Perder peso com saúde é um dos objetivos de quem inclui termogênicos na dieta. Entenda como eles funcionam e seus benefícios.
Postado por admin em 07/fev/2019 -
Perder peso com saúde é um dos objetivos de quem inclui termogênicos na dieta. Entenda como eles funcionam e seus benefícios.
A palavra termogênese pode ser definida como uma produção de calor dentro do corpo. Essa geração de calor é um processo natural. No entanto, alguns alimentos contêm substâncias que podem ativar ou potencializar esse mecanismo, levando ao aumento do gasto energético.
Exemplos disso são o chá verde, o gengibre, o guaraná e a pimenta (entre outros), que podem estar presentes em suplementos conhecidos como termogênicos.
O mecanismo de funcionamento dos termogênicos é o aumento da queima de calorias gerado pela aceleração do metabolismo.
No entanto, um produto termogênico pode reunir ingredientes com outros mecanismos de ação para favorecer o emagrecimento, como o aumento da saciedade, o controle do estresse oxidativo e a eliminação do excesso de líquidos, por exemplo.
Quando formulado de forma inteligente e com bons ingredientes, os suplementos termogênicos podem influenciar de maneira positiva a taxa metabólica basal e favorecer a perda de peso de forma segura.
Isso acontece porque os suplementos com ação termogênica atuam no aumento da atividade do Sistema Nervoso Simpático (SNS), elevando os níveis de noradrenalina. O resultado é o aumento do gasto calórico e da oxidação de gorduras.
O benefício mais conhecido dos termogênicos está relacionado ao controle e à manutenção do peso, devido aos seus efeitos no metabolismo e na redução da gordura corporal. No entanto, o suplemento deve estar aliado à alimentação saudável e à prática de exercícios físicos.
Além disso, outros benefícios podem ser observados em suplementos que trazem combinações de ingredientes com ação termogênica (como guaraná, chá verde e especiarias):
Os termogênicos são indicados para pessoas que:
Ainda, ao ser ingerido logo após períodos de jejum, quando o organismo está ávido por nutrientes, otimiza-se o aproveitamento dos ingredientes ricos em propriedades funcionais, trazendo ainda mais benefícios.
Praticantes de atividades físicas, por exemplo, costumam ingerir termogênicos antes de iniciar a atividade, em conjunto com fontes de carboidratos. Assim, seus mecanismos são ativados e se somam aos benefícios do exercício físico na ativação metabólica.
Além dos suplementos, alguns alimentos possuem efeito termogênico. Eles auxiliam não apenas na perda de peso de forma saudável, como trazem diversos outros benefícios para o organismo. Confira cada um deles.
A cafeína apresenta entre suas propriedades a atuação termogênica, e essa característica é uma das principais para que o café, uma das bebidas mais ricas no composto e mais consumidas no mundo, esteja nesta lista.
Muito popular na China e no Japão, é feito a partir da infusão da planta Camellia sinensis. Suas propriedades são provenientes de uma rica combinação de mecanismos associados à cafeína e às catequinas, que atuam no metabolismo energético.
Possui ação diurética e também é rico em substâncias antioxidantes, que evitam a ação destrutiva dos radicais livres.
Especiaria digestiva e fonte natural de piperina, apresenta compostos bioativos que atuam no aumento do metabolismo energético.
Fonte natural de capsinoides, substâncias conhecidas por aumentar a termogênese induzida por alimentos. Seu efeito se estende desde o aumento do metabolismo basal e se complementa com a ação sobre o metabolismo lipídico.
Fruto originário da Amazônia, é encontrado no Brasil, Peru, Colômbia e Venezuela. Tem casca vermelha e, quando maduro, a polpa branca e suas sementes, que ficam visíveis, assemelham-se com olhos. É conhecido como estimulante do Sistema Nervoso Central (SNC) devido aos seus componentes, especialmente a cafeína.
Além disso, outros efeitos têm sido atribuídos ao guaraná, como melhora do estado de alerta, memória, humor e desempenho em exercícios físicos, bem como efeitos termogênicos e controle de peso.
Especiaria rica em fitonutrientes, como os gingeróis, atua como antioxidante e no metabolismo energético. Sua ação estimula a atividade das catecolaminas, que atuam na lipólise.
Nutrientes que aumentam a diurese, como por exemplo o hibisco, ajudam a eliminar líquido retido em excesso pelo organismo e, junto com ele, diversas toxinas produzidas pelo corpo.
Já as fibras, especialmente as prebióticas, atuam no controle da permeabilidade intestinal, além de manter a sensação de saciedade. Antioxidantes naturais, provenientes de frutas e alguns tipos de chás, por exemplo, também reforçam nossos mecanismos de defesa contra os radicais livres.
