Delicados e expostos ao ambiente, nossos olhos nos fornecem um dos principais sentidos para o dia a dia. Esta combinação de fragilidade com importância torna a manutenção da saúde dos olhos uma prioridade para todos. Ainda mais em um período em que o excesso de exposição a telas emissoras de luz azul é uma realidade para pessoas de todas as idades.  

Esse e outros fatores de risco, como a poluição do ar, podem acelerar processos de degradação da visão, como a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e a catarata. Neste cenário, a suplementação de alguns nutrientes pode ser uma aliada para o fortalecimento dos olhos. Vitaminas e minerais são muito indicados para isso, mas cada vez mais pesquisas vêm demonstrando os benefícios do ômega-3 para os olhos. 

Siga no texto e descubra mais sobre as ameaças à boa visão e os nutrientes que podem ajudar no fortalecimento da saúde ocular. 

A importância de uma boa saúde ocular

Os olhos são órgãos de funcionamento complexo. Cada globo ocular se ajusta à quantidade de luz do cenário que nos cerca, focaliza nos objetos de interesse e converte a imagem em impulsos elétricos. Esses impulsos são enviados para o cérebro, que os processa para formar as imagens que vemos.

Esse processo ocorre durante todo o dia, de forma automática, nos abastecendo de informações importantes para a nossa sobrevivência, relacionamento com outras pessoas, aprendizagem de novas habilidades e uma infinidade de outras demandas da vida. Por isso, é preciso atenção aos principais fatores que podem prejudicar a saúde dos olhos. Conheça alguns abaixo.

Principais ameaças à saúde dos olhos

  • Raios solares – Além de representarem perigo para a pele, os raios UVA e UVB também podem levar a problemas de visão. Os do tipo UVA, podem penetrar em camadas mais profundas, provocando alterações na visão central. Já os raios UVB podem danificar a córnea e o cristalino, responsáveis pela absorção das luzes em nossos olhos;
  • Poluição e cigarro – O contato com o excesso de gás carbônico e substâncias químicas presentes no ar poluído causam irritação e pode levar ao ressecamento dos olhos. Em casos mais severos, pode-se desenvolver reações alérgicas e facilitar o aparecimento de infecções;
  • Vírus e bactérias – O ambiente está repleto de microrganismos potencialmente nocivos para os olhos. E, quando estamos com alguma fraqueza no sistema imunológico, esses vírus e bactérias ficam mais acessíveis ao organismo, podendo causar infecções como a conjuntivite, por exemplo;
  • Telas emissoras de luz azul – As telas utilizadas por smartphones, computadores, televisores e lâmpadas de LED emitem luzes que ficam na base do espectro de cores que conseguimos enxergar. A luz azul possui ondas curtas e muita energia, conseguindo penetrar nas camadas mais profundas dos olhos. 

Essa luz traz alguns efeitos positivos, como o aumento no estado de alerta durante o dia, o favorecimento das funções cognitivas e até uma melhora no humor. Porém, quando recebida de forma excessiva, a luz azul prejudica a produção de melatonina – afetando a qualidade do sono -, danifica a retina de crianças, adolescentes e idosos e acelera a degeneração natural da mácula, que pode levar à perda da visão.

Doenças oculares mais comuns

Os olhos estão sujeitos a uma variedade de doenças, porém duas delas são mais comuns, atingindo grandes parcelas da população ao longo da vida: DMRI e catarata.

Degeneração macular relacionada à idade (DMRI)

A DMRI atinge mais de 2 milhões de brasileiros por ano, sendo uma das principais causas de perda da visão na terceira idade. Com o envelhecimento maior da população, e o grande uso de celulares e afins, é esperado que o número de casos de DMRI seja multiplicado por 3 até 2025.

Segundo estudos, a DMRI tem início com o acúmulo de proteína e gordura na mácula, que fica no “fundo” do globo ocular e é responsável pela percepção dos detalhes, como leitura, identificação de cores e rostos etc. Esses acúmulos, chamados de drusas, degradam os fotorreceptores, que são responsáveis por converter a luz em impulsos elétricos. 

Em um primeiro estágio, a DMRI não apresenta sinais, sendo identificada apenas por exames específicos, com o autoteste da Tela de Amsler. Em um segundo momento, a pessoa pode perceber um ponto negro no meio do campo visual, sentir dificuldade de se adaptar a níveis mais baixos de luminosidade e perceber a vista embaçada, com linhas onduladas. Se continuar progredindo, pode levar à cegueira. 

Como prevenir a DMRI

A DMRI não tem cura, então é muito importante prevenir. Entre seus principais fatores causadores estão o avanço da idade e a predisposição genética. Há, porém, outros importantes fatores a serem observados para a prevenção da doença. Fatores ligados ao estilo de vida, que podem ser neutralizados ou minimizados:

  • Obesidade
  • Colesterol alto
  • Tabagismo
  • Hipertensão
  • Dieta pobre em frutas e verduras
  • Exposição à luz solar
  • Exposição à luz azul

Catarata

A catarata atinge uma em cada três pessoas acima dos 60 anos. Ela se forma a partir da degeneração do cristalino, que funciona como uma espécie de lente, ficando à frente do globo ocular. A partir dos 55 anos, essa “lente” se torna menos flexível, mais opaca e espessa. A pessoa tem a impressão de que está enxergando através de uma lâmina d’água, sem muita nitidez. Daí o nome catarata.

