Entenda como a romã ajuda no envelhecimento saudável

Postado por admin em 14/nov/2016 -

Final do ano chegando e a romã está ainda mais presente na lembrança das pessoas. Mas quais são seus atributos nutricionais? Será que a romã é realmente um superalimento que combate o processo do envelhecimento? Até agora, evidências científicas tinham se mostrado fracas e, também, táticas de marketing podem ter levado ao ceticismo. Então, um grupo de cientistas do EPFL (Escola Politécnica Federal de Lausanne, França) juntamente com a empresa Amazentis investigaram a fruta, descobrindo que uma de suas moléculas era transformada por bactérias intestinais, permitindo assim que as células musculares protegessem a si mesmas contra a maior causa do envelhecimento. Em nematódeos e roedores, o efeito é incrível. Testes clínicos em humanos estão sendo conduzidos neste momento, mas essas descobertas iniciais já foram publicadas em Nature Medicine.

Ao passo que os anos avançam, nossas células sofrem para reciclar os nossos geradores de energia, chamados de mitocôndrias. Estes compartimentos deixam de ser hábeis para as suas funções e esta degradação afeta a saúde de muitos tecidos, incluindo os músculos que se enfraquecem com a idade. A disfunção da mitocôndria é também a causa suspeita de outras doenças relacionadas à idade como o Parkinson.

Os cientistas identificaram a molécula que, por si só, conseguiu restabelecer a habilidade celular de reciclar os componentes da mitocôndria defeituosa: urolitina A. “Esta é a única molécula que pode reiniciar o processo conhecido como mitofagia”, afirma Patrick Aebischer, coautor do estudo. “Uma substância completamente natural com efeitos poderosos e que podem ser medidos.”

O time de pesquisa começou testando a sua hipótese no suspeito comum: o nematódeo C. elegans. Entre os experts do processo de envelhecimento, este é o indivíduo favorito em testes, porque após somente 8 a 10 dias ele já é considerado velho. O tempo de vida de vermes expostos à urolitina A aumentou em mais de 45%, quando comparado ao grupo controle.

Estes resultados encorajadores levaram o time a testar a molécula em animais que possuem mais características em comum com os humanos. No estudo com roedores, também foi observada uma redução significante no número de mitocôndrias, indicando que um processo robusto de reciclagem celular estava acontecendo. Camundongos mais velhos, ao redor de 2 anos de idade, mostraram 42% melhor resistência enquanto corriam, em comparação com os animais do grupo controle.

Antes de comprar romãs em quantidade, entretanto, é bom saber que a fruta não contém a molécula milagrosa, mas sim o seu precursor. A molécula é convertida em urolitina A pelas bactérias que habitam o intestino. Por causa disso, a quantidade de urolitina A produzida pode variar grandemente, dependendo da espécie do animal e da flora presente no microbioma intestinal. Alguns indivíduos não produzem urolitina de todo. Se você é um deles, é possível que o suco de romã não faça efeito positivo… Mas, para isso, os pesquisadores também já estão investigando.

Quanto ao estudo clínico em andamento, de acordo com o coautor Johan Auwerx, seria surpreendente se a urolitina A não fosse efetiva em humanos. “Espécies distantes no âmbito evolucionário, como o C. elegans e o rato, reagem da mesma maneira à mesma substância. Isto é uma boa indicação que estamos tocando em um mecanismo essencial dos organismos vivos.”

A função da urolitina A é o produto de bilhões de anos de evolução paralela entre plantas, bactéria e animais. De acordo com Chris Rinsch, coautor e CEO de Amazentis, esse processo evolucionário explica a efetividade da molécula: “Precursores da urolitina A são achados não somente na romã, mas também em pequenas quantidades em muitas oleaginosas e amoras. Para que a sua transformação seja produzida em nossos intestinos, as bactérias precisam estar aptas para quebrar o que estamos comendo. Quando, via digestão, uma substância benéfica é produzida, a seleção natural favorece tanto a bactéria envolvida quanto o hospedeiro. O nosso objetivo é acompanhar validações clínicas estritas para que todos possam se beneficiar do resultado desses milhões de anos de evolução”.

