Qual o melhor suplemento para o cérebro? Em tempos de maior preocupação com a saúde mental e com o bom funcionamento cerebral, vale conhecer nutrientes aliados da cognição, da memória, do raciocínio e de outras funções cognitivas.
Postado por admin em 25/jun/2018 -
Qual o melhor suplemento para o cérebro? Em tempos de maior preocupação com a saúde mental e com o bom funcionamento cerebral, vale conhecer nutrientes aliados da cognição, da memória, do raciocínio e de outras funções cognitivas.
O cérebro humano é um “computador” poderoso. Ele possui cerca de 100 bilhões de neurônios ligados por trilhões de conexões conhecidas como sinapses. Assim como uma máquina, o cérebro também necessita de energia para desempenhar suas funções. Não é à toa que ele consome cerca de 20% da energia do nosso corpo.
Hoje, existem vários suplementos para a memória e para a concentração que ajudam a repor nutrientes, combater os radicais livres e melhorar a circulação sanguínea do cérebro, contribuindo para o bom desempenho cognitivo.
Continue a leitura e saiba o porquê e quando um suplemento para o cérebro pode ser recomendado e quais os melhores nutrientes para as funções cognitivas.
Os suplementos para o cérebro podem ser recomendados para indivíduos saudáveis que querem melhorar a memória, a atenção, a performance cognitiva e o foco nos estudos ou no trabalho ou para pessoas que apresentam algumas condições clínicas relacionadas ao funcionamento cerebral e à saúde mental.
Outra questão, é que ao longo da vida o cérebro humano pode apresentar deficiências cognitivas que são atreladas ao envelhecimento, como a perda de memória, por exemplo. Com o avanço da idade, começamos a diminuir a capacidade de armazenamento cerebral e alguns nutrientes podem colaborar com a melhora da memória, da percepção e da atenção.
O DHA e o EPA fazem parte do ômega-3 e são estudados constantemente por propriedades que favorecem as funções cognitivas, principalmente o DHA. Esse ácido graxo corresponde a 20% das gorduras que compõem o nosso cérebro e atua na produção de novos neurônios, neuroproteção, transmissão de sinais, entre outras.
Além disso, estudos indicam que o DHA pode melhorar significativamente o desenvolvimento cognitivo em crianças, sendo essencial, inclusive, a sua suplementação na gravidez.
Você encontra suplementos de ômega-3, versões apenas com DHA, assim como fórmulas aprimoradas com o ômega-3 combinado com outros componentes que favorecem as funções cognitivas.
O magnésio é um dos minerais mais importantes para o nosso organismo. Entre os benefícios do magnésio está a sua capacidade de potencializar a ação cerebral.
A concentração adequada desse mineral favorece a neuroplasticidade e eleva a atividade cerebral, contribuindo para o aprendizado e a memória (de curta e de longa duração).
Além disso, o magnésio está relacionado à produção de serotonina, o neurotransmissor que ajuda a diminuir a ansiedade e a manter a saúde mental e psicológica e que apoia a memória, a atenção, o desempenho cognitivo e o foco nos estudos ou trabalho.
O magnésio pode estar na composição de suplementos que auxiliam as funções cerebrais, e também pode ser manipulado.
Ao longo da última década, a creatina, geralmente utilizada para melhorar o desempenho esportivo, também teve suas habilidades testadas no que diz respeito à melhora no desempenho neural.
Pesquisas apontam que a creatina tem um efeito positivo significativo sobre a memória de trabalho e a inteligência, em particular no que diz respeito a tarefas que exigem velocidade de processamento.
Os suplementos de cretina foram destaque no mercado da nutrição nos últimos anos, e muitas pessoas desconhecem suas propriedades associadas à cognição.
Talvez a cafeína seja o composto mais conhecido quando falamos em suplementos para o cérebro. Ela estimula o Sistema Nervoso Central (SNC), auxilia no aumento do estado de alerta, melhora a concentração e a velocidade do processamento mental e apoia a realização de tarefas que precisam de atenção sustentada.
São inúmeros os estudos que demonstram benefícios da cafeína para funções cerebrais, como a cognição, aprendizado e memória. Assim, não é à toa que ela pode estar na composição de muitos suplementos, como aqueles feitos com café e especiarias ou em fórmulas concentradas em cápsulas.
Contudo, quando ingerida em doses muito altas, pode ocasionar o efeito crash, que promove resultados contrários aos desejados de quem quer deixar o cansaço de lado. Ao invés de se sentir mais disposto e alerta, o indivíduo pode se sentir mais cansado. Por isso, suplementos que apresentam uma liberação lenta e gradativa, ou que contêm outros ingredientes que, em sinergia, ajudam a regular a cafeína, são boas alternativas.
A L-teanina é um aminoácido encontrado naturalmente no chá verde e se destaca por ajudar a reduzir o excesso de atividade neural, favorecendo o foco e a concentração.
Em vários estudos, esse aminoácido apresenta ações promissoras para controlar a ansiedade, aliviar o estresse e melhorar o humor, e também está associado a efeitos calmantes sem causar sonolência. Além disso, pode atuar a favor das funções cognitivas, como a atenção e a memória de trabalho.
Atualmente, há suplementos contendo a L-teanina em sua forma pura e concentrada, além de opções formuladas com outros ingredientes, como, por exemplo, a combinação de L-teanina e cafeína.
Além disso, é possível encontrar bebidas funcionais que incluem a substância em sua composição, como cafés e bebidas carbonatadas.
A taurina é um aminoácido presente em grandes quantidades em alguns órgãos do nosso corpo e desempenha um papel essencial, especialmente no Sistema Nervoso Central (SNC).
Você já deve ter ouvido falar da taurina em bebidas energéticas, certo? A presença dela nessas bebidas acaba reforçando sua associação a efeitos estimulantes, principalmente quando combinada com a cafeína.
Mas o que nem todo mundo sabe é que a taurina tem uma função importante no foco e na concentração. Isso, porque ela ajuda a regular a comunicação entre os neurotransmissores, que deixam o cérebro mais excitado ou inibido. Essa modulação evita que o cérebro fique superestimulado ou muito lento, favorecendo um equilíbrio ideal para o foco e o bem-estar mental.
Um dos mecanismos de atuação da taurina está relacionado à sua estrutura química parecida com a do GABA, o principal neurotransmissor do relaxamento. Assim, no nosso cérebro, ela age de forma semelhante ao GABA, ajudando a reduzir a agitação mental, aquela que atrapalha quando precisamos nos concentrar e focar em algo importante.
O gengibre tailandês, da espécie Alpinia galanga, é utilizado há séculos na Ayurveda, como um nootrópico natural.
Ele atua como estimulante, ajudando no foco e na concentração. Quando combinado com a cafeína, atua como um caffeine amplifier, prolongando o estado de alerta e evitando o efeito crash que pode acontecer quando consumimos doses moderadas ou altas de
cafeína.
Assim, suplementos que unem o gengibre tailandês com a cafeína apresentam uma solução inteligente para o foco e a atenção.
