Postado por admin em 09/ago/2018 -
A DAC ocorre quando as artérias do coração tornam-se endurecidas e estreitas, com acúmulo de placas de gordura, impedindo um bom fornecimento de sangue ao músculo cardíaco. Fatores de risco como o diabetes mellitus, a hipertensão, a dislipidemia e a obesidade resultam em DAC extensiva (quando o escore se mostra gravemente aumentado). Por outro lado, os pacientes que sofrem de osteoartrite sofrem de doença musculoesquelética degenerativa e dolorosa que limita as atividades da vida diária. Isso pode limitar sua capacidade de participar dos programas de exercícios necessários para a reabilitação cardíaca.
Quando os pacientes sofrem de ambas as doenças, o quadro pode ser extremamente incapacitante, e profissionais de cuidados de saúde estão à procura de regimes de exercícios adequados a estes pacientes. Portanto, pesquisadores de Seul, na Coréia, procuraram comparar caminhadas dentro d’água e caminhadas em esteira (treadmill) em relação à aptidão cardiorrespiratória em pacientes idosos afetados por DAC e OA.
Os pesquisadores selecionaram sessenta pacientes que receberam tratamento de intervenção coronária percutânea para DAC, mas que também foram diagnosticados com OA de extremidade inferior. Eles foram selecionados aleatoriamente para serem atribuídos a exercícios baseados em caminhadas aquáticas ou na esteira. Além disso, um grupo não-exercício foi escolhido como controle. As avaliações como a pressão sanguínea, a glicemia e as medidas de frequência cardíaca foram feitas nesses pacientes antes e após o período de treinamento supervisionado de 24 semanas.
Os resultados foram publicados recentemente em BMC Cardiovascular Disorders. O estudo revelou que os níveis de gordura corporal, níveis de colesterol lipídico no sangue e frequência cardíaca em repouso foram afetados positivamente em ambos os grupos de exercício. Na verdade, não houve diferenças significativas nos resultados de saúde entre os grupos de caminhada aquática e de caminhadas na esteira. Isto sugeriu fortemente que ambos os exercícios utilizados para a terapia cardiorrespiratória tiveram efeitos positivos sobre esses pacientes.
No entanto, os pesquisadores concluíram que, como a caminhada aquática é preferível em pacientes com osteoartrite, esta modalidade deveria se tornar uma recomendação padrão para aqueles pacientes que sofrem de DAC e OA. Os pesquisadores, portanto, apoiam a caminhada aquática como uma forma de um programa mais abrangente de recuperação.
Traduzido e adaptado por Essential Pharma:
http://www.medicalnewsbulletin.com/cardiac-rehabilitation-new-exercise-modality/
Postado por admin em 09/ago/2018 -
A ciência da atualidade compreende porque os humanos praticam ioga desde o início do registro da história: é bom tanto para o corpo quanto para a mente.
Há evidências no registro arqueológico de que a ioga é praticado por humanos há pelo menos 5.000 anos. Considerando que isso constituiria evidência suficiente para a maioria das pessoas considerá-la por seus benefícios reais para a saúde, como muitos milhões de praticantes reivindicam amplamente, a ciência moderna até então não os confirmava. Isto porque qualquer atividade considerada de valor terapêutico precisa passar pelo desafio de ensaios clínicos randomizados e controlados antes de ser (totalmente) aceita no sistema médico convencional.
A ioga, outrora praticado exclusivamente por um grupo religioso particular, é considerado uma forma de exercício de baixo impacto para a redução do estresse, cuja prática atual pode atingir cerca de 20 milhões de pessoas apenas nos EUA. Esse crescente interesse entre os ocidentais é o motivo da realização de muitas pesquisas clínicas humanas. A base de dados bibliográficos da Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA mostra que, em 1968, sete estudos foram publicados sobre o ioga. Só no último ano, foram mais de 250. O acúmulo de tantos estudos já gerou, inclusive, a publicação de revisões sistemáticas da literatura.