A abordagem dos cientistas da EPFL fornece uma nova concepção de oportunidades para combater a degeneração muscular que ocorre com a idade e, possivelmente, também combater outros efeitos da idade. Por ajudar o corpo a se renovar, a urolitina A poderia muito bem suceder muitos produtos farmacêuticos – muitos dos quais falharam ao tentar aumentar a massa muscular. Auwerx, que também publicou uma recente descoberta dos efeitos de outra molécula para um envelhecimento saudável em Science, enfatiza a importância desses estudos. “A abordagem nutricional abre um território que a indústria farmacêutica tradicional nunca explorou. É uma mudança no paradigma científico.”

Os artigos aqui postados não necessariamente expressam a visão da Empresa

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://www.sciencedaily.com/releases/2016/07/160711120533.htm

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Consumo de chocolate melhora o desempenho atlético

Postado por admin em 09/nov/2016 -

A suplementação com nitrato de sódio ou suco de beterraba (rico em nitrato) vem tornando-se cada vez mais popular, sendo que tanto atletas de elite quanto amadores vêm tomando para dar-lhes uma vantagem nos seus treinos. Mas, como alternativa, um estudo realizado na Universidade de Kingston, em Londres, afirma que o chocolate preto oferece benefícios semelhantes aos do suco de beterraba, o que pode agradar a muitas pessoas.

 

No estudo, verificou-se que o consumo de 40g de chocolate preto ao dia fez com que os ciclistas (amadores) usassem menos oxigênio quando pedalaram em um ritmo moderado por 20 minutos. Estes ciclistas também alcançaram uma maior distância em um ensaio cronometrado de dois minutos, durante o qual eles pedalaram o mais forte quanto podiam.(1) Para não ocorrer o ganho de peso, os participantes do estudo foram orientados a trocar um de seus snacks ou lanches pelo chocolate recebido.

 

Publicado em Journal of the International Society of Sports Nutrition, o estudo foi de pequeno porte, contou somente com 9 ciclistas, mas seu design foi cruzado, onde um grupo ingeriu 40g de chocolate branco, como grupo controle – o qual não obteve tão bons resultados.

 

O chocolate preto contém flavonoides (incluindo epicatequina), os quais mostram aumentar a liberação de óxido nítrico através de efeitos dependentes do endotélio. Os flavonoides parecem que possuem a habilidade de suprimir a atividade enzimática da arginase, aumentando assim a produção de óxido nítrico. Com esse aumento, consequentemente, ocorre a dilatação dos vasos sanguíneos, melhorando a absorção de glicose e regulando a contração muscular.(2,3) O chocolate já foi estudado anteriormente por seus efeitos na redução da pressão arterial em indivíduos hipertensos e para reduzir o risco de doença cardíaca coronariana e acidente vascular cerebral.(4,5)

 

Já estudo publicado em 2014 sobre o nitrato na performance esportiva questiona se a eficácia do nitrato não estaria dependente de fatores individuais (idade, dieta, saúde e fitness) e características do exercício (intensidade, duração e natureza).(6)

 

É bom ressaltar que mais estudos precisam ser feitos sobre a quantidade ingerida (dose) para a duração da suplementação sobre o esforço.  E que nem todas as barras de chocolate são criadas da mesma forma. Os níveis de cacao e epicatequina (encontrados nas sementes da planta Theobroma cacao) podem variar de chocolate para chocolate. Quanto mais puro e contendo menos aditivos desfavoráveis (açúcar branco, gordura trans, aditivos artificiais) melhor. Quanto à dose de chocolate, o estudo da Universidade de Kingston calculou 40g, sendo que mais que isso não ajudaria na performance… Logo, ou você encontra uma barra de chocolate preto de boa qualidade que contenha exatamente 40g, ou depois de ingerir a dose, seja forte o suficiente para guardar o restante para o dia seguinte.

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Referências:
1. Patel RK, et al. Dark chocolate supplementation reduces the oxygen cost of moderate intensity cycling. Journal of the International Society of Sports Nutrition, 2015. DOI: 10.1186/s12970-015-0106-7.

2. Bailey SJ, et al. Influence of repeated sprint training on pulmonary O2 uptake and muscle deoxygenation kinetics in humans. J Appl Physiol. 2009.

3. Lansley KE, et al. Dietary nitrate supplementation reduces the O2 cost of walking and running: a placebo-controlled study. J Appl Physiol. 2011.

4. Taubert D, et al. Effects of low habitual cocoa intake on blood pressure and bioactive nitric oxide: a randomized controlled trial. JAMA. 2007.