O nosso cérebro precisa de fontes de energia, e a principal delas é a glicose originada dos carboidratos. Quem opta por dietas com baixo consumo de carboidratos, como a cetogênica ou a low carb, conduz o cérebro a encontrar outras fontes, como as cetonas, sintetizadas por uma oxidação das reservas de gordura.
Nesse contexto é que o óleo de triglicerídeos de cadeia média (MCT) se destaca quando falamos em funções cerebrais. Ele tem o potencial de produzir uma fonte nutricional de cetonas independente do estado de jejum ou da ingestão de carboidratos, por isso, pode ser uma fonte de energia interessante e segura em dietas restritivas.
Estudos ainda destacam efeitos positivos do MCT na capacidade cognitiva. Em uma pesquisa direcionada aos pacientes com nível leve ou moderado de Alzheimer, foi sugerida uma atuação neuroprotetora dos triglicerídeos de cadeia média ao atuarem na diminuição da inflamação e formação da membrana lipídica dos neurônios
O MCT pode estar na composição de suplementos ou em versões concentradas. Algumas pessoas substituem o óleo de coco pelo MCT até mesmo em receitas culinárias.
A colina é uma das vitaminas do Complexo B (a B8, especificamente) que apresenta um papel relevante na ação cerebral. Isso, porque ela é necessária para produzir acetilcolina, um neurotransmissor importante para a memória e para o humor.
Uma revisão de estudos sobre a colina no tratamento de déficits cognitivos, emocionais e comportamentais associados a distúrbios cerebrais crônicos em idosos trouxe evidências de benefícios na função de memória e comportamento.
Além disso, alguns desses estudos supõem que a colina possa exercer efeitos neuroprotetores por melhorar a síntese de fosfatidilcolina, um componente das membranas celulares do cérebro. Também, indicam efeitos na neurorecuperação, sendo considerada em tratamento para AVC (acidente vascular cerebral) e TCE (traumatismo cranioencefálico)
Para o desenvolvimento infantil, a colina tem participação na área do hipocampo e do encéfalo frontal, responsáveis pela regulação da memória e da atenção.
A colina é um composto encontrado em suplementos mais específicos que favorecem as funções cerebrais, como alguns produtos ricos em ômega-3 e em polivitamínicos.
A tirosina é um aminoácido não essencial precursor do neurotransmissor dopamina, associada a efeitos antidepressivos.
Além da melhora do humor, a tirosina também é um suplemento para a memória, principalmente em situações de estresse, e melhora a capacidade de executar tarefas sob pressão.
Algumas publicações sugerem que a suplementação com tirosina pode aumentar os níveis dos neurotransmissores dopamina, adrenalina e noradrenalina e assim apoiar a melhoria da memória e do desempenho em situações estressantes. Em uma delas, a tirosina melhorou significativamente a memória de trabalho (que é importante para manter o foco) de mulheres durante uma tarefa mentalmente exigente.
Também, em outro estudo, foi demonstrado que a tirosina melhora a capacidade e rapidez de alternar entre tarefas ou pensamentos, chamada de flexibilidade cognitiva.
As vitaminas do complexo B também contribuem para o bom funcionamento do sistema nervoso e podem ser utilizadas como suplemento para o cérebro, pois atuam na melhora da memória e da concentração, entre outros benefícios.
Estudos indicaram que quantidades insuficientes de vitaminas do complexo B foram associadas a níveis mais altos de inflamação neural e estresse oxidativo.
Um dos lipídios que está presente na membrana das nossas células neurais também é encontrado em suplementos. A fosfatidilserina é recomendada por suas propriedades que apoiam as funções cognitivas identificadas em pesquisas. Vale destacar a melhora do aprendizado e da memória.
Uma questão interessante é sobre a sinergia da fosfatidilserina com o DHA, um dos ácidos graxos ômega-3. Além de serem dois componentes da membrana dos nossos neurônios, estudos mostram que a administração conjunta pode trazer benefícios, como melhorias nas habilidades de memória.
O ômega-3 já é, por si só já é bem conhecido pelas suas propriedades que favorecem as funções cognitivas. Já o Omega Brain, é uma fórmula pensada para o benefício do cérebro, traz como diferencial uma boa concentração de fosfatidilserina, cafeína e gengibre tailandês. Em cápsulas, é superfácil de incluir na rotina.
Também há suplementos de café feitos com vários ingredientes listados neste texto, como o Brainstorm Coffee, que é feito com um blend de cafés, guaraná, gengibre tailandês, complexo B, magnésio, CoQ10 e diversas especiarias.
Versátil, é ideal para quem gosta de apreciar um café durante o dia, quente ou gelado, em receitas, como pré-treino e em outras inúmeras situações.
Para saber mais, leia o artigo especial sobre o Brainstorm Coffee aqui.
As bebidas funcionais feitas com ativos que ajudam no foco e na concentração também são boas alternativas para ajudar o nosso cérebro a “trabalhar” melhor, como é o caso do Quantum Leap e do Blissfull, duas bebidas levemente gaseificadas feitas com chá verde, vitaminas do complexo B, guaraná e outros ingredientes que agregam sabores incríveis e propriedades que beneficiam além da cognição.
Leia também:
Além dos suplementos, que são encontrados prontos, existem ativos que podem ser prescritos e manipulados em farmácias especializadas, como ginkgo biloba e Lion’s Mane.
Para conhecer, veja o artigo que lista mais de 10 opções de nootrópicos que podem ser manipulados.
Os suplementos para o cérebro podem ser formulados com um único ingrediente de forma concentrada, ou combinados com outros ativos que, em sinergia, podem potencializar propriedades aliadas ao funcionamento cerebral.
Contudo, para saber qual é o melhor suplemento para o cérebro, é importante lembrar que cada pessoa tem suas necessidades, tem suas preferências de consumo e orientações específicas feitas pelo médico ou nutricionista.
Por isso, é sempre interessante entender seus objetivos e necessidades para agregar nutrientes aliados da sua saúde cerebral na sua rotina.
Colzato, Lorenza S et al. “Working memory reloaded: tyrosine repletes updating in the N-back task.” Frontiers in behavioral neuroscience. 2013.
Fioravanti M, Yanagi M. “Cytidinediphosphocholine (CDP‐choline) for cognitive and behavioural disturbances associated with chronic cerebral disorders in the elderly”. Cochrane Database of Systematic Reviews 2005.
Ford, Talitha C et al. “The Effect of a High-Dose Vitamin B Multivitamin Supplement on the Relationship between Brain Metabolism and Blood Biomarkers of Oxidative Stress: A Randomized Control Trial.” Nutrients. 2018.
Jakaria, Md et al. “Taurine and its analogs in neurological disorders: Focus on therapeutic potential and molecular mechanisms.” Redox biology. 2019.
Kim, Hee-Yong et al. “Phosphatidylserine in the brain: metabolism and function.” Progress in lipid research. 2014.
Ribeiro, Joaquim A, and Ana M Sebastião. “Caffeine and adenosine.” Journal of Alzheimer’s disease. 2010.
