10 Fatos sobre o óleo de coco

Postado por admin em 09/mar/2015 -

O óleo de coco é um dos poucos alimentos que podem ser classificados como “superalimento”. Sua combinação exclusiva de ácidos graxos pode ter efeito positivo profundo na saúde que, conforme estudos, isto inclui perda de gordura, melhor funcionamento cerebral e vários outros benefícios surpreendentes:

1. O óleo de coco contém uma combinação única de ácidos graxos com propriedades medicinais

Demonizado no passado, porque contém gordura saturada (90% de ácidos graxos saturados), hoje sabe-se que esta gordura é inofensiva e que, após muitos estudos que incluíram centenas de milhares de pessoas, a ideia do “entupimento de artérias” é um mito.1,2

Além disso, o óleo de coco não contém as comuns gorduras saturadas como se encontra no queijo ou bife, mas sim os chamados triglicerídeos de cadeia média (TCM) – que são os ácidos graxos de comprimento médio.

A maioria dos ácidos graxos na dieta são de cadeia longa, mas os de cadeia média do óleo de coco são metabolizados de forma diferente.

Eles vão direto para o fígado a partir do trato digestivo, onde são usados como uma fonte de energia rápida ou transformada em chamados corpos cetônicos que podem ter efeitos terapêuticos sobre distúrbios cerebrais como a epilepsia e doença de Alzheimer.

Conclusão: O óleo de coco contém uma grande quantidade de triglicerídeos de cadeia média que são metabolizados de forma diferente e podem ter efeitos terapêuticos em várias doenças cerebrais.

2. Populações que comem bastante coco estão entre as mais saudáveis do planeta

O coco é uma espécie de comida “exótica” no mundo ocidental, no entanto, em algumas partes do mundo, o coco é um alimento básico e de extrema importância sendo utilizado por muitas gerações.

O melhor exemplo desse tipo de população são os Toquelauanos, que vivem no sul do Pacífico.

Mais de 60% de suas calorias são provenientes de cocos e são os maiores consumidores de gordura saturada no mundo. Essas pessoas estão em excelente saúde, sem evidência de doença cardíaca.3

Um outro exemplo de população que consome uma grande quantidade de coco e possui excelente saúde são os habitantes da ilha de Kitava.4

Conclusão: Populações com alimentação baseada no coco apresentam excelente saúde.

3. Óleo de coco pode aumentar seu gasto energético, ajudando você a queimar mais gordura

A obesidade é atualmente um dos maiores problemas de saúde no mundo.

Enquanto algumas pessoas pensam que a obesidade é apenas uma questão de calorias, outros (inclusive eu) acreditam que as fontes dessas calorias são também críticas.

É um fato que diferentes alimentos afetam nossos corpos e hormônios de maneiras diferentes. A esse respeito, uma caloria não é uma caloria.

Os triglicerídeos de cadeia média (TCM) do óleo de coco podem aumentar o gasto de energia em comparação com a mesma quantidade de calorias provenientes de gorduras de cadeia longa.5,6

Um estudo descobriu que 15 a 30 gramas de TCM por dia aumentou o gasto de energia durante 24 horas por 5%, totalizando cerca de 120 calorias/dia.7

Conclusão: Os triglicerídeos de cadeia média no óleo de coco aumentam o gasto de energia, podendo levar a perda significativa de peso a longo prazo.

4. O ácido láurico no óleo de coco pode matar bactérias, vírus e fungos, contribuindo para evitar infecções

Quase 50% dos ácidos graxos no óleo de coco são ácidos láuricos (12 carbonos).

Quando o óleo de coco é enzimaticamente digerido, é formado também um monoglicerídeo chamado monolaurina.

Tanto o ácido láurico quanto a monolaurina podem matar agentes patogênicos prejudiciais como bactérias, vírus e fungos.8

Por exemplo, essas substâncias matam as bactérias Staphylococcus aureus (um patógeno muito perigoso) e a levedura Cândida albicans, uma fonte comum de infecções fúngicas em humanos.9,10

Conclusão: Os ácidos graxos e produtos de degradação no óleo de coco podem matar agentes patogênicos nocivos e podem ajudar a prevenir infecções.

5. O óleo de coco pode reduzir sua fome, fazendo você comer menos

Isso pode estar relacionado com a metabolização dos ácidos graxos porque os corpos cetônicos podem ter um efeito redutor do apetite.11

Num estudo, 6 homens saudáveis receberam quantidades variáveis de triglicerídeos de cadeia média e longa. Os que comeram em maioria TCM, consumiram em média 256 menos calorias por dia.12

Outro estudo com 14 homens saudáveis descobriu que aqueles que comeram a maioria de TCM no café da manhã, comeram significativamente menos calorias no almoço.13

Esses pequenos estudos foram feitos durante um curto período de tempo, mas se feito a longo prazo, haveria uma influência dramática sobre o peso corporal.

Conclusão: Os ácidos graxos no óleo de coco podem reduzir significativamente o apetite, o que pode afetar positivamente o peso corporal a longo prazo.

6. Os ácidos graxos no óleo de coco são transformados em cetonas, que podem reduzir convulsões

A chamada dieta cetogênica (pouquíssimo carboidrato, rica em gordura) está sendo estudada para tratar várias doenças e a aplicação terapêutica mais conhecida é o tratamento da epilepsia fármaco-resistente em crianças.14

Essa dieta envolve comer muito pouco carboidrato e grandes quantidades de gordura, levando a um grande aumento de concentrações de corpos cetônicos no sangue. Por alguma razão, essa dieta pode reduzir drasticamente a taxa de convulsões em crianças epilépticas, mesmo aquelas que não tiveram sucesso com vários tipos de medicamentos.

Devido o TCM no óleo de coco ser encaminhado para o fígado e transformado em corpos cetônicos, estes são muitas vezes utilizados em doentes epilépticos para induzir a cetose permitindo ao mesmo tempo um pouco mais de carboidratos na dieta.15,16

Conclusão: O TCM no óleo de coco pode aumentar a concentração de corpos cetônicos no sangue, que podem ajudar a reduzir convulsões em crianças epilépticas.

