Postado por admin em 15/nov/2016 -
Há tempo que sabemos sobre os benefícios de nutrientes, como os ácidos graxos ômega-3, extrato de mirtilo e Ginkgo, para melhorar a memória. Mas novas pesquisas mostram que duas vitaminas também podem desempenhar um importante papel para ajudar nossos cérebros a permanecerem em plena capacidade à medida que envelhecemos.
Neste post, vamos dar uma olhada no que as vitaminas B6 e B12 podem fazer por nós.
Um estudo recente com mais de 2.000 pessoas mostrou que níveis baixos de vitaminas B6 e B12 estão ligados à cognição diminuída e baixos níveis de B12 estão também associados com a depressão. Os autores afirmam que os resultados se correlacionam com estudos anteriores, mas não provam uma relação “causa e efeito”.(1)
Um dos estudos anteriores que concordaram com este recente estudo foi publicado no International Journal of Geriatric Psychiatry. Os investigadores de Oxford foram capazes de mostrar que tomar ácido fólico, B6 e B12 reduziu os níveis de homocisteína, um metabólito de reações de metilação, e correspondeu a melhorias na cognição e memória.(2)
Embora o recente estudo conduzido por cientistas do Jean Mayer Human Nutrition Research Center on Aging não tivesse medido os efeitos do ácido fólico, houve uma ligação entre a suplementação de vitaminas B6 e B12 e melhorias na função mental.
Então, como exatamente as vitaminas B6 e B12 ajudam a função cerebral? Alguns especialistas acreditam que é através de seus efeitos sobre a redução da homocisteína. A homocisteína é produzida quando os níveis de vitaminas B6 e B12 caem e a reação entre dois importantes aminoácidos, metionina e cisteína, se decompõe.
Isso não é bom, pois é possível que a alta homocisteína esteja associada à demência e problemas de memória.(3) O mecanismo exato de como a homocisteína afeta sua função cerebral permanece um mistério, mas os pesquisadores acreditam que ele pode ter a ver com a adesão anormal de plaquetas na parede interna das artérias no cérebro.(4)
No entanto, sabemos isto: baixos níveis de B6 e B12 estão associados a níveis sanguíneos elevados de homocisteína. Este é então associado com o funcionamento não saudável do cérebro. E a mais recente pesquisa mostra que a suplementação com vitaminas B6 e B12 pode ter um enorme impacto sobre sua capacidade de pensar e recordar de informações.
Então, vamos comer mais alimentos ricos em vitaminas do complexo B, especialmente B6 e B12. Isso ajudará a manter os níveis de homocisteína saudáveis e pode até mesmo ajudar a preservar a nossa capacidade cerebral durante os anos que estão por vir:
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
(1) J Nutr. 2012 Jun 27. [Epub ahead of print] PMID: 22739363.
(2) Int J Geriatr Psych. 2011 Aug;26(8):876-877.
(3) J Alzheimers Dis. 2012 Jan 1;29(1):133-49.
(4) Arch Neurol. 1998 Nov;55(11):1449-55.
Fonte:
http://blog.lifeextension.com/2012/07/b-vitamins-help-us-think-better.html?m=1
Postado por admin em 14/nov/2016 -
O BCAA é um dos suplementos mais utilizados por praticantes de atividade física, sua sigla em inglês significa Branch Chain Amino Acid (aminoácidos de cadeia ramificada). Sua popularidade tornou-se alta no meio fitness, por terem seus aminoácidos associados ao aumento de massa muscular.
O BCAA é constituído de 3 aminoácidos essenciais*, conhecidos como leucina, isoleucina e valina. Cerca de 35% dos aminoácidos encontrados nos músculos são BCAA e a partir disso, começamos a compreender o porquê sua ingestão é tão importante para aqueles que desejam um ganho muscular.
Naturalmente, os músculos mantêm um constante catabolismo e anabolismo. O anabolismo é quando os aminoácidos são usados para formar o músculo com consequente aumento da massa magra. O catabolismo é o oposto, e acontece quando os aminoácidos presentes no músculo são utilizados para diversas funções no corpo, perdendo assim massa muscular. Quando não dispomos de aminoácidos suficientes para atender a formação muscular é comum percebermos uma perda de massa magra. (catabolismo). Então, como ganhar massa? Para que aconteça um aumento da musculatura essa balança precisa ser mais positiva para o lado do anabolismo, fazendo necessário fornecer ao corpo aminoácidos envolvidos nessa formação muscular, como é o caso do BCAA.
