Postado por admin em 09/ago/2018 -
“O açafrão-da-terra e, consequentemente, a curcumina, são solúveis em gordura”, afirma Cynthia Lair, professora do Departamento de Nutrição e Ciências do Exercício da Universidade Bastyr e autora de “Feeding the Whole Family”. Segundo Lair, a gordura é essencial para ‘acordar’ todas as especiarias, tanto do ponto de vista nutricional quanto de seu sabor. Do ponto de vista ayurvedico (milenar prática medicinal indiana), aquecer o açafrão em manteiga ghee aumenta suas propriedades saudáveis. Você pode fazer essa combinação e armazená-la em um pequeno frasco na geladeira, tendo a curcumina à mão sempre que precisar, seja para o preparo de arroz ou de uma sopa.
“Estudos demonstraram que a pimenta-do-reino pode melhorar significativamente a absorção de curcumina pelo intestino”, explica Kara Lydon, autora do ebook “Nourish Your Namaste” e do blog “The Foodie Dietitian”.
“O açafrão tem sido tradicionalmente usado nas medicinas ayurvedica e chinesa para ajudar a reduzir gases, inchaço e indigestão”, observa Lydon. “Enquanto a pesquisa ainda está em andamento sobre este possível benefício, golden milk [em português, leite dourado], uma bebida moderna com sabor semelhante ao do chai, é uma maneira deliciosa de consumir a curcumina”, indica.
Para fazer esse leite, combine açafrão-da-terra com ghee aquecida para formar uma pasta. Adicione pimenta-do-reino (preta) à mistura para otimizar suas propriedades. Pode-se adicionar outras especiarias como gengibre fresco, canela, cardamomo e um pouco de mel. Então, sempre que você quiser tomar uma bebida reconfortante, misture uma colher de chá da pasta com uma xícara de leite (lácteo ou vegetal) morno.
Algumas pesquisas mostraram que a curcumina pode funcionar tão bem quanto o ibuprofeno para reduzir a dor da osteoartrite. “A curcumina é um potente anti-inflamatório. Mas, para fazer uma diferença realmente significante, tome-a em forma de suplemento”, recomenda Maggie Ward, diretora de nutrição do UltraWellness Center, Lenox, MA. A recomendação de dosagem geral é de 500mg, 1 a 3 vezes ao dia, de preferência com sua formulação contendo pimenta-do-reino e/ou lipossomas, que são moléculas de gordura que ajudam a sua absorção no intestino. Algumas pessoas relatam resultados em dias e outras em semanas.
“O açafrão-da-terra é uma potente fonte de antioxidantes”, afirma Lydon. “Eu digo aos meus clientes que mesmo que não vejam resultados diretos de saúde ao cozinhar com açafrão, pensem em usá-lo como outra maneira de adicionar antioxidantes à sua dieta e sabor à sua culinária”, recomenda.
Ward explica: “por causa de seus efeitos anti-inflamatórios, basta combinar açafrão-da-terra fresco ou seco com chá ou água quente. Você também pode misturar açafrão seco com água morna e sal marinho, fazendo um gargarejo com a mistura para reduzir a dor e inflamação na garganta”.
“Embora o açafrão-da-terra seja tradicionalmente associado à culinária indiana, há muitas outras maneiras de usá-lo”, explica Lydon. “A minha maneira favorita é polvilhá-lo em ovos mexidos com couve, mas também adiciono às vitaminas ou shakes, legumes assados e sopas”.
O açafrão-da-terra fresco está se tornando mais disponível em supermercados, e geralmente é encontrado ao lado do gengibre. O sabor é menos amargo do que a sua versão seca, e ultimamente se tornou um ingrediente popular nas lojas de sucos. Mas, de acordo com Lair, “para um efeito terapêutico, a versão em pó seria a desejada. É preciso uma grande quantidade de açafrão fresco para alcançar a concentração ideal do tubérculo quando em pó”.
“Seja cauteloso ao incorporar açafrão-da-terra e a curcumina em sua dieta”, adverte Ward. “Mesmo que seja bom para a digestão, algumas pessoas sentem desconforto gastrointestinal. Minha recomendação é ir devagar e descontinuar o seu uso se sentir algum sintoma negativo”.
Lydon também adverte: “consumir muito açafrão pode resultar em efeitos colaterais indesejados para aqueles com diabetes, problemas de vesícula biliar e doenças de refluxo gastroesofágicos (DRGE). Gestantes e pessoas que tomam anticoagulantes devem consultar seu profissional de saúde responsável”, finaliza.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Artigo na íntegra:
https://www.foodnetwork.com/healthy/packages/healthy-every-week/healthy-tips/turmeric
Postado por admin em 09/ago/2018 -
Um estudo mais recente encontrou uma redução significativa na recorrência e morte entre os pacientes com câncer de cólon no estágio III que regularmente ingerem pelo menos duas porções de 28 gramas de oleaginosas por semana, em comparação com os pacientes que não o fazem. Os consumidores de oleaginosas apresentaram uma melhora de 42% na sobrevida livre de doenças e uma melhora de 57% na sobrevida global.