7. O óleo de coco pode melhorar os níveis de colesterol no sangue e pode reduzir o risco de doença cardíaca

O óleo de coco é carregado de gorduras saturadas, que na verdade não agridem o perfil lipídico no sangue, como se pensava anteriormente. As gorduras saturadas elevam o HDL (o colesterol bom) e alteram o colesterol LDL para um subtipo benigno.17,18

Em um estudo realizado em 40 mulheres, o óleo de coco reduziu o colesterol total e LDL, aumentando o HDL em comparação ao óleo de soja.19

Há também estudos com ratos que mostram que o óleo de coco reduz os triglicerídeos, colesterol total e LDL, aumenta o HDL e melhora os fatores de coagulação do sangue e status antioxidante.20,21

Essa melhora nos fatores de risco cardiovasculares, teoricamente, deveria levar a uma redução do risco de doença cardíaca, a longo prazo.

Conclusão: Estudos em humanos e ratos mostram que o óleo de coco melhora fatores de risco importantes, como colesterol total, LDL e HDL, o que pode traduzir em risco reduzido de doença coronária.

8. Óleo de coco pode proteger os cabelos contra danos, hidratar a pele e funcionar como protetor solar

O óleo de coco pode servir a vários propósitos que não têm relação com o alimento.

Muitas pessoas o usam para fins cosméticos, para melhorar a saúde e a aparência da pele e cabelo.

Estudos em indivíduos com pele seca mostram que o óleo de coco pode aumentar a umidade e o conteúdo lipídico da pele.22 Também pode proteger contra os danos no cabelo e um estudo mostrou sua eficácia como protetor solar, bloqueando cerca de 20% dos raios ultravioletas do sol.23,24

Outro aplicativo é como antisséptico bucal em um processo chamado de oil pulling (terapia de bochecho com óleo), que pode matar algumas das bactérias nocivas na boca, melhorar a saúde dental e reduzir o mau hálito.25,26,27

Conclusão: Conforme estudos, o óleo de coco pode ser aplicado topicamente sendo eficaz como hidratante da pele, protetor do cabelo, elixir bucal, bem como uma forma leve de filtro solar.

9. Os ácidos graxos no óleo de coco podem estimular o funcionamento do cérebro em pacientes com Alzheimer

A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência em todo o mundo e ocorre principalmente em indivíduos idosos. Em pacientes com Alzheimer, parece haver uma capacidade reduzida para utilizar a glicose como energia em certas partes do cérebro.

Como os corpos cetônicos podem fornecer energia para o cérebro, pesquisadores têm especulado que as cetonas podem fornecer uma fonte de energia alternativa para as células anormais e reduzir os sintomas da doença de Alzheimer.28

Em um estudo de 2006, o consumo de triglicerídeos de cadeia média conduziu a uma melhoria imediata da função cerebral em pacientes com formas mais leves da doença de Alzheimer.29

Outros estudos suportam esses achados e os triglicerídeos de cadeia média estão sendo intensivamente estudados como agentes terapêuticos potenciais na doença de Alzheimer.30,31

Conclusão: Estudos mostram que os ácidos graxos no óleo de coco podem aumentar os níveis sanguíneos de corpos cetônicos, fornecendo energia para as células do cérebro de pacientes com Alzheimer, aliviando assim os sintomas.

10. O óleo de coco pode ajudar na perda de gordura, especialmente a gordura perigosa abdominal

Tendo em conta que o óleo de coco pode reduzir o apetite e aumentar a queima de gordura, faz sentido que ele também possa ajudá-lo a perder peso, e ele parece ser particularmente eficaz na redução da gordura abdominal, que se aloja na cavidade abdominal e ao redor dos órgãos.

Esta é a gordura mais perigosa de todas e é altamente associada a diversas doenças ocidentais.

O circunferência da cintura é facilmente medido e é um excelente marcador para a quantidade de gordura no interior da cavidade abdominal.

Um estudo realizado em 40 mulheres com obesidade abdominal, recebendo um suplemento com 30ml de óleo de coco/dia levou a uma redução significativa no IMC e circunferência da cintura em um período de 12 semanas.19

Outro estudo realizado com 20 homens obesos observou uma redução da circunferência abdominal de 2,86cm ao fim de 4 semanas  com a suplementação de 30ml de óleo de coco/dia.32

Esse número pode não parecer muito impressionante na superfície, mas esteja ciente de que essas pessoas não adicionaram exercício ou restringiram calorias. Eles perderam gordura abdominal simplesmente adicionando o óleo de coco na sua dieta.

11. Algo mais?

Se você quer aproveitar os imensos benefícios de saúde do óleo de coco, certifique-se de escolher o óleo de coco orgânico virgem … não o refinado.

Os artigos aqui postados não necessariamente expressam a visão da Empresa. 

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.realfarmacy.com/cold-truth-coconut-oil-10-facts-need-know/
Autora: KRIS Gunnars

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

O que a sua urina pode estar querendo lhe contar

Postado por admin em 06/mar/2015 -

O cheiro e a cor da urina podem ser sintomas de doenças e desequilíbrios no seu corpo. Saiba o que eles podem revelar.

Quando vai ao banheiro, você dá uma espiada na urina antes de dar a descarga? Se a resposta for não, talvez seja hora de adotar essa prática. Isso porque uma urina com cheiro forte ou doce, com aparência opaca, ou ainda ardência ao urinar, podem dar pistas do que anda acontecendo em seu corpo. Confira neste texto o que estes e outros sintomas revelam sobre sua saúde.

Cheiro forte (ou ruim)

Que a urina não cheira a rosas todo mundo sabe, mas se o mau cheiro é forte, esta é uma maneira alarmante de sua bexiga dizer-lhe que há algo errado. Mesmo que você se sinta bem e não apresente outros sintomas, preste atenção a este. Procure um médico.