Dessa maneira, os aminoácidos que fazem parte do BCAA atuarão fornecendo ao músculo, os principais aminoácidos envolvidos na síntese de proteína muscular. E, desses 3 aminoácidos envolvidos, os estudos mostram que a leucina, por estar em maior proporção nos músculos, é o aminoácidos mais eficaz em ativar uma das principais vias anabólicas chamada mTOR. Ou seja, na presença de leucina essa via é ativada no intuito de aumentar a síntese de proteína muscular.
A ingestão de BCAA também é capaz de estimular e elevar a produção de insulina, hormônio altamente anabólico, proporcionando melhor absorção dos aminoácidos e permitindo maior entrada de glicose nas células. O resultado é mais energia nos treinos. E falando de energia, o BCAA também pode reduzir o cansaço inibindo a produção de serotonina, neurotransmissor envolvido no processo de sono e cansaço.
Como dito acima, os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAAs) são uma excelente opção para quem quer ganhar massa muscular, mas quando devemos tomar? Por exemplo: BCAAs são incrivelmente benéfico para tomar pré-treino para abastecer seus músculos, dando-lhe energia e encorajando-os a crescer enquanto você queimar gordura. Tomá-lo pós treino ou durante a prática de exercício também pode ser uma opção para administrar o BCAA.
Diversos estudos mostram que a suplementação de BCAA deve manter proporções equimolares dos seus aminoácidos, fornecendo um total de cerca de 3 g de aminoácidos. Toda essa quantidade de aminoácido para ser dispensada em cápsula necessitaria a ingestão de pelo menos 6 cápsulas. Nesse sentido, o uso de BCAA na forma de pó facilita, pois pode ser adicionado diretamente em bebidas além de ser encontrado em diferentes sabores.
Como mencionado anteriormente, BCAA auxilia aqueles que procuram aumentar a massa muscular, dessa maneira, o aumento da musculatura auxilia na perda de gordura. Uma dose de BCAA possui 23kcal. **. Mas para isso a associação de sua ingestão deve ser acompanhada a prática de exercícios físicos regulares.
Postado por admin em 14/nov/2016 -
O estudo, publicado na revista EbioMedicine, mostrou que as mães que consumiam mais frutas durante a gravidez deram à luz a crianças que tiveram melhor desempenho em testes de desenvolvimento com um ano de idade. Piush Mandhane, autor sênior do estudo e professor associado de pediatria na Universidade de Medicina e Odontologia de Alberta, fez a descoberta usando dados do estudo Canadian Healthy Infant Longitudinal Development (CHILD) – um estudo de coorte de nascimentos em todo o país, envolvendo mais de 3.500 crianças canadenses e suas famílias. Mandhane chefia o estudo referente à localidade de Edmonton.
“Queríamos saber se podíamos identificar quais os fatores que afetam o desenvolvimento cognitivo”, explica Mandhane. “Descobrimos que um dos maiores preditores de desenvolvimento cognitivo foi o consumo de frutas das gestantes. Quanto maior o seu consumo, maior o desenvolvimento cognitivo de sua criança.”
No estudo, os investigadores examinaram dados de 688 crianças de Edmonton, controlando fatores que normalmente afetam sua aprendizagem e desenvolvimento, tais como renda familiar, escolaridade paterna e materna e idade gestacional (da criança).
Utilizando-se uma escala tradicional de QI como modelo, o QI médio é 100 e o desvio padrão é de 15; dois terços da população ficam entre 85 e 115. O estudo de Mandhane mostrou que se as mães grávidas comiam seis ou sete porções de frutas (ou de seu suco) por dia, em média, os seus bebês com um ano de idade ficavam em seis ou sete pontos a mais na escala.
“É uma diferença substancial: a metade de um desvio padrão”, explica Mandhane. “Nós sabemos que quanto mais tempo uma criança está no útero, mais ela se desenvolve. E a presença de um adicional de fruta por dia na dieta da mãe fornece a seu bebê o mesmo benefício como se ele tivesse nascido uma semana mais tarde.”
Para o aprofundamento de sua pesquisa, Mandhane se uniu com François Bolduc, um professor adjunto na Faculty of Medicine & Dentistry’s Division of Pediatric Neurology, que pesquisa a base genética da cognição em humanos e moscas da fruta. Ambos os pesquisadores acreditam que a nova abordagem que combina modelos pré-clínicos com a análise epidemiológica pode fornecer novas informações úteis sobre o futuro da investigação médica.