Essas mudanças ocorrem quando há estresse oxidativo no local. Assim, o excesso de radicais livres leva à quebra de proteínas dentro do cristalino e à formação de áreas turvas, dificultando a passagem de luz. Além da visão embaçada, a catarata pode ser percebida por:

  • Troca frequente de óculos e lentes;
  • Dificuldade para dirigir a noite;
  • Cores desbotadas;
  • Percepção de halos ao redor da luz.

O surgimento da catarata está ligado principalmente ao envelhecimento, mas a doença pode ser acelerada por fatores como:

  • Diabetes tipo 2;
  • Tabagismo;
  • Excesso de luz azul;
  • Obesidade;
  • Hipertensão;
  • Colesterol alto;
  • Inflamação crônica.

Como cuidar da saúde dos olhos

Vários dos fatores que ameaçam a saúde dos olhos podem ser combatidos através de mudanças no estilo de vida. A prática de atividade física tem potencial comprovado para combater a obesidade, o colesterol alto e a hipertensão (saiba mais sobre esporte e ganho de saúde). O uso de óculos de sol de qualidade evita que os raios UVA e UVB entrem em excesso no globo ocular, enquanto a diminuição no uso de telas de luz azul protege a vista e ainda auxilia na qualidade do sono

A alimentação deve se focar em nutrientes que fortalecem e protegem os diferentes componentes dos olhos. São bem-vindos alimentos que tenham ação antioxidante e anti-inflamatória, e que protejam os fotorreceptores. Confira abaixo alguns dos principais.

Benefícios do ômega-3 para os olhos

O ômega-3 tem ação comprovada no combate à inflamação crônica, que é uma das causas da catarata. Além disso, o DHA, um dos ácidos graxos do ômega-3, é uma das principais gorduras estruturais na mácula. Os fotorreceptores são as células do corpo com maior concentração de DHA. Assim, estudos vêm mostrando que o DHA tem potencial para:

  • Evitar o acúmulo de toxinas que deixam a retina mais vulnerável à luz azul;
  • Proteger os fotorreceptores;
  • Combater inflamações;
  • Diminuir o risco de síndrome do olho seco;
  • Previnir DMRI;
  • Diminuir o risco de glaucoma.

Por isso, pode ser indicada a suplementação com ômega-3 para os olhos, com concentração maior de DHA. Além disso, o ômega-3 extraído do crustáceo Krill, conta com outros componentes que podem ajudar na saúde dos olhos.

Óleo de Krill tem astaxantina, um dos mais potentes antioxidantes, que atua dentro e fora das células. Pesquisas mostram potencial da astaxantina para:

  • Proteger os fotorreceptores;
  • Melhorar o fluxo sanguíneo nos capilares da retina;
  • Diminuir o cansaço visual;
  • Prevenir DMRI, catarata e glaucoma;
  • Melhorar a miopia;
  • Melhorar o controle do foco;
  • Melhorar a percepção de detalhes;

O óleo de krill também conta com fosfolipídios, que facilitam ainda mais a absorção do ômega-3 no organismo, principalmente nas células cerebrais.

Como escolher um ômega-3 de qualidade

Existem diversos tipos de suplementação de ômega-3 no mercado, mas alguns quesitos importantes merecem atenção redobrada. Confira os principais:

  • Pureza: é fundamental que a pureza do óleo em relação a metais pesados e contaminantes seja comprovada por um órgão certificador especializado. O programa de certificação internacional The International Fish Oil Standards™ (IFOS) é referência mundial no controle de qualidade do ômega-3, que define os padrões mais elevados de pureza, frescor do óleo e concentração de EPA e DHA;
  • Forma: a gordura disponível encontrada nos suplementos de ômega-3 costuma ser em triglicerídeos (TG) ou Etil Éster (EE). TG apresenta maior biodisponibilidade (cerca de 30% a mais) em razão do processo de metabolização e absorção, o que ressalta a superioridade da forma TG.
  • Fórmulas aprimoradas: ainda há suplementos que incrementam suas fórmulas com ingredientes que potencializam os benefícios do ômega-3 ou melhoram a sua absorção, como versões gastrorresistentes.

Conheça mais detalhes sobre os diferenciais de um ômega-3 de qualidade

Outros nutrientes bons para os olhos

Confira o que a ciência diz sobre a ação protetora de outros nutrientes:

  • Luteína e Zeaxantina – Absorvem o excesso de luz azul, protegendo os fotorreceptores. Têm ação antioxidante e anti-inflamatória. 
  • Vitamina A – É um dos componentes da rodopsina, a proteína que nos permite enxergar com pouca luz. Tem ação antioxidante. Ajuda, ainda, a proteger a córnea.
  • Vitamina C – Em sinergia com o Zinco, atua na formação do colágeno para a estrutura dos olhos, especialmente da córnea. Tem ação antioxidante. 
  • Vitamina E – Ajuda a reduzir processos inflamatórios e tem ação antioxidante. 
  • Cobre – Atua na formação de colágeno e tem ação antioxidante
  • Zinco – Atua, em conjunto com as vitaminas A e E, na produção de melanina, que protege e dá cor aos olhos. Age na defesa contra vírus, bactérias e fungos e tem ação antioxidante. 

Em conjunto com um ômega-3 para os olhos, todos esses nutrientes têm potencial para prevenir ou diminuir a progressão da DMRI e da catarata.

Quer conhecer outras potencialidades para o ômega-3? Conheça seus benefícios para as articulações, e o coração.

As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Assim, as informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. Por fim, nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.

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