Aparência opaca

Considere isso como uma dica que pode estar apontando a presença de uma infecção do trato urinário (ITU). “A nebulosidade vem a partir da excreção de bactérias e leucócitos, que são células que combatem a infecção,” afirma a Dra Holly Phillips, consultora do canal de TV americano CBS2 News. E, como no caso da urina com cheiro forte, esta pode ser a única pista da infecção. Por isso, não a ignore.

Cheiro doce

Um cheiro adocicado na urina muitas vezes funciona como pista importante no diagnóstico de diabetes. Para quem já tem diagnóstico desta doença, o cheiro doce pode indicar que o nível de açúcar no sangue não está sob controle, como deveria.

Cor rosa ou avermelhada

Embora legumes de cor vermelha, como a beterraba, possam ser os culpados, esta coloração também pode indicar a presença de sangue na urina. E isso não é um bom sinal. Pode ser sintoma de infecção urinária, cálculos renais, ou em casos raros, câncer de rim ou bexiga. Esclareça com o seu médico.

Sensação de ardência ao urinar

Ardor ou mesmo dor enquanto urina podem ser causados por infecção urinária ou DST, como a clamídia ou gonorreia. A dica é procurar um médico.

Constante vontade de urinar

Esse é um sinal clássico de ITU (infecção no trato urinário), que faz com que o revestimento da bexiga e da uretra se torne inflamado e irritado. Isso dá sensação de estar constantemente com vontade de urinar. Também pode ser um sintoma de cistite intersticial, uma condição difícil de diagnosticar e que resulta em dor crônica na bexiga.

Urinando muito mais do que o normal

Para as mulheres, pode ser um sintoma de gravidez. Isso mesmo. Este é um sinal precoce da gestação, desencadeado por alterações hormonais. Descartando essa hipótese, e incluindo os homens, esta pode ser uma consequência de grande consumo de café ou cerveja, que têm efeitos diuréticos. Se estas hipóteses também não se confirmarem, a dica é procurar o seu médico. Isso porque o excesso de urina também pode indicar diabetes ou tumor.

Concluindo

Todas estas dicas sinalizam a importância de prestar atenção ao que o nosso corpo “fala”. Antes de aparecer em exames clínicos e laboratoriais, algumas doenças aparecem para quem está bem informado. Então, busque informação de qualidade (aproveite e inscreva-se em nossa newsletter logo abaixo) e consulte sempre seu médico.

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Qualidade da dieta é essencial para a saúde mental

Postado por admin em 03/mar/2015 -

Publicado na revista The Lancet Psychiatry, acadêmicos afirmam que, relativo a uma variedade de condições médicas, as entidades de saúde e psiquiatria pública deveriam reconhecer e abraçar a alimentação e nutrição como principais determinantes da saúde mental.

O autor principal, Dr. Jerome Sarris, da Universidade de Melbourne e membro da International Society for Nutritional Psychiatry Research (ISNPR), relatou que a psiquiatria está em uma fase crítica, com o atual modelo centrado na medicina tendo alcançado apenas benefícios modestos na abordagem global da má saúde mental.

“Enquanto os determinantes da saúde mental são complexos, a evidência emergente e convincente da nutrição ser fator-chave para a alta prevalência e incidência de transtornos mentais sugere que a nutrição é tão importante para a psiquiatria como é a cardiologia, endocrinologia e gastroenterologia”, afirmou Dr. Sarris. “Nos últimos anos, ligações significativas foram estabelecidas entre a qualidade nutricional e a saúde mental. Estudos cientificamente rigorosos têm feito contribuições importantes para a nossa compreensão do papel da nutrição na saúde mental.”

As descobertas do estudo de revisão revelaram que, além de melhorias na dieta, as evidências agora apoiam a tese de que a prescrição baseada em nutrientes tem potencial para auxiliar no gerenciamento de transtornos mentais no nível individual e populacional.

Estudos mostram que muitos desses nutrientes têm uma ligação clara com a saúde do cérebro, incluindo o ômega-3, vitaminas do complexo B (especialmente folato e B12), colina, ferro, zinco, magnésio, metionina S-adenosil (SAMe), vitamina D, e amino ácidos.

“Enquanto defendemos para que estes sejam consumidos na dieta sempre que possível, suplementos nutricionais também podem ser justificados”, complementou o Dr. Sarris.

A professora associada, Felice Jacka, da Universidade de Deakin e presidente da ISNPR observou que muitos estudos têm mostrado associações entre padrões alimentares saudáveis e uma menor prevalência de risco de depressão e suicídio entre culturas e faixas etárias.

“A nutrição maternal e no início da vida também está emergindo como um fator em resultados de saúde mental em crianças, enquanto que as deficiências graves em alguns nutrientes essenciais durante os períodos críticos de desenvolvimento, têm sido implicadas no desenvolvimento tanto de transtornos depressivos quanto psicóticos”, afirmou ela.

Uma revisão sistemática publicada no final de 2014, também confirmou a relação entre os padrões dietéticos “insalubres” e pior saúde mental em crianças e adolescentes. Dada a idade precoce do aparecimento de depressão e ansiedade, esses dados apontam para a melhoria da dieta como um modo de prevenir a incidência inicial de transtornos mentais comuns.

Dr Sarris, membro executivo do ISNPR, acredita que é hora de defender uma abordagem mais integrativa à psiquiatria, com a alimentação e nutrição como elementos-chave.

“É hora dos médicos considerarem a dieta e nutrientes adicionais como parte do pacote de tratamento para gerenciar o enorme fardo dos problemas de saúde mental”, concluiu ele.