Curiosamente, a associação foi estatisticamente significativa com o consumo de oleaginosas – nozes, castanha-de-caju, amêndoas, pistaches, avelãs, noz-pecã, macadâmia e castanha-do-pará – mas não de amendoim ou manteiga de amendoim*. Os resultados foram limitados a pacientes que já estavam com câncer de cólon e foram tratados por isso com ressecção cirúrgica e quimioterapia.
“Precisamos saber se as oleaginosas impedem o desenvolvimento do câncer em primeiro lugar”, afirma Temidayo Fadelu, MD, especialista em oncologia do Instituto Dana-Farber e principal autor do estudo. Fadelu e outros especialistas enfatizam que a ingestão de oleaginosas não deve ser considerada um substituto para a quimioterapia ou outros tratamentos para o câncer de cólon, nem deve ser algo feito isoladamente: e sim, deve fazer parte de uma dieta saudável.
“A mensagem do estudo é que há maneiras complementares que as pessoas podem fazer para melhorar suas chances no caso de diagnóstico de câncer de cólon, como aumento da atividade física, menor ingestão de açúcar e bebidas açucaradas e a manutenção de um peso saudável”, reforça o pesquisador.
Uma hipótese para a associação entre o consumo de oleaginosas e os melhores resultados no tratamento do câncer está centrada na via de resistência à insulina. Em indivíduos com obesidade ou diabetes tipo 2, as células não respondem normalmente ao hormônio insulina, que ajuda as células a usar a glicose como energia. Como resultado, o corpo produz mais insulina, atingindo níveis mais altos na corrente sanguínea.
Estudos epidemiológicos descobriram uma ligação entre diabetes, resistência à insulina e câncer. “A ingestão de oleaginosas está associada à menor resistência à insulina”, aponta Fadelu.
Além disso, o consumo de oleaginosas está associado a quantidades menores de biomarcadores relacionados à inflamação no corpo, e a inflamação tem sido implicada na causa do câncer. E as oleaginosas também podem alterar positivamente as comunidades bacterianas no sistema digestivo, observa o especialista – enquanto enfatizamos que, neste momento, os pesquisadores ainda estão formulando hipóteses.
Traduzido e adaptado por Essentia Pharma
http://blog.dana-farber.org/insight/2018/04/nuts-colon-cancer-whats-link/
Postado por admin em 09/ago/2018 -
A pesquisa descobriu que as mulheres que apresentaram maior ingestão de ômega-3 e níveis séricos mais elevados do nutriente tinham um microbioma intestinal mais diversificado, o que aponta que o ômega-3 ajuda no funcionamento do intestino. Acompanhe a pesquisa.
Em um estudo publicado em Scientific Reports, cientistas e especialistas da Faculdade de Medicina de Nottingham examinaram a microbiota intestinal de um grande grupo de mulheres de meia idade e idosas para testar a diversidade e a abundância de bactérias “boas” com a ingestão de ômega-3.
Um microbioma diversificado está associado a vários benefícios para a saúde, incluindo menor risco de diabetes, obesidade e doenças intestinais inflamatórias, como colite ou Crohn’s.
Assim, acompanhe as evidências que apontam como o ômega-3 ajuda no funcionamento do intestino.
Segundo a Dra. Ana Valdes, diretora do estudo, o intestino humano está recebendo muita atenção na pesquisa médica, pois está cada vez mais ligado a uma ampla variedade de problemas de saúde.
“Nossos sistemas digestivos são o lar de trilhões de micróbios (bactérias), em sua maioria benéficos na medida em que desempenham um papel vital na nossa digestão, sistema imunológico e até mesmo na regulação do peso. Nosso estudo examinou a relação entre os ácidos graxos ômega-3 e a composição do microbioma intestinal”, detalhou a pesquisadora.
Confira os resultados e suposições de como o ômega-3 ajuda no funcionamento do intestino.
De acordo com a especialista, os resultados das 876 mulheres voluntárias já haviam sido usados para investigar a contribuição genética para o microbioma intestinal em relação ao ganho de peso e à doença. “Examinamos a ingestão alimentar de ácidos graxos ômega-3 usando questionários de frequência alimentar e descobrimos que esses dados, juntamente com os níveis séricos de ômega-3, foram fortemente associados à diversidade e ao número de espécies de bactérias saudáveis no intestino”, explicou.