Srivastava, Shalini. “Selective enhancement of focused attention by Alpinia galanga in subjects with moderate caffeine consumption”. Open Access Journal of Clinical Trials. 2018.
Steenbergen, Laura et al. “Tyrosine promotes cognitive flexibility: evidence from proactive vs. reactive control during task switching performance.” Neuropsychologia. 2015
Xu, Qing et al. “Medium-chain triglycerides improved cognition and lipid metabolomics in mild to moderate Alzheimer’s disease patients with APOE4-/-: A double-blind, randomized, placebo-controlled crossover trial.” Clinical nutrition (Edinburgh, Scotland). 2020.
Postado por admin em 25/jun/2018 -
Excesso de açúcar na corrente sanguínea é prejudicial uma vez que, quando o corpo não utiliza todo esse açúcar como energia, ocorre a estocagem na forma de gordura e a pessoa engorda. Além do mais, açúcar é altamente viciante!
Crianças adoram doces e essas guloseimas causam cáries. O xilitol não causa cáries e ainda previne seu aparecimento! Como? O xilitol não deixa as bactérias fermentarem na boca, impedindo a formação das cáries, e ainda fornece minerais que fortalecem os dentes. Xilitol se parece e tem gosto de açúcar, o que facilita a proposta da troca, principalmente pelas crianças. Além de ser utilizado em substituição ao açúcar refinado no dia a dia, pode ser utilizado também em receitas culinárias como bolos e sobremesas.
Se pudéssemos utilizar um adoçante que, além de proporcionar o prazer em consumir uma bebida ou uma receita doce, traria excelente proteção contra o desenvolvimento de cáries e placas bacterianas, certamente o agregaríamos ao nosso dia a dia, correto? E hoje já é possível!
Postado por admin em 25/jun/2018 -
A frutose é derivada do açúcar das frutas, da sacarose e do xarope de milho, que contém frutose concentrada. Entretanto, esse xarope com alta concentração de frutose e sabor muito doce, bastante utilizado pela indústria alimentícia, pode não ser composto somente de frutose, mas de uma combinação quase em partes iguais de glicose e frutose.²
A indústria passou a adicionar cada vez mais frutose, por esta ser 70% mais doce que a sacarose, assim pode-se usar uma menor quantidade com a mesma doçura final. Além disso, a frutose é mais estável em soluções líquidas, como os refrigerantes, justificando seu uso disseminado nestes.³
Outro fator do aumento do consumo de frutose é o hábito disseminado de utilizar o suco de fruta concentrado apenas, ao invés de manter as fibras presentes na fruta – estas reduzem a absorção da frutose. Hoje se sabe que liquidificar uma fruta deixando a totalidade de seus componentes seria bem melhor que centrifugar uma fruta, separando a água e a frutose do restante de sua composição. Se uma pessoa consome a frutose contida em frutas e vegetais, não há problemas, uma vez que estes alimentos contêm vitaminas, minerais e fibras que irão reduzir a absorção de frutose ou, pelo menos, torná-la mais saudável. Antigamente as pessoas consumiam 16 a 20 gramas de frutose por dia, em grande parte pelo consumo de frutas frescas. A ocidentalização da alimentação resultou em aumento significativo na frutose adicionada à dieta, conduzindo ao consumo diário de 85 a 100 gramas por dia.¹
O AÇÚCAR QUE É TRANSFORMADO EM GORDURA
A frutose depois de passar pelo intestino é rapidamente levada para o fígado para processamento. Aqui, tem dois destinos: ou é transformada em glicose e utilizada para energia por células hepáticas, em seguida, armazenados como glicogênio hepático, ou é transformada em ácidos graxos livres (gordura).⁴
Ao contrário da glicose, frutose só pode ser metabolizada em sua maior parte no fígado (pois só no fígado tem quantidades suficientes da enzima frutoquinase), enquanto a glicose pode ser passada para outros tecidos, como os músculos, e ser utilizada como fonte de energia por eles. Se você tem uma grande quantidade de frutose em sua dieta, ele só tem um lugar para ir: o seu fígado. Se os seus níveis de glicogênio hepático estão cheios, o que acontece todos os momentos do dia, exceto durante o jejum, a frutose é transformada em gordura! Para o restante do corpo a frutose não é um açúcar de rápido metabolismo como a glicose, mas sim um ácido graxo livre.²
A partir do momento em que seu fígado não deseja armazenar esta nova gordura, ele as manda para outras partes do seu corpo; lugares que você não deseja, como o seu abdome ou parte inferior das costas. Agora você pode ver porque muita frutose em sua dieta pode ser uma das maiores razões para o aumento da obesidade ou dificuldade em emagrecer.
Referências:
1 – Barbosa, J.H.P., de Oliveira, S.L., Seara, L.T. Produtos da glicação avançada dietéticos e as complicações crônicas do diabetes. Rev. Nutr., Campinas, 22(1):113-124, jan./fev., 2009.
2 – Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009. Ministério da Saúde. Jul 2011. www.brasil.gov.br.
3 – Brown, K. Diet-Induced Dysbiosis of the Intestinal Microbi”a and the Effects on Immunity and Disease. Nutrients. 2012 August; 4(8): 1095–1119.
4 – Revista Esentia.Ediçãonúmero 2. 2013.
Postado por admin em 25/jun/2018 -
Quando é que as mulheres atingem o seu auge sexual? Será que é aos 30, 40 ou 50 anos de idade? Segundo a opinião médica convencional, elas passam seu pico sexual quando atingem a menopausa, que se caracteriza pelo desligamento do ovário. E como fica a libido feminina?
A sexualidade da mulher não está ligada apenas aos seus ovários. É possível que mulheres e homens tenham uma vida sexual ativa até uma idade avançada. Agora, por que existe uma pílula azul do sexo para os homens? E onde está a pílula azul para as mulheres?
O desejo sexual e o prazer não precisam diminuir com a idade. Essa é uma maneira antiga de se pensar. Curiosamente, muitos especialistas afirmam que o sexo é, na verdade, uma estratégia de antienvelhecimento para manter todos jovens e vibrantes.
Para entender um pouco mais sobre o tema, conheça o contexto da discussão sobre a libido feminina, o seu conceito e opções de substâncias que ajudam a aumentar o desejo sexual.
De forma bem direta e simples, a libido feminina é o desejo sexual da mulher. Ela varia de intensidade durante as fases da vida. Enquanto a mulher envelhece, sua resposta sexual deixa de estar intimamente vinculada à gravidez e variações dos níveis de estrogênio ou progesterona. Em vez disso, o sexo é mais a respeito do prazer, intimidade e emoção.
As mulheres que simplesmente não estão com vontade ou são impactadas com desejo sexual diminuído podem estar sendo influenciadas por questões físicas.
Há duas coisas que devem acontecer fisicamente para que as mulheres se tornem sexualmente excitadas: em primeiro lugar, os lábios devem se abrir. Em segundo lugar, o clitóris incha e sobe para a superfície. Sem o clitóris vindo à superfície, o orgasmo não acontece.