Em uma revisão sistemática e meta-análise recentemente publicada no Clinical Journal of Pain, dez ensaios clínicos randomizados foram analisados e descobriu-se que os pacientes com dor lombar crônica encontraram “eficácia em curto prazo e evidências moderadas para a eficácia em longo prazo da ioga para a dor lombar crônica”.
Outras pesquisas clínicas humanas confirmam o valor da ioga para a prevenção e tratamento de doenças. Encontramos evidências que apoiam o uso da prática em até 70 categorias distintas de doenças, dentre as quais:
Diabetes tipo 2: a prática da ioga foi associada a redução do açúcar no sangue e a necessidade de medicamentos em pacientes com diabetes tipo 2. Benefícios adicionais para esses pacientes incluem a redução do estresse oxidativo, função cognitiva melhorada, melhora da função cardiovascular, e redução do índice de massa corporal, melhora do bem-estar e redução da ansiedade.
Asma: existem quatro estudos clínicos que indicam que a prática da ioga melhora a condição daqueles com asma brônquica.
Cortisol elevado (estresse): diminuição dos níveis séricos de cortisol que foram correlacionados com a ativação da onda alfa. Mulheres que sofrem de estresse mental, incluindo pacientes ambulatoriais com câncer de mama submetidas à radioterapia adjuvante, que praticavam ioga, apresentaram níveis baixos de cortisol, além de redução do estresse mental e ansiedade associados.
Fibromialgia: existem três estudos que indicam que a ioga melhora a condição dos pacientes que sofrem de fibromialgia.
Pressão sanguínea alta: a prática de ioga reduziu a pressão sanguínea em pacientes com pré-hipertensão a hipertensão de estágio 1. Também foi relacionada na redução da pressão arterial em condições mais severas, como adultos infectados pelo HIV com doença cardiovascular. A respiração, elemento-chave da ioga, é a maior responsável para esta melhora, tanto com exercícios respiratórios rápidos quanto lentos.
Transtorno Obsessivo-Compulsivo: eficaz na melhoria do comportamento obsessivo-compulsivo.
Fadiga dos olhos induzida por computador: a prática reduziu o desconforto visual em usuários de computadores profissionais.
Os exemplos acima, é claro, dizem respeito a benefícios de saúde muito específicos, de maneira reducionista. Os benefícios experimentados para a saúde podem ser muito mais abrangentes. A pesquisa científica disponível hoje confirma a antiga sabedoria, e, por isso, a ioga ter atingido a maioridade agora.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Fonte:
http://www.greenmedinfo.com/blog/modern-science-confirms-yogas-many-health-benefits
Postado por admin em 09/ago/2018 -
Verdadeiro alimento coringa, o caldo de ossos, rico em aminoácidos e colágeno, pode ser feito com sobras de aves e peixes (caldo de peixe), fornecendo ótimos nutrientes para o corpo. Além disso, ele também pode servir de base para outras receitas.
Um das principais mensagens sobre alimentação funcional é que as escolhas dietéticas que você faz diariamente têm um profundo impacto em sua saúde geral e bem-estar. Segundo uma pesquisa revisada por pares, de longe, a melhor dieta para a saúde humana é aquela que: favorece alimentos integrais que mantêm o açúcar no sangue em níveis estáveis e o revestimento intestinal intacto; quando conta com orgânicos, aposta nos que são desprovidos de pesticidas e fornece ótimos nutrientes para o corpo.
Um alimento, em particular, atende a todos esses critérios e ao adicioná-lo à sua dieta – ou, devo dizer, ao adicioná-lo de volta – pode beneficiar a sua saúde de várias maneiras: são os ossos e carcaças da carne. Afinal, como já foi amplamente discutido na comunidade medicinal, uma série de fatores, incluindo dieta deficitária, estresse e desencadeadores ambientais podem levar a um intestino poroso, o que aumenta o nível geral de inflamação no corpo. Isso, por sua vez, tem efeitos negativos de grande alcance em sua saúde que incluem alguns dos mais temíveis distúrbios cerebrais.
Para melhorar e curar o intestino, uma maneira eficaz é fornecer nutrientes que garantam a integridade da parede intestinal. Um dos alimentos mais simples e fáceis em que você pode encontrar tais nutrientes é o caldo de osso.