“As moscas são muito diferentes dos seres humanos, mas, surpreendentemente, elas têm 85% dos genes envolvidos no funcionamento do cérebro humano, tornando-as um excelente modelo para estudar a genética da memória”, conta Bolduc. “É excepcional melhorar a memória em indivíduos sem a mutação genética, e por isso ficamos extremamente interessados em compreender a correlação observada entre a ingestão de frutas no período pré-natal e o aumento da cognição.”
De acordo com Bolduc, moscas de fruta têm um longo histórico em matéria de aprendizagem e memória. Vários genes conhecidos como necessários para a memória da mosca foram agora descobertos estarem envolvidos na deficiência do intelecto e autismo (por Bolduc e outros). Em uma série subsequente de experimentos, ele mostrou que as moscas nascidas após serem alimentadas com maior quantidade de suco de frutas tinham significativamente melhor capacidade de memória, semelhante aos resultados apresentados por Mandhane com crianças de um ano de idade. Ele acredita que isto sugere que a função do cérebro afetada por frutas e seus mecanismos envolvidos foram mantidos através da evolução e conservados entre as espécies.
Embora os resultados são encorajadores, Mandhane adverte moderação por causa de potenciais complicações, como diabetes gestacional e peso elevado na natalidade – condições associadas com o aumento da ingestão de açúcares naturais -, que não foram totalmente investigadas. Em vez disso, ele sugere que as gestantes não deixem de consumir a recomendação diária de frutas e consultem com seus médicos.
Mandhane também diz que vai continuar o trabalho, com planos para examinar se os benefícios do consumo de frutas no período pré-natal persistem em crianças ao longo do tempo. Ele também gostaria de determinar se a fruta pode influenciar o desenvolvimento infantil relacionado com as áreas do funcionamento executivo – como planejamento, organização e memória de trabalho.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.lifeextension.com/Newsletter/2016/5/Vitamin-D3-supplementation-increases-telomerase-activity-in-type-2-diabetics/Page-01?utm_source=eNewsletter&utm_medium=email&utm_content=Button&utm_campaign=EZXX00E
Postado por admin em 14/nov/2016 -
Final do ano chegando e a romã está ainda mais presente na lembrança das pessoas. Mas quais são seus atributos nutricionais? Será que a romã é realmente um superalimento que combate o processo do envelhecimento? Até agora, evidências científicas tinham se mostrado fracas e, também, táticas de marketing podem ter levado ao ceticismo. Então, um grupo de cientistas do EPFL (Escola Politécnica Federal de Lausanne, França) juntamente com a empresa Amazentis investigaram a fruta, descobrindo que uma de suas moléculas era transformada por bactérias intestinais, permitindo assim que as células musculares protegessem a si mesmas contra a maior causa do envelhecimento. Em nematódeos e roedores, o efeito é incrível. Testes clínicos em humanos estão sendo conduzidos neste momento, mas essas descobertas iniciais já foram publicadas em Nature Medicine.
Ao passo que os anos avançam, nossas células sofrem para reciclar os nossos geradores de energia, chamados de mitocôndrias. Estes compartimentos deixam de ser hábeis para as suas funções e esta degradação afeta a saúde de muitos tecidos, incluindo os músculos que se enfraquecem com a idade. A disfunção da mitocôndria é também a causa suspeita de outras doenças relacionadas à idade como o Parkinson.
Os cientistas identificaram a molécula que, por si só, conseguiu restabelecer a habilidade celular de reciclar os componentes da mitocôndria defeituosa: urolitina A. “Esta é a única molécula que pode reiniciar o processo conhecido como mitofagia”, afirma Patrick Aebischer, coautor do estudo. “Uma substância completamente natural com efeitos poderosos e que podem ser medidos.”
O time de pesquisa começou testando a sua hipótese no suspeito comum: o nematódeo C. elegans. Entre os experts do processo de envelhecimento, este é o indivíduo favorito em testes, porque após somente 8 a 10 dias ele já é considerado velho. O tempo de vida de vermes expostos à urolitina A aumentou em mais de 45%, quando comparado ao grupo controle.
Estes resultados encorajadores levaram o time a testar a molécula em animais que possuem mais características em comum com os humanos. No estudo com roedores, também foi observada uma redução significante no número de mitocôndrias, indicando que um processo robusto de reciclagem celular estava acontecendo. Camundongos mais velhos, ao redor de 2 anos de idade, mostraram 42% melhor resistência enquanto corriam, em comparação com os animais do grupo controle.