A Dra. Cristina Menni, do King’s College de Londres, acrescentou: “também descobrimos que as bactérias específicas associadas à redução da inflamação e menor risco de obesidade se apresentam em maior número em pessoas com maior ingestão de ácidos graxos”.
A pesquisadora apontou que os “níveis elevados de ômega-3 no sangue estão correlacionados com altos níveis de um composto chamado N-carbamoil glutamato (NCG) no intestino. Esse composto foi identificado em animais como redutor do estresse oxidativo intestinal. Acreditamos que alguns dos bons efeitos do ômega-3 no intestino podem ser porque ele induz às bactérias a produzir esta substância”.
Anteriormente, pesquisas mais amplas observaram efeitos positivos do ômega-3 sobre a resistência à insulina em diabetes, hipertensão arterial, artrite, trombose, alguns cânceres e declínio cognitivo.
Já esse estudo aumenta as evidências que sugerem que o ômega-3 ajuda no funcionamento do intestino por parecer melhorar o microbioma intestinal em sua diversidade e composição.
Por fim, vale destacar que para obter os benefícios do ômega-3, é importante que o suplemento tenha qualidade comprovada. Siga com a leitura e veja como escolher um ômega-3 de qualidade.
Postado por admin em 09/ago/2018 -
Esses benefícios, quando combinados com pesquisas recentes que mostram que a maioria dos adultos (incluindo 92% das gestantes) não ingerem suficiente colina, ajudaram a direcionar a American Medical Association para este importante posicionamento. Pesquisas sobre os benefícios da colina para a saúde do cérebro, função hepática e integridade celular continuam a trazer novidades. O que alguns podem ter perdido, no entanto, é a sua aplicação relevante para a nutrição esportiva, ou seja, para o benefício dos atletas.
A colina é classificada como um nutriente essencial porque o corpo pode produzi-la, no entanto, não o suficiente para satisfazer as suas necessidades. Em 1998, o Instituto de Medicina (IOM) estabeleceu uma ingestão de referência dietética (DRI) de 550mg de colina para adultos saudáveis nos EUA. Infelizmente, os níveis de ingestão de colina da maioria das pessoas estão muito abaixo dos níveis recomendados, conforme confirmado pelos dados da mais recente pesquisa nacional de nutrição americana realizada pela agência NHANES.
A sua ingestão é importante para e pessoas fisicamente ativas. Sem suficiente colina, o corpo começará a quebrar células para garantir o fornecimento de colina ao cérebro. Ao longo do tempo, isso pode levar a um acúmulo prejudicial de gordura nas células do fígado e nas musculares.
A habilidade da colina de mover as gorduras para fora do fígado para convertê-las em energia é única. Com esse transporte, o nutriente que é parecido com uma vitamina ajuda a fornecer combustível para o corpo e ajuda as vitaminas B a gerar energia. Ela complementa o papel da carnitina no metabolismo da gordura e gerencia a homocisteína para auxiliar na manutenção da produção de energia de maneira não restritiva.
A colina também desempenha um papel crítico na produção e otimização do óxido nítrico (NO), um vasodilatador que ajuda a maximizar o fluxo de oxigênio e nutrientes para os músculos. Como a pesquisa identificou o papel benéfico e desejável de NO durante a atividade extenuante, seu reabastecimento é necessário. A colina ajuda a eliminar a homocisteína, que, de outra forma, eliminaria o NO.
Especificamente, a colina é metabolizada em betaína, que então converte a homocisteína (pró-oxidante) em metionina (aminoácido benéfico). Como a homocisteína é prejudicial à produção de NO, isso ajuda a otimizar os níveis de NO, melhorando assim o fluxo de sangue e nutrientes para os músculos. A suplementação de colina antes e depois dos exercícios ajuda a manter seus níveis no corpo, o que garante uma boa comunicação muscular.
Depois, há o benefício direto para o cérebro: a colina livre é necessária para que o corpo produza acetilcolina, a “mensageira instantânea” do cérebro. Como neurotransmissora primária, a acetilcolina ajuda a transmitir mensagens no cérebro e na junção neuromuscular, essencialmente enviando mensagens para os músculos mais rapidamente. Também otimiza a coordenação motora para ajudar a melhorar a memória muscular. A manutenção dos níveis de colina no cérebro ajuda tanto no desempenho quanto em respostas precisas e coordenação.
Outro benefício desejável para as atividades físicas é o aumento da precisão e do foco. Um estudo clínico de 2015 publicado em Scientific Reports – uma revista publicada pela renomada Nature – descobriu que a colina desempenha um papel importante para o foco e precisão. Os adultos que realizaram tarefas de “clicar e apontar” em um computador após a ingestão de suplementos de bitartrato de colina apresentaram maior equilíbrio entre a precisão e a velocidade para o desempenho geral.
