentação e quando considerar a suplementação.
O magnésio é o quarto mineral mais abundante do corpo humano, depois do cálcio, sódio e potássio. O corpo humano possui entre 20 e 28 gramas de magnésio, sendo a maior parte desse nutriente concentrada no esqueleto (de 50 e 60%) e nos músculos (cerca de 20%).
Podemos comparar o magnésio a uma chave que ajuda a “destrancar” várias funções importantes no organismo: ele participa de centenas de reações bioquímicas.
O magnésio também funciona como um eletrólito, contribuindo para o transporte de água para dentro das células e para a condução de impulsos elétricos.
Embora a maior parte desse mineral esteja armazenada nos ossos e músculos, sua função eletrolítica é essencial para o bom funcionamento do organismo. Esses impulsos elétricos ajudam na contração muscular – incluindo a do coração, e na transmissão nervosa.
Mais de 600 enzimas dependem do magnésio para realizarem suas funções, além de outras 200 serem ativadas por ele. Essas enzimas são responsáveis por processos como a produção de energia, a digestão e o funcionamento dos músculos e nervos, dentre muitas outras ações.
O magnésio é fundamental para a formação dos ossos e dentes, a contração muscular, o armazenamento e transferência de energia, o metabolismo de glicose e lipídios (ou seja, a maneira como nosso corpo utiliza, processa e armazena gordura e açúcares), a estabilidade do DNA e RNA (nosso material genético) e a multiplicação das células.
Portanto, entre os efeitos do magnésio no corpo podemos citar sua contribuição na saúde cardiovascular, no saúde dos ossos, na saúde mental, entre outros.
Nos últimos anos, esse mineral tem sido amplamente estudado para entender melhor suas propriedades e funções, além de como ele contribui para a promoção da saúde e do bem-estar. Entre seus potenciais benefícios, podemos citar:
Estudos mostram como o magnésio pode favorecer a saúde cerebral ao atuar na propagação dos impulsos nervosos, que é a comunicação entre as células do sistema nervoso (neurônios), ajudando a manter o equilíbrio entre os neurotransmissores.
Por exemplo: ele regula a entrada de cálcio nas células, um mineral crucial para a transmissão de sinais nervosos e a liberação de neurotransmissores, mas que, em excesso, pode sobrecarregar os neurônios e causar danos. Esse equilíbrio é essencial para funções como memória, aprendizado e controle dos impulsos nervosos.
O mineral também protege os neurônios contra danos. Além disso, parece contribuir com a proteção da barreira hematoencefálica, como uma espécie de “filtro de segurança” que regula a passagem de substâncias entre a circulação sanguínea e o cérebro.
O magnésio também reduz o estresse oxidativo e estudos têm associado níveis adequados a menores riscos de disfunções neurais, inflamação cerebral e doenças neurodegenerativas como esclerose múltipla, Alzheimer e Parkinson.
Por esses motivos, o magnésio é frequentemente considerado um suplemento para o cérebro.
Esse mineral pode exercer influência na saúde mental, contribuindo para a melhora do bem-estar emocional. Em um estudo com pacientes diagnosticados com depressão leve a moderada, a suplementação com magnésio apresentou resultados promissores, reduzindo a pontuação total do score de intensidade dos sintomas depressivos e de ansiedade.
Entre os benefícios do magnésio está sua atuação na saúde dos ossos, estimulando a produção de tecido ósseo e diminuindo a sua degradação (ou reabsorção óssea). Isso é especialmente relevante para a prevenção da osteoporose, doença que causa a perda de massa óssea, tornando os ossos mais frágeis e propensos a fraturas.
Tanto que estudos relacionam baixos níveis de magnésio à presença de osteoporose, e ainda destacam a condição como mais frequente em mulheres na menopausa. Somado a isso, a ingestão insuficiente do mineral pela dieta está associada a uma menor densidade mineral óssea e, consequentemente, a um maior risco de fraturas.
Outra função importante do magnésio é ativar a vitamina D, que atua na absorção do cálcio no intestino. Sem magnésio suficiente, o corpo pode não conseguir estimular esse nutriente de forma adequada, podendo afetar a saúde óssea.
A hipertensão é uma condição complexa, na qual diversos mecanismos se combinam, resultando em complicações cardiovasculares e cerebrovasculares. Estudos recentes mostram uma relação entre a deficiência de magnésio e a pressão alta, sugerindo que níveis adequados desse mineral podem ser essenciais para a manutenção da saúde cardiovascular.
O magnésio também parece estar associado a menores níveis de substâncias relacionadas à inflamação vascular (citocinas inflamatórias), que estão envolvidas em doenças cardiovasculares.
Isso acontece porque o magnésio ajuda a relaxar os vasos sanguíneos e, dessa forma, auxilia na regulação da pressão arterial, protegendo o sistema cardiovascular. A hipertensão tende a se tornar mais comum com a idade, sendo especialmente prevalente entre os idosos, que também apresentam maior risco de deficiência de magnésio.
A enxaqueca geralmente tem uma base genética e é causada por um mecanismo no cérebro que libera substâncias inflamatórias nos vasos sanguíneos e nervos. Como o magnésio também atua sobre os vasos sanguíneos, ele pode ajudar no tratamento preventivo da condição, reduzindo a frequência e a intensidade das crises, conforme indicam evidências científicas.