Antes de comprar romãs em quantidade, entretanto, é bom saber que a fruta não contém a molécula milagrosa, mas sim o seu precursor. A molécula é convertida em urolitina A pelas bactérias que habitam o intestino. Por causa disso, a quantidade de urolitina A produzida pode variar grandemente, dependendo da espécie do animal e da flora presente no microbioma intestinal. Alguns indivíduos não produzem urolitina de todo. Se você é um deles, é possível que o suco de romã não faça efeito positivo… Mas, para isso, os pesquisadores também já estão investigando.
Quanto ao estudo clínico em andamento, de acordo com o coautor Johan Auwerx, seria surpreendente se a urolitina A não fosse efetiva em humanos. “Espécies distantes no âmbito evolucionário, como o C. elegans e o rato, reagem da mesma maneira à mesma substância. Isto é uma boa indicação que estamos tocando em um mecanismo essencial dos organismos vivos.”
A função da urolitina A é o produto de bilhões de anos de evolução paralela entre plantas, bactéria e animais. De acordo com Chris Rinsch, coautor e CEO de Amazentis, esse processo evolucionário explica a efetividade da molécula: “Precursores da urolitina A são achados não somente na romã, mas também em pequenas quantidades em muitas oleaginosas e amoras. Para que a sua transformação seja produzida em nossos intestinos, as bactérias precisam estar aptas para quebrar o que estamos comendo. Quando, via digestão, uma substância benéfica é produzida, a seleção natural favorece tanto a bactéria envolvida quanto o hospedeiro. O nosso objetivo é acompanhar validações clínicas estritas para que todos possam se beneficiar do resultado desses milhões de anos de evolução”.
A abordagem dos cientistas da EPFL fornece uma nova concepção de oportunidades para combater a degeneração muscular que ocorre com a idade e, possivelmente, também combater outros efeitos da idade. Por ajudar o corpo a se renovar, a urolitina A poderia muito bem suceder muitos produtos farmacêuticos – muitos dos quais falharam ao tentar aumentar a massa muscular. Auwerx, que também publicou uma recente descoberta dos efeitos de outra molécula para um envelhecimento saudável em Science, enfatiza a importância desses estudos. “A abordagem nutricional abre um território que a indústria farmacêutica tradicional nunca explorou. É uma mudança no paradigma científico.”
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://www.sciencedaily.com/releases/2016/07/160711120533.htm
Postado por admin em 09/nov/2016 -
A suplementação com nitrato de sódio ou suco de beterraba (rico em nitrato) vem tornando-se cada vez mais popular, sendo que tanto atletas de elite quanto amadores vêm tomando para dar-lhes uma vantagem nos seus treinos. Mas, como alternativa, um estudo realizado na Universidade de Kingston, em Londres, afirma que o chocolate preto oferece benefícios semelhantes aos do suco de beterraba, o que pode agradar a muitas pessoas.
No estudo, verificou-se que o consumo de 40g de chocolate preto ao dia fez com que os ciclistas (amadores) usassem menos oxigênio quando pedalaram em um ritmo moderado por 20 minutos. Estes ciclistas também alcançaram uma maior distância em um ensaio cronometrado de dois minutos, durante o qual eles pedalaram o mais forte quanto podiam.(1) Para não ocorrer o ganho de peso, os participantes do estudo foram orientados a trocar um de seus snacks ou lanches pelo chocolate recebido.
Publicado em Journal of the International Society of Sports Nutrition, o estudo foi de pequeno porte, contou somente com 9 ciclistas, mas seu design foi cruzado, onde um grupo ingeriu 40g de chocolate branco, como grupo controle – o qual não obteve tão bons resultados.