Até recentemente, pensava-se que as pessoas consumiam suficiente colina através da dieta, então não se falava muito disso. Ao longo dos últimos anos, a conscientização de que a maioria das pessoas não obtém o suficiente desse nutriente essencial, juntamente com a pesquisa sobre seus benefícios significativos, coloca a colina em uma nova e considerável posição.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Artigo na íntegra:
www.naturalproductsinsider.com/sports-nutrition/cholines-role-sports-nutrition-matter-mind-over-muscle
Referências:
1. Zeisel SH. Choline: needed for normal development of memory. J Am Coll Nutr. 2000
2. Poly C et al. The relation of dietary choline to cognitive performance and white-matter hyperintensity in the Framingham Offspring Cohort. Am J Clin Nutr. 2011
3. Wallace TC, Fulgoni VL III. Usual choline intakes are associated with egg and protein food consumption in the United States. Nutrients. 2017
4. “Dietary Reference Intakes for Thiamin, Riboflavin, Niacin, Vitamin B6, Folate, Vitamin B12, Pantothenic Acid, Biotin, and Choline 1998.” DOI: 10.17226/6015
5. Fischer L et al. Sex and menopausal status influence human dietary requirements for the nutrient choline. Am J Clin Nutr. 2007
6. da Costa K et al. Elevated serum creatine phosphokinase in choline-deficient humans: mechanistic studies in C2C12 mouse myoblasts. Am J Clin Nutr. 2004
7. Corbin KD, Zeisel SH. Choline Metabolism Provides Novel Insights into Non-alcoholic Fatty Liver Disease and its Progression. Curr Opin Gastroenterol. 2012
8. Lokk J. Association of vitamin B12, folate, homocysteine and cognition in the elderly. Scand J Nutr. 2003
9. Quyyumi A et al. Contribution of Nitric Oxide to Metabolic Coronary Vasodilation in the Human Heart. Circulation. 1995
10. Maiorana A et al. Exercise and the nitric oxide vasodilator system. Sports Med. 2003
11. Zeisel SH; Corbin KD. Choline. In: Erdman JW, Macdonald IA, Zeisel SH, eds. Present Knowledge in Nutrition. 10th ed. 2012
12. Institute of Medicine. Food and Nutrition Board. “Dietary Reference Intakes: Thiamin, Riboflavin, Niacin, Vitamin B6, Folate, Vitamin B12, Pantothenic Acid, Biotin, and Choline.” Washington, DC: National Academy Press; 1998
13. Naber M, et al. Improved human visuomotor performance and pupil constriction after choline supplementation in a placebo-controlled double-blind study. Sci Rep. 2015. DOI:10.1038/srep13188.
Postado por admin em 09/ago/2018 -
Robert DiSilvestro, um nutricionista e pesquisador da Ohio State University, em Columbus, Ohio, em colaboração com outros pesquisadores podem agora ter identificado um “mix” suplementar de nutrientes essenciais que poderia fornecer às mulheres o impulso energético diário que precisam.
“Sabemos que as jovens muitas vezes apresentam microdeficiências de nutrientes, e que esses nutrientes desempenham um papel na forma como as células funcionam durante o exercício. Elas tendem a comer menos carne do que os homens, e a menstruação também desempenha um papel importante na perda mineral”, afirmou Robert DiSilvestro.
A receita de sucesso que os pesquisadores testaram consiste em três minerais – ferro, zinco e cobre – e dois nutrientes essenciais – carnitina e fosfatidilserina – o que, segundo eles, as mulheres tendem a não absorver o suficiente. Seus resultados foram publicados no Journal of the International Society of Sports Nutrition.
DiSilvestro e equipe realizaram duas experiências consecutivas durante o período de um mês cada. O desempenho atlético das participantes foi, em ambos os casos, medido uma vez no início e uma vez no final do estudo. Para o primeiro experimento, os pesquisadores recrutaram 28 participantes com idade entre 18 e 30 anos; metade delas foi designada para receber o suplemento, enquanto a outra metade recebeu um placebo e atuou como grupo controle.
As mulheres que receberam o suplemento o misturaram, duas vezes ao dia, em uma bebida de sua escolha. “Eu decidi começar com minerais que se apresentam geralmente em menor nível – ou sob a hipótese de estarem em menores quantidades em muitas dietas –, e adicionei um elenco de apoio”, explicou DiSilvestro. Foram escolhidas a carnitina e a fosfatidilserina, necessárias para a função celular, que são produzidas por nossos corpos, mas também provêm de alimentos que comemos.