Bastante popular em algumas culturas*, o caldo de osso vem se tornado cada vez mais conhecido no Ocidente nos últimos anos. Geralmente, só consumimos a carne muscular, mas as outras partes do animal possuem muito mais nutrientes que muitos de nós não consumimos o suficiente.
Mais notavelmente, o caldo de osso é rico em colágeno – uma proteína associada a ligamentos e tendões – e também muitos aminoácidos importantes. O colágeno serve uma série de funções importantes, mas neste caso é incrivelmente eficaz em apoiar o revestimento do estômago, ajudando na formação de tecido conjuntivo, como já sabemos.
Alguns aminoácidos – glicina e glutamina – mantêm a integridade da parede intestinal e, de outra forma, não são facilmente encontrados mesmo nas dietas ocidentais mais saudáveis.
O colágeno pode restaurar o brilho e a firmeza da sua pele – o que é bom para o intestino também é bom para a sua pele. Como mencionado anteriormente, isso é por causa do papel do colágeno na formação de tecido conjuntivo.
Existem também proteínas específicas no caldo de osso que são excelentes para dar apoio à saúde das articulações. O caldo contém ainda glicosaminoglicanos (GAGs), como a glucosamina, que comumente são tomados como suplementos para reduzir a inflamação e a dor nas articulações.
E, por último, o fígado também faz bom uso da glicina encontrada no caldo de osso por orquestrar a remoção de toxinas do corpo.
*N. da T.: Com suas variantes, o caldo de osso se manifesta em muitas culturas como a cantonesa, japonesa, coreana e caribenha. Na cozinha tradicional italiana, ele é chamado de brodo, servindo muitas vezes de base para outras receitas como o tortellini in brodo.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Postado por admin em 09/ago/2018 -
O estudo encontrou que uma atmosfera emocional mais feliz durante as refeições permite aos pré-escolares fazer escolhas alimentares mais saudáveis.
“Ter mais refeições positivas, onde as pessoas se divertem, onde há calor mútuo e engajamento, torna um pouco mais fácil para as crianças se aproximarem de alimentos saudáveis”, afirmou a autora principal Jaclyn Saltzman, doutoranda no departamento de estudos do desenvolvimento humano e família na Universidade de Illinois.
E isso é especialmente importante em crianças pequenas, ela observou.
“Os comportamentos alimentares que você tem no início da infância podem acompanhar mais tarde na vida”, disse Saltzman em um comunicado de imprensa da universidade.
“Os pré-escolares são únicos porque já possuem uma dieta semelhante aos adultos, mas suas escolhas alimentares ainda estão sob o controle de seus pais. Então gostaríamos de observar o efeito dos pais sobre os filhos e o estudo nos dá essa oportunidade”, acrescentou.
Para o estudo, 74 pais de crianças entre 3 e 5 anos responderam dois questionários sobre as refeições ao longo de dois anos. Durante esse período, os pesquisadores realizaram uma visita domiciliar para observar a família durante as refeições. Eles rastrearam as emoções positivas e negativas expressas tanto pelas mães quanto pelos filhos.
No geral, as crianças comeram, em média, cerca de uma porção a mais de frutas, vegetais ou um produto proteico à base de soja durante as refeições mais positivas, revelou o estudo.
“Ficamos felizes em ver que as famílias que são mais positivas durante suas refeições parecem ter filhos que comem um pouco mais de alimentos saudáveis”, disse Saltzman.
Os pesquisadores também consideraram como ajudar os pais a criar um humor mais positivo durante as refeições.
Eles descobriram que incluir as crianças nas compras, bem como no planejamento e preparação de refeições, ajuda a gerar emoções mais positivas sobre o alimento.
“Em primeiro lugar, eu não digo aos pais apenas serem mais positivos, apenas terem um sorriso no rosto, porque ao lidar com uma criança exigente/muito seletiva ou outro tipo de desafio isso simplesmente não vai funcionar”, afirmou Saltzman.
O estudo foi publicado no Journal of Pediatric Psychology.