O magnésio desempenha um papel crucial na regulação da função e recuperação dos músculos. Ele ajuda a manter o equilíbrio de cálcio e potássio nas células musculares, o que é fundamental para a contração muscular adequada. Além disso, é importante ressaltar o papel do magnésio na produção de energia das células, o que também está relacionado à saúde dos músculos e à capacidade de contração. Seus efeitos no controle da inflamação após a atividade física explicam sua ação no controle da dor tardia pós-exercício e na recuperação muscular.
Nesse sentido, a deficiência de magnésio pode levar à fraqueza, a cãibras e à dor muscular, além de prejudicar a recuperação após exercícios.
O magnésio também ajuda no controle da glicemia, pois está envolvido no funcionamento dos receptores de glicose das células (GLUT4). Quando os níveis de magnésio estão baixos, a ativação desses receptores pode ser comprometida, contribuindo para a resistência à insulina e dificultando o controle dos níveis de glicose no sangue.
Estudos indicam que o magnésio pode ajudar a melhorar o controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2, reduzindo os níveis de glicose no jejum.
Pesquisas recentes indicam que o magnésio pode ser relevante em diversas condições relacionadas à saúde feminina.
Os estudos existentes sobre o tema revelam que a suplementação desse mineral pode auxiliar na prevenção de cólicas menstruais, síndrome pré-menstrual, enxaqueca menstrual e sintomas da menopausa, condições importantes para o bem-estar das mulheres em diferentes idades.
O magnésio pode ajudar no alívio da azia e má digestão, especialmente em casos de refluxo gastroesofágico. Isso acontece porque o mineral consegue neutralizar o excesso de ácido estomacal, aumentando o pH. Isso alivia a sensação de queimação e de desconforto estomacal. Geralmente, o hidróxido de magnésio é a forma mais utilizada para esse objetivo.
A deficiência de magnésio pode ser causada por diversos fatores, mas a falta desse nutriente na dieta é uma das principais. Acredita-se que cerca de 60% dos adultos não consomem magnésio suficiente, seja por uma alimentação com baixa quantidade desse nutriente ou por hábitos que aumentam sua eliminação pelo corpo. Além disso, alguns fatores podem agravar essa deficiência, como:
Antes de conhecer os sintomas da falta de magnésio, é necessário entender que o corpo controla os níveis de magnésio de três formas: absorvendo-o no intestino, regulando sua eliminação pelos rins e liberando reservas dos ossos quando necessário. Se houver excesso, os rins eliminam mais magnésio na urina; se houver falta, reduzem essa eliminação para economizar. Quando a ingestão é baixa por muito tempo, o organismo pode retirar magnésio dos ossos e músculos para manter os níveis no sangue. Por isso, é comum que, ao dosar os níveis de magnésio do sangue, eles estejam dentro da faixa de recomendação, mesmo que o corpo esteja em déficit.
No entanto, isso pode causar deficiências silenciosas, com sintomas iniciais como:
Em geral, a suplementação de magnésio é recomendada quando o consumo desse mineral por meio da alimentação não é satisfatória, ou diante da identificação de sintomas que indiquem uma possível deficiência.
Para saber com certeza se você precisa tomar magnésio, é importante consultar um médico ou nutricionista, que poderá constatar se há deficiência e, nesse caso, fornecer uma orientação adequada sobre a suplementação.
O Dietary Reference Intakes (DRIs) traz um conjunto de valores para orientar as quantidades de nutrientes que uma pessoa deve consumir. Segundo essa abordagem feita nos Estados Unidos, a recomendação de magnésio varia conforme a idade.
Homens adultos acima de 19 anos devem consumir 400mg de magnésio ao dia, enquanto para mulheres na mesma faixa etária a recomendação é de 310mg ao dia. No caso de mulheres grávidas, essa quantidade pode variar de 350mg a 400mg, dependendo da idade. Em lactantes varia de 310mg a 360mg.
Essas são recomendações gerais, mas elas podem variar conforme as necessidades que cada pessoa possui, bem como seus hábitos ou outras condições de saúde que possam estar associadas.
O magnésio pode ser encontrado na composição de suplementos focados em diferentes objetivos, como melhorar a qualidade do sono e dar mais disposição. Essa sinergia com outros nutrientes ajuda a ampliar os efeitos propostos pela suplementação.
Também está presente em formulações específicas do mineral, que podem combinar diferentes tipos de magnésio, ajudando a amplificar o aproveitamento no organismo e direcionar os objetivos.
O melhor horário para tomar magnésio pode variar de acordo com o tipo específico do mineral. A maioria não deve ser consumida junto com a refeição para não atrapalhar a acidez gástrica. Entretanto, o magnésio quelado (geralmente na forma de magnésio bisglicinato), por exemplo, pode ser consumido em qualquer momento do dia.
No entanto, o horário ideal para consumir o suplemento de magnésio pode depender, também, da indicação do médico ou nutricionista, das necessidades exclusivas de cada indivíduo e das recomendações de cada produto/suplemento.
Em geral, não existe nenhuma contraindicação a respeito do consumo diário de magnésio. Porém, é importante saber que a dosagem utilizada depende das necessidades individuais.
Se você quer saber a partir de que idade pode tomar magnésio ou se criança pode consumir o mineral em forma de suplemento, saiba que esse nutriente só deve ser administrado a esse público mediante a recomendação de um médico ou nutricionista, baseada em uma real necessidade avaliada por um profissional de saúde.
O magnésio está presente em diversos alimentos, suplementos, medicamentos e até na água, desempenhando funções essenciais no organismo.