5. Corti R, et al. Cocoa and cardiovascular health. Circulation. 2009.

6. Jones, AM. Dietary Nitrate Supplementation and Exercise Performance. Sports Med. 2014. Doi: 10.1007/s40279-014-0149-y

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4 mudanças de estilo de vida podem proteger seu coração

Postado por admin em 03/out/2016 -

Um grande estudo multicêntrico, liderado por pesquisadores da Universidade John Hopkins, documentou a relação entre estilo de vida e saúde cardíaca, adicionando mais evidência às recomendações de adoção de hábitos de vida saudáveis, como a prática de exercício, dieta balanceada, manutenção do peso e, mais importante, não fumarOs pesquisadores provaram que se adotarem estes quatro cuidados as pessoas estarão protegidas contra doenças coronárias, bem como o acúmulo precoce de cálcio nas artérias do coração, e ainda terão uma redução de 80% no risco de morte, independente da causa, em um período de oito anos. “Para nosso conhecimento, este é o primeiro estudo que documentou uma associação de proteção entre os fatores de estilo de vida poderem baixar os riscos dos sinais precoces de doença vascular, doenças coronárias e de morte, em uma única avaliação longitudinal”, diz Haitham Ahmed, o autor que é um residente de medicina interna, no Centro Ciccarone de Prevenção de Doenças Cardíacas, na Universidade Johns Hopkins.

Foram avaliados dados de mais de 6.200 adultos, de 44 a 84 anos de idade, entre africanos, latino-americanos e chineses. Todos foram acompanhados por uma média de 7,6 anos. Aqueles que adotaram as quatro hábitos de vida saudáveis apresentaram diminuição de 80% na taxa de mortalidade durante o período avaliado, em comparação com os participantes que não adotaram os mesmos hábitos, diz Ahmed.

Este estudo foi aplicado nos participantes do chamado Multi-Ethnic Study Of Atherosclerosis (MESA), que prospecta os fatores de risco, prevalência e prevenção de doenças cardíacas. Eles foram recrutados em seis centros médicos acadêmicos e não tinham diagnóstico de doença cardiovascular, quando foram matriculados.

Todos os participantes tiveram dosados o escore de cálcio coronário com tomografia computadorizada, quando foram matriculados pela primeira vez no estudo, para ver se havia sinais precoces de depósitos de cálcio nas artérias do coração, que são conhecidos por contribuir para o risco de ataque cardíaco. Como o estudo progredia, os pesquisadores também avaliaram se os participantes tiveram um ataque cardíaco, parada cardíaca súbita, dor no peito, angioplastia ou morreram devido à doença cardíaca coronária ou outras causas.

Os pesquisadores desenvolveram uma pontuação de estilo de vida para cada um dos participantes, variando de 0 (menos saudável) a 4 (mais saudável), com base em sua dietaíndice de massa corporal(IMC), quantidade de atividade física regular e tabagismo. O resultado apontou que apenas 2% do total de participantes, ou seja, apenas 129 participantes, que satisfaziam os quatro critérios completos de vida saudáveis. “De todos os fatores de estilo de vida, descobrimos que evitar fumar desempenhou o maior papel na redução do risco de doença cardíaca coronariana e de mortalidade”, diz Roger Blumenthal, cardiologista e professor de medicina na faculdade de medicina, da Universidade John Hopkins. De fato, os fumantes que adotaram dois ou mais dos hábitos saudáveis ainda tinham menores taxas de sobrevivência após 7,6 anos, do que os não fumantes que eram sedentários e obesos”.

Blumenthal, que também é o presidente da filial de Maryland da American Heart Association, diz que os resultados “reforçam as recentes recomendações da Associação Americana do Coração, que indicam a manutenção de uma dieta rica em vegetais, frutas, nozes, cereais integrais e peixes, mantendo um IMC inferior a 25, ser fisicamente ativo e não fumar para prevenir doenças cardíacas”.

Os pesquisadores enfatizam que o seu estudo mostra a importância de hábitos de vida saudável, não só para reduzir o risco de doença cardíaca, mas também para a prevenção da mortalidade por outras causas. “Embora existam fatores de risco que as pessoas não podem controlar, como a seu histórico familiar e idade, estas medidas de estilo de vida são coisas que as pessoas podem mudar e, consequentemente, fazer uma grande diferença na sua saúde. É por isso que acho que essa pesquisa é tão importante.”, afirma Ahmed.