O chocolate preto contém flavonoides (incluindo epicatequina), os quais mostram aumentar a liberação de óxido nítrico através de efeitos dependentes do endotélio. Os flavonoides parecem que possuem a habilidade de suprimir a atividade enzimática da arginase, aumentando assim a produção de óxido nítrico. Com esse aumento, consequentemente, ocorre a dilatação dos vasos sanguíneos, melhorando a absorção de glicose e regulando a contração muscular.(2,3) O chocolate já foi estudado anteriormente por seus efeitos na redução da pressão arterial em indivíduos hipertensos e para reduzir o risco de doença cardíaca coronariana e acidente vascular cerebral.(4,5)
Já estudo publicado em 2014 sobre o nitrato na performance esportiva questiona se a eficácia do nitrato não estaria dependente de fatores individuais (idade, dieta, saúde e fitness) e características do exercício (intensidade, duração e natureza).(6)
É bom ressaltar que mais estudos precisam ser feitos sobre a quantidade ingerida (dose) para a duração da suplementação sobre o esforço. E que nem todas as barras de chocolate são criadas da mesma forma. Os níveis de cacao e epicatequina (encontrados nas sementes da planta Theobroma cacao) podem variar de chocolate para chocolate. Quanto mais puro e contendo menos aditivos desfavoráveis (açúcar branco, gordura trans, aditivos artificiais) melhor. Quanto à dose de chocolate, o estudo da Universidade de Kingston calculou 40g, sendo que mais que isso não ajudaria na performance… Logo, ou você encontra uma barra de chocolate preto de boa qualidade que contenha exatamente 40g, ou depois de ingerir a dose, seja forte o suficiente para guardar o restante para o dia seguinte.
Referências:
1. Patel RK, et al. Dark chocolate supplementation reduces the oxygen cost of moderate intensity cycling. Journal of the International Society of Sports Nutrition, 2015. DOI: 10.1186/s12970-015-0106-7.
2. Bailey SJ, et al. Influence of repeated sprint training on pulmonary O2 uptake and muscle deoxygenation kinetics in humans. J Appl Physiol. 2009.
3. Lansley KE, et al. Dietary nitrate supplementation reduces the O2 cost of walking and running: a placebo-controlled study. J Appl Physiol. 2011.
4. Taubert D, et al. Effects of low habitual cocoa intake on blood pressure and bioactive nitric oxide: a randomized controlled trial. JAMA. 2007.
5. Corti R, et al. Cocoa and cardiovascular health. Circulation. 2009.
6. Jones, AM. Dietary Nitrate Supplementation and Exercise Performance. Sports Med. 2014. Doi: 10.1007/s40279-014-0149-y
Postado por admin em 03/out/2016 -
Um grande estudo multicêntrico, liderado por pesquisadores da Universidade John Hopkins, documentou a relação entre estilo de vida e saúde cardíaca, adicionando mais evidência às recomendações de adoção de hábitos de vida saudáveis, como a prática de exercício, dieta balanceada, manutenção do peso e, mais importante, não fumar. Os pesquisadores provaram que se adotarem estes quatro cuidados as pessoas estarão protegidas contra doenças coronárias, bem como o acúmulo precoce de cálcio nas artérias do coração, e ainda terão uma redução de 80% no risco de morte, independente da causa, em um período de oito anos. “Para nosso conhecimento, este é o primeiro estudo que documentou uma associação de proteção entre os fatores de estilo de vida poderem baixar os riscos dos sinais precoces de doença vascular, doenças coronárias e de morte, em uma única avaliação longitudinal”, diz Haitham Ahmed, o autor que é um residente de medicina interna, no Centro Ciccarone de Prevenção de Doenças Cardíacas, na Universidade Johns Hopkins.
Este estudo foi aplicado nos participantes do chamado Multi-Ethnic Study Of Atherosclerosis (MESA), que prospecta os fatores de risco, prevalência e prevenção de doenças cardíacas. Eles foram recrutados em seis centros médicos acadêmicos e não tinham diagnóstico de doença cardiovascular, quando foram matriculados.
Todos os participantes tiveram dosados o escore de cálcio coronário com tomografia computadorizada, quando foram matriculados pela primeira vez no estudo, para ver se havia sinais precoces de depósitos de cálcio nas artérias do coração, que são conhecidos por contribuir para o risco de ataque cardíaco. Como o estudo progredia, os pesquisadores também avaliaram se os participantes tiveram um ataque cardíaco, parada cardíaca súbita, dor no peito, angioplastia ou morreram devido à doença cardíaca coronária ou outras causas.
Os pesquisadores desenvolveram uma pontuação de estilo de vida para cada um dos participantes, variando de 0 (menos saudável) a 4 (mais saudável), com base em sua dieta, índice de massa corporal(IMC), quantidade de atividade física regular e tabagismo. O resultado apontou que apenas 2% do total de participantes, ou seja, apenas 129 participantes, que satisfaziam os quatro critérios completos de vida saudáveis. “De todos os fatores de estilo de vida, descobrimos que evitar fumar desempenhou o maior papel na redução do risco de doença cardíaca coronariana e de mortalidade”, diz Roger Blumenthal, cardiologista e professor de medicina na faculdade de medicina, da Universidade John Hopkins. De fato, os fumantes que adotaram dois ou mais dos hábitos saudáveis ainda tinham menores taxas de sobrevivência após 7,6 anos, do que os não fumantes que eram sedentários e obesos”.