Como parte do experimento, as mulheres foram convidadas a se engajar em uma série de atividades aeróbicas: primeiro uma corrida de 4,8 km, então bicicleta estacionária por 25 minutos e, finalmente, um teste envolvendo subir e descer de um banco (step). Como todas as mulheres eram atletas amadoras regularmente envolvidas com corridas, elas normalmente não realizavam os outros dois exercícios do estudo.
Os pesquisadores explicaram que esse requisito foi adicionado de propósito para entender se os benefícios energéticos potencialmente derivados do suplemento se estenderiam a uma gama mais ampla de atividades físicas, além apenas da corrida.
Após este primeiro experimento, DiSilvestro e a equipe descobriram que as 14 mulheres que tomaram o shake nutricionalmente embalado correram significativamente mais rápido do que antes, e também quando comparadas com as suas homólogas no grupo controle. Elas cobriram os 4.8 km em 25,6 minutos em média, em comparação com o desempenho anterior de 26,5 minutos.
O desempenho também foi melhorado nos outros dois tipos de exercícios. Em 25 minutos na bicicleta estacionária, o grupo suplementado aumentou sua distância de uma média de 9.6 km – medida no início do experimento – para a média de 10.46 km.
Elas também aumentaram o número de passos no teste de step para cerca de 44 passos em 90 segundos (no início do estudo era de aproximadamente 40). No experimento de seguimento, os pesquisadores estavam interessados em ver se podiam reproduzir esse efeito com uma versão ligeiramente modificada de seu suplemento dietético com uma menor dose de carnitina.
Desta vez, os pesquisadores recrutaram um novo grupo de mulheres – 36 no total – que foram divididas da mesma maneira para os mesmos exercícios ou não. Além disso, o suplemento nutricional foi administrado em forma de cápsula nesta ocasião.
Neste experimento, os pesquisadores observaram uma diminuição média de 41 segundos no tempo de corrida. Essas diferenças são particularmente interessantes para DiSilvestro, que pretende produzir um suplemento que possa ajudar as mulheres a corrigir suas deficiências nutricionais e assim melhorar seu desempenho atlético.
Os pesquisadores observaram que a dosagem de cada um dos nutrientes utilizados em ambas as versões do suplemento estava bem abaixo dos níveis de excesso, capazes de causar efeitos colaterais indesejáveis. Eles também acrescentaram que nenhum efeito colateral foi observado em qualquer etapa.
Quanto aos homens, mesmo que eles geralmente não experimentam as mesmas deficiências nutricionais observadas nas mulheres, DiSilvestro observa que estudos futuros poderiam se concentrar em testar os benefícios de tal suplemento no caso de dietas à base de plantas como o vegetarianismo, ou como um reforço de energia para corredores de longa distância.
Traduzido e adaptado por Essential Nutrition
Referências:
https://www.medicalnewstoday.com/articles/320688.php?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=weekly
Postado por admin em 09/ago/2018 -
O envelhecimento muitas vezes parece inexorável e invariável, e, em termos cronológicos, é. Os anos passam no mesmo ritmo para cada um de nós. Mas as respostas dos nossos corpos para a passagem do tempo podem ser diferentes. Enquanto a maioria das pessoas se torna frágil, alguns permanecem ágeis.
Essas diferenças recentemente levaram um grupo de cientistas britânicos a imaginar se nossas crenças sobre o que é normal e inevitável no envelhecimento físico podem ser limitadas ou incorretas e, em particular, se podemos estar ignorando o papel do exercício físico. Afinal, as atividades entre adultos de meia idade e idosos no mundo ocidental não é comum.
Na maioria das estimativas, apenas cerca de 10% das pessoas com mais de 65 anos se exercitam regularmente. Então, nossas expectativas sobre o que é normal durante o envelhecimento são baseadas em como ele afeta as pessoas sedentárias. Mas os cientistas britânicos, muitos deles atletas recreativos, suspeitaram que o exercício possa ter um impacto na trajetória do físico e, em caso afirmativo, alterar nossas crenças sobre o envelhecimento “normal”.
Para testar esta possibilidade, eles decidiram procurar um grupo de homens e mulheres mais velhos que permaneceram fisicamente ativos à medida que envelheciam e os encontraram entre ciclistas recreativos. Esses voluntários tinham entre 55 e 79 anos, faziam ciclismo há décadas e ainda pedalavam cerca de 644 quilômetros por mês. Nenhum deles era atleta competitivo.
Para o estudo inaugural, publicado em 2014, os cientistas mediram uma ampla gama de habilidades físicas e cognitivas dos ciclistas e os compararam com pessoas de idade sedentárias de idade avançada e homens e mulheres bem mais jovens. Os ciclistas provaram ter reflexos, memórias, equilíbrio e perfis metabólicos que se assemelhavam mais a pessoas de 30 anos do que ao grupo sedentário mais velho.