Para auxiliar a potencializar a libido feminina, existem substâncias e hormônios que podem ser manipulados em farmácias especializadas, como a Maca Peruana. Veja abaixo algumas delas.
Tem sido utilizada por mais de 2.000 anos como um afrodisíaco natural. Ela é composta de dois aminoácidos muito importantes: arginina e histidina. Ambos têm efeitos diretos sobre os lábios e clitóris.
A arginina é um vasodilatador e aumenta o fluxo sanguíneo para os lábios, permitindo-lhes a abertura. Ela também faz com que o clitóris inche, trazendo-o para a superfície, onde fica mais sensível à estimulação sexual, o que para muitas mulheres desencadeia a lubrificação vaginal.
Enquanto tudo isso está acontecendo, a histidina da Maca Peruana começa a se converter em histamina no interior de células especializadas, chamadas mastócitos, no clitóris. Isto é importante porque o orgasmo é dependente da liberação da histamina. Então, é possível concluir que a Maca Peruana pode fornecer os ingredientes necessários para conduzir os componentes físicos da estimulação sexual e orgasmo.
A oxitocina é um nonapeptídeo sintetizado nos núcleos paraventricular e supraótico do hipotálamo. Quando liberada perifericamente pela neuro-hipófise, atua como um hormônio que estimula a produção do leite durante a lactação e a contração uterina no parto. No entanto, quando liberada centralmente, a oxitocina age como um neurotransmissor ou neuromodulador de diversos processos, tais como modulação da ansiedade, da libido, da interação social e regulação das respostas neuroendócrinas e cardiovasculares.
A substância aumenta a lubrificação e o tônus vaginal, intensifica a experiência do orgasmo e aumenta o desejo e a memória de experiências prazerosas.
É uma planta proveniente da Índia, muito conhecida por suas propriedades afrodisíacas e também utilizada no estímulo da deposição de proteínas nos músculos, como auxiliar no aumento da força e da massa muscular e no estímulo do estado de alerta para otimizar a coordenação.
Além disso, a Mucuna aumenta os níveis de L-Dopa, encarregado por estimular a produção de LH, hormônio responsável pela ovulação e produção de progesterona. A deficiência subclínica de dopamina é também responsável pelo sentimento de depressão, além da falta de desejo sexual.
Pesquisas demonstraram que a suplementação de Tribulus pode aumentar a concentração de hormônios, incluindo o estradiol, com alteração ligeira da testosterona e melhoria da função reprodutora, da libido e da ovulação. É considerado um potente afrodisíaco feminino.
Manter relações sexuais saudáveis é vital e pode ajudar a viver mais tempo – ou, pelo menos, viver de forma mais feliz.
Para a medicina integrativa, a longevidade saudável acontece com atitudes preventivas e intervencionistas. Isso significa que o foco passa a ser a prevenção para viver mais e melhor. Desta forma, foram estabelecidos 5 pilares para uma longevidade saudável: comer bem, manejar o estresse, praticar atividade física, suplementar nutrientes e dormir bem. E a sexualidade permeia alguns deles, como o controle do estresse, por exemplo.
Sobre a menopausa, não suponha que ela significa o fim do sexo. Na realidade, é um tempo ativo, com novas experiências na vida de muitas mulheres.
Para aumentar a libido feminina, é possível manipular produtos como os citados neste post, como a Maca Peruana. Peça orientação para seu médico e solicite na Essentia Pharma.
Postado por admin em 25/jun/2018 -
O sal do Himalaia ganhou fama já há anos, mas algumas pessoas ainda têm dúvidas sobre seus benefícios. Ele é melhor mesmo que o sal de cozinha? E em relação a outros tipos de sal, como o azul ou o andino? Este texto responde a essas questões, além de abordar a função do sal no organismo e um pouco da importância histórica do sal para a humanidade.
Muitas pessoas acreditam que o sal faz mal e causa hipertensão, mas o que nem todos sabem é que existem diferentes tipos de sal, e que alguns são ricos em minerais que auxiliam em diversas funções importantes do nosso organismo.
O famoso sal do himalaia, conhecido como sal rosa, não passa por processos químicos, mantendo as suas características originais – como coloração, e também nutrientes essenciais – como magnésio, potássio e cálcio. Dentre os benefícios dos minerais existentes no sal estão: auxílio na hidratação do corpo, regulação da pressão arterial, melhora na circulação sanguínea e estímulo na eliminação de toxinas do corpo.
Mas atenção: o consumo de sal é essencial, mas pode, muitas vezes, ser um risco – seja pela dosagem diária, ou pelo consumo de falsos sais do himalaia. Por isso, é importante também estar atento à qualidade. O sal não é vilão, ou seja, de forma geral não precisa ser eliminado da alimentação, basta incluir um bom sal integral e de qualidade e se beneficiar dos seus nutrientes.
O sal rosa do Himalaia é extraído de camas cristalizadas de sal cobertas com lava vulcânica há 200 milhões de anos. Sendo mantido nesse ambiente isolado, o sal do Himalaia é isento de agentes poluentes. Ele contém os mesmos 84 minerais que são encontrados no corpo humano, como cloreto de sódio, sulfato de cálcio, potássio, magnésio e outros. Por ser menos refinado – e manter seus cristais e flocos maiores -, o sal do Himalaia entrega uma quantidade menor de sódio por porção do que o sal branco de mesa.
Agora que já sabemos o que é o sal rosa do Himalaia, vamos conhecer um pouco mais sobre os outros tipos de sal e o que os diferencia do sal rosa.
É o sal branco refinado. Normalmente o sal de mesa tem retirados quase todos os seus minerais, sobrando apenas cloreto de sódio. Ele é então branqueado com produtos químicos e aquecido a temperaturas extremamente altas. O sal recebe então a adição de iodo e é tratado com agentes antiaglomerantes, que são úteis durante o armazenamento do sal, mas muitas vezes prejudiciais ao nosso organismo, especialmente aos rins.
Assim como o sal rosa do Himalaia, o sal marinho tem preservados os seus mais de 80 minerais importantes para o corpo. É, portanto, mais saudável que o sal refinado de cozinha. Porém, ao contrário do sal rosa, ele está sujeito à contaminação pela poluição dos oceanos.
É um sal de cozinha cujos cristais de cloreto de sódio são maiores que o sal refinado. Quimicamente, não há praticamente diferenças entre o sal de mesa e o sal kosher. O grande diferencial entre eles é o tamanho dos grãos.
O “sal negro” é, na verdade, um sal de ervas produzido de acordo com receita típica da Índia e Paquistão. É feito através da combinação do sal do Himalaia e de ervas e frutos da região. Devido a essa composição, o Sal do Himalaia incorpora os seus minerais com os efeitos terapêuticos das três frutas que compõem a Triphala (amla, beheda e harada) e das diversas ervas que fazem parte da sua constituição.