Fonte:
https://medlineplus.gov/news/fullstory_169046.html
Postado por admin em 09/ago/2018 -
Os cientistas do Centro Médico da Universidade de Rochester descobriram informações essenciais sobre os ácidos graxos ômega-3 contidos no óleo de peixe, e como eles poderiam ser usados para pacientes com asma.
Em um artigo publicado no Journal of Clinical Investigation – Insight, pesquisadores analisaram os efeitos do ômega-3 para asma. Assim, observaram as células de pacientes com asma e descobriram que o ômega-3 pode reduzir a produção dos anticorpos que apontam reações alérgicas e sintomas de asma em pessoas com casos mais leves. Já em pacientes com asma grave que usam altas doses de esteroides orais, os resultados são menos efetivos.
Acompanhe os detalhes da pesquisa e seus resultados.
O autor principal Richard P. Phipps e seu laboratório demonstraram que certos ácidos graxos contidos no ômega-3 regulam a função das células imunes.
Para contextualizar a afirmação, é importante saber que as pessoas com asma têm um desequilíbrio entre as moléculas que diminuem e as que aumentam a inflamação. Neste sentido, um dos métodos mais utilizados para lidar com esta situação é o uso de corticosteroide, os quais controlam a inflamação e aliviam os sintomas, mas não curam a asma.
Neste sentido, Phipps e sua equipe coletaram sangue de 17 pacientes e isolaram suas células imunes B no laboratório para explorar o impacto de produtos derivados de ômega-3 puro na imunoglobulina. Uma informação relevante é que a maioria dos pacientes que se voluntariaram estavam tomando corticosteroides.
Os resultados mostraram que todos responderam aos ácidos graxos ômega-3 até certo ponto, como evidenciado por uma redução nos níveis de anticorpos IgE, relacionados com reações alérgicas e sintomas de asma.
Segundo o estudo, foi identificado que as células de um pequeno subconjunto de pacientes que estavam tomando esteroides orais se mostraram menos sensíveis ao tratamento com ômega-3. Vale destacar que os esteroides geralmente são eficazes para a asma.
No entanto, embora a ciência esteja nos estágios iniciais, parece que, quando os corticosteroides são usados de forma constante, em alguns casos, eles reduzem a capacidade natural do organismo de combater a inflamação relacionada à asma, relatou Phipps.
A descoberta coincide com um estudo do New England Journal of Medicine (NEJM) que mostrou que a exposição pré-natal ao ômega-3 reduziu o risco de sibilância (sonoridade aguda e/ou chiada produzida pelas vias respiratórias) e asma em crianças.
Phipps observou que o óleo de peixe usado como suplemento dietético no estudo era uma preparação especial de alta qualidade – e que os consumidores deveriam ter cuidado ao comprar óleo de peixe porque nem todos são iguais.
“Você realmente precisa de um produto padronizado e de alta qualidade, que tenha sido processado e armazenado corretamente antes de comparar resultados entre estudos”, afirmou Phipps. O pesquisador destaca que o estudo usou produtos puros e biologicamente ativos do óleo de peixe. Assim, forneceu evidências positivas sobre a ingestão de um suplemento de alta qualidade.
Além de conhecer a atuação do ômega-3 para asma, aprofunde o seu conhecimento sobre o padrão do suplemento. Acesse o conteúdo sobre ômega-3 de qualidade e confira fatores importantes que precisam ser considerados ao escolher um produto.
Artigo traduzido e adaptado
www.news-medical.net/news/20170209/URMC-researchers-discover-how-omega-3-fatty-acids-in-fish-oil-could-be-used-for-asthma-patients.aspx
Postado por admin em 09/ago/2018 -
Pesquisadores analisaram dados de saúde e atividade física de mais de 130 mil pessoas em 17 nações de baixa, média e alta renda. Eles descobriram que atingir os 150 minutos por semana de atividade física recomendados, independentemente da atividade, reduziu o risco de doença cardíaca em 20% e os benefícios pareciam continuar escalando com o aumento da atividade física.
Ou seja, incorporar a atividade física não recreativa na vida cotidiana (de maneira natural), como caminhar para o trabalho ou durante a hora do almoço, optar pelas escadas ao invés do elevador, pode trazer tantos benefícios à saúde quanto atividades físicas recreativas.