A suplementação de magnésio pode ser feita isoladamente ou por meio de produtos que o combinam com outros nutrientes, melhorando a sua absorção ou potencializando seus efeitos no organismo.
O mineral também pode ser suplementado de forma manipulada para permitir uma adaptação às necessidades individuais de cada pessoa, com a inclusão ou não de outros nutrientes.
Você sabia que o magnésio pode ser encontrado em várias formas, cada uma com funções específicas no organismo? Para entender as diferenças entre eles e descobrir qual é o ideal para cada caso, confira nosso post completo sobre quais são os tipos de magnésio e suas funções no organismo.
As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Assim, as informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. Por fim, nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.
Postado por admin em 30/nov/2021 -
O cupcake de cenoura é um dos preferidos entre os fãs do famoso bolinho. A sobremesa feita com a massa do bolo de cenoura e cobertura de chocolate costuma ter uma apresentação de dar água na boca e é uma ótima pedida para presentes e comemorações especiais.
Além disso, com uma dose extra de proteína, o cupcake de cenoura pode ser uma excelente alternativa de lanche nutritivo. Sem lactose, açúcar e glúten, é perfeito para encaixar na sua dieta.
Para fazer essa receita de cupcake de cenoura proteico é necessário ter a assadeira específica para cupcakes e forminhas de papel. Uma dica valiosa é nunca encher a forminha totalmente, pois o bolinho vai crescer com o fermento.
O cupcake de cenoura também leva menos tempo para assar do que o bolo de cenoura. Por isso, é importante ficar atento ao forno!
Confira nossa receita de cupcake de cenoura proteico!
Opcionais:
TABELA NUTRICIONAL (por porção): | VD (%) | ||
Valor energético (calorias) | 191,7 | kcal | 10 |
Carboidratos | 26,1 | g | 9 |
Proteínas | 7,8 | g | 10 |
Gorduras (lipídeos) | 7,1 | g | 13 |
Fibra alimentar | 1,5 | g | 6 |
Sódio | 50,2 | mg | 2 |
Tiamina (vitamina B1) | 0,3 | mg | 22 |
Piridoxina (vitamina B6) | 0,2 | mg | 18 |
Ferro | 2,3 | mg | 16 |
Se você gostou da nossa receita de cupcake de cenoura proteico, vai amar a de bolo de cenoura de liquidificador.
Postado por admin em 30/nov/2021 -
Você sabia que é possível fazer uma receita de torta de cookie saudável? Essa receita deliciosa não leva açúcar e é uma ótima opção para matar a vontade de comer um doce.
A nossa receita de torta de cookie é feita no formato de minitortinhas com sabor e textura de cookie. Trata-se de uma receita bastante fácil de se adaptar. A torta de cookie pode ter vários tamanhos, formas e sabores diferentes.
Aqui vamos ensinar uma receita de torta de cookie de chocolate. Uma receita prática e rápida, perfeita para ocasiões especiais.
Veja a receita!
Item por unidade – 1 porção | %VD | |
Calorias | 393Kcal | 20 |
Carboidratos (15g palatinose) | 36g | 12 |
Lipídeos | 24g | 37 |
Proteínas | 10g | 21 |
Fibras | 5g | 20 |
Sódio | 34mg | 2 |
Vit E | 1,553mg | 15 |
Vit D | 1,83mcg | 37 |
Vit A | 204,66mcg | 34 |
Vit B9 | 46,34mcg | 19 |
Vit B2 | 9,24mg | 700 |
Vit B6 | 2,03mg | 156 |
Vit B1 | 1,91mg | 160 |
Vit B12 | 1,67mcg | 69 |
Vit B3 | 11,56mg | 27 |
Zinco | 1,77mg | 25 |
Manganês | 5,48mg | 23 |
Ferro | 4,02mg | 28 |
Magnésio | 66,36mg | 25 |
Cálcio | 151,97mg | 15 |
Fósforo | 190mg | 27 |
Selênio | 17,74mcg | 52 |
Quer saber como interpretar a Tabela Nutricional e descobrir se está seguindo uma dieta saudável e rica em nutrientes? Então, leia nosso conteúdo sobre como entender melhor a tabela nutricional.
Se você gostou da nossa receita de torta de cookie saudável, veja também essa receita de cookie fit que temos no nosso blog.
Postado por admin em 29/nov/2021 -
Formulada na década de 1920 como opção para tratamento de epilepsia, a dieta cetogênica tem hoje uma série de indicações médicas, e vem também se tornando popular entre pessoas que desejam perder peso de forma saudável. Isso porque ela tem potencial para estimular a queima da gordura acumulada no organismo. Mas como isso acontece? Para quem é indicada a dieta cetogênica? Como montar uma dieta cetogênica? Confira no texto!
A dieta cetogênica tem esse nome por estimular a produção de corpos cetônicos pelo organismo. Essas moléculas, que funcionam como fonte de energia, são produzidas naturalmente a partir da gordura.
Para estimular esse processo, a dieta cetogênica é muito restrita em carboidratos, moderada em proteínas e rica em gorduras, preferencialmente as saudáveis. Assim, com menos energia proveniente de carboidratos, o organismo naturalmente amplia a conversão de gordura em corpos cetônicos.
Historicamente, a principal indicação da dieta cetogênica era para pacientes com epilepsia. Porém, ao longo do século XX, o desenvolvimento de medicamentos anticonvulsivantes limitou a indicação da dieta para esse fim a pessoas não beneficiadas por esses medicamentos.