O sal azul da Pérsia, também conhecido como sal do Irã ou ainda sal azul do Paquistão, é um sal-gema extraído das mais antigas minas de sal do mundo. Ele tem esse nome por ser cravejado de cristais de um azul profundo, proveniente do mineral silvinita. Esse mineral se fixa nos cristais de sal pela pressão da rocha montanhosa. Quando não processado, o sal azul também contém os 84 minerais importantes para o funcionamento do organismo.
Extraído de desertos de sal como o Uyuni, na Bolívia, esse sal não tem origem em antigos lagos de água do mar, como muitos pensam. Esse sal tem origem em erupções vulcânicas, que despejaram, em lagos de água doce, toneladas de lava enriquecida com sais minerais. Com o tempo, o clima seco evaporou a água e criou uma placa salgada exposta ao tempo.
A flor de sal é o sal obtido através da evaporação da água do mar, pelo calor do sol e da energia do vento. É recolhido manualmente da superfície da água, onde se forma uma camada de sal muito fina. O grau de umidade da flor de sal é superior em comparação com o sal marinho, o que faz com que os cristais fiquem aglomerados e não se dissolvam facilmente.
Ao contrário de outros nutrientes, o sal não precisa ser transformado para ser aproveitado pelo organismo. Uma vez em nosso corpo, o sal se dilui no sangue e flui através de mais de 90.000 quilômetros de vasos sanguíneos para todos os órgãos.
No sistema nervoso, por exemplo, os minerais presentes no sal permitem a transmissão dos estímulos sensoriais para o cérebro e, em sentido contrário, os comandos para contrações musculares.
Os minerais também atuam como “porteiros”, regulando a entrada e a saída de água das células, garantindo níveis corretos de hidratação. O sal do Himalaia pode ainda melhorar a absorção de água pelas células.
Além disso, o sal rosa do Himalaia pode ser uma boa opção de reposição de eletrólitos, que funcionam como condutores de eletricidade e são responsáveis por uma série de processos no nosso organismo, como gerenciamento de pressão arterial e pH, reconstrução de tecidos danificados, contração dos músculos, hidratação, prevenção de câimbras e produção de energia.
Nossos ancestrais pré-históricos já estavam cientes da importância crucial do sal. Onde quer que encontrassem sal, guardavam-no como um tesouro.
Durante o Império Romano, os soldados eram pagos com sal, gerando, em latim, o termo “salarium”. Daí a origem da palavra “salário” que conhecemos. Nessa época, o sal era considerado mais importante para a sobrevivência do que o ouro.
Por toda a Europa, emergiram as rotas de sal sobre as quais o “ouro branco” era produzido, transportado e negociado. Os nomes de algumas cidades dão testemunho dessa época, como Salzburg (fortaleza de sal) ou Salzuflen (floresta de sal), por exemplo.
Como vimos, a vida não é possível sem sal. Mas nosso consumo excessivo de sal está nos matando. A quantidade recomendada de ingestão diária pela OMS é de 5g de sal por dia ou 2g de sódio/dia. Mas, muitas vezes, esse consumo fica bastante acima.
Hoje, são consumidas grandes quantidades de alimentos processados. Esses alimentos já vêm com grandes quantidades de sal.
Então, para buscar uma melhoria na alimentação, é recomendável preferir alimentos naturais, caseiros e integrais. E no preparo pode ser utilizado o sal do Himalaia, para agregar as suas propriedades.
Agora que você já conhece os benefícios do sal do Himalaia, que tal substituir o sal de cozinha pelo sal rosa no seu dia a dia?
No nosso canal do Youtube, você encontra uma playlist de receitas salgadas para se inspirar e arrasar na cozinha. Experimente substituir o sal de mesa pelo sal rosa do Himalaia e tenha uma dieta mais saudável e rica em minerais importantes para o nosso organismo.
Postado por admin em 25/jun/2018 -
Bem como a forma ativa da vitamina D, o calcitriol, é um pró-hormônio, ou seja, atua conjuntamente com outros hormônios ou age como um precursor. A surpresa é ainda maior quando se conscientizam das suas muitas funções e benefícios.
Por trás da teoria defendida que a verificação hormonal não deve depender de idade cronológica específica estão alguns médicos especialistas, como o belga Dr. Thierry Hertoghe, autor de numerosos livros e presidente da World Society of Anti-Aging Medicine. Seus argumentos convergem para que até mesmo crianças e adolescentes podem apresentar carências hormonais.
Na mesma linha, o Dr. Michael A. Smith, cientista sênior de saúde da organização de pesquisa sem fins lucrativos Life Extension Foundation, observa que as mulheres deveriam checar seus hormônios – pregnenolona, progesterona, testosterona, estrogênio, DHEA, hormônios da tireoide – a partir dos 30 anos de idade, período este que inicia sua redução. Esta redução antecede o envelhecimento cronológico, pois muitos processos do envelhecimento são secundários à carência hormonal.
Sem precisar uma idade específica, desde o início da vida adulta de uma mulher, mudanças ocorrem na forma como os hormônios são produzidos e metabolizados. Alguns tecidos se tornam menos sensíveis aos hormônios que os controlam, que, por sua vez, também são quebrados (metabolizados) mais lentamente. E dentro da complexidade de seus mecanismos, muitos dos órgãos que produzem certos hormônios são controlados por outros hormônios. O declínio ou desequilíbrio hormonal ocorre, portanto, à medida que os anos passam, mas também dependendo do histórico pessoal.
É conhecido que durante a perimenopausa (etapa de transição que antecede a menopausa) e menopausa, a produção de progesterona tende a declinar mais rapidamente em relação ao estrogênio. Este desequilíbrio favorece o excesso de estrogênio, tornando a mulher mais suscetível a um aumento de risco de uma série de problemas de saúde. É o processo de dominância estrogênica, que provoca alterações conhecidas a muitas mulheres: irritabilidade, retenção de líquidos, aumento no índice de doenças mamárias e períodos menstruais anormais.
Mesmo quem está longe do período da menopausa pode enfrentar um desequilíbrio nos hormônios. Também é conhecido o risco de deficiência hormonal antes ou durante a gravidez, por exemplo, relacionada aos hormônios da tireoide. Para uma mulher que deseja engravidar, estes hormônios (T3 e T4) têm um papel importante na concepção e, durante a gravidez, eles são indispensáveis na manutenção de uma gestação saudável, no desenvolvimento fetal e neurológico do bebê.
Outro exemplo sólido onde tradicionalmente se faz verificação hormonal pode ocorrer durante a fase de crescimento de uma criança ou adolescente, quando se constata que a velocidade do seu crescimento é inadequada para sua faixa etária. Nesta situação é verificado o nível do hormônio do crescimento (GH). Mas, à parte desses exemplos que já seguem protocolos de reposição hormonal para deficiências já instaladas, pode-se usar a suplementação de hormônios na área da prevenção.