Estudo: Lear SA, et al. The effect of physical activity on mortality and cardiovascular disease in 130 000 people from 17 high-income, middle-income, and low-income countries: the PURE study. The Lancet, 2017. DOI:10.1016/S0140-6736(17)31634-3
Postado por admin em 09/ago/2018 -
Em última análise, foi decidido enfatizar o papel tóxico do açúcar e dos carboidratos no cérebro, e com bom motivo. Desde então, tem havido um grande número de estudos que confirmaram a tese de que o aumento do açúcar no sangue é profundamente prejudicial, não apenas para o cérebro em geral, mas também para a sua função.
Como observam os autores de um novo estudo intitulado “Atrofia cerebral no envelhecimento: estimativa dos efeitos dos níveis de glicose no sangue versus outros efeitos do diabetes tipo 2”, mostra como os nossos cérebros diminuem quando envelhecemos, com a perda de volume de 5% ocorrendo entre os 60 e os 70 anos de idade. E, como esperado, isso se correlaciona com a diminuição da função cerebral.
Muitas pesquisas mostraram ainda que o diabetes tipo 2 é o que acelera o envelhecimento cerebral. Mas, como mostra este novo estudo, o problema não é o diagnóstico do diabetes. Bem antes do diagnóstico, a estrutura do cérebro é afetada pelo açúcar no sangue, mesmo estando seu nível na faixa dita como “normal”!
“Em conclusão, este estudo mostrou que o impacto da glicose sanguínea no cérebro não é exclusivo do diabetes tipo 2 e que os níveis de glicose, mesmo na faixa normal, podem ter um impacto significativo na atrofia total do cérebro e da matéria cinzenta. Esses resultados enfatizam a necessidade de considerar o papel da glicose no sangue mais alta como fator de risco para a saúde do cérebro”.
Então, novamente, a missão aqui é manter baixa a concentração de açúcar no sangue (glicemia). Testes laboratoriais úteis incluem o açúcar no sangue com o objetivo de mantê-lo próximo de noventa até noventa e poucos, ou “A1c” idealmente na ordem de 5.2, e o “nível de insulina em jejum” de 8 ou menos.
Esses objetivos são melhores alcançados através de uma dieta baixa em açúcar e rica em gordura saudável. Tenha em mente que os adoçantes artificiais, paradoxalmente, também são conhecidos por elevar o açúcar no sangue.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Fonte:
https://www.drperlmutter.com/blood-sugar-and-your-brain/
Postado por admin em 19/jul/2018 -
Ingredientes
Preparo: Colocar todos os ingredientes em um liquidificador potente. Bater até total homogeneização.
Pesquise #receitasessential no instagram para conferir todas as nossas receitas.
Postado por admin em 16/jul/2018 -
Aqui segue uma entrevista com Asprey explicando por que lidar com o problema de mofo poderia resolver seus problemas de saúde inexplicáveis.
Rodale News: Quais as doenças ou sintomas que estão associados à exposição ao mofo?
Dave Asprey: As pessoas experimentam sintomas de exposição ao mofo rapidamente. Estes sintomas incluem ganho de peso ou perda de peso inexplicável, perda de equilíbrio, incapacidade de controlar a raiva, fadiga, ansiedade, depressão, problemas de sono, sintomas respiratórios, asma, erupções cutâneas, dor nas articulações, menstruação irregular, declínio cognitivo e permanente condições autoimunológicas como artrite reumatoide e tiroidite de Hashimoto (crônica), esclerose múltipla e mesmo alguns casos de autismo. É o grande número de sintomas que confunde as pessoas, porque nem todo mundo apresenta cada sintoma. Há estudos comprovando cada um deles.
RN: Qual é a consequência de saúde mais surpreendente de exposição ao mofo que a maioria das pessoas não sabe?
DA: O ganho de peso e névoa no cérebro (disfunção cognitiva) podem acontecer muito rapidamente após a exposição a um edifício danificado por água, mas, geralmente, as pessoas assumem que o que estão sentindo é devido ao cansaço ou por terem comido muito. Na verdade, é a inflamação no cérebro e no corpo causadas por respirarem mofo.