No entanto, essa dieta vem mostrando benefícios para o tratamento de outros distúrbios neurológicos, como, por exemplo, Alzheimer e Parkinson. A explicação está em um potencial efeito neuroprotetor, que leva a um aumento na plasticidade neuronal.
Além disso, por favorecer a queima de gorduras e a saciedade, a dieta cetogênica pode ser indicada para obesos ou pessoas com sobrepeso. Quando realizada com acompanhamento profissional, ela pode levar a perda de peso de forma saudável. A dieta cetogênica também pode ser recomendada para o tratamento de pessoas com diabetes tipo 2, podendo, inclusive, diminuir a necessidade de drogas antidiabéticas.
Porém, é importante ressaltar que a adoção da dieta cetogênica traz riscos, como a possibilidade maior de quadros de hipoglicemia e complicações a longo prazo. Por isso, é altamente recomendado o acompanhamento profissional, tanto para sua adoção quanto para a diminuição no uso de medicações.
Para montar uma dieta cetogênica, ou qualquer outra dieta, é recomendado procurar um nutricionista. Esse profissional irá mapear a dieta atual do paciente, calculando o consumo de carboidratos, proteínas e gorduras. No caso da dieta cetogênica, os carboidratos serão reduzidos para algo em torno de 10% do total de calorias, dando preferência a carboidratos complexos. As proteínas responderão por algo em torno de 20%, enquanto as gorduras serão maioria: cerca de 70% do total calórico, com preferência pelas gorduras saudáveis.
Como principal componente da dieta cetogênica, a gordura deve preferencialmente vir de fontes saudáveis, como abacate, oleaginosas, óleo de coco e azeite de oliva, por exemplo. No outro extremo da dieta cetogênica, os poucos carboidratos consumidos podem vir de fontes como mandioca, batata doce, aveia, frutas e massas 100% integrais, por exemplo. É importante que as fontes de carboidrato incluídas forneçam fibras e fitoquímicos, a fim de favorecer a microbiota intestinal, especialmente por se tratar de uma dieta restritiva.
Suplementos alimentares de qualidade podem ser aliados de quem busca praticidade na implementação da dieta cetogênica. Confira abaixo algumas sugestões de suplementos que podem fazer parte dessa dieta, lembrando que a escolha final e a quantidade consumida devem levar em consideração os demais componentes da dieta.
Como em qualquer dieta saudável, alimentos como doces, farinhas refinadas, fast foods, ultraprocessados, açúcar simples e aditivos artificiais ficam de fora por diversos motivos. No caso da dieta cetogênica, açúcar e farinhas refinadas, por exemplo, concentram grande quantidade de carboidrato e elevam rapidamente a glicemia, o que desencadeia uma resposta metabólica que impede a queima de gorduras.
Receitas especiais podem ser adotadas como parte de uma dieta cetogênica. Confira abaixo algumas sugestões e escolha as suas com seu nutricionista.
Masala Chai Latte – Bebida de origem indiana, feita a partir de chá preto, leite e especiarias, conhecida como um poderoso estimulante para as atividades do dia a dia.
Torta Low Carb – Torta feita com castanha-de-caju (fonte de gordura saudável), farelo de aveia (fonte de fibras), Xylitol (adoçante natural, de baixo índice glicêmico) e Immuno Golden Whey (fonte de proteína e aminoácidos que estimulam a imunidade).
Matcha Latte – Popular no Japão, o matcha é o broto do chá verde em pó ou moído. Tem propriedades antioxidantes e é conhecido por promover energia.
Bulletproof Coffee Proteico – Bebida energética tradicional da dieta cetogênica, é conhecida por estimular a produção de corpos cetônicos. É feita à base de café, que estimula o metabolismo, e MCT, que é fonte de energia saudável.
Iogurte de Kefir – Bebida rica em proteínas e gordura saudável, que contém carboidrato complexo Palatinose, conhecido por estimular a saciedade e a energia por longos períodos.
Brainstorm Latte – uma versão de café gelado feita com Brainstorm Coffee, que leva cafeína, especiarias, TCM, CoQ10 e muitos outros ingredientes naturais na composição.
As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Assim, as informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. Por fim, nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.
Postado por Ana Eckert em 11/nov/2021 -
Na alimentação kosher ou kasher, nada é escolhido ao acaso. Com uma história de mais de 4.000 anos, observar a kashrut (conjunto de regras alimentares estabelecidas pela lei judaica) marcam a identidade do povo judeu e reforçam que o Judaísmo está presente em todas as atividades da vida, inclusive no ato de comer. Afinal, mais do que ser bom para o corpo, o alimento também deve nutrir a alma.
Ficou interessado no assunto? Acompanhe neste post o que é, como funciona, quais são os alimentos permitidos, o que significa o selo kosher na embalagem dos produtos e o porquê todas as pessoas podem se beneficiar desse tipo de alimentação.
“Próprio”, “adequado”, “correto”. Esses são alguns significados da tradução literal da palavra kosher ou kasher, que corresponde a tudo o que é apropriado para o consumo pelos judeus.
Na tradição judaica, os alimentos kosher obedecem a uma série de regras chamadas kashrut, descritas no Torá, o livro sagrado dos judeus, com o objetivo de obter uma alimentação mais pura e nutritiva, tanto para o corpo, como para a alma.
Logo, para que um alimento seja considerado kosher, ele deve respeitar essas regras durante a produção e o preparo, além de passar pela fiscalização por um órgão especializado e apresentar um selo específico (no caso de alimentos industrializados).