A sensação de bem-estar é outro ponto importante a ser considerado durante o processo de emagrecimento. O açafrão contém substâncias que ajudam a diminuir a ansiedade e, consequentemente, a compulsão alimentar. Seus compostos bioativos atuam no aumento da produção ou da quantidade disponível de dopamina e serotonina – neurotransmissores responsáveis pela sensação de felicidade, motivação e prazer.
O melhor termogênico é aquele que está alinhado ao seu objetivo e que atende às suas necessidades. Por isso, sua indicação deve ser feita por um médico ou nutricionista.
É comum que algumas pessoas tenham dúvidas sobre o uso de termogênicos, efeitos colaterais, ingredientes ou mesmo como combiná-los com outros suplementos. Confira as respostas para as principais delas.
Grande parte. Os termogênicos costumam ter cafeína. Aqueles que contêm fontes naturais costumam ser extraídas do guaraná, chá verde, café, entre outros.
Sim. Existem sugestões que combinam suplementos para potencializar resultados ou atingir objetivos definidos para cada pessoa. Os termogênicos costumam ser bons aliados das proteínas em dietas de emagrecimento, por exemplo.
Vale ressaltar, no entanto, que é necessário o acompanhamento de um profissional, médico ou nutricionista, para recomendar as dosagens ideais e melhores horários para o uso de cada um deles.
Algumas pessoas podem ser sensíveis a determinados ingredientes presentes no suplemento, como a cafeína. Para elas, o uso pode ser recomendado de forma moderada e de acordo com a orientação médica e nutricional.
Dependendo dos ingredientes presentes na fórmula, não é recomendado o uso de termogênicos por pessoas com gastrite ou úlcera, que sofrem de pressão alta ou insônia. Também, não são indicados para gestantes e lactantes. Assim, é importante destacar que um médico ou nutricionista deve ser consultado para avaliar o uso do termogênico conforme as condições de cada pessoa.
E não esqueça! A termogênese é um processo que ajuda o nosso corpo a queimar gorduras, mas tenha sempre em mente que os termogênicos precisam ser utilizados em conjunto com outros hábitos saudáveis para terem bons resultados, como a alimentação balanceada e a prática de atividades físicas.
Que tal potencializar os resultados da sua dieta com uma receitinha termogênica prática e saborosa? Confira a seleção que separamos para você.
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Postado por admin em 22/set/2018 -
O crescimento de determinadas correntes tendências alimentares mostra a força das novas tendências em nutrição, focadas em saúde e qualidade de vida. Seja por uma nova visão, questionamentos internos ou preocupação com a vida animal e com a sustentabilidade no planeta, o número de vegetarianos dobrou em seis anos no Brasil. Cerca de 30 milhões de pessoas, ou seja, 14% da população se declararam vegetarianas de acordo com uma pesquisa do Ibope realizada em abril de 2018.
Em regiões metropolitanas como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Recife o percentual sobe para 16%. Em relação a 2012, a estatística mostra um crescimento de 100%, quando a mesma pesquisa indicou que a proporção brasileira que se declarava vegetariana era de 8% nas regiões metropolitanas. Os números são ainda mais relevantes quando observamos a quantidade de pessoas que deixou de consumir produtos de origem animal, além da alimentação: já são 5 milhões de pessoas no Brasil.
Além das inovações no prato, o veganismo e o vegetarianismo também fazem parte de uma filosofia de vida. Tantas mudanças na gastronomia costumam despertar dúvidas como: qual a diferença entre vegano e vegetariano? Segundo a Sociedade Vegana, “veganismo é o modo de vida que busca eliminar toda e qualquer forma de exploração animal, não apenas na alimentação, mas também no vestuário, em testes, na composição de produtos diversos, no trabalho, no entretenimento e no comércio”.
Ou seja, os veganos são contra a caça e à pesca e a qualquer uso que se faça de animais, seja na indústria dos cosméticos ou em rituais religiosos. Portanto, os veganos são vegetarianos que excluem animais e derivados não apenas na sua dieta, mas também de todos os aspectos de suas vidas. Universal, a prática é um modo de vida fundamento no respeito aos direitos animais, sem crenças políticas ou culturais.
“Vegetarianismo é a corrente dietética que estipula a alimentação exclusivamente vegetal, com abstenção de todos os ‘ingredientes’ de origem animal, mesmo aqueles que não resultaram diretamente na morte do animal. Pessoas que consomem frango, peixes, ovos, leite, mel, gelatina, cochonilha ou outros produtos de origem animal não são genuinamente vegetarianas”, afirma a Sociedade Vegana. Ou seja, o vegetarianismoé um sistema de alimentação, que não implica necessariamente nos direitos dos animais – e que pode ser motivado por saúde, preferências pessoais, entre outros motivos.