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Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
ScienceDaily, 03 de junho de 2013

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Fibras para o intestino: a relação com a saciedade e imunidade

Postado por admin em 03/out/2016 -

As fibras são importantes para o funcionamento do intestino, e os benefícios de incluí-las na dieta pode reforçar a imunidade, contribuir na atividade de detoxificação e favorecer a sensação de saciedade. Saiba como as fibras atuam no nosso organismo e entenda a relação delas para manter a saúde em equilíbrio.

Para compreender os benefícios das fibras para o intestino e para o corpo de forma geral, é válido saber que elas são classificadas em solúveis e insolúveis. Primeiramente, a fibra solúvel se dissolve em água. A insolúvel não. Até certo ponto essa diferença determina suas funções no corpo e seus benefícios para a saúde.

Entenda a atuação das fibras no intestino

As fibras solúveis provocam reações de fermentação, produzindo altas concentrações de substâncias específicas, denominadas de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). Esses elementos são os principais promotores da mobilidade do conteúdo fecal e regularizam o trânsito intestinal de forma suave. 

No intestino grosso, os AGCC funcionam como fonte de energia para a mucosa e como agentes protetores preventivos de várias doenças, como diarreia, constipação, inflamações intestinais e do câncer de cólon. 

Ação das fibras associada ao controle da glicemia

Por outro lado, as fibras solúveis formam uma camada superficial ao longo da mucosa do intestino delgado e servem de barreira na absorção de alguns nutrientes, atrasando o metabolismo essencial dos carboidratos e das gorduras. Esse processo contribui de sobremaneira para a estabilização do metabolismo energético, controlando os aumentos bruscos na taxa de glicemia. 

Ainda, estudos já realizados comprovam também que a ingestão de fibras solúveis contribui na diminuição da taxa do colesterol, por reduzir a absorção dos sais de colesterol no intestino delgado terminal.

Imunidade reforçada pelas fibras solúveis

É importante ressaltar uma das propriedades mais interessantes das fibras solúveis: a fermentação. As fibras fermentadas convertem-se em nutrientes necessários para um melhor desenvolvimento das bactérias bífidos e lactobacilos, aumentando favoravelmente a microbiota intestinal, o que causa a inibição do crescimento de bactérias patogênicas. Com isso, o sistema imunológico do órgão também torna-se fortalecido, prevenindo casos de infecção gastrointestinal e, até mesmo, de câncer de colón.

Além disso, outra atividade decorrente da fermentação intestinal está relacionada com o melhor aproveitamento e absorção intestinal de algumas vitaminas e minerais.

Fibras para o intestino e saciedade

No processo da digestão, as fibras alimentares que não são digeridas pelo nosso organismo também têm funções que vão além do fluxo intestinal. Quando passam para o intestino grosso, parte delas é fermentada pelas bactérias. Nesse processo forma-se uma classe de gorduras, os ácidos graxos de cadeia curta (AGCC): o acetato, o propionato e o butirato.

A relação do acetato com a saciedade

Pesquisadores do Imperial College, de Londres, descobriram que o segredo para inibição do apetite estaria nesta molécula chamada acetato, liberada no intestino durante o consumo de fibras.

Após experimentos com camundongos observou-se que, quando o acetato se acumula no hipotálamo (região do cérebro que regula a fome), uma série de reações químicas afetam os neurônios, reduzindo o apetite. Durante o estudo, quando o acetato foi injetado diretamente na corrente sanguínea, intestino ou cérebro dos camundongos, houve uma redução no consumo de comida. Como essa substância permanece ativa somente por um pequeno período no corpo, os cientistas acreditam que apenas uma “pílula de acetato” seja necessária para prolongar o efeito da substância no organismo.

Inulina, fibra relacionada ao controle do apetite

A pesquisa analisou, também, os efeitos de um tipo de fibra chamada inulina, originária da chicória e beterraba e adicionada em barras de cereais. Durante o experimento, foi verificado que as cobaias submetidas a uma dieta rica em gordura e inulina comeram menos e, consequentemente, ganharam menos peso do que os roedores que consumiram uma dieta rica em gordura, mas sem inulina.

Principais efeitos metabólicos das fibras solúveis

  • Retardam o esvaziamento gástrico podendo dar sensação de saciedade;
  • Alteram o metabolismo no cólon através da produção dos AGCC;
  • Modulam a mobilidade gastrointestinal;
  • Promovem o desenvolvimento da microbiota intestinal;
  • Proporcionam energia para a mucosa intestinal;
  • Diminuem o pH do cólon, dificultando o surgimento de bactérias patogênicas;
  • Melhoram a proteção contra infecção;
  • Aumentam a tolerância à glicose.