Blumenthal, que também é o presidente da filial de Maryland da American Heart Association, diz que os resultados “reforçam as recentes recomendações da Associação Americana do Coração, que indicam a manutenção de uma dieta rica em vegetais, frutas, nozes, cereais integrais e peixes, mantendo um IMC inferior a 25, ser fisicamente ativo e não fumar para prevenir doenças cardíacas”.
Os pesquisadores enfatizam que o seu estudo mostra a importância de hábitos de vida saudável, não só para reduzir o risco de doença cardíaca, mas também para a prevenção da mortalidade por outras causas. “Embora existam fatores de risco que as pessoas não podem controlar, como a seu histórico familiar e idade, estas medidas de estilo de vida são coisas que as pessoas podem mudar e, consequentemente, fazer uma grande diferença na sua saúde. É por isso que acho que essa pesquisa é tão importante.”, afirma Ahmed.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
ScienceDaily, 03 de junho de 2013
Postado por admin em 03/out/2016 -
As fibras são importantes para o funcionamento do intestino, e os benefícios de incluí-las na dieta pode reforçar a imunidade, contribuir na atividade de detoxificação e favorecer a sensação de saciedade. Saiba como as fibras atuam no nosso organismo e entenda a relação delas para manter a saúde em equilíbrio.
Para compreender os benefícios das fibras para o intestino e para o corpo de forma geral, é válido saber que elas são classificadas em solúveis e insolúveis. Primeiramente, a fibra solúvel se dissolve em água. A insolúvel não. Até certo ponto essa diferença determina suas funções no corpo e seus benefícios para a saúde.
As fibras solúveis provocam reações de fermentação, produzindo altas concentrações de substâncias específicas, denominadas de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). Esses elementos são os principais promotores da mobilidade do conteúdo fecal e regularizam o trânsito intestinal de forma suave.
No intestino grosso, os AGCC funcionam como fonte de energia para a mucosa e como agentes protetores preventivos de várias doenças, como diarreia, constipação, inflamações intestinais e do câncer de cólon.
Por outro lado, as fibras solúveis formam uma camada superficial ao longo da mucosa do intestino delgado e servem de barreira na absorção de alguns nutrientes, atrasando o metabolismo essencial dos carboidratos e das gorduras. Esse processo contribui de sobremaneira para a estabilização do metabolismo energético, controlando os aumentos bruscos na taxa de glicemia.
Ainda, estudos já realizados comprovam também que a ingestão de fibras solúveis contribui na diminuição da taxa do colesterol, por reduzir a absorção dos sais de colesterol no intestino delgado terminal.
É importante ressaltar uma das propriedades mais interessantes das fibras solúveis: a fermentação. As fibras fermentadas convertem-se em nutrientes necessários para um melhor desenvolvimento das bactérias bífidos e lactobacilos, aumentando favoravelmente a microbiota intestinal, o que causa a inibição do crescimento de bactérias patogênicas. Com isso, o sistema imunológico do órgão também torna-se fortalecido, prevenindo casos de infecção gastrointestinal e, até mesmo, de câncer de colón.
Além disso, outra atividade decorrente da fermentação intestinal está relacionada com o melhor aproveitamento e absorção intestinal de algumas vitaminas e minerais.
No processo da digestão, as fibras alimentares que não são digeridas pelo nosso organismo também têm funções que vão além do fluxo intestinal. Quando passam para o intestino grosso, parte delas é fermentada pelas bactérias. Nesse processo forma-se uma classe de gorduras, os ácidos graxos de cadeia curta (AGCC): o acetato, o propionato e o butirato.
Pesquisadores do Imperial College, de Londres, descobriram que o segredo para inibição do apetite estaria nesta molécula chamada acetato, liberada no intestino durante o consumo de fibras.
Após experimentos com camundongos observou-se que, quando o acetato se acumula no hipotálamo (região do cérebro que regula a fome), uma série de reações químicas afetam os neurônios, reduzindo o apetite. Durante o estudo, quando o acetato foi injetado diretamente na corrente sanguínea, intestino ou cérebro dos camundongos, houve uma redução no consumo de comida. Como essa substância permanece ativa somente por um pequeno período no corpo, os cientistas acreditam que apenas uma “pílula de acetato” seja necessária para prolongar o efeito da substância no organismo.