A modulação hormonal, dependendo do indivíduo, pode ocorrer em qualquer idade. Uma deficiência do hormônio (e antioxidante) melatonina pode ser constatada em decorrência de condições metabólicas e neurológicas, como o diabetes tipo 2 e resistência geral à insulina, enxaqueca e outras formas de dor severa, como também câncer – todas condições que podem surgir independentemente da idade. Mulheres após os 30 anos, sob momento de estresse, podem sentir que se levantam cansadas – outro sintoma que pode sinalizar que seus níveis de melatonina podem estar alterados.
Já o DHEA e DHEA sulfato, esteroides adrenais (hormônios sexuais) com um nome longo: dehidroepiandrosterona, possuem mais de 3.700 pesquisas científicas que avaliaram seus efeitos sobre muitas e diferentes células e tecidos do corpo. O multifuncional DHEA atua fundamentalmente na manutenção do equilíbrio do sistema hormonal e vitalidade, modula uma variedade de vias em todo o corpo envolvidas em vários aspectos da saúde e doenças através de ações diretas e independentes como um precursor de androgênios e estrogênios. Ele também regula a inflamação, que é a força propulsora que gera muitas doenças.
Os benefícios da sua presença no organismo são muitos, mas a má notícia é que, exatamente como pode acontecer com outros hormônios durante o avançar da idade, no caso do DHEA, uma pessoa aos 80 anos pode ter seus níveis reduzidos em 80 ou 90%, em comparação a quando era jovem.6-8 A boa notícia é que estudos vêm afirmando que uma pequena dose diária para as mulheres que apresentem seu déficit (mulheres jovens com anorexia nervosa, insuficiência adrenal, mulheres mais velhas) resulta em melhora óssea, muscular, cutânea, aumento da libido e bem-estar, por provocar pequeno aumento de testosterona, e mesmo efeitos protetores da função vascular, sem apresentar efeitos adversos se usado de forma correta.9-14
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
Revista Essentia Pharma Edição 10 – http://essentia.com.br/revista/
Postado por admin em 25/jun/2018 -
Você sabia que um dos principais poderes para lidar com vírus e bactérias está dentro de você, em seu sistema imunológico? Quanto melhor preparado estiver nosso terreno, ou seja, nosso corpo, mais eficiente ele será. Por isso, preparamos este guia prático, onde explicamos um pouco mais sobre nosso sistema imunológico e dicas do que pode ser feito para aumentar a imunidade.
O sistema imunológico pode ser dividido em duas partes: imunidade inata e imunidade adaptativa. Imunidade inata é a primeira defesa natural do corpo contra qualquer intruso. Independentemente de qual seja a ameaça, esse sistema busca impedir sua entrada no organismo, atuando na pele e no intestino, por exemplo. Se já entrou, a imunidade inata tenta, de diversas maneiras, neutralizar o invasor.
Quando o invasor sobrevive a todos os ataques do sistema inato, células chamadas dendríticas absorvem e carregam as informações sobre esta ameaça resistente para as células do sistema adaptativo. Com base nas informações colhidas, o sistema adaptativo é capaz de ativar novas estratégias de defesa, mais relacionadas àquele invasor específico, o que aumenta as chances de sucesso.
Como todo sistema, nossa defesa depende de muitas variáveis para funcionar com toda a sua força. Esta afinação está diretamente ligada à boa nutrição e a hábitos saudáveis, como uma boa noite de sono e a prática de atividades físicas.
Confira algumas dicas práticas do que você pode adotar agora para fortalecer seu sistema imunológico:
Além da pressão do dia a dia, toda a preocupação extra com a situação aumenta os níveis de estresse, o que pode prejudicar o sistema imunológico, tornando-o mais vulnerável a infecções. Algumas ferramentas para aliviar o estresse incluem:
A mudança na consciência, causada pela meditação, provoca uma mudança na biologia. Quando estamos calmos e em paz, liberamos hormônios, como a serotonina, ocitocina e dopamina, que ajudam a estabilizar o sistema imunológico.
A música calma diminui a pressão arterial, estabiliza o batimento cardíaco e alivia o estresse. Há também evidências de que ouvir música pode estimular o funcionamento do sistema imunológico, diminuindo os hormônios do estresse e aumentando o hormônio de crescimento.
O exercício aeróbico provoca a liberação de hormônios que ajudam a aliviar o estresse e promovem uma sensação maior de bem-estar. Além disso, a contração rítmica da musculatura que é gerada em qualquer tipo de exercício aumenta os níveis de serotonina.
Aquela antiga dica de comer alimentos ricos em vitamina C para curar a gripe continua valendo, mas este não é o único nutriente que ajuda a fortalecer nossas defesas. Entre os alimentos recomendados estão a cebola, os cogumelos e os ricos em:
A maioria das pessoas têm baixo consumo de ômega-3 através dos alimentos, e, por isso, a suplementação com ácidos graxos ômega-3 vem sendo recomendada por sua contribuição para a redução de triglicerídeos e colesterol LDL e pela prevenção de doenças como a artrite reumatoide.
Além desse suplemento, há outros que têm participação no fortalecimento do sistema imunológico. Confira:
Com níveis insuficientes em mais da metade da população brasileira, a vitamina D vem sendo mais recomendada ultimamente por participar também do fortalecimento do sistema imunológico, tanto de adultos como de crianças.
Durante infecções respiratórias transmissíveis, como gripes e resfriados, a vitamina D diminui a liberação de citocinas envolvidas na inflamação pulmonar e aumenta a quantidade de monócitos, que irão se transformar em macrófagos e fortalecer a imunidade inata. Imunidade inata é aquela que atua na primeira linha de defesa, agindo rapidamente para neutralizar ameaças. Esses macrófagos irão, literalmente, “comer” os vírus ou bactérias e assim apresentá-los aos nossos linfócitos T, para que eles desenvolvam um reconhecimento desses invasores, o que é conhecido como imunidade adquirida.
Quando os níveis de vitamina D estão baixos, pode ocorrer o desenvolvimento de células T autorreativas, que atacam células saudáveis e aumentam as chances de doenças autoimunes, como artrite reumatoide e esclerose múltipla.
Níveis normais de vitamina D promovem a absorção do cálcio, e, por essa razão, durante a infância, a deficiência dessa vitamina pode causar retardo do crescimento, anormalidades ósseas e aumento do risco de fraturas na vida adulta.
A vitamina C é um dos micronutrientes mais estudados, e sua principal e mais conhecida função está relacionada à imunidade. Ela aumenta a absorção do ferro presente nos alimentos (feijão, espinafre, couve), prevenindo a anemia. Também age como antioxidante, ajudando a combater o excesso de radicais livres no organismo, que pode dar origem a males como Parkinson, catarata, senilidade, Alzheimer, degeneração muscular, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).
Além disso, participa de diversos processos metabólicos, como a síntese de proteínas em geral e, mais especificamente, colágeno. Com isso, contribui para a criação de massa magra, a cicatrização (função especialmente importante em crianças) e a saúde de articulações, pele e cabelo, entre outros.