Segundo a Sociedade Vegana, veganos são necessariamente vegetarianos, mas vegetarianos não são necessariamente veganos. Ou seja, a diferença costuma ser notada na motivação ideológica e no estilo de vida de cada um – nem sempre os vegetarianos boicotam os cosméticos testados em animais ou o uso de couro, por exemplo. Para exemplificar, entenda a diferença entre outras correntes:
Omnívoro: consome alimentos de origem vegetal e animal, incluindo peixes, carnes, aves, ovos, leite e outros produtos lácteos.
Lacto-ovo-vegetariano: consome predominantemente alimentos de origem vegetal, sendo o leite e outros produtos lácteos bem como ovos e os únicos alimentos de origem animal.
Vegetariano: consome alimentos apenas de origem vegetal.
Vegano: veganos são, primeiramente, vegetarianos, ou seja: veganos jamais consomem alimentos que contenham a carne de nenhum animal (inclusive aves, peixes e invertebrados), ovos, leite, gelatina, mel, cochonilha ou outros ingredientes derivados de animais.
De olho nesse nicho de mercado que só cresce no país e no mundo, cada vez mais produtos e suplementos, como proteínas vegetais, estão sendo oferecidos e desenvolvidos por empresas que se preocupam em atender esse público. Proteínas, vitaminas e minerais especializados, como a vitamina D3 vegana, são essenciais para suprir possíveis carências nutricionais dos adeptos de uma dieta vegana ou vegetariana com alimentação e suplementação.
Antes de iniciar uma dieta restritiva, é importante o acompanhamento com um nutricionista para suprir essas possíveis deficiências nutricionais.
Postado por admin em 22/set/2018 -
Estudos mostram que a suplementação com peptídeos de colágeno tipo I e colágeno tipo II tem potencial para melhorar a qualidade de vida de quem sofre com dores nas articulações. Quando em conjunto com vitaminas e minerais, o colágeno para articulações pode auxiliar no combate à inflamação e à dor, além de atuar na reconstrução das cartilagens. Como resultado, as pessoas podem perceber uma melhora na sua mobilidade e independência. Quer saber mais sobre o desgaste das articulações e os efeitos da suplementação com colágeno? Siga a leitura para saber mais.
A cartilagem das articulações é constituída por aproximadamente 60% de colágeno tipo II e funciona como um amortecedor que evita o contato e atrito entre os ossos. Por razões como inflamação crônica, fraqueza muscular, envelhecimento natural, exercícios de impacto, sobrepeso ou obesidade, nossas articulações se desgastam, o que pode gerar inflamação e dor. A degeneração ou desgaste da articulação é a artrose, também chamada de osteoartrose.
Com o aumento da expectativa de vida, o número de casos de artrose tem aumentado exponencialmente. Estima-se que cerca da metade da população com idade superior a 50 anos seja acometida por essa degeneração – segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, 85% das pessoas com 75 anos têm evidências radiológicas de degeneração nas articulações e, dessas, cerca de 30% queixam-se de dores, inchaço e rigidez nas articulações, comprometendo a mobilidade e a qualidade de vida.
Os atletas ou pessoas muito ativas, devido à força e aos impactos aos quais suas articulações são submetidas, estão bastante suscetíveis ao desenvolvimento precoce de artrose. Um estudo avaliou 700 atletas aposentados (com mais de 50 anos) e concluiu que o risco do desenvolvimento de desgaste articular é 85% maior nos atletas quando comparados àqueles que praticavam pouco ou nenhum esporte.
O excesso de peso (ou musculatura fraca) sobrecarrega as articulações tanto quanto as atividades físicas de alto impacto. Um estudo radiológico em mais de 5.000 mulheres com sobrepeso mostrou um aumento de 80% de chances do desenvolvimento de artrose bilateral no quadril.
Um IMC (Índice de Massa Corporal) de 30-35 kg/m² propicia quatro vezes mais chances do desenvolvimento de artrose quando se compara a um IMC menor que 25 kg/m². Acredita-se que cada quilo excedente é capaz de exercer uma pressão extra de 4 Kg nos joelhos. Isso significa que uma pessoa que esteja 10 Kg acima do peso pode estar aplicando uma pressão extra nos joelhos de 40Kg – e toda essa sobrecarga sobre os joelhos aumenta as chances do desenvolvimento de artrose.
As propriedades mecânicas da cartilagem articular atingem seu pico por volta dos 30 anos de idade e passam a se deteriorar progressivamente, principalmente na região do joelho e do quadril.