Os artigos aqui postados não necessariamente expressam a visão da Empresa.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.sciencedaily.com/releases/2015/01/150129104217.htm

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

A versatilidade do coco na hora da dieta

Postado por admin em 24/fev/2015 -

Há quase quatro anos que eu parei de consumir açúcar. Tenho experimentado diferentes tipos de truques para amenizar a fissura pelo açúcar e um dos meus favoritos é o coco. Quer seja na forma de flocos, aparas, óleo, creme de leite, leite ou mesmo fresco, essas gostosuras são ótimas quando se trata de acalmar os desejos.
O óleo de coco é maioritariamente constituído de ácidos graxos de cadeia média (MCFAs), que produzem uma série de benefícios à saúde. Eles são pequenos o suficiente para penetrar facilmente as membranas celulares, não necessitando de enzimas especiais para serem quebrados e, por isso facilmente digeridos, e imediatamente convertidos em energia em vez de serem armazenados como gordura.

Ao contrário dos carboidratos, o óleo de coco não produz um pico de insulina em sua corrente sanguínea, poupando-o dessas temidas quedas de energia. Você ganha uma sensação de satisfação enquanto ganha um pouco de doçura sem os efeitos maléficos.

Aqui estão algumas ideias de como usar o coco contra o vício do açúcar:

1. Beba água de coco.

É três vezes mais hidratante do que a água e é um eletrólito incrível. Prefira o suco tirado na hora, se puder, caso contrário, procure por versões embaladas mais naturais.

2. Adicione coco nas vitaminas.

Adicione uma colher (de sopa) de óleo de coco na sua vitamina, ou substitua o leite regular com água ou leite de coco. Ainda você pode adicionar coco à mistura.

3. Tome uma ou duas colheres (de sopa) de óleo de coco.

Eu faço isso quase todas as tardes para me ajudar a atravessa-las sem desejar comer doces.

4. Toste flocos de coco.

Toste-os levemente em uma panela e use-os polvilhados por cima de mingau de aveia ou iogurte com algumas nozes e canela.

5. Frite alguns pedaços de abóbora em óleo de coco.

Polvilhe levemente abóbora fresca com sal para ajudar a amacia-la e adicione um pouco de canela. Frite e um pouco antes de servir, misture flocos de coco ou coco ralado e deixe dourar.

6. Faça o seu próprio sorvete de coco!

7. Cozinhe frutas no leite de coco.

Ou despeje leite de coco sobre morangos frescos para uma rápida sobremesa.

8. Faça arroz doce com leite de coco.

Basta aquecer restos de arroz (ou quinoa ou aveia) com um bom toque de leite de coco até ficar cremoso. Adicione canela e nozes.

9. Faça a sua própria manteiga de coco.

Você pode comê-la pura ou passar na torrada ou panquecas.

Os artigos aqui postados não necessariamente expressam a visão da Empresa. 

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.mindbodygreen.com/0-13567/9-ways-to-use-coconut-to-kick-your-sugar-habit.html
Autora: Sarah Wilson

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Os benefícios de uma caminhada na hora do almoço

Postado por admin em 23/fev/2015 -

Para combater possível desânimo e falta de foco de tarde, um novo estudo conclui que uma caminhada durante a hora do almoço possa ajudar.
Não é novidade, é claro, que é saudável caminhar e que as pessoas que caminham ou se exercitam regularmente tendem a serem mais calmas, alertas e felizes do que as inativas.

Mas muitos estudos anteriores sobre os efeitos de caminhadas e outros exercícios sobre o humor concentraram-se nos resultados em longo prazo, graduais, olhando para como semanas ou meses de exercício mudavam as pessoas emocionalmente.

Assim, para o novo estudo, que foi publicado no Scandinavian Journal of Medicine and Science in Sports, pesquisadores da Universidade de Birmingham e de outras universidades recrutaram trabalhadores sedentários dos escritórios da universidade.

Os potenciais voluntários foram informados de que teriam de estar disponíveis para caminhar por 30 minutos durante sua hora habitual de almoço três vezes por semana por 10 semanas.

A maioria dos resultantes 56 voluntários foram mulheres de meia-idade. Pode ser difícil atrair homens para se juntar a programas de caminhada, relatou Cecilie Thogersen-Ntoumani, a principal autora do estudo e, agora, uma professora de ciência do exercício na Universidade de Curtin, em Perth, Austrália.

Os voluntários completaram uma série de testes iniciais (fitness, humor, saúde), revelando que todos estavam fora de forma, mas em geral saudáveis física e emocionalmente.

A Dra. Thogersen-Ntoumani e seus colegas então dividiram aleatoriamente os voluntários em dois grupos, um dos quais servindo como grupo controle.

Para que pudessem avaliar o emocional dos participantes, os cientistas instalaram um aplicativo especializado em seus telefones, que incluiu uma lista de perguntas para avaliar seus sentimentos quanto ao entusiasmo, estresse, tensão, carga de trabalho, motivação, fadiga física e outras questões relacionadas com a forma como eles estavam se sentindo sobre a vida e trabalho naquele momento imediato à pergunta.

Após as dez semanas, os cientistas compararam as respostas entre o grupo que caminhou e o controle e as respostas, como se viu, foram substancialmente diferentes entre ambos os grupos. Na parte da tarde depois de um passeio na hora do almoço, os caminhantes disseram que se sentiam muito mais entusiasmados, menos tensos, e, geralmente, mais relaxados e capazes do que nas tardes quando não haviam caminhado.

Embora que os autores não tenham medido diretamente a produtividade no local de trabalho, eles afirmaram que agora há evidências de pesquisa que esse sentimento mais positivo e entusiasmado é importante para a produtividade e desempenho no trabalho. Como resultado adicional, os voluntários mostraram ganhos em sua condição aeróbica e outras medidas de saúde na conclusão do estudo.

Os artigos aqui postados não necessariamente expressam a visão da Empresa. 