No entanto, essa análise deixou muitas perguntas sobre o exercício e a atividade física sem resposta. Assim, para os dois novos estudos, ambos publicados em Aging Cell, os pesquisadores decidiram reorientar suas consultas e observar de perto os músculos e as células T – um componente-chave de combate à infecção do nosso sistema imunológico.
Na maioria das pessoas, a saúde muscular e a resposta imune pioram depois que chegamos à meia idade, com os efeitos acelerando década à década. Mas houve indícios nos dados do primeiro estudo de que os ciclistas podem ser incomuns nestes aspectos.
Assim, para um dos novos estudos, os pesquisadores se voltaram para o tecido muscular das pernas de 90 ciclistas que já haviam passado por biópsia. Eles queriam comparar vários marcadores de saúde muscular e função através de suas idades. Se os músculos dos ciclistas de 70 anos se pareciam com os de 50, por exemplo, então sua atividade física provavelmente alterou e diminuiu o arco supostamente “normal” de declínio muscular.
Ao mesmo tempo, através de análise de sangue, outros cientistas mergulharam no sistema imunológico dos ciclistas bem como do grupo de idosos sedentários e outro de adultos jovens saudáveis. Os dois grupos de cientistas então mergulharam em seus dados e ambos concluíram que os ciclistas mais velhos não são como a maioria de nós. Eles são mais saudáveis, são biologicamente mais jovens.
Seus músculos geralmente mantiveram seu tamanho, composição de fibras e outros marcadores de boa saúde ao longo das décadas, com aqueles que pedalavam mais exibindo os músculos mais saudáveis, independentemente da idade. Os impactos no sistema imunológico dos ciclistas também foram marcantes. Nos idosos sedentários, a produção de células T novas das glândulas timo era baixa. O time dos idosos inativos também se apresentava atrofiado, em comparação com o do grupo mais jovem.
Os impactos no sistema imunológico dos ciclistas também foram marcantes. Nos idosos sedentários, a produção de células T novas das glândulas timo era baixa. O timo dos idosos inativos também se apresentava atrofiado, em comparação com o do grupo mais jovem.
Os pesquisadores teorizam que os resultados dos dois estudos estão inter-relacionados. Os músculos são uma das fontes do hormônio que protege o timo. “Então, mais músculos significa mais desse hormônio”, afirma Janet Lord, diretora do Instituto de Inflamação e Envelhecimento da Universidade de Birmingham, coautora de ambos os estudos.
O sistema imunológico dos ciclistas mais velhos não eram impermeáveis ao envelhecimento, é claro. Muitas de suas células T existentes apresentaram sinais de senescência, o que significa que elas haviam diminuído e provavelmente não combateriam bem as infecções.
Os resultados também estão limitados a ciclistas britânicos recreativos. Eles não podem nos dizer se outros tipos (e quantidades) de atividade física necessariamente teriam os mesmos efeitos, ou se alguém poderia começar a se exercitar, digamos, aos 60 anos e se beneficiar na mesma medida que alguém que se exercitou durante toda a vida. Mas, mesmo com essas advertências, a Dra. Lord afirma: que “a mensagem desses estudos é que muito do que anteriormente pensávamos como inevitável no envelhecimento é de fato evitável”.
Traduzido e adaptado por Essential Nutrition
Fonte:
https://www.nytimes.com/2018/03/14/well/move/how-exercise-can-keep-aging-muscles-and-immune-systems-young.html
Postado por admin em 09/ago/2018 -
Aqueles que tomaram o suplemento apresentaram pressão sanguínea e níveis de colesterol mais baixos, e vasos sanguíneos mais saudáveis. Ágnes Fekete, pesquisadora que realizou o estudo na Universidade de Reading, afirmou que “os resultados desta pesquisa mostram o impacto positivo que as proteínas lácteas podem ter sobre a pressão arterial”. Segundo a pesquisadora, estudos de longo prazo mostram que as pessoas que tomam mais leite tendem a ser mais saudáveis, mas até agora havia poucas pesquisas para avaliar como as proteínas lácteas afetam a pressão arterial em particular.
O estudo analisou o impacto de beber duas batidas (shakes) de proteína por dia durante oito semanas em uma série de marcadores de saúde cardíaca e vascular, incluindo pressão arterial, rigidez arterial e colesterol.
Aqueles que participaram do estudo duplo cego, randomizado e controlado, consumiram 56 g de proteína do soro do leite por dia, o que equivale a doses utilizadas pelos fisiculturistas. O estudo examinou 38 participantes com leve e pré-hipertensão, e encontrou uma série de efeitos positivos significativos em marcadores de saúde cardiovascular, incluindo:
Os desportistas de alto desempenho, incluindo os fisiculturistas, costumam tomar whey protein como parte de seus regimes de treinamento para ajudá-los a construir massa muscular. O whey protein contribuiu com 214 quilocalorias na ingestão diária de energia dos participantes do estudo – cerca de 10% da ingestão diária recomendada de calorias.