As leis que determinam a dieta kosher estão escritas principalmente em Levítico 11 e Deuteronômio 14, entre outros textos sagrados, e são repassadas de geração em geração pelas autoridades rabínicas.
Entre os principais objetivos de se consumir alimentos kosher estão:
Além disso, para os cabalistas, comer com atenção é uma forma de elevar o alimento, cumprir a vontade divina e o propósito para o qual ele foi criado. Isso também significa uma maneira de se conectar com Deus.
Como citamos anteriormente, para ser considerada kosher, a alimentação deve seguir uma série de regras, que contemplam não somente o tipo de alimento ingerido, como também o modo de preparo, a combinação, o uso de utensílios e a forma de abate dos animais.
As principais regras do kashrut contemplam os seguintes requisitos:
Os alimentos que crescem na terra, como frutas, vegetais e cereais são considerados alimentos neutros, também chamados de parve. Isso porque, eles podem ser combinados com qualquer outro alimento kosher, seja carne ou derivado do leite.
Os ovos dos animais permitidos pelas leis kosher também são considerados parve. No entanto, para que sejam kosher não podem conter sangue na casca. Caso contrário, precisam ser descartados do plano alimentar.
A única exceção é para o vinho e o suco de uva, que apresentam algumas regras para se tornar kosher e, por isso, necessitam de selo. Entre elas estão:
Todos os alimentos que não estiverem de acordo com as leis judaicas são chamados de treif ou treyf, o que significa “proibido”, e não devem ser consumidos por quem tem uma alimentação kosher.
Além do abate por meio de técnica específica para minimizar o sofrimento do animal e eliminar o máximo de sangue possível, todos os órgãos são supervisionados para garantir que não haja nenhuma anormalidade que torne a carne não kosher.
Após o abate, também é realizado um processo para filtrar o restante do sangue antes do consumo. Para isso, é adicionado sal kosher em toda a extensão da carne e realizada a drenagem. Ao término, o sal é retirado e a carne chacoalhada e lavada.
Ainda, no caso dos bovinos, nem todas as partes do animal são kosher. Isso porque, a carne deve ter poucos nervos e vasos sanguíneos para ser considerada própria para o consumo pelos judeus.
Já no caso de leite e derivados, é preciso garantir que sua origem seja de um animal kosher. Por isso, um rabino deve acompanhar todo o processo, desde a ordenha até o momento em que o leite é engarrafado.
Em relação aos demais alimentos processados, a garantia do alimento kosher se dá por meio de um selo presente na embalagem. Ele serve para que os consumidores tenham a certeza de que todas as regras foram cumpridas durante o processo de fabricação e não houve contaminação cruzada.
Os alimentos considerados kosher são:
Os principais benefícios da alimentação kosher são a rastreabilidade, a pureza dos ingredientes e a garantia de que não há contaminação cruzada, pois devem seguir todas as regras básicas do kashrut.
Por isso, muitas pessoas, especialmente veganos e vegetarianos, também optam por incluir alimentos kosher na sua alimentação, considerando que o selo confere um compromisso maior com a qualidade dos produtos.
Além de seguir todas as regras já citadas, os alimentos industrializados com certificação kosher são identificados por meio de selos específicos, utilizados por empresas certificadas de acordo com critérios baseados na Lei Judaica.
O selo significa que todas as regras para alimentos kosher foram seguidas, que a empresa é certificada e cumpre rigorosos padrões de qualidade para tornar esse alimento apto para consumidores judeus.
De modo geral, esses selos são representados por um “U” ou “K”, dentro de círculos ou outro tipo de moldura e impressos na embalagem do produto. Existem diversos tipos de selos ou marcas registradas próprias, que variam de acordo com a agência de supervisão rabínica.
Para receber o certificado kosher, a empresa passa por um processo, composto por duas etapas principais:
Importante destacar que a emissão do certificado depende da total colaboração e transparência das informações prestadas, tanto pela empresa que busca a certificação, quanto pela entidade judaica que emitirá o certificado.
Assim como os alimentos, os suplementos também podem ser considerados kosher ou não kosher. Nesse sentido, o olhar mais criterioso está nos ingredientes utilizados e se o produto apresenta o selo de certificado kosher.
Ao optar por suplementos com selo kosher os adeptos desse tipo de dieta ficam mais tranquilos para o consumo, devido a garantia de que o produto segue as regras estabelecidas no kashrut e seus mais rígidos padrões de qualidade.
Confira a seguir, os suplementos alimentares Essential Nutrition que apresentam selo kosher:
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As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Assim, as informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. Por fim, nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.
Postado por admin em 09/nov/2021 -
Saber o quanto o organismo gasta de energia em um dia normal é um ótimo ponto de partida para quem quer emagrecer. A partir daí, é possível estabelecer uma dieta que estimule o organismo a queimar a tão indesejada gordura acumulada. Mas o que é, exatamente, a taxa metabólica basal? Como ela pode ser calculada? Que outras ações podem ser combinadas para estimular a perda de peso? Siga no texto e confira!
A taxa metabólica basal (TMB) é a quantidade de energia necessária para a manutenção das funções vitais do organismo ao longo de 24 horas. Ela é medida em calorias, que é a energia extraída pelo nosso corpo a partir dos macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras totais).
Não há um valor universal para essa taxa, já que ela apresenta grandes variações de acordo com a idade, o sexo, os hormônios e as características genéticas de cada pessoa.