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/sms.12398/abstract

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Treinamento com pesos parece ser fator chave no controle da gordura abdominal

Postado por admin em 20/fev/2015 -

De acordo com um novo estudo da Havard School of Public Health (HSPH), homens saudáveis que fizeram diariamente 20 minutos de treinamento com peso obtiveram menos aumento de gordura abdominal relacionada com a idade em comparação com homens que durante a mesma quantidade de tempo fizeram atividades aeróbicas. Os resultados foram melhores quando combinada a musculação com a atividade aeróbica. O exercício aeróbico por si só foi associado a um menor ganho de peso em comparação com o treinamento com peso.

O estudo foi publicado on-line em 22 de dezembro de 2014 em Obesity

“Desde que o envelhecimento está associado à sarcopenia, perda de massa muscular esquelética, é insuficiente se basear apenas no peso corporal para o estudo do envelhecimento saudável”, afirmou a principal autora Rania Mekary, pesquisadora do Departamento de Nutrição da HSPH. “Medir a circunferência da cintura é o melhor indicador da composição corporal saudável entre os adultos mais velhos. Engajar-se em treino de resistência ou, idealmente, combinando-o com o exercício aeróbico pode ajudar os idosos a diminuir a gordura abdominal, aumentando ou preservando a massa muscular.”

Estudos anteriores haviam se concentrado em uma população específica (por exemplo, com excesso de peso ou diabetes tipo 2) e foram de curta duração obtivendo resultados variados. O novo estudo foi de longo prazo com uma grande amostra de homens saudáveis e ampla gama de IMC (índice de massa corporal).

Mekary e seus colegas estudaram a atividade física, circunferência da cintura (em centímetros), e peso corporal de 10.500 homens americanos saudáveis a partir de 40 anos que participaram do Health Professionals Follow-up Study,entre 1996 e 2008. A análise incluiu uma comparação de mudanças nos níveis de atividade dos participantes durante o período de 12 anos para ver quais atividades tiveram o maior efeito sobre suas cinturas. Aqueles que aumentaram a quantidade de tempo gasto em treinamento com peso por 20 minutos/dia obtiveram menor ganho na cintura (-0,67 cm) em comparação com os que similarmente aumentaram a quantidade de tempo gasto com exercícios aeróbicos moderados a vigorosos (-0,33 cm), e trabalho no jardim ou subir escadas (-0,16 cm). Aqueles que aumentaram os seus comportamentos sedentários, como assistir TV, obtiveram um ganho maior na cintura.

“Este estudo destaca a importância do treino com peso na redução da obesidade abdominal, especialmente entre os idosos”, disse Frank Hu, professor de nutrição e epidemiologia na HSPH e autor sênior do estudo. “Para manter um peso e circunferência da cintura saudável, é fundamental incorporar o treinamento com peso ao exercício aeróbico.”

Os artigos aqui postados não necessariamente expressam a visão da Empresa. 

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.sciencedaily.com/releases/2014/12/141223083958.htm

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Descubra como acelerar o metabolismo

Postado por admin em 05/fev/2015 -

Quer saber como melhorar o desempenho das funções metabólicas? Neste post você confere dicas de como acelerar o metabolismo, processo que está interligado com os mecanismos digestivos e com a redução da inflamação. Afinal de contas, um metabolismo em pleno funcionamento é capaz de transformar calorias em energia de forma mais rápida, acumulando menos gorduras no corpo. Acompanhe.

São 14 passos para você ajudar o organismo e saber como acelerar o metabolismo.

1. Beba água antes de comer

A primeira dica de como acelerar o metabolismo é beber dois copos de água antes de cada refeição. Em uma pesquisa, o hábito ajudou participantes de um estudo apresentado na conferência anual da American Chemical Society a perder uma média de 7kg (2 quilos e 270gr a mais do que os não-bebedores de água) ao longo de três meses. Fazer pausas para hidratação ao longo do dia também aumenta o seu metabolismo e o deixa se sentindo mais energizado.

2. Mexa-se!

Quando seu colega de trabalho diz que você está mexendo sua perna sem parar, diga a ele que você está apenas fazendo atividade de termogênese sem fazer exercício. A prática pode ajudar a queimar um adicional de 350 calorias por dia. 

“Os pequenos rompantes de atividade, como subir as escadas correndo, caminhar enquanto você está no telefone, ou se deslocar em torno do seu assento, tudo conta”, afirma Tom Holland, um fisiologista de exercício e autor do livro Beat the Gym.

3. Adicione whey protein na dieta

Whey protein aumenta a queima de calorias e a utilização de gordura, ajuda o corpo a manter a massa muscular e aciona o cérebro para se sentir satisfeito”, afirma Paul Arciero, professor do departamento de Ciências da Saúde e Exercício pelo Skidmore College que estudou os efeitos do soro de leite no corpo. 

Todos os tipos de proteína aceleram o seu metabolismo – a proteína tem um efeito termogênico, ou seja, faz seu corpo produzir mais calor e, por sua vez, queimar mais calorias –, mas o soro do leite pode ser uma das mais eficientes. 

4. Faça um café

A capacidade da cafeína para acelerar o sistema nervoso central faz com que seja uma poderosa aceleradora do metabolismo. Além disso, os grãos do café fornecem antioxidantes e valor real para a saúde.

O café melhora os níveis de energia durante o exercício, especialmente atividade de resistência, e ajuda as pessoas a trabalharem por mais tempo, o que, portanto, queima mais calorias. 

Somado a isso, beber café depois do treino também pode ser benéfico, pois auxilia na reposição do glicogênio muscular, repondo mais rapidamente as reservas de energia utilizadas através do exercício.

5. Adicione chá-verde ao seu dia a dia

Além da cafeína, o chá-verde é uma rica fonte de antioxidantes chamados catequinas. E, em um estudo publicado no Journal of Clinical Nutrition, beber chá-verde combinado com um total de três horas de exercício moderado por semana reduziu a gordura abdominal dos indivíduos. “Sem açúcar, o chá-verde aumenta a queima calórica por cerca de 100 calorias por dia”, diz Michelle Dudash, autora de Clean Eating for Busy Families.