Muito utilizada por atletas, a proteína do soro de leite está diretamente associada à recuperação e ao ganho de massa muscular. Mas o que poucos sabem é que seus benefícios abrangem também a função imune. Pesquisas apontam para sua ação como precursora de antioxidantes, desintoxicantes e imunopotencializadores, podendo trazer benefícios na busca de uma saúde plena e estável.
As duas principais proteínas do whey, alfalactoalbumina e betalactoalbumina, aumentam a imunidade inata. Isso ocorre porque os macrófagos (células de defesa) têm sua função aumentada pela ação dos peptídeos da alfalactoalbumina e sua produção impulsionada pela ação da betalactoalbumina.
Além disso, o whey protein contém os precursores para a síntese da glutationa, um dos mais importantes antioxidantes do nosso organismo. Esta molécula é bastante conhecida por seu potencial para limitar o excesso de radicais livres, que estão associados a várias doenças.
Porém, estudos mais recentes mostram que a glutationa também desempenha outros papéis no sistema imunológico, como o combate à inflamação pulmonar causada por infecções. Um estudo clínico mostrou que a ingestão de um dos principais precursores da glutationa melhorou os parâmetros de imunidade em pacientes infectados pelo vírus da influenza. A glutationa é também considerada um modulador de respostas do sistema imunológico, atuando em diversas etapas das respostas inata e adaptativa.
Vale destacar que os precursores da glutationa também podem estar presentes em suplementos de proteínas vegetais, uma excelente opção para veganos e alérgicos ao leite.
As funções biológicas conhecidas das vitaminas são manter a função, o metabolismo, crescimento e desenvolvimento normais das células e tecidos, servindo como cofatores essenciais ou componentes estruturais de milhares de enzimas e outras biomoléculas.
Essa atuação se reflete em vários processos do corpo, como defesa imunológica e proteção de células sadias contra a ação oxidante dos radicais livres. Elas podem reduzir o nível de colesterol, abaixar a pressão arterial e aliviar a inflamação, beneficiando a saúde cardiovascular.
As crianças dependem dos adultos para terem sua defesa fortalecida. Para elas, que às vezes têm dificuldade em consumir cápsulas de multivitamínicos, a dica é apostar em polivitamínicos em formas divertidas e saborosos, como achocolatado e suco em pó vitaminado e gominhas de vitaminas.
Considerado um elixir nutritivo, o golden milk é proveniente da medicina ayurvédica, que surgiu na Índia há mais de cinco mil anos, popular por sua ação medicinal. Nas famílias indianas de todas as classes, ele é oferecido para as crianças ao primeiro sinal de um resfriado. Entre os componentes da receita do golden milk estão leite de coco, cúrcuma, pimenta e açafrão.
Probióticos são suplementos alimentares que contêm bactérias vivas benéficas ao hospedeiro, favorecendo o equilíbrio de sua microbiota intestinal. O intestino contém cerca de 100 trilhões de células bacterianas, e os probióticos afetam de maneira positiva esses micro-organismos, aumentando o número de bactérias benéficas e diminuindo as que podem causar doenças.
O efeito imunoestimulante proporcionado pelos probióticos pode estar relacionado à sua capacidade de interagir com os tecidos localizados na mucosa intestinal e protegê-la da agressão de micro-organismos maléficos que fazem parte da microbiota normal ou que são ingeridos através da alimentação e que também atuam de forma geral como mediadores que estimulam o sistema imune.
As fibras prebióticas também exercem diversas funções importantes no organismo. Em relação ao sistema imunológico, uma de suas funções é nutrir as boas bactérias que existem naturalmente no intestino. Esse processo não apenas fortalece e aumenta significativamente as bactérias boas, como também ajuda a suprimir as bactérias ruins, promovendo um terreno ideal para uma boa saúde intestinal.
As fibras prebióticas atuam no sistema imune pela regulação da produção de proteínas que participam na regulação da resposta imune. Estudos relatam também que a fibra prebiótica inulina reduz a produção de citocinas pró-inflamatórias. Outra propriedade importante é que elas aumentam o estímulo do intestino grosso e têm o poder de se ligar a toxinas, ajudando na eliminação dessas toxinas.
Enquanto dormimos, o corpo produz proteínas que agem na comunicação do sistema imunológico e na regulação de várias funções biológicas, chamadas de citocinas anti-inflamatórias, que ajudam a combater infecções e inflamações. Assim, se não dormimos bem, o corpo passa a produzir uma quantidade menor de citocinas.
Há pesquisas que mostram que níveis desequilibrados de citocinas pode estar relacionado com doenças, como a diabete, e com e infecções ocasionadas por vírus, bactérias, fungos e parasitas.
Que a prática de atividade física faz bem para a saúde, isso você provavelmente já sabe. E uma das contribuições está relacionada com o apoio ao sistema imunológico.
Em um estudo, foi apontado que quando nos exercitamos de forma moderada, acontece um aumento das células imunológicas durante a prática, e que este efeito pode se estender de 3 a 5 horas após a prática.
Boas horas de sono, nutrição equilibrada, manejo do estresse e atividade física. Mais uma vez, as recomendações passam por dicas simples, que podem ser adotadas pela maioria das pessoas. Que tal começar a aplicá-las na sua rotina?
Para saber mais sobre imunidade, confira outros conteúdos sobre o assunto aqui no blog.
As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.
Postado por admin em 25/jun/2018 -
Os carboidratos são o meio mais rápido de conseguirmos energia para fazer nossas atividades do dia a dia, como trabalhar, estudar ou praticar atividade física. No entanto, em uma dieta, é a primeira coisa a ser cortada quando o objetivo é a perda de peso. Porém, antes de tentar eliminar a principal fonte de energia para o nosso corpo, é preciso entender que nem todo carboidrato é igual e que escolher com consciência é o melhor caminho. É aí que entra a Palatinose.
A Palatinose, também conhecida como isomaltulose, é um carboidrato derivado de fonte natural, de baixo índice glicêmico, que fornece energia física e mental por mais tempo. Ela é extraída da beterraba, que passa por um processo enzimático e se torna mais resistente à metabolização. Por isso, a absorção da Palatinose é lenta, e o fornecimento de energia ocorre de forma constante e por mais tempo. Para atletas, isso leva à melhora na performance física e concentração até o fim de cada treino. Já para quem busca perda de peso, a metabolização lenta promove uma sensação prolongada de saciedade, o que ajuda a evitar a ingestão excessiva de alimentos.
Toda vez que você ingere uma fonte de carboidrato comum, como o açúcar refinado, o corpo o absorve muito rápido, elevando o nível de glicose no sangue. Esse é o famoso pico glicêmico. Nesse momento, o corpo libera uma grande quantidade de insulina, proporcional à quantidade de glicose, para conseguir levar toda essa glicose para o interior das células e gerar energia.
Até aqui, tudo bem, né? Mas o que acontece depois? Esse pico rápido de energia, gerado pelo açúcar, é seguido por uma queda brusca de energia, que vem acompanhada de alteração de humor, fome e fadiga. Como foi secretada uma grande quantidade de insulina, ela segue na corrente sanguínea, fazendo com que a glicose seja armazenada no fígado. E isso inibe a queima de gordura.