A pesquisa analisou, também, os efeitos de um tipo de fibra chamada inulina, originária da chicória e beterraba e adicionada em barras de cereais. Durante o experimento, foi verificado que as cobaias submetidas a uma dieta rica em gordura e inulina comeram menos e, consequentemente, ganharam menos peso do que os roedores que consumiram uma dieta rica em gordura, mas sem inulina.
Além dos efeitos benéficos das fibras para o intestino e para os demais processos do nosso organismo, é importante lembrar que o excesso de fibras solúveis (acima de 50 gramas) pode provocar aumento da fermentação intestinal com intensa formação de gases e até diarreia. Uma quantidade média indicada é de até 25g.
Dessa forma, fica evidente que equilíbrio é a palavra-chave para manter a saúde intestinal em dia, assim como a saciedade e a imunidade do corpo.
Por fim, saiba que dentre as fibras solúveis, há algumas que se destacam para melhorar a microbiota intestinal. É o caso das prebióticas, encontradas de forma natural em alimentos e em fórmulas de suplementos, como no Fiberlift, composto por 5 tipos de fibras.
Também, Collagen Gut contém fibras prebióticas e é o primeiro suplemento alimentar desenvolvido para o intestino e com selo FODMAP Friendly no Brasil.
Postado por admin em 30/set/2016 -
O fígado é uma parte integrante do sistema gastrointestinal. Como tal, não é nenhuma surpresa que as pessoas com problemas hepáticos crônicos têm frequentemente dificuldades digestivas. Muitas pessoas encontram alívio de suas queixas gastrointestinais comuns através da suplementação com enzimas digestivas e probióticos; no entanto, poucos percebem que as duas substâncias são distintas.
Nós comemos alimentos, mas o nosso sistema digestivo não absorve alimentos – ele absorve nutrientes. Os alimentos que consumimos devem ser destilados em nutrientes que são então refinados e desintoxicados pelo fígado. Como tal, os nutrientes são cruciais para o bem-estar do nosso fígado.
Até 90% do sangue que sai do estômago e dos intestinos transportam nutrientes importantes para o fígado, onde são convertidos em substâncias que o corpo pode usar. O fígado desempenha muitas funções metabólicas para processar carboidratos, proteínas, gorduras e minerais que são utilizados para manter as funções corporais normais.
Uma das formas que o fígado é envolvido na digestão é através da sua produção de bile:
Aqueles com insuficiência hepática podem sofrer com algum grau de desnutrição. Uma insuficiência pode ocorrer através da cirrose, onde as células do fígado são substituídas por tecido fibroso. Assim, a meta para ajudar estes indivíduos é melhorar a digestão e absorção de nutrientes do alimento.
Tenha ou não uma pessoa a doença hepática, uma saudável digestão e absorção de nutrientes pode ser abordada através de suplementos de enzimas digestivas e probióticos.
Essencial para a boa saúde, os probióticos são bactérias encontradas no trato digestivo que:
O delicado equilíbrio da flora intestinal no intestino pode ser interrompido por vários fatores, incluindo:
Quando as bactérias benéficas do nosso intestino são destruídas por qualquer um desses fatores, isso permite que as bactérias nocivas se multipliquem. Os sintomas mais comuns de tal desequilíbrio podem incluir fadiga, doenças frequentes, gases, inchaço, mau hálito, fezes excessivamente fedidas, constipação, diarreia e má absorção de nutrientes. A suplementação com probióticos pode restaurar o equilíbrio bacteriano intestinal.
As enzimas digestivas são substâncias químicas produzidas por nossos corpos no pâncreas, intestino delgado, glândulas salivares e no estômago. Quando nos alimentamos, o nosso sistema digestivo requer que o alimento seja quebrado em nutrientes para poder ocorrer a sua absorção. A maioria dos especialistas acredita que a produção de enzimas digestivas diminui após a idade de 30 anos – mesmo aqueles comendo uma dieta saudável podem ter dificuldades para obter uma nutrição adequada.
As enzimas digestivas são proteínas especializadas, projetadas para quebrar um tipo específico de alimento; lipases quebram a gordura, amilases quebram os carboidratos e proteases quebram as proteínas. Para aqueles que tiveram sua vesícula biliar removida, muitos profissionais de saúde recomendam tomar lipase em uma base regular para ajudar o fígado a quebrar a gordura – um trabalho anteriormente executado pela vesícula biliar.