6. Cuide da sua microbiota

Se você é mulher, os probióticos, bactérias saudáveis encontradas no iogurte, repolho, couve-flor e outros alimentos fermentados podem ajudar a perder peso, é o que mostra um novo estudo publicado no British Journal of Nutrition. 

Homens e mulheres com excesso de peso seguiram uma dieta de perda de peso de 12 semanas; metade dos voluntários também tomou uma pílula de probiótico todos os dias. As mulheres do grupo probiótico perderam mais peso do que aquelas no grupo placebo, e continuaram a perder peso durante o período de manutenção de 12 semanas.

7. Ria

Um estudo do International Journal of Obesity mostrou um aumento de 10% a 20% do gasto energético e frequência cardíaca durante o riso genuíno. Isso se traduziu em um aumento de 10 a 40 calorias queimadas dentro de 10 a 15 minutos de riso.

8. Apimente um pouco a sua refeição

As pimentas contêm capsaicina, um componente que apresenta efeito termogênico, fazendo com que o corpo queime um adicional de calorias imediatamente após uma refeição. Estudos mostram que a capsaicina ativa a queima de gordura e pode acelerar o gasto calórico.

9. Faça pequenas refeições

São 15:00hs e sua barriga está roncando. Se você esperar até a hora do jantar para comer, vai acabar exagerando. Coma uma pequena refeição no meio da tarde que impedirá isso de acontecer e que também irá manter seu metabolismo em alta. 

Comer pequenas refeições, estimula o seu metabolismo e evita picos de insulina. A chave é preferir os alimentos ricos em fibras, carboidratos complexos, fontes de proteínas e gorduras saudáveis.

10. Suplemente nutrientes importantes

Em um estudo publicado no Journal of the International Society of Sports Nutrition, a complementação de dietas com ômega-3 durante seis semanas aumentou a massa muscular e diminuiu a gordura. 

Outros nutrientes também apresentam essa relação, principalmente aqueles com efeitos anti-inflamatórios e termogênicos, como guaraná e o gengibre.

11. Levante-se durante o dia

Quem trabalha diante do computador precisa lembrar de fazer pausas e levantar. Fazer pequenas caminhadas, circular no ambiente e movimentar o corpo ajuda a manter o metabolismo na ativa.

12. Escolha produtos orgânicos

Pesticidas encontrados em produtos cultivados convencionalmente, chamados “obesogênicos,” são acusados de retardar o metabolismo e predispõem algumas pessoas a ganhar peso. Há indicações que uma das maiores causas ocultas de resistência à perda de peso é a toxicidade.

13. Coma devagar

Mesmo não influenciando diretamente o metabolismo, devorar sua comida provavelmente o fará comer mais, aponta um estudo publicado pela American Dietetic Association. Outro estudo descobriu que, mesmo entre mulheres que não faziam dieta, a redução do stress e a prática do mindful eating pôde evitar o ganho de gordura. 

Comer devagar é um mecanismo essencial para atividades importantes do organismo, como a eliminação de toxinas, produção de enzimas, absorção de nutrientes, entre outros.

14. Limite as distrações e o uso de eletrônicos

A exposição à luz azul emitida por smartphones, computadores e tabletes, imediatamente antes e depois do jantar, aumentou a fome e afetou o metabolismo da glicose em pessoas que participaram de um pequeno estudo da Northwestern University. 

Os autores do estudo não têm certeza das razões da associação e dizem que mais pesquisas são necessárias – mas mesmo se a ligação entre a luz azul e o apetite não se sustentar em estudos posteriores, outra pesquisa mostra que limitar as distrações nas refeições ajuda a controlar porções.

Para reforçar as dicas de como acelerar o metabolismo, saiba que muitas especiarias apresentam efeitos termogênicos, estão relacionadas à qualidade da digestão e à eliminação de toxinas. Assim, as especiarias ajudam a acelerar os processos do corpo e a desinflamar o organismo. 

Veja quais são os benefícios no post “especiarias: sabor e funcionalidade para a saúde”.

Traduzido e adaptado: http://www.huffingtonpost.com/2014/07/30/boost-metabolism-fast-right-now_n_5613974.html?ncid=fcbklnkushpmg00000030
“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

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Permanecer sentado por longos períodos se tornou o novo vilão da saúde

Postado por admin em 20/nov/2014 -

Em 2008 no filme de animação WALL-E, a Pixar mostrava um mundo levemente otimista, mas negativo para os obesos ou pessoas imóveis cujas necessidades são atendidas por uma horda de robôs e computadores – um mundo que não parece ser ficção científica desde que testemunhamos o precipitado declínio da atividade física ao longo da última geração.

Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças, nos EUA, estimam que cerca de 80 por cento dos americanos não recebem a quantidade recomendada de exercício de que necessitam a cada semana para uma boa saúde. Então, será que a Pixar previu o futuro da humanidade ou será que existe uma maneira para mudarmos o caminho?

O comportamento sedentário é um problema intratável. Aparentemente forças benignas tornam mais e mais fácil para muitos de nós realizarmos nosso trabalho, escola e vida social a partir do conforto de uma cadeira e um dispositivo conectado à internet. Infelizmente, o sedentarismo é uma força motriz por trás dos crescentes custos de saúde, e ele representa uma ameaça alarmante para a saúde e o bem-estar dos nossos filhos. Felizmente, há esperança provinda das lições do movimento de controle do tabaco e os esforços para mudar o comportamento de fumar.

O hábito de fumar de outrora é o hábito de ficar sentado de hoje

Dr. James Levine, da Clínica Mayo e autor de Get Up! Why Your Chair Is Killing You and What You Can Do About It(Livro ainda não lançado no Brasil: Se Levante! Por que sua cadeira o está matando e o que você pode fazer sobre isso), declara que hoje o hábito de se sentar é como era o de fumar. Ele explora isso em termos de impacto negativo na saúde, mas há outra interpretação da analogia que vale a pena considerar – um roteiro para enfrentar um problema de saúde que requer mudança de comportamento em larga escala.