Segundo médicos, praticamente toda pessoa acima de 60 anos de idade tem algum acometimento nas juntas que possa ser causado pela artrose. Mas isso não quer dizer que todas as pessoas terão os sintomas atribuíveis à artrose.
Estudos têm demonstrado os benefícios do uso de colágeno tipo II não desnaturado em pacientes portadores de artrose, artrite reumatoide e, até mesmo, naqueles sem diagnóstico dessas patologias, mas que sentem dor articular após realizar um treino. Os resultados mostram que esse colágeno pode reduzir a secreção de enzimas que atacam as cartilagens. Como consequência, ele auxilia na recomposição da cartilagem, além de desestimular a inflamação.
A suplementação de peptídeos de colágeno tipo I tem funções terapêuticas em pacientes com osteoporose e osteoartrite. A mais conhecida delas é o alívio nos sintomas de dor, porém pesquisas também apontam para um potencial aumento da densidade óssea e um efeito protetor da cartilagem articular.
A ingestão de leite, carne, frango, peixe e alguns vegetais pode fornecer os aminoácidos diretamente ligados à síntese do colágeno tipo I. Porém, para casos mais agudos, pode ser recomendada a suplementação com colágeno para artrose.
Historicamente, sempre houve dificuldade em suplementar o colágeno por via oral. Pesquisas mostravam que a efetiva absorção dessa proteína era mínima, não ajudando a repor a substância. Com o processo de quebra do colágeno – hidrólise – em cadeias menores, conseguiu-se uma melhoria na absorção. Mas o resultado final ainda era abaixo do esperado.
Posteriormente, descobriu-se que a adição de enzimas era capaz de quebrar as cadeias do colágeno já hidrolisado em partículas ainda menores, chamadas peptídeos, facilitando ainda mais sua absorção pelo organismo. Essa melhoria foi percebida em pesquisas, que apontam mais de 90% de absorção dos peptídeos de colágeno no período de 6 horas após a ingestão.
Estamos vendo que o desgaste e as doenças articulares podem ser minimizados com a incorporação de colágeno, mas também é importante que exista o equilíbrio de alguns nutrientes no organismo.
As vitaminas e minerais são indispensáveis para o corpo manter-se em plena atividade, realizando diversas reações químicas por todo o organismo, como a constante reconstrução do colágeno desgastado.
A alimentação pode não ser suficiente para fornecer a quantidade ideal de nutrientes que nosso organismo precisa. Por isso, uma forma de ajudar a regeneração do colágeno é fornecer seus precursores por meio de suplementação, para que o organismo produza o que foi desgastado.
O ácido ascórbico, mais conhecido como vitamina C, é o principal cofator na transformação dos aminoácidos prolina e lisina em hidroxiprolina e hidroxilisina. Sem essa etapa não há formação de colágeno em nosso corpo. E isso faz da vitamina C uma molécula vital para a saúde dos tecidos conectivos.
Acredita-se que a vitamina D3, além de auxiliar na fixação do cálcio do tecido ósseo, possa também auxiliar na regeneração da cartilagem destruída, inibindo a progressão da artrose. Para a artrite reumatoide, uma pesquisa recente indica que o uso combinado de vitamina D3 com peptídeos de colágeno diminui a produção de substâncias pró-inflamatórias.
Bastante promissora no tratamento de artrose, a vitamina K tem sua ação no tecido ósseo já bastante estudada devido à atuação na mineralização óssea, prevenindo a osteoporose. Nas articulações, a vitamina K pode auxiliar através de seu potencial anti-inflamatório.
Também indispensável para a formação do colágeno das articulações, o manganês é indiretamente responsável pela ativação das células da cartilagem (condrócitos), além de atuar no metabolismo ósseo.
Sua presença é indispensável para a formação óssea e síntese de colágeno. A suplementação com zinco resulta em maior síntese de massa óssea e colágeno.
Collagen 2 Joint une o colágeno tipo II não desnaturado (UC-II™) com peptídeos de colágeno tipo I (Peptan®), combinados as vitaminas C, D e K e aos minerais magnésio, manganês e zinco. Uma fórmula muito bem articulada para quem pratica atividade física, prioriza uma longevidade saudável e coloca atenção nas suas articulações.
Postado por admin em 21/set/2018 -
Tecnicamente, a Doença Celíaca (DC) seria uma resposta imunológica intensificada ao glúten em indivíduos que possuem o gene da doença. A alergia ao trigo é definida como uma reação imunológica às proteínas do trigo mediada por uma imunoglobulina chamada IgE – pode apresentar-se com sintomas respiratórios (“asma do padeiro” ou rinite, mais comum em adultos), alergia alimentar (sintomas gastrintestinais, urticária, angioedema ou dermatite atópica; principalmente em crianças) e urticária de contato. Os testes para alergia ao trigo incluem dosagem sérica de IgE ou testes cutâneos para o trigo. A sensibilidade ao glúten não-celíaca é uma forma de intolerância ao glúten quando a doença celíaca e a alergia ao trigo foram excluídas. A frequência de ocorrência das duas primeiras é de 1%, e a terceira chega a afetar 6 a 10 % da população, sendo mediada por IgG ou IgA.