Por exemplo: se for um homem, que normalmente tem maior percentual de massa muscular que uma mulher, a taxa metabólica será maior, já que os músculos queimam muito mais calorias que a gordura.
O gasto energético representa o total de energia consumida por uma pessoa ao longo do dia. Mais do que apenas as funções vitais, como a taxa metabólica basal, o gasto energético também leva em consideração a energia consumida em atividades físicas. Para efeitos gerais, se convencionou o valor de 2.000kcal como o gasto energético médio em adultos. Porém, esse valor pode mudar muito de pessoa para pessoa.
Normalmente, uma pessoa sedentária tem seu gasto energético dividido em 70% de taxa metabólica basal e 30% de atividades do dia a dia, como tomar banho, limpar a casa, escovar os dentes, tirar o lixo, etc.
Já as pessoas mais ativas costumam ter, em média, 50% do seu gasto energético oriundo de atividades como esportes, academia e dança. Os outros 50% representam a taxa metabólica basal.
Perceba que o nível de atividade física, apesar de não interferir diretamente na taxa metabólica basal, eleva o gasto energético total.
Para calcular a taxa metabólica basal, os profissionais da saúde recorrem a alguns métodos. Confira os principais:
Calorimetria direta
É feito em uma câmara fechada, onde é possível medir o calor liberado pelo organismo e o vapor d’água liberado pela respiração e pela pele ao longo de 24 horas. Apesar da alta precisão, tem como inconvenientes o custo e o fato de não permitir a avaliação no ambiente de vida da pessoa.
Calorimetria indireta
Técnica que estima o gasto energético por meio da medida das trocas respiratórias envolvidas com o metabolismo. Com um aparelho específico, mede-se o volume do consumo de oxigênio (VO2) e da produção de dióxido de carbono (VCO2), estimando, assim, a quantidade de energia necessária para a realização dos processos metabólicos.
Equações preditivas
São fórmulas matemáticas que levam em consideração fatores como idade, sexo e nível de atividade física para estimar o gasto calórico. Uma das equações mais utilizadas foi desenvolvida em 1919 pelos pesquisadores Arthur Harris e Francis Benedict, que tiveram como base dados de 333 pessoas. Apesar da baixa precisão, essa fórmula é amplamente utilizada devido à sua facilidade de aplicação. Para calcular utilizando essa equação, é preciso primeiro identificar a taxa de atividade:
Agora basta preencher os dados na calculadora abaixo. Se preferir, utilize a fórmula que está na sequência.
Fórmula para homens: TMB = fator da taxa de atividade x {66 + [(13,7 x Peso(kg)) + ( 5 x Altura(cm)) – (6,8 x Idade(anos))]}
Fórmula para mulheres: TMB = fator da taxa de atividade x {655 + [(9,6 x Peso(kg)) + (1,8 x Altura(cm)) – (4,7 x Idade(anos))]}
Uma vez definida a taxa metabólica basal individual, e o gasto energético, o nutricionista ou nutrólogo terá maior precisão na definição de dietas de ganho, redução ou manutenção de peso. Quem quer emagrecer, por exemplo, pode adotar uma dieta em que se coma menos calorias que o gasto energético, estimulando o organismo a obter energia através da queima da gordura acumulada.
Porém, para melhores resultados, é importante que a pessoa não se limite a alterações na dieta e faça ajustes também no nível de atividade física.
Por exemplo: exercícios aeróbicos e anaeróbicos, que estimulam a aceleração do metabolismo, são os mais indicados para proporcionar a queima de gordura e, assim, ter melhores resultados no emagrecimento.
Para quem quer perder peso é importante também ficar atento à qualidade do sono. Pesquisas demonstram que baixos índices de melatonina – hormônio ligado ao sono de qualidade – estão ligados a uma redução na eficácia da leptina, um hormônio que controla a fome sinalizando saciedade. Assim, restaurar a melatonina para níveis saudáveis pode melhorar a eficácia da leptina, reduzir a ingestão de alimentos, diminuir o peso corporal e reduzir as reservas de gordura não saudáveis no corpo.
Quer mais dicas para perder peso? Confira nosso guia para emagrecer com saúde.
As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Assim, as informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. Por fim, nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.
Postado por admin em 05/nov/2021 -
Quem não adora um marshmallow gostoso e fofinho, não é mesmo? E que tal aprender como fazer marshmallow caseiro e saudável, sem açúcar ou adoçantes artificiais?
Essa receita de marshmallow caseiro é muito fácil e pode ser feita por qualquer pessoa. São apenas três ingredientes: ovos, gelatina e aqui vamos usar o Carbolift!
Veja a receita!
Item por unidade – 1 porção | %VD | |
Calorias | 102Kcal | 5 |
Carboidratos (15g palatinose) | 17g | 6 |
Lipídeos | 3g | 5 |
Proteínas | 2g | 4 |
Fibras | – | * |
Sódio | 30mg | 1 |
Quer saber o que significa cada item da Tabela Nutricional e como interpretá-la melhor? Então, leia nosso conteúdo sobre como entender melhor a tabela nutricional e descubra se você está fazendo uma dieta saudável e rica em nutrientes.
Postado por admin em 26/out/2021 -
Essa receita de creme de castanha de caju é uma alternativa deliciosa de creme de leite vegano. Livre de lactose, é extremamente versátil e pode substituir o creme de leite tradicional em diversos pratos doces ou salgados.
O creme de castanha de caju é ideal para pessoas que não comem alimentos de origem animal, que apresentam intolerância à lactose, ou que simplesmente buscam uma dieta mais saudável e equilibrada.