Mudança de comportamento em massa é difícil, mas isso já foi feito antes. Há cinquenta anos, fumar era um hábito comum, socialmente aceito que assolava a saúde de milhões de pessoas. Isso mudou drasticamente, graças a uma campanha de décadas para reverter a epidemia do tabagismo. O relatório do Surgeon General de 1964 que ligou definitivamente o tabagismo ao câncer de pulmão tornou-se um marco para um plano de ação que, desde então, envolveu o comprometimento de setores da saúde, meios de comunicação, filantropia, governo e setores de base em uma batalha épica para controlar o uso do tabaco. Esse esforço tem reduzido os índices de fumantes adultos nos EUA de 42,4 por cento para 18,1 por cento. Esta abordagem multissetorial bem sucedida fornece um modelo para a montagem de um esforço semelhante para reverter a tendência do comportamento sedentário.

Confrontando o Paradoxo da Prevenção

Nosso sistema de saúde é caracterizado por um paradoxo na área da prevenção, onde os incentivos financeiros favorecem o tratamento de alto custo da doença sobre a prevenção que é de menor custo. A falta de enfrentamento desse paradoxo ameaça a sustentabilidade do nosso setor de cuidados de saúde, que está gastando 75 centavos de cada dólar em condições crônicas ligadas ao sedentarismo, como obesidade, diabetes e doenças cardíacas. O movimento de controle do tabaco superou o obstáculo de incentivos financeiros desalinhados com grande efeito, mudando o comportamento do consumidor e mobilizando os interesses das empresas de saúde para a causa. O que podemos aprender?

Desenvolver ferramentas para ajudar os consumidores a mudar o comportamento é fundamental. Fumar, como o sedentarismo, é um hábito extremamente complicado para mudar, sem uma única regra de ouro que funcione para todos. Com o tempo, programas para cessar o tabagismo, adesivos de nicotina, chicletes especiais e outros produtos foram desenvolvidos para ajudar os fumantes. Hoje, as seguradoras reembolsam o custo de tais ferramentas, como forma de prevenir problemas de saúde mais caros no caminho. Precisamos de ferramentas similares, disponibilizadas em ambientes de cuidados de saúde, para ajudar a mudar padrões de comportamento sedentário, motivando maiores níveis de atividade física.

Análise rigorosa do custo de intervenções de atividade física como uma ferramenta de prevenção versus tratamento de doenças em que o comportamento sedentário é um fator também é essencial. O relatório do Surgeon General de 1964 sobre o tabaco ajudou a catalisar o movimento antitabagismo. Em 1996 foi publicado o primeiro relatório doSurgeon General sobre atividade física e saúde, semelhante ao de 1964, iluminando o grande corpo de evidências ligando o comportamento sedentário com uma ampla gama de resultados negativos de saúde, incluindo mortes prematuras, doenças do coração, diabetes, obesidade, hipertensão e câncer. O relatório de 1996 também observou que “a investigação sobre a compreensão e promoção da atividade física está em um estágio inicial”.

Como um executivo de saúde me disse recentemente: “Se sentar é o novo fumar, voltamos à década de 1970 com o comportamento sedentário”. O que começou na década de 70 para os fumantes é o que agora se desdobra para o comportamento sedentário na sequência do relatório do Surgeon General e um fluxo constante de novas evidências sobre os benefícios de saúde preventivos da atividade física. Um maior foco na prevenção, os avanços na tecnologia e os conhecimentos da ciência da mudança de comportamento levaram a uma onda de inovação em produtos e serviços projetados para motivar a atividade física – um passo significativo na direção certa.

Progresso e perspectivas futuras

Um exemplo promissor de progresso é o esforço no Kaiser Permanente para trazer a atividade física para a prática clínica através do seu Exercise as a Vital Sign (EVS). Ao elevar a atividade física como importante quanto à temperatura corporal, pressão arterial e frequência cardíaca, Kaiser está dando um passo importante para diagnosticar o comportamento sedentário e abrir um diálogo com os usuários de cuidados de saúde sobre as opções para a mudança de comportamento e tratamento. Este é apenas um primeiro passo: “Somente tomar a temperatura não faz a febre diminuir, você tem que intervir de outra maneira”, como Dr. Robert Sallis, o médico que trouxe EVS a Kaiser, observa na comparação entre a avaliação do exercício e tomadas de outras medidas vitais.

Decidir o que fazer para pacientes sedentários é a fronteira deste trabalho hoje. A boa notícia é que as intervenções de atividade física – análogos aos programas de cessação do tabagismo – são onde as grandes inovações estão ocorrendo. O programa de atividade física para crianças de Zamzee é uma das muitas abordagens que está sendo experimentada, como visionária, em instituições de saúde. Mas essas ferramentas permanecem relativamente inacessíveis aos consumidores através de um sistema de saúde mais voltado para o tratamento da prevenção. Estes programas devem ser amplamente integrados na prática clínica e reembolsados através do MedicareMedicaid(programas nacionais de saúde americanos) e planos privados de saúde, assim como ferramentas de antitabagismo foram integrados ao longo dos últimos 50 anos.

 

Seguindo o caminho de sucesso forjado pelo movimento de controle do tabaco e suas campanhas antitabagismo, estou confiante de que o movimento “anti-sitting” (anti-sedentarismo) pode ser mobilizado para um sucesso similar em reverter a epidemia do sedentarismo. Requererá compromisso sustentado dos setores público e privado para criar as ferramentas e montar a evidência de que irá conduzir impacto. Ao abraçar a noção de que ficar sentado é o novo fumar, temos medidas práticas que podemos tomar para salvar vidas e mudar o comportamento da mesma forma que o movimento de controle do tabaco já salvou vidas de milhões de pessoas durante o último meio século.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.huffingtonpost.com/lance-henderson/if-sitting-is-the-new-smo_1_b_5946910.html

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Para memória, considere o chocolate

Postado por admin em 10/nov/2014 -

Em um pequeno estudo publicado na revista Nature Neuroscience, pessoas saudáveis, com idades entre 50-69, que beberam uma mistura rica em antioxidantes chamados flavonoides de cacau durante três meses tiveram melhor desempenho em testes de memória do que as pessoas que beberam uma mistura de baixa concentração do mesmo.