A Doença Celíaca já foi considerada uma patologia extremamente rara e típica de indivíduos com ascendência europeia. Hoje, no entanto, um número crescente de pesquisas indicam que a DC é encontrada em todo o mundo, chegando a atingir 1 em cada 100 pessoas no mundo todo. Imagine a DC como uma pirâmide: na ponta está uma parcela da população que apresenta graves e frequentes sintomas relacionados à DC (diarreia, má absorção e dores abdominais) e que pode ser diagnosticada com exatidão através de uma análise detalhada da mucosa intestinal (biópsia intestinal). No meio da pirâmide encontram-se indivíduos com sintomas, mas longe de serem consideradas como parte da DC e que pode ser detectada através de exames de anticorpos no soro. Por fim, na base da pirâmide encontra-se 20 a 30% das pessoas que carregam um gene com susceptibilidade à DC (o HLA-DQ),mas que não tem manifestações clínicas da doença.
Um estudo sobre o trigo publicado no Journal of Experimental Botany relatou que 8% dos aprendizes de padeiro do Reino Unido adquirem alergia ao trigo em apenas 2 anos de exposição diária à farinha. As proteínas do trigo, gliadina e glutenina, foram encontradas como sendo o “gatilho” que reagem com a imunoglobulina E (IgE). Os sintomas de alergia ao trigo mediada por IgE podem incluir rinite, asma, urticária, angioedema e conjuntivite. Os pacientes também podem desenvolver fezes soltas, dor abdominal e agravamento de eczema (que tendem a ocorrer dentro de algumas horas de ingestão do trigo). Muitos trabalhos científicos recentes estão desvendando as frações proteicas do trigo e os mecanismos pelos quais o grão causa diversas manifestações alérgicas em todo o corpo, inclusive no sistema nervoso central.
A sensibilidade ao glúten é considerada uma nova condição, cuja manifestação são sintomas intestinais ou extraintestinais (fora do intestino) e que melhoram, ou mesmo desaparecem, após a retirada do glúten, mesmo em indivíduos com intestino saudável. Presume-se que essa condição atinja uma população muitas vezes maior que os celíacos. Indivíduos com a Síndrome do Intestino Irritável sentem muitas vezes os mesmos sintomas que celíacos, no entanto, não apresentam os mesmos anticorpos que celíacos, mas sentem uma melhora considerável ao retirar o glúten da dieta. Isso porque o glúten quando mal digerido, “cola” na mucosa do intestino provocando uma reação inflamatória em cascata que obriga o sistema imunológico a liberar substâncias chamadas citocinas, que tentarão “combater” esse agressor do intestino.
Antonio Carroccio e sua equipe publicaram um estudo no The American Journal of Gastroenterology em 2012, que recrutou 920 indivíduos com sintomas de Síndrome do Intestino Irritável (SII) que apresentavam sensibilidade ao trigo. Eles foram submetidos a 4 semanas de um período sem trigo na dieta. Depois de voltar a ingerir o trigo por uma semana, um terço dos participantes (n=276) apresentou sintomas de hipersensibilidade ao alimento. Vinte e cinco por cento deles fizeram mais um teste que mostrou alergia somente ao trigo.
A sensibilidade ao glúten é frequentemente percebida pelos próprios pacientes e, ao consultar um médico para tentar um diagnóstico de Doença Celíaca ou, pelo menos, de alergia ao trigo, eles saem do consultório sem diagnóstico nenhum, tampouco com exames clínicos que possam detectar uma alergia alimentar à gliadina mediada por IgE. É uma condição que cria a inflamação por todo o corpo, com efeitos de amplo alcance em todos os órgãos, incluindo o cérebro, coração, articulações, sistema digestivo, e outros. Ela pode ser uma das causas (e não a única obviamente) por detrás de muitas condições “novas, misteriosas e crônicas”. Quais por exemplo? Enxaquecas frequentes que não cessam, dificuldade em perder peso, falta de concentração, compulsão alimentar por carboidratos, falta de qualidade no sono são algumas delas. A tentativa de eliminação do glúten por um período pode ser decisivo para fechar um diagnóstico clínico e melhorar os sintomas, quem sabe, definitivamente.