No entanto, não houve aumento significativo de peso durante o período de estudo de oito semanas porque os participantes trocaram a proteína por outros alimentos em sua dieta. O autor principal da pesquisa relatou que “um dos impactos importantes deste estudo é que o whey protein em uma dieta saudável pode reduzir os fatores de risco para as doenças cardiovasculares, embora sejam necessários mais estudos para confirmar esses resultados”.
O estudo foi publicado no American Journal of Clinical Nutrition e é acessível ao público gratuitamente.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://knowridge.com/2018/01/whey-protein-powder-may-cut-your-risk-of-heart-disease-and-stroke/
Postado por admin em 09/ago/2018 -
Muitas especiarias são utilizadas para fins terapêuticos, e a cúrcuma é uma delas. Conheça as propriedades da cúrcuma e como ela pode trazer saúde, além de cor e sabor para o seu dia a dia.
A cúrcuma é uma planta da família do gengibre, utilizada há milênios pela Ayurveda, a tradicional medicina indiana. Mais recentemente, diversos estudos científicos passaram a destacar o potencial antioxidante e anti-inflamatório da sua raiz, duas importantes características que ajudam a apoiar a saúde e o bem-estar.
Descubra neste texto quais são os benefícios da cúrcuma para o nosso corpo e como incluir a especiaria na sua dieta.
A cúrcuma é um gênero de plantas composto por dezenas de espécies. A mais utilizada delas é a cúrcuma longa, que, no Brasil, também é conhecida como açafrão-da-terra.
Sobre suas propriedades, a cúrcuma longa é famosa por sua raiz de cor amarelo-ouro, muito utilizada na culinária indiana como especiaria e na medicina ayurvédica. Seus benefícios para a saúde se devem principalmente à curcumina, o principal polifenol presente na sua composição. Segundo estudos científicos, é um pigmento que possui poderosas propriedades de defesa: antioxidantes, antimicrobianas, anti-inflamatórias e moduladora do sistema imune.
A medicina Ayurveda é um conjunto de práticas de saúde adotado há milênios no Oriente. Utiliza o princípio da natureza como forma de cura, com o objetivo de guiar o indivíduo para que ele retorne ao seu equilíbrio energético e restabeleça a harmonia do seu corpo.
Não é a toa que na Índia ela é muito usada em temperos e na culinária; no Japão, é servida no chá; na Tailândia, é usada em cosméticos; na Coreia, é servida em bebidas; na Malásia, é usada como antisséptico; e, no Paquistão, como agente anti-inflamatório.
Enquanto ela agrega o sabor amargo picante quando utilizada como especiaria na cozinha, e uma coloração amarelada que colore qualquer prato, a cúrcuma também é cheia de propriedades terapêuticas relacionadas à curcumina, como as funcionalidades anti-inflamatória, antioxidante, anticâncer e antidiabética, assim como para a saúde cerebral e em condições inflamatórias sistêmicas.
Confira os principais benefícios da curcumina para a saúde, conforme as condições de saúde numa matéria especial sobre o assunto.
Veja que interessante! Outra pesquisa mostrou que a curcumina tem efeito analgésico comparável ao paracetamol e à nimesulida, mas sem causar desconfortos gastrointestinais.
A cúrcuma pode ser utilizada como tempero em diversos tipos de preparo, como molhos, arroz, peixes, frutos do mar, frango, legumes, verduras e carne vermelha. Também, podem ser feitos chás com cúrcuma, sopas, pães, biscoitos e qualquer preparação que combine com o sabor marcante da jóia do oriente.
Uma das receitas que mais destaca o seu sabor é o golden milk (leite dourado), uma bebida da medicina Ayurveda que também é indicada para equilibrar a saúde digestiva. Com sabor levemente apimentado, o preparo incorpora a cúrcuma e outras especiarias.
Existem opções como o Golden Lift, uma versão pronta do golden milk que utiliza extratos das plantas como matéria-prima, o que potencializa seus efeitos terapêuticos, além de ser mais prático, bastando misturá-lo com água quente.
Ainda, a combinação de ingredientes do golden milk também pode ser encontrada em barrinhas de proteína, que levam cúrcuma e outras especiarias entre os seus ingredientes, como é o caso da Radiance Joy – Golden Milk.