Já a Palatinose tem uma ligação molecular diferente do açúcar comum, sendo absorvida lentamente, sem gerar picos glicêmicos nem uma liberação elevada de insulina. O resultado é mais energia física e mental por um tempo maior.
Quando o fornecimento de glicose é constante e estável – sem picos ou quedas bruscas de energia -, nosso cérebro entende que estamos satisfeitos e não envia sinal pedindo por mais calorias. Isso é conhecido como sensação de saciedade.
O contrário disso pode desencadear aquela vontade de doce logo após um almoço rico em carboidratos simples (massa, pão, arroz), nos colocando em uma espécie de montanha-russa de glicemia. Sem pico glicêmico, a liberação de insulina também é muito menor, permitindo que o corpo queime gordura para obter energia.
Além disso, ao consumirmos Palatinose, as enzimas têm muito mais dificuldade em quebrar a forte ligação entre a glicose e a frutose. Enquanto isso acontece, nosso corpo entende que estamos precisando de mais energia e começa a usar os nossos estoques de gordura como fonte energética.
Pesquisadores da Universidade de Freiburg, na Alemanha, compararam a queima de gordura e carboidratos após o consumo de uma bebida com Palatinose e uma bebida de alto índice glicêmico com maltodextrina. Como referência, quanto ao índice glicêmico, os carboidratos são classificados como baixos (menores que 55), médios (entre 56 e 69) e altos (maiores que 70). A Palatinose tem IG de 32, enquanto o preparo com maltodextrina é classificado como de alto IG.
De forma geral, a proporção de energia obtida da gordura durante a prática de esportes de alto esforço físico foi 25% maior no grupo que ingeriu a Palatinose em relação ao grupo que ingeriu maltodextrina. “A gordura queima com a chama dos carboidratos” é uma expressão muito conhecida entre atletas. A Palatinose fornece a glicose da melhor forma, nem de mais, nem de menos, mantendo a “chama” dos carboidratos queimando as gorduras por mais tempo.
A Palatinose fornece glicose ao corpo de forma gradual. Apresenta baixo índice glicêmico (IG 32), o que evita a liberação excessiva de insulina. Estudos comprovam que o consumo de Palatinose antes dos exercícios melhora o controle glicêmico, protege contra a hipoglicemia e mantém o desempenho da corrida nos indivíduos com diabetes tipo 1. Outras pesquisas mostram que uma refeição com baixo índice glicêmico, depois dos exercícios, e um pequeno lanche com Palatinose, antes de dormir, também ajudaram a otimizar o controle glicêmico durante a noite e reduziram o risco de episódios de hipoglicemia.
Há ainda indícios que mostram que o consumo da Palatinose, entre outros benefícios, diminui as respostas glicêmicas e insulinêmicas pós-prandiais (após as refeições) e melhora o controle glicêmico em pessoas com diabetes mellitus tipo 1 e 2. Assim, o Carbolift – composto por 100% de Palatinose – é uma alternativa saudável para os diabéticos, que podem incluí-lo na dieta e obter melhor qualidade de vida.
Os carboidratos são a principal fonte de energia para o cérebro. Estudos em crianças e em idosos mostraram os benefícios da Palatinose como fonte de energia sustentada na melhora da memória e do humor.
Um estudo acompanhou crianças que consumiram Palatinose, em vez do açúcar comum, no café da manhã. Ele concluiu que as crianças que tomaram um café da manhã com baixo índice glicêmico (Palatinose) tiveram melhora do humor e do funcionamento cognitivo nas 3 horas seguintes.
Também foram notadas melhorias nos quesitos memória verbal imediata e tardia, memória espacial, atenção sustentada, tempos de reação, velocidade de processamento de informação e também no humor.
Antes da atividade física, recomenda-se misturar uma dose (15g) em água, no suco ou suplemento de sua preferência. Ela é mais conhecida por praticantes de academia, mas pode ser utilizada em receitas como substituto ao açúcar. Este processo é facilitado por seu sabor e aparência serem semelhantes ao do açúcar refinado.
Por não causar pico de insulina e glicose, a Palatinose também é indicada para Diabéticos, Gestantes e pode ser consumida por crianças. Além disso, seu poder adoçante é 50% menor que o açúcar de mesa, ideal para quem deseja acostumar o paladar com sabores não tão doces.
Carboidratos com um alto índice glicêmico são facilmente absorvidos e entram na corrente sanguínea com rapidez, elevando o nível de açúcar no sangue de forma repentina. Por outro lado, o declínio tem a mesma rapidez, resultando na queda do nível de açúcar no sangue.
Quando isso acontece, o organismo mobiliza sua própria glicose e rapidamente acessa seus valiosos estoques de glicogênio. Um esgotamento antecipado das reservas de glicogênio pode causar uma fadiga repentina, perda da concentração e do desempenho, devido a uma concentração insuficiente de glicose no sangue.
Postado por admin em 25/jun/2018 -
A equipe da Drª. Flavia Indrio, da Universidade de Bari Aldo Moro, na Itália, realizou um estudo com 589 recém-nascidos, de 9 unidades neonatais da Itália, entre 1º de setembro de 2010 e 30 de outubro de 2012. Os bebês foram divididos em dois grupos de estudo: os recém-nascidos amamentados pelas mães e os recém-nascidos alimentados por outras fontes que não a amamentação materna.
A cólica neonatal é considerada uma condição clínica autolimitada de etiologia desconhecida. Diversos estudos têm apresentado que os distúrbios gastrointestinais funcionais precoces podem desencadear diferentes doenças mais tarde na vida. Por exemplo, o grupo de pesquisa da Universidade de Bari Aldo Moro já havia publicado um estudo em que as crianças maiores diagnosticadas com síndrome do intestino irritável tiveram um percentual maior de distúrbios gastrintestinais funcionais neonatal do que o grupo sem a síndrome.
Embora a ligação entre a cólica neonatal e as doenças posteriores não seja totalmente comprovada, os autores sugerem que a dor inicial da cólica pode promover o desenvolvimento de uma hipersensibilidade visceral em longo prazo e um aumento da permeabilidade da mucosa. Isso poderia alterar o equilíbrio da microflora intestinal e aumentar a inflamação de baixo grau. Os pesquisadores propõem ainda, que o tratamento profilático com Lactobacillus pode conduzir uma mudança na colonização intestinal, promovendo uma melhoria na permeabilidade no órgão.
No entanto, apesar da falta de informação sobre os mecanismos de ação dos probióticos contra a cólica infantil e algumas limitações dos estudos, alguns médicos apostam no uso potencial de Lactobacillus para combater esse sintoma. “Talvez chegará um momento em que prestadores de serviços médicos vão recomendar cinco probióticos por dia para manter a cólica infantil distante”, dizem o Dr. Bruno P. Chumpitazi, MPH, e o Dr. Robert J. Shulman, do Baylor College of Medicine, em Houston,Texas
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Fonte:
Revista Essentia Pharma
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