Uma dica valiosa é utilizar as castanhas de caju cruas, não torradas. Pois as castanhas de caju torradas deixam o sabor muito forte. Já as castanhas de caju cruas conferem um sabor neutro, que pode ser utilizado tanto em receitas doces ou salgadas.
Quanto mais tempo você deixar as castanhas de caju na água, mais cremoso ficará o seu creme de leite vegano. Se você tiver um liquidificador potente, o tempo mínimo recomendado é de 4 horas. Mas se você tiver um liquidificador normal, o ideal é deixar as castanhas de caju de molho por 12 horas.
O creme de castanha de caju é uma opção de creme de leite vegano e pode ser utilizado em várias receitas. Ele pode substituir o creme de leite em molhos para massas, saladas e pizzas. Também pode ser uma alternativa como ingrediente para sobremesas, como cheesecake (sim, cheesecake vegano), sorvetes e molho doce para panquecas.
É importante consumir o creme de castanhas de caju em até 5 dias na geladeira. Mas você também pode congelá-lo por até 6 meses. Depois só precisará bater ou misturar novamente assim que descongelá-lo.
Agora que você já sabe para que serve o creme de castanha de caju, veja essa receita prática e deliciosa que preparamos para você!
Essa é uma das receitas de creme de leite vegano mais simples que tem. Para fazer, primeiro, deixe as castanhas de caju de molho na água por 12 horas. De preferência, de um dia para o outro.
Depois, bata as castanhas de caju, o xylitol, o Sweetflift, a canela e o leite de coco em um liquidificador ou processador. Quando a consistência estiver parecida com a do creme de leite tradicional, está pronto para ser servido.
Nessa receita, optamos pelo leite de coco ao invés da água para ficar mais cremoso. Mas você também pode variar a quantidade de água adicionada na hora de bater para que o creme de castanha de caju fique mais fino ou espesso.
O creme de castanha de caju pode ser consumido puro, acompanhar alguma sobremesa ou ser utilizado em alguma receita. Para fazer uma versão salgada, basta bater as castanhas de caju com sal, pimenta e cebolinha picada.
Item por unidade – 1 porção (75g) | %VD | |
Calorias | 223kcal | 11 |
Carboidratos | 14g | 5 |
Lipídeos | 19g | 29 |
Proteínas | 4g | 8 |
Fibras | 1g | 4 |
Sódio | 11mg | * |
Quer saber como interpretar a Tabela Nutricional? Então, leia nosso conteúdo sobre como entender melhor a tabela nutricional e descubra se você está fazendo uma dieta saudável e nutritiva.
Postado por Ana Eckert em 21/out/2021 -
O desejo de que os filhos desliguem um pouco das telas e a necessidade de encontrar uma atividade física segura, leva muitos pais a se questionarem: com quantos anos pode começar a fazer academia? Seja para praticar atividades lúdicas e recreativas, artes marciais, natação, exercícios aeróbicos ou musculação, a idade para iniciar os exercícios costuma ser uma dúvida recorrente.
Por isso, preparamos este post para responder a essas e outras questões relacionadas à prática de exercícios físicos por crianças e adolescentes, bem como sua interferência no crescimento, principais cuidados, benefícios e atividades recomendadas em cada faixa etária. Confere com a gente!
Atividades físicas que envolvem força e resistência costumam ser um assunto controverso, mesmo entre profissionais e estudiosos da área. A musculação, por exemplo, divide opiniões entre grupos que a consideram prejudicial para crianças e adolescentes, e outros que acreditam ser uma prática benéfica para esse mesmo público, desde que bem supervisionada.
Orientações recentes da Academia Americana de Pediatria (American Academy of Pediatrics – AAP), publicadas no jornal Pediatrics, admitem a realização de treinamentos de força e resistência para crianças e adolescentes, desde que programados de forma adequada – frequência, tipo, intensidade e duração – e com a supervisão de profissionais qualificados.
Ainda, a Sociedade Brasileira de Pediatria considera a realização de atividades para fortalecer músculos e ossos a partir dos 6 anos de idade, durante pelo menos 3 vezes por semana.
Porém, há que se considerar que existem atividades físicas diferentes recomendadas para antes e após a puberdade, fase em que os hormônios sexuais começam a ser liberados e promovem o ganho de massa muscular.
Meninos que ainda estão passando pela fase do estirão de crescimento e meninas que ainda não tiveram a primeira menstruação, devem tomar mais cuidado com a realização de algumas atividades. Após essa fase, no entanto, exercícios de musculação mais leves, com cargas menores e séries menos intensas podem ser praticadas e aumentadas gradativamente, sempre supervisionadas por um profissional da área.
Além disso, exercícios funcionais sem carga, em que se utiliza o peso do próprio corpo, são ótimos para manter as crianças e os jovens mais ativos. Essas atividades podem envolver práticas como saltar, empurrar, puxar, apoiar e suportar o peso corporal.
Já no final da adolescência, os exercícios de resistência estão associados a benefícios para o conteúdo mineral ósseo, composição corporal e redução no risco de lesões. O uso de cargas máximas só devem ser realizados quando o adolescente atingir o estágio puberal 5 de Tanner (estágio de desenvolvimento completo).
Vale ressaltar que, independente da idade para fazer academia, devem ser respeitadas as condições físicas e as habilidades individuais de cada criança.