Além dos efeitos benéficos das fibras para o intestino e para os demais processos do nosso organismo, é importante lembrar que o excesso de fibras solúveis (acima de 50 gramas) pode provocar aumento da fermentação intestinal com intensa formação de gases e até diarreia. Uma quantidade média indicada é de até 25g.

Dessa forma, fica evidente que equilíbrio é a palavra-chave para manter a saúde intestinal em dia, assim como a saciedade e a imunidade do corpo.

Por fim, saiba que dentre as fibras solúveis, há algumas que se destacam para melhorar a microbiota intestinal. É o caso das prebióticas, encontradas de forma natural em alimentos e em fórmulas de suplementos, como no Fiberlift, composto por 5 tipos de fibras. 

Também, Collagen Gut contém fibras prebióticas e é o primeiro suplemento alimentar desenvolvido para o intestino e com selo FODMAP Friendly no Brasil. 

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Immuno Whey Chocolate Sachê

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Collagen Gut

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Melhore sua saúde intestinal com probióticos e enzimas digestivas

Postado por admin em 30/set/2016 -

O fígado é uma parte integrante do sistema gastrointestinal. Como tal, não é nenhuma surpresa que as pessoas com problemas hepáticos crônicos têm frequentemente dificuldades digestivas. Muitas pessoas encontram alívio de suas queixas gastrointestinais comuns através da suplementação com enzimas digestivas e probióticos; no entanto, poucos percebem que as duas substâncias são distintas.

O FÍGADO E A DIGESTÃO

Nós comemos alimentos, mas o nosso sistema digestivo não absorve alimentos – ele absorve nutrientes. Os alimentos que consumimos devem ser destilados em nutrientes que são então refinados e desintoxicados pelo fígado. Como tal, os nutrientes são cruciais para o bem-estar do nosso fígado.

Até 90% do sangue que sai do estômago e dos intestinos transportam nutrientes importantes para o fígado, onde são convertidos em substâncias que o corpo pode usar. O fígado desempenha muitas funções metabólicas para processar carboidratos, proteínas, gorduras e minerais que são utilizados para manter as funções corporais normais.

Uma das formas que o fígado é envolvido na digestão é através da sua produção de bile:

  • A bile passa através dos canais biliares para ser armazenada na vesícula biliar;
  • A bile é liberada para o duodeno para emulsionar grandes massas de gordura;
  • A bile transforma as grandes massas de gordura em pedaços menores, mais fáceis para o corpo digerir.

Aqueles com insuficiência hepática podem sofrer com algum grau de desnutrição. Uma insuficiência pode ocorrer através da cirrose, onde as células do fígado são substituídas por tecido fibroso. Assim, a meta para ajudar estes indivíduos é melhorar a digestão e absorção de nutrientes do alimento.

Tenha ou não uma pessoa a doença hepática, uma saudável digestão e absorção de nutrientes pode ser abordada através de suplementos de enzimas digestivas e probióticos.

SOBRE OS PROBIÓTICOS

Essencial para a boa saúde, os probióticos são bactérias encontradas no trato digestivo que:

  • Inibem o crescimento de bactérias nocivas;
  • Promovem a saúde digestiva;
  • Aumentam a função imunológica.

O delicado equilíbrio da flora intestinal no intestino pode ser interrompido por vários fatores, incluindo:

  • Cloro e flúor (encontrados nas águas de fornecimento público);
  • Antibióticos (que matam as bactérias benéficas além das nocivas);
  • Pílulas anticoncepcionais;
  • Bebidas alcoólicas;
  • Estresse.

Quando as bactérias benéficas do nosso intestino são destruídas por qualquer um desses fatores, isso permite que as bactérias nocivas se multipliquem. Os sintomas mais comuns de tal desequilíbrio podem incluir fadiga, doenças frequentes, gases, inchaço, mau hálito, fezes excessivamente fedidas, constipação, diarreia e má absorção de nutrientes. A suplementação com probióticos pode restaurar o equilíbrio bacteriano intestinal.