Algumas indicações de que a suplementação com enzimas seja útil, incluem:
As enzimas ajudam com a parte metabólica da digestão e, além disso, podem também reduzir o espessamento do sangue a partir de depósitos de fibrina – desentupindo o sistema de microcirculação do corpo. Esse efeito tem um impacto positivo para a capacidade do fígado de processar e desintoxicar.
Por causa de suas muitas semelhanças, a escolha entre enzimas ou probióticos pode ser confusa:
Aqueles com problemas digestivos que estiveram recentemente usando antibióticos, ou acham que estão sob estresse extremo, ou estão adoecendo com frequência podem se beneficiar particularmente com a suplementação de probióticos.
Aqueles com problemas digestivos que têm problemas depois de comer, têm alimento não digerido nas fezes, ou estão claramente desnutridos, apesar de uma alimentação saudável, podem se beneficiar particularmente com a suplementação de enzimas digestivas.
No entanto, muitos com queixas gastrointestinais e doença hepática crônica podem se beneficiar ao tomar enzimas digestivas e probióticos em conjunto. Embora estas substâncias são muito diferentes, a sua utilização corre frequentemente de maneira paralela. Para aqueles que querem melhorar a sua saúde intestinal, enquanto administram a doença hepática crônica, o apoio ao fígado e sistema digestivo simultaneamente com diferentes abordagens (como probióticos e enzimas digestivas) tende a produzir resultados superiores.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.liversupport.com/gastrointestinal-health-via-probiotics-and-digestive-enzymes/
Postado por admin em 26/set/2016 -
A Palatinose™ é produzida a partir do açúcar de beterraba e também ocorre naturalmente em pequenas quantidades no mel e no suco da cana-de-açúcar. Tem sido utilizada como adoçante no Japão desde 1985.¹
O teor de doçura dependerá da composição dos ingredientes e da quantidade de Carbolift utilizada. Delicie-se com o Bolo de Coco com carbolift.
Ingredientes para a massa
Preparo da massa
– Separar todos os ingredientes para a massa e para a cobertura »» Passar o coco ralado em um processador para formar uma farofa mais fina. Obs.: um pouco de gordura se soltará do coco, o que fará que fique mais úmida.
– Pré-aquecer o forno a 150°C.
– Untar uma forma de aproximadamente 22 x 17 cm. Forrar com papel manteiga apenas no sentido do comprimento, deixar as pontas pra cima da forma para facilitar a retirada do bolo após assado. Untar novamente.
– Bater por 10min. em velocidade máxima os ovos, o Carbolift e a pitada de sal. Formará um creme bem espesso e clarinho.
– Baixar para velocidade mínima, incorporar aos poucos intercalando entre a fécula de batata e o leite de coco. Desligar a batedeira. Acrescentar o coco processado, homogeneizar bem com uma colher tipo “lambe-lambe”.
– Por último, colocar o fermento. Misturar bem suavemente.
– Derramar o creme de maneira uniforme na fôrma. Levar para assar por 15 a 20 min.
– Verificar com palito o cozimento. Obs.: o bolo ficará bem clarinho por cima, por isso manter o forno à temperatura de 150°C.
– Enquanto o bolo assa, faça a cobertura.
Ingredientes para a cobertura
Preparo para a Cobertura
– Colocar o Carbolift em uma frigideira média antiaderente de forma que utilize todo o seu fundo. Em fogo baixo, comece derretendo-o em mais de 50%, sem mexer. Só então, misture bem até que todo o Carbolift derreta e forme um caramelo translúcido. Obs.: não dourar.
– Incorporar aos poucos o leite sem lactose ao caramelo, sempre mexendo até dissolver bem. Acrescentar o leite de coco, mexer vigorosamente, e quando estiver homogêneo, acrescentar o coco em flocos.
– Após levantar fervura, ferver por cerca de 1 minuto. Verifique se os flocos de coco estão mais translúcidos e desligue o fogo.
Finalização:
– Retirar o bolo da forma delicadamente, puxando pelas pontas do papel manteiga. Colocar sobre uma tábua e fazer muitos furinhos com auxílio de um palito. Obs.: furar até o fundo do bolo para que a calda penetre bem.
– Se a cobertura estiver um pouco fria, reaqueça antes de cobrir o bolo. Depois de aquecida, com auxílio de uma colher, separar o coco da calda na frigideira. Primeiramente, colocar apenas a calda sobre o bolo quente de forma que todo o bolo a absorva bem. Em seguida, distribuir uniformemente o coco sobre o bolo e salpicar um pouco de coco em flocos secos.
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Vamos lá!