Não há estudos o suficiente para relacionar a prática de exercícios físicos a impactos negativos no crescimento de crianças e adolescentes. As evidências estão mais relacionadas à intensidade das atividades, principalmente quando aliadas a dietas, do que à idade para fazer academia ou ao tipo de exercício (musculação, ginástica, natação ou esportes competitivos).
Isso, porque estudos apontam para a inibição na liberação do hormônio do crescimento (GH) quando crianças e adolescentes são expostos a má alimentação ou restrições alimentares, combinadas a treinamentos intensos e com gasto calórico mais elevado do que o usual, especialmente antes da puberdade. Além disso, a Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP alerta sobre o risco de lesões musculoesqueléticas e ósseas nessas condições.
Por outro lado, a SBP também destaca a importância de exercícios moderados para a liberação e a circulação do hormônio do crescimento (GH) e uma série de outros benefícios à saúde óssea, cardiovascular e metabólica, tanto para crianças quanto para adolescentes.
Logo, o acompanhamento de profissionais qualificados é fundamental para evitar excessos e garantir um desenvolvimento saudável desse público.
Antes de procurar saber com quantos anos pode começar a fazer academia, é importante garantir as condições de saúde do seu filho. Assim, uma visita ao pediatra pode ser o ponto de partida para esclarecer dúvidas e receber orientações sobre os benefícios e as atividades recomendadas.
Também é importante entender as limitações do corpo de cada criança, falar sobre bullying, garantir que façam uma atividade física prazerosa e da sua escolha, conciliando os estudos e as práticas.
Durante o exercício físico, é importante incentivar o consumo de água para que não haja desidratação. A ingestão de líquidos também pode ser feita por meio de suplementos alimentares, contribuindo, ao mesmo tempo, para a reposição de energia e de nutrientes, conforme o caso.
Vale destacar ainda, que uma alimentação balanceada ao longo do dia e uma boa noite de sono são fundamentais para recarregar as energias e acelerar a recuperação muscular. Também é importante intercalar as atividades físicas para o fortalecimento de ossos e músculos e aquelas que envolvem flexibilidade ou mesmo jogos coletivos.
Uma boa alimentação é fundamental para garantir a nossa saúde em todas as fases da vida. Crianças, porém, estão mais suscetíveis às escolhas feitas pelos pais, principalmente nos primeiros anos de vida. Por isso, dar o exemplo é sempre uma boa escolha.
Ofereça uma dieta balanceada, contendo todos os macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras boas) nas refeições, bem como alimentos que sejam fontes de micronutrientes essenciais para o desenvolvimento físico, psíquico e imunológico. Procure também envolver os pequenos na cozinha, especialmente no preparo de receitas para crianças.
Ainda, faça o possível para fugir dos ultraprocessados, pobres em nutrientes e ricos em açúcares e gorduras. Sempre há opções mais saborosas e saudáveis, até mesmo para os tradicionais achocolatados.
Como o próprio nome sugere, suplementar não significa substituir uma alimentação saudável. Porém, muitas crianças e adolescentes possuem dificuldade em fazer a ingestão adequada de nutrientes por meio da alimentação. Nesse caso, um suplemento alimentar com bons ingredientes pode ajudar a suprir essas necessidades e auxiliar no desenvolvimento saudável.
Nesse caso, procure sempre a orientação de um pediatra ou nutricionista, para saber quais os melhores suplementos e a dosagem recomendada.
Vale destacar que o uso indiscriminado de suplementos nessa fase de desenvolvimento, pode oferecer riscos à saúde.
Tanto as orientações da Academia Americana de Pediatria, quanto da Sociedade Brasileira de Pediatria contemplam a necessidade de supervisão na prática de exercícios físicos por crianças e adolescentes.
Além de garantir os movimentos corretos e seguros, um profissional fará a avaliação necessária para que os treinos não sejam exaustivos e não causem danos à saúde. Um exemplo é a prática de musculação por crianças que ainda não chegaram na puberdade, quando realizada de forma muito intensa e associada a dietas desequilibradas. Os prejuízos vão desde o desenvolvimento puberal, até o crescimento, função reprodutiva e mineralização óssea.
Por outro lado, quando bem supervisionados, os treinos de resistência e força trazem inúmeros benefícios à saúde, além de aumentar a força e reduzir as taxas de lesões.
Os benefícios são inúmeros e podem ser observados tanto em relação ao desempenho dos jovens quanto à saúde de modo geral, além de auxiliar no controle dos índices de obesidade na infância e na adolescência.
A Academia Americana de Pediatria ressalta que atividades de resistência e força bem orientadas refletem em melhorias:
A Sociedade Brasileira de Pediatria destaca ainda outros benefícios relacionados à prática de qualquer atividade física por crianças e adolescentes, tais como:
Para isso, é importante ser fisicamente ativo todos os dias, realizar uma atividade que seja prazerosa e esteja adequada à fase de crescimento e de desenvolvimento de cada um.
De acordo com as diretrizes publicadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria, a prática de exercícios começa ainda na primeira infância.
Acompanhe as atividades e o tempo recomendado para cada faixa etária.
Mais do que saber com quantos anos pode começar a fazer academia, é importante observar que a prática de exercícios físicos bem orientada é fundamental para uma infância com saúde e para um melhor desenvolvimento e consciência corporal, desde o nascimento até a adolescência.
Para contribuir com a saúde dos pequenos, a nossa linha Infância Saudável tem diversas opções de produtos nutritivos, saborosos e divertidos. Acesse o nosso site e confira!
As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Assim, as informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. Por fim, nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.
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Vamos lá!