SOBRE AS ENZIMAS DIGESTIVAS

As enzimas digestivas são substâncias químicas produzidas por nossos corpos no pâncreas, intestino delgado, glândulas salivares e no estômago. Quando nos alimentamos, o nosso sistema digestivo requer que o alimento seja quebrado em nutrientes para poder ocorrer a sua absorção. A maioria dos especialistas acredita que a produção de enzimas digestivas diminui após a idade de 30 anos – mesmo aqueles comendo uma dieta saudável podem ter dificuldades para obter uma nutrição adequada.

As enzimas digestivas são proteínas especializadas, projetadas para quebrar um tipo específico de alimento; lipases quebram a gordura, amilases quebram os carboidratos e proteases quebram as proteínas. Para aqueles que tiveram sua vesícula biliar removida, muitos profissionais de saúde recomendam tomar lipase em uma base regular para ajudar o fígado a quebrar a gordura – um trabalho anteriormente executado pela vesícula biliar.

Algumas indicações de que a suplementação com enzimas seja útil, incluem:

  • Gases e inchaço após as refeições;
  • Sensação de um peso, como uma pedra em seu estômago após as refeições;
  • Sensação de estar “cheio” depois de pouco comer;
  • Presença de alimento não digerido nas fezes;
  • Fezes consistentes e flutuantes ou uma “mancha de óleo” no vaso sanitário.

As enzimas ajudam com a parte metabólica da digestão e, além disso, podem também reduzir o espessamento do sangue a partir de depósitos de fibrina – desentupindo o sistema de microcirculação do corpo. Esse efeito tem um impacto positivo para a capacidade do fígado de processar e desintoxicar.

ENZIMAS OU PROBIÓTICOS?

Por causa de suas muitas semelhanças, a escolha entre enzimas ou probióticos pode ser confusa:

Aqueles com problemas digestivos que estiveram recentemente usando antibióticos, ou acham que estão sob estresse extremo, ou estão adoecendo com frequência podem se beneficiar particularmente com a suplementação de probióticos.

Aqueles com problemas digestivos que têm problemas depois de comer, têm alimento não digerido nas fezes, ou estão claramente desnutridos, apesar de uma alimentação saudável, podem se beneficiar particularmente com a suplementação de enzimas digestivas.

No entanto, muitos com queixas gastrointestinais e doença hepática crônica podem se beneficiar ao tomar enzimas digestivas e probióticos em conjunto. Embora estas substâncias são muito diferentes, a sua utilização corre frequentemente de maneira paralela. Para aqueles que querem melhorar a sua saúde intestinal, enquanto administram a doença hepática crônica, o apoio ao fígado e sistema digestivo simultaneamente com diferentes abordagens (como probióticos e enzimas digestivas) tende a produzir resultados superiores.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.liversupport.com/gastrointestinal-health-via-probiotics-and-digestive-enzymes/

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Bolo de Coco com Palatinose

Postado por admin em 26/set/2016 -

A Palatinose™ – (Carbolift Essential) apresenta um perfil de doçura, sabor, aparência e performance culinária semelhantes ao perfil do açúcar. Tais características nos permitem utilizá-la em qualquer receita.

A Palatinose™ é produzida a partir do açúcar de beterraba e também ocorre naturalmente em pequenas quantidades no mel e no suco da cana-de-açúcar. Tem sido utilizada como adoçante no Japão desde 1985.¹

O teor de doçura dependerá da composição dos ingredientes e da quantidade de Carbolift utilizada. Delicie-se com o Bolo de Coco com carbolift.

RENDE 9 PORÇÕES.

Ingredientes para a massa

  • 2 ovos caipiras grandes
  • 1 xíc. rasa fécula de batata
  • ¾ xíc. coco ralado fino sem açúcar
  • 4 scoops de Carbolift
  • 50ml leite de coco light
  • 1 pitada sal rosa do Himalaia
  • 1 c. sopa fermento para bolos

Preparo da massa

– Separar todos os ingredientes para a massa e para a cobertura »» Passar o coco ralado em um processador para formar uma farofa mais fina. Obs.: um pouco de gordura se soltará do coco, o que fará que fique mais úmida.

– Pré-aquecer o forno a 150°C.

– Untar uma forma de aproximadamente 22 x 17 cm. Forrar com papel manteiga apenas no sentido do comprimento, deixar as pontas pra cima da forma para facilitar a retirada do bolo após assado. Untar novamente.

– Bater por 10min. em velocidade máxima os ovos, o Carbolift e a pitada de sal. Formará um creme bem espesso e clarinho.