RN: Por que não ouvimos mais sobre os efeitos negativos do mofo?
DA: Só agora estamos começando a entender que o mofo no ambiente pode fazer com que o sistema imunológico comece a atacar o próprio corpo, resultando em inflamação crônica com dezenas de sintomas. Mais de uma em cada quatro pessoas possuem genes que as tornam mais suscetíveis. Ao mesmo tempo, mudanças em nossas práticas agrícolas têm causado os fungos criarem mais toxinas, e as nossas práticas de construção de moradias têm causado mais ocorrência de mofo.
RN: Existe uma diferença entre o mofo na comida e o mofo no ambiente em termos de saúde?
DA: O mofo ambiental é muito mais perigoso que o mofo nos alimentos, porque inalá-lo pode levá-lo muito mais longe em seu corpo, embora o mofo alimentar também é uma das principais causas de doença em todo o mundo. Diferentes países regulam o mofo nos alimentos de forma diferente, e os EUA têm padrões mais baixos do que muitos outros países. No entanto, a maioria dos países não têm normas para os níveis de mofo e micotoxinas (toxina do mofo), mesmo que estas causem mais sintomas mais rapidamente.
RN: Os médicos estão aptos em diagnosticar a exposição ao mofo?
DA: Falta treinamento para se entender a complexa interação entre o mofo ambiental e nossa genética. A maioria dos médicos é treinada para acreditar que os pacientes apresentando vários sintomas de uma só vez são geralmente hipocondríacos, mas agora sabemos que o mofo pode provocar dezenas de sintomas.
Os sintomas são diferentes para cada pessoa. É comum para as pessoas afetadas terem visitado mais de uma dúzia de médicos sem obter alívio. Muito mais pessoas são afetadas, mas não experimentam sintomas. Porém, as toxinas de mofos causam danos cumulativos e estão ligadas ao câncer e outras doenças degenerativas.
RN: O que as pessoas devem fazer se suspeitarem que seus sintomas são causados pelo mofo?
DA: Diante da suspeita, encontre um médico conhecedor desse evento e faça o teste. Existe também a possibilidade de testar o ar de sua casa. O problema está muitas vezes invisível, como radônio ou tinta com chumbo, mas os sintomas são maiores. Você também pode executar um “teste gratuito” indo acampar ou durante as férias, por exemplo, saindo de sua casa por alguns dias. Se durante o período você se sentir melhor e os seus sintomas melhorarem, é um sinal de que seu ambiente doméstico (ou ambiente de trabalho) está causando problemas.
RN: Como as pessoas podem evitar a exposição?
DA: Fique longe de lugares que foram inundados, têm cheiro estranho ou danos visíveis causados por água. Manchas escuras em telhas do teto sinaliza um problema real, por exemplo. E evite comer alimentos que geralmente possuem mais elevados níveis de toxinas de fungos, como amendoim e milho.
RN: O que lhe inspirou para fazer o documentário Moldy?
DA: Quando criança, eu morava em uma casa com um porão danificado por água e experimentei muitos dos sintomas aqui listados, incluindo grande ganho de peso e artrite em meus joelhos quando eu tinha 14 anos. Demorou anos para eu entender o porquê de às vezes meu corpo funcionar bem e às vezes eu me sentir como um zumbi.
Lutei muito, quando criança e na juventude, desde que esse conhecimento sobre os danos causados pela água em edifícios e o mofo tóxico era simplesmente indisponível. Agora, a ciência está sólida quanto ao problema, mas poucas pessoas sabem. O mofo em nosso ambiente aumenta os custos de saúde em centenas de milhões de dólares, e é em grande parte inédito na informação pública geral.
Todos se beneficiam quando fazemos casas, escolas e empresas com acesso de ar livre de mofo tóxico, e quando aprendemos os sintomas da exposição para que possamos ajudar as pessoas que são afetadas.
Fonte:
http://ecowatch.com/2015/06/17/mold-making-you-sick/
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