Médicos e nutricionistas mais conservadores afirmam que apenas indivíduos com doença celíaca são intolerantes ao glúten – diga-se de passagem, não excedem nem a 1% da população mundial – e devem excluí-lo da dieta. Enquanto que uma nova frente de profissionais da saúde ressaltam as diversas consequências maléficas que o consumo excessivo de trigo (e consequentemente glúten) traz à saúde.
Estão chegando no Brasil exames para fazer o diagnóstico da sensibilidade ao glúten não celíaca, que podem ser solicitados por seu médico. São testes que pesquisam IgG e IgA ao glúten ou outras proteínas do trigo.
Para descobrir se você é uma entre as milhares de pessoas que sofrem de sensibilidade ao glúten não celíaca, basta fazer um teste clínico simples que já pode dar uma grande pista
Esse teste é feito por um curto período de tempo (2 a 4 semanas) e pode ajudar a identificar a sensibilidade ao glúten. Após esse período observe seus sintomas.
Não devem ser consumidos os seguintes alimentos:
– Glúten (cevada, centeio, aveia, espelta, kamut, trigo, além de observar os rótulos de alimentos e cosméticos);
– Fontes ocultas (misturas de sopas, saladas, molhos, vitaminas, medicamentos e batom).
A eliminação deve ser de 100% por, pelo menos, 2 semanas. Após este período, pode reinseri-lo novamente na dieta e observar os seus sintomas, se melhoraram com a exclusão e pioraram com a reintrodução, você está sensibilizado ao trigo.
Testes assim nos ajudam a nos conhecer melhor e, de fato, detectar se a alimentação está mexendo com algum órgão específico ou no sistema como um todo, e sendo um estresse para o sistema ou uma fonte de energia para a vida.
Fonte:
Revista Essentia Pharma
Postado por admin em 17/ago/2018 -
O estudo duplo-cego para avaliar a terapia de quelação (sigla, TACT) foi realizado nos Estados Unidos e no Canadá, onde matricularam 1.708 participantes entre setembro de 2003 e outubro de 2010. Os participantes, com histórico de ataque cardíaco há pelo menos seis semanas antes da inscrição, receberam uma série de 40 tratamentos de quelação (remoção de metais pesados do organismo) ou infusões de placebo. Cada grupo também recebeu seis comprimidos diários de uma dose elevada de suplemento vitamínico e mineral administrado por via oral ou um placebo oral durante a duração do ensaio.
O suplemento continha vitaminas A, C, D3, E, K1, B1, B3, B5, B6, folato, PABA, colina, inositol, biotina, cálcio, iodo, magnésio, zinco, selênio, cobre, manganês, cromo, molibdênio, potássio, boro, vanádio e bioflavonoides cítricos.
Entre os 460 participantes que não estavam sendo tratados com estatina, 137 morreram (de qualquer causa) ou sofreram um grande evento cardíaco adverso, como ataque cardíaco, acidente vascular cerebral, revascularização coronariana ou hospitalização por angina em um seguimento médio de 55 meses. Para os não usuários de estatinas que receberam multivitaminas e minerais, o risco de um desses resultados foi 38% menor do que aqueles que receberam um placebo oral. A mortalidade por qualquer causa durante o seguimento foi de 53% menor no grupo suplementado.
Quando a mortalidade cardiovascular por si só foi considerada, a suplementação de vitaminas e minerais foi associada a uma redução de risco de 61%. Em sua discussão sobre os resultados, o pesquisador Omar M. Issa e seus colegas observam que nenhuma diretriz de prática clínica atualmente recomenda o uso de suplementos vitamínicos para prevenir doenças cardiovasculares. No entanto, a maioria dos estudos sobre os quais as recomendações estão baseadas testaram doses moderadas de apenas um pequeno número de suplementos (geralmente vitaminas A, B12, C, E, ácido fólico e selênio).
Eles acrescentam que as conclusões atuais estão novamente passando por novos testes.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Postado por admin em 17/ago/2018 -
Ao analisar estudos decanos que envolviam indivíduos deficientes em vitamina B12 que haviam sido tratados com ácido fólico, o IOM (agora Academia Nacional de Medicina) havia concluído que o dano neurológico tende a ocorrer mais frequentemente em pacientes tratados com doses mais altas de ácido fólico, e que tratar pessoas com deficiência de B12 com doses altas de ácido fólico poderia levar a um maior risco de danos neurológicos.
No entanto, a nova análise dos dados realizada por Sir Nicholas Wald e colegas não encontrou associação entre a dose de ácido fólico e o dano neurológico. De fato, a análise determinou que o dano foi causado pelo não tratamento da deficiência de B12 com a devida vitamina B12.
O time de pesquisadores concluiu que, como as vitaminas B1, B2 e B5, não há necessidade de um limite máximo para o folato (B9). A pesquisa ajudará a apoiar as recomendações no Reino Unido para adicionar ácido fólico às farinhas para ajudar a prevenir defeitos no tubo neural.