– Baixar para velocidade mínima, incorporar aos poucos intercalando entre a fécula de batata e o leite de coco. Desligar a batedeira. Acrescentar o coco processado, homogeneizar bem com uma colher tipo “lambe-lambe”.

– Por último, colocar o fermento. Misturar bem suavemente.

– Derramar o creme de maneira uniforme na fôrma. Levar para assar por 15 a 20 min.

– Verificar com palito o cozimento. Obs.: o bolo ficará bem clarinho por cima, por isso manter o forno à temperatura de 150°C.

– Enquanto o bolo assa, faça a cobertura.

Ingredientes para a cobertura

  • 4 scoops de Carbolift
  • 50ml leite sem lactose
  • 100ml leite de coco light
  • 50g coco em flocos sem açúcar

Preparo para a Cobertura

– Colocar o Carbolift em uma frigideira média antiaderente de forma que utilize todo o seu fundo. Em fogo baixo, comece derretendo-o em mais de 50%, sem mexer. Só então, misture bem até que todo o Carbolift derreta e forme um caramelo translúcido. Obs.: não dourar.

– Incorporar aos poucos o leite sem lactose ao caramelo, sempre mexendo até dissolver bem. Acrescentar o leite de coco, mexer vigorosamente, e quando estiver homogêneo, acrescentar o coco em flocos.

– Após levantar fervura, ferver por cerca de 1 minuto. Verifique se os flocos de coco estão mais translúcidos e desligue o fogo.

Finalização:

– Retirar o bolo da forma delicadamente, puxando pelas pontas do papel manteiga. Colocar sobre uma tábua e fazer muitos furinhos com auxílio de um palito. Obs.: furar até o fundo do bolo para que a calda penetre bem.

– Se a cobertura estiver um pouco fria, reaqueça antes de cobrir o bolo. Depois de aquecida, com auxílio de uma colher, separar o coco da calda na frigideira. Primeiramente, colocar apenas a calda sobre o bolo quente de forma que todo o bolo a absorva bem. Em seguida, distribuir uniformemente o coco sobre o bolo e salpicar um pouco de coco em flocos secos.

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Carbolift 900g

100% palatinose

R$294,00
R$0,00

Carbolift 300g

100% palatinose

R$118,00
R$0,00

Terapia de reposição de testosterona reduz eventos cardiovasculares

Postado por admin em 25/set/2016 -

Pacientes com baixos níveis de testosterona, mas que fizeram terapia de reposição de testosterona (TRT), podem apresentar menor risco de eventos cardiovasculares, como infarto do miocárdio (IM) ou acidente vascular cerebral (AVC), e mortalidade por todas as causas, conforme publicado em European Heart Journal.

Com a existência de dúvidas devido a resultado conflituoso de estudo anterior (estudo TOM com a participação de 209 homens, idade ≥ 65 e alta prevalência de doenças crônicas), cientistas do Centro Médico para Assuntos de Veteranos da Cidade de Kansas, EUA, usaram dados de um grande número de pacientes (n= 83.010, idade ≥ 50) que receberam cuidados médicos entre dezembro de 1999 e maio de 2014, para identificarem os reais benefícios da TRT sobre eventos cardíacos. Os homens foram divididos em três grupos clínicos: tratados até o ponto onde os seus níveis de testosterona total voltaram ao normal(Grupo 1); tratados, mas sem atingir o nível normal (Grupo 2); não tratados (Grupo 3).

É importante ressaltar que todos os três grupos – com baixos níveis de testosterona documentados – foram selecionados para que a comparação entre seus perfis de saúde fossem semelhantes. Foi levado em conta uma ampla gama de fatores que podem afetar o risco cardiovascular e riscos gerais, por exemplo, idade, índice de massa corporal, doenças crônicas, níveis de colesterol LDL, uso de aspirina, betabloqueadores e estatinas.

A média de follow up entre os grupos variou de 4,6 (sem TRT) a 6,2 anos (com TRT).

O contraste mais nítido emergiu entre o Grupo 1 e o Grupo 3. Os homens tratados apresentaram 56% menos probabilidade de morte durante o período de follow up, 24% menos probabilidade de sofrer um IM, e 36% menos probabilidade de sofrer um AVC.