Em média, a melhoria do grupo flavonol significou um desempenho como se fossem duas ou três décadas mais jovens em tarefas de memória, disse o Dr. Scott A. Small, neurologista do Columbia University Medical Center e autor sênior do estudo. O desempenho foi de cerca de 25 por cento melhor do que o grupo de baixo flavonol.

“Um resultado emocionante”, afirmou Craig Stark, um neurobiólogo da Universidade da Califórnia, em Irvine, que não estava envolvido na pesquisa. “É um estudo inicial e eu meio que vejo isso como uma abertura.” Ele acrescentou: “E olha, é chocolate. Quem vai reclamar de chocolate?”.

 

Os resultados suportam a pesquisa recente que liga o flavonol, especialmente a epicatequina, na melhoria da circulação sanguínea, saúde do coração e memória em camundongos, caramujos e humanos. E especialistas dizem que o novo estudo, embora envolvendo apenas 37 participantes e parcialmente financiado pela empresa de chocolates Mars Inc., vai mais longe e foi um ensaio clínico randomizado controlado bem conduzido por investigadores experientes.

 

Além de melhorias no teste de memória – teste de reconhecimento de padrões envolvendo um tipo de habilidade para lembrar onde estacionou o carro ou recordar o rosto de alguém que acabou de conhecer – os pesquisadores descobriram um aumento da função em uma área do hipocampo do cérebro chamada de giro dentado, que tem sido associada a este tipo de memória.

 

“Rapaz, é muito interessante de ver estes resultados em três meses”, disse o Dr. Steven DeKosky, neurologista e professor visitante na Universidade de Pittsburgh. “Eles conseguiram esse aumento realmente notável em um lugar no cérebro que sabemos estar associado com a alteração da memória relacionada com a idade.”

 

Não houve aumento da atividade em outra região do hipocampo, córtex entorrinal, que é cedo prejudicada na doença de Alzheimer. Isso reforça a ideia de que o declínio da memória relacionada com a idade é diferente e sugere que os flavonóis podem não ajudar na doença de Alzheimer, embora possam atrasar a perda de memória normal.

 

Mas a menos que você esteja estocando para o Halloween, não se apresse em comprar chocolate, pois para consumir a mesma dose diária de epicatequina que o grupo do estudo consumiu, 138 miligramas, levaria você a comer pelo menos 300 gramas de chocolate escuro por dia. Ou, possivelmente, cerca de 100 gramas de cacau em pó sem açúcar, sendo que as concentrações variam muito, dependendo do processamento. O chocolate ao leite tem a epicatequina retirada.

 

“Você teria que comer uma grande quantidade de chocolate, juntamente com a gordura e calorias”, disse Hagen Schroeter, diretor da área de pesquisa de saúde e nutrição para a empresa Mars, que financia muitos estudos sobre o flavonol. A Mars financiou cerca da metade do estudo; outros financiadores foram o National Institutes of Health e duas fundações de pesquisa.

“As barras de chocolate não têm sequer muito chocolate”, disse Schroeter. E “a maioria dos chocolates usa um processo chamado holandês e alcalinização. Isso é como veneno para o flavonol”.

 

A Mars já vende um suplemento, CocoaVia, que diz promover uma circulação saudável, inclusive para o coração e cérebro. Contém de 20 a 25 miligramas de epicatequina por porção em pó ou cápsula, custando US $ 34,95 por 30 porções.  A epicatequina está também em alimentos como chás e maçãs, embora possam ser menos absorvíveis.

 

O estudo Columbia teve limitações importantes. Por exemplo, as únicas exigências nutricionais diárias eram ou 900 miligramas de flavonóis com 138 miligramas de epicatequina ou 10 miligramas de flavonóis com menos de dois miligramas de epicatequina, deixando margem para que os participantes consumissem outras coisas que pudesse desempenhar algum papel.

 

E, embora que a metade dos participantes saudáveis, mas sedentários, em cada grupo de estudo, se exercitasse quatro dias por semana, surpreendentemente, o exercício não teve efeitos na memória ou no cérebro.

 

Dr. Small, cuja pesquisa anteriormente descobriu que o exercício ajudou a função do hipocampo em pessoas mais jovens, sugeriu que talvez um exercício mais vigoroso seja necessário para afetar os cérebros mais velhos.

 

“É um estudo inteligente e interessante, mas há algumas ressalvas,” disse o Dr. Kenneth S. Kosik, neurocientista da Universidade da Califórnia, Santa Barbara. “As pessoas vão dizer: ‘Parece que eu posso comer um monte de barras de chocolate e não me exercitar’, por isso precisamos de replicação em uma escala muito maior.”

 

Uma extensa pesquisa está sendo planejada. Quanto ao porquê dos flavonóis ajudarem a memória, uma teoria é que eles melhoram o fluxo sanguíneo cerebral; outra, favorecida pelo Dr. Small, é que eles causam o crescimento de dendritos que são ramificações de neurônios receptores de mensagens.

 

“Todo mundo está cauteloso sobre os antioxidantes, mas eles são realmente únicos. Um estudo muito interessante”, disse Dr. DeKosky.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.nytimes.com/2014/10/27/us/a-bite-to-remember-chocolate-is-shown-to-aid-memory.html?action=click&pgtype=Homepage&version=Moth-Visible&module=inside-nyt-region&region=inside-nyt-region&WT.nav=inside-nyt-region&_r=0
Autora: PAM BELLUCK

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

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