Traduzido e adaptado por Essential Pharma:
Postado por admin em 17/ago/2018 -
Com o passar dos anos, a capacidade do organismo de se reabastecer de colágeno naturalmente diminui cerca de 1,5% ao ano – as fibras de colágeno se quebram e não se regeneram mais, provocando efeitos nas articulações ou conferindo uma aparência de pele flácida ou envelhecida. Assim, a suplementação pode ser uma alternativa para repor a substância. E os peptídeos de colágeno são a evolução da suplementação.
Proteína mais abundante do corpo humano, o colágeno representa 25% do total de proteínas. Como maior constituinte do tecido conectivo, ou seja, da pele, cartilagens, tendões e ossos, sua importância é enorme para a saúde cutânea e das articulações.
Como a alimentação pode não ser suficiente para fornecer a quantidade ideal de nutrientes que nosso organismo precisa a partir dos 30 anos, uma forma de ajudar a regeneração do colágeno é fornecer seus precursores através de suplementação para que o organismo produza o que foi desgastado.
A suplementação de colágeno apresenta um alto valor nutricional por fornecer aminoácidos que não estão presentes em proteínas normalmente ingeridas. Mas a forma como a proteína é ingerida, assim como os outros nutrientes da composição do suplemento, faz a diferença para identificar qual colágeno funciona.
Entre os principais aminoácidos constituintes do colágeno, estão a glicina (30%), a prolina (12%) e a hidroxiprolina (10%). A ingestão de proteínas como as do leite, carne, frango, peixe e vegetais fornece uma quantidade de aminoácidos inferior para a síntese do colágeno quando comparada à suplementação com peptídeos de colágeno – forma mais absorvida pelo organismo. Portanto, a escolha da forma de colágeno que será utilizada para suplementar é de extrema importância para a sua qualidade, segurança e eficiência no organismo.
Para melhorar sua absorção no organismo, o colágeno in natura passa por um processo de quebra e redução de tamanho, resultando no colágeno hidrolisado. Por apresentar diversos tamanhos, seu custo é menor.
Já os peptídeos de colágeno são moléculas de colágeno hidrolisado submetidas a um processo seletivo no qual apenas os melhores são escolhidos. Os peptídeos possuem peso e tamanho bem menor, o que torna sua absorção superior.
Estudos que avaliaram os efeitos do uso diário de 10g de suplementação de peptídeos de colágeno tipo I em mulheres acima de 40 anos de idade apontaram benefícios significativos:
Popularmente, há uma crença de que, quando o colágeno é administrado via oral, o corpo não é capaz de absorvê-lo e direcioná-lo para as áreas específicas, como a pele e as articulações. No entanto, inúmeros estudos têm demonstrado justamente o efeito oposto e reforçam como o colágeno funciona – como o “Collagen supplementation as a complementary therapy for the prevention and treatment of osteoporosis and osteoarthritis: a systematic review”, assinado por Elisângela Porfírio e Gustavo Bernardes Fanaro.
Outras investigações também analisaram e quantificaram o perfil de aminoácidos absorvidos na corrente sanguínea: com a ingestão de 8g de peptídeos de colágeno, uma hora depois os níveis séricos de hidroxiprolina e hidroxilisina atingem seu pico máximo. Já outro estudo demonstrou que esse pico é dependente da quantidade de peptídeos de colágeno ingerida, ou seja, quanto maior a dose de colágeno, maior a concentração sanguínea dos aminoácidos.
Além dos peptídeos, outros nutrientes podem ser acrescentados na composição de suplementos de colágeno e potencializar os efeitos. Fórmulas com ácido hialurônico, ácido ortosilícico, biotina e uma seleção de vitaminas fundamentais para a nutrição da pele, cabelos e unhas ajudam nos resultados.
Fique atento à composição do suplemento de colágeno e procure produtos ricos em nutrientes e que apostem nos peptídeos para garantir uma boa absorção.
Postado por admin em 16/ago/2018 -
Estudos evidenciam que os peptídeos de colágeno são absorvidos facilmente pelo corpo e que podem ser eficazes para cuidar da pele e evitar o envelhecimento da pele.
A pele, nossa principal barreira ao ambiente externo, está diariamente exposta e sujeita às condições ambientais e ao processo de envelhecimento cutâneo natural. Além disso, ela também é afetada por agentes externos, como:
Aceleram a formação de rugas, o aparecimento de manchas e espessamento da pele.