Os benefícios da cúrcuma podem ainda ser obtidos com produtos que levam a especiaria na composição, como no Immuno Golden Whey, uma fórmula especialmente desenvolvida com foco na imunidade. Além da receita milenar, o suplemento contém whey protein isolado e hidrolisado, os aminoácidos cisteína, glicina e glutamina, precursores do antioxidante glutationa.
Igualmente, a cúrcuma pode estar na composição de outros produtos que têm como objetivo melhorar as respostas do corpo diante de inflamações. Um exemplo é a união da cúrcuma com o ômega-3, que são os principais ingredientes do Omega Golden.
Devido ao seu rápido metabolismo e eliminação, é um desafio aumentar a sua absorção pelo organismo e assim permitir uma maior eficiência dos seus benefícios. Uma maneira de melhorar isso é adicionar alguma forma de gordura à cúrcuma, como o leite e coco.
Estudos também apontam para a combinação com a piperina — principal componente ativo da pimenta-preta —, que resulta em um aumento de 2.000% de absorção da curcumina.
Ainda, na composição de suplementos ou fórmulas manipuladas, a curcumina utilizada ganha potência quando é submetida a tecnologias que potencializam a sua biodisponibilidade, melhorando a sua absorção, como curcumina Micro-SR.
Gostou de conhecer os benefícios da cúrcuma? Assim como outras especiarias, além de trazer um sabor incrível, ela colabora para a saúde devido ao seu potencial anti-inflamatório e antioxidante.
Conheça outros alimentos e nutrientes cheios de propriedades que tornam as suas refeições mais saudáveis e ajudam a lidar com a inflamação. O ômega-3 é um deles. Que tal começar sabendo mais sobre ele? Leia o conteúdo aqui no blog “ômega-3 é anti-inflamatório? Entenda.”
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Postado por admin em 09/ago/2018 -
O krill antártico é uma ótima fonte de ácidos graxos ômega-3 e proteínas de alta qualidade. Estudo recentemente publicado, executado em camundongos e aqui resumido avaliou o efeito dos componentes do krill nos lipídios plasmáticos e no desenvolvimento da aterosclerose.
Um estudo publicado no Journal of Molecular Nutrition and Food Research sugere que os lipídios e proteínas do pequeno crustáceo krill podem reduzir a aterosclerose em camundongos.
Sessenta camundongos Apo(e) knock-out, um modelo de dislipidemia e aterosclerose, foram divididos em quatro grupos e alimentados com uma dieta ocidental (grupo controle) ou dietas tipo ocidental diferida pelo conteúdo proteico ou teor de gordura. Especificamente, a caseína e/ou gordura foram parcialmente substituídas por proteínas do krill, óleo de krill ou ambos.
Os resultados do estudo mostraram que os animais que se alimentavam de óleo de krill mais proteína e de somente óleo de krill tiveram uma redução significativa nos níveis de colesterol vis-à-vis do controle. Além disso, o desenvolvimento de aterosclerose na aorta foi menor em todos os grupos experimentais – proteína de krill, óleo de krill, e óleo + proteína de krill – em comparação com o controle.
No entanto, a redução da aterosclerose no seio aórtico foi aparente apenas entre os camundongos no grupo do óleo de krill. A esteatose do fígado ou o fígado gorduroso – outra medida rastreada pelos pesquisadores – se mostrou esporádica no grupo óleo de krill e no grupo óleo + proteína de krill, mas se mostrou comum nos grupos controle e grupo proteína de krill.
Com base nos resultados, os pesquisadores concluem que as dietas contendo óleo de krill não apenas inibem o desenvolvimento da placa e evitam o dano no fígado, mas podem reduzir os níveis de colesterol, afetando a expressão de genes envolvidos no metabolismo do colesterol, incluindo o gene que codifica a enzima-chave HMG-CoA redutase. Mas enquanto as proteínas de krill também reduzem a aterosclerose, elas fazem isso através de mecanismos não relacionados ao metabolismo lipídico.
“Foi interessante descobrir que a proteína do krill reduziu a aterosclerose através de um mecanismo diferente do óleo de krill. Isto pode ser devido ao alto nível de arginina contida naturalmente nas proteínas do crustáceo. A arginina é um precursor da síntese de óxido nítrico (NO) e conhecida por melhorar a função vascular em seres humanos”, disse Rolf Kristian Berge, professor da Universidade de Bergen, na Noruega, em um comunicado de imprensa.
“Outra explicação pode ser que as proteínas que sofrem digestão gastrointestinal lançam peptídeos bioativos que também são conhecidos na literatura por seus efeitos protetores cardiovasculares.”
Fonte:
Parolini C, et al. Effect of Dietary Components from Antarctic Krill on Atherosclerosis in apoE-Deficient Mice. Molecular Nutrition, 2017. Doi:10.1002/mnfr.201700098
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