Adotar uma rotina nutricional adequada e balanceada, com a presença de elementos cruciais à sua manutenção, é a principal e mais eficaz estratégia para manter uma pele saudável. Porém, a alimentação pode não ser suficiente para fornecer a quantidade ideal de nutrientes que nosso organismo precisa, e, a partir de 30 anos, a capacidade do organismo de se reabastecer de colágeno naturalmente diminui cerca de 1,5% ao ano.
As fibras de colágeno se quebram provocando efeitos nas articulações ou conferindo uma aparência flácida e envelhecida à pele. Por isso, uma forma de ajudar a regeneração do colágeno é fornecer seus precursores através de suplementação para que o organismo produza o que foi desgastado.
Nesse sentido, o colágeno é a proteína mais abundante do corpo humano, representando 25% do total de proteínas. Como maior constituinte do tecido conectivo – pele, cartilagens, tendões, ossos – sua importância é enorme para a saúde cutânea e das articulações.
As propriedades únicas das fibras de colágeno proporcionam integridade estrutural à pele. O colágeno e a elastina formam também a matriz extracelular – substância que preenche o espaço entre as células do tecido conjuntivo e confere estrutura, elasticidade e firmeza à pele.
Pesquisas clínicas avaliaram os efeitos do uso diário de suplementação de peptídeos de colágeno tipo I em mulheres acima de 40 anos de idade.
Os peptídeos de colágeno são o colágeno hidrolisado, com tamanho molecular reduzido, capazes de prevenir e reverter os sinais de envelhecimento cutâneo.
Peptídeos de colágeno marcados radioativamente
Hidroxiprolina se acumulou
principalmente na pele e nas
articulações.
90% dos peptídeos
de colágeno foram absorvidos com quantidades mensuráveis acumuladas na região da pele e articulações.
Outras investigações também analisaram e quantificaram o perfil de aminoácidos absorvidos na corrente sanguínea:
Ingestão de 8g de peptídeos de colágeno
1 hora após
Ainda sobre a absorção, outro estudo demonstrou que esse pico é dependente da quantidade de peptídeos de colágeno ingerida, ou seja, quanto maior a dose de colágeno, maior a concentração de aminoácidos no sangue.
O Resultado:
Aumento de 28%
na hidratação da pele
Redução de 30%
nas rugas profundas
Melhora das unhas
Melhora do aspecto da pele, com
redução do grau de celulite
Diante dos dados expostos, as evidências demonstram os benefícios da suplementação de colágeno para a saúde da pele e articulações.
Para saber mais sobre suplementos para evitar o envelhecimento cutâneo, siga a leitura com o post “Suplementação com peptídeos de colágeno. Qual a melhor opção”.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Postado por admin em 09/ago/2018 -
Pensando nisso, um grupo de pesquisadores na Polônia investigou se a spirulina – um tipo de alga azul-verde que costuma crescer tanto em água doce quanto salgada –poderia ajudar o sistema imunológico de atletas de ponta. Dezenove membros da Equipe Nacional de Remo da Polônia do sexo masculino participaram do estudo que teve duração de seis e semanas foi realizado entre março e maio, como parte de um treinamento para remadores.
A metodologia do estudo foi a seguinte:
No primeiro dia de treinamento, antes de qualquer suplementação, cada remador realizou uma prova contrarrelógio* de 2.000 m. Amostras de sangue foram coletadas antes da prova, um minuto depois e 24 horas após a prova.
No final das semanas de treinamento, depois do término da suplementação, cada remador repetiu exatamente a mesma prova de tempo e o protocolo de amostras de sangue.
Os resultados, publicados recentemente no Journal of the International Society of Sports Nutrition, demonstraram a eficácia da spirulina. Ao final de seis semanas, os resultados sugeriram que o sistema imunológico do grupo suplementado ganhou proteção contra os efeitos do exercício extenuante. Isso foi baseado no fato de que as contagens de células T [glóbulos brancos responsáveis pela defesa do organismo] relacionadas permaneceram constantes para esse grupo após o período de seis semanas, enquanto um sistema imunológico enfraquecido teria mostrado uma mudança nessa contagem. Em contraste, o grupo placebo mostrou alterações não saudáveis nas contagens de células T após o período do estudo.
A mensagem para os atletas é que a spirulina pode realmente proteger o seu sistema imunológico contra os efeitos prejudiciais do exercício extenuante. Mais pesquisas são necessárias, no entanto, antes que um endosso definitivo sobre esse suplemento possa ser feito.
*De especial importância no ciclismo, na prova contrarrelógio o tempo do atleta é medido individualmente, ao invés de medido quando dentro de um grupo (pelotão). O vencedor é aquele que corre o percurso no menor tempo.
Traduzido e adaptado por Essential Nutrition
http://www.medicalnewsbulletin.com/spirulina-boost-immune-systems-athletes/
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