Existiram diferenças entre o Grupo 1 e Grupo 2, mas foram menos pronunciadas. Pouca diferença surgiu entre os Grupos 2 e 3, com exceção de uma ligeira vantagem na sobrevivência para aqueles que foram tratados (Grupo 2).

O resultado final, portanto, foi que com a normalização dos níveis de testosterona após TRT ocorreu uma melhora quanto aos riscos cardiovasculares e morte por todas as causas. Mas, conforme autores do estudo retrospectivo afirmam, “os mecanismos para tal resultado ainda não são conclusivos, podendo ser postulado que os níveis de testosterona influenciam no tecido adiposo, sensibilidade à insulina, perfis de lipídios, ou devido às suas propriedades anti-inflamatórias e anticoagulantes, como já foi reportado por outros cientistas”.

NOTA DO EDITOR:

O mérito deste trabalho é, finalmente, comprovar o que já se observa na prática: o homem com deficiência de testosterona é mais doente. O grande número de pacientes observados (83.000) – por longo período – faz com que as conclusões sejam sólidas o suficiente para que a prescrição de reposição de testosterona para os homens se torne uma medida preventiva importante.

Os artigos aqui postados não necessariamente expressam a visão da Empresa

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
Revista Essentia Pharma Edição 9

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Altas doses de vitamina D em prematuros com baixo peso

Postado por admin em 19/set/2016 -

O nascimento prematuro é definido como nascido antes das 37 semanas de gestação, e é responsável por 5 a 18% de todos os nascimentos. Os bebês que nascem prematuros têm um risco maior de complicações no parto, tais como, paralisia cerebral, atraso no desenvolvimento, baixo peso ao nascer, doenças respiratórias e mortalidade. O nascimento prematuro é a principal causa de mortalidade em crianças.

Estudos anteriores têm explorado a relação entre a vitamina D e o nascimento prematuro, e descobriram que mães deficientes em vitamina D correm maior risco de ter um bebê nascido antes das 37 semanas de gestação. Uma análise post-hoc em duas coortes de gravidez descobriu que mulheres com níveis de vitamina D ≥ 40ng/ml (n = 233) tiveram um risco 57% menor de parto prematuro, em comparação com aquelas com concentrações ≤ 20ng/ml (RR = 0,43, intervalo de confiança de 95% (CI) = 0.22,0.83).

É importante compreender que existe uma relação entre os níveis de vitamina D materna e infantil. A deficiência de vitamina D durante a gravidez está fortemente associada a níveis baixos em recém-nascidos. Na verdade, estudos têm mostrado que bebês recém-nascidos possuem apenas 2/3 dos níveis de vitamina D de suas mães. Para que mães garantam que seu bebê receba quantidade suficiente da vitamina durante uma fase tão crítica de crescimento e desenvolvimento, deve-se suplementar a criança. Devido às muitas recomendações diferentes para esta suplementação em recém-nascidos, pode ser difícil determinar a quantidade ideal. A Academia Americana de Pediatria recomenda, pelo menos, 400 UI de vitamina D por dia; enquanto a Sociedade Europeia de Gastroenterologia Pediátrica, Hepatologia e Nutrição recomenda de 800 a 1000 UI de vitamina D por dia. O presente estudo procurou fornecer clareza sobre esta questão, avaliando os efeitos de duas doses de suplementação da vitamina (400 UI/dia e 1000 UI/dia) em recém-nascidos prematuros com baixo peso.

Os pesquisadores incluíram um total de 50 bebês prematuros, com baixo peso ao nascer (> 1.500g) no estudo. As crianças foram divididas em dois grupos. O Grupo 1 recebeu 400 UI de vitamina D3/dia, enquanto que o Grupo 2 recebeu 1000 UI de vitamina D3/dia. Níveis séricos de cálcio, fosfato e 25 (OH) D foram medidos no início do estudo e 6 semanas após. Os desfechos secundários da suplementação de vitamina D, como o crescimento e hipomineralização esquelética, também foram medidos. A hipomineralização esquelética é caracterizada pela deficiência grave de mineral nos ossos, o que pode resultar em ossos frágeis e quebradiços. As medidas antropométricas, como peso e circunferência da cabeça, foram tiradas diariamente, e radiografias bilaterais de punho foram administradas na 6ª semana para medir a hipomineralização esquelética.

O QUE OS PESQUISADORES DESCOBRIRAM:

  • No início do estudo, 86% das crianças foram consideradas com níveis de vitamina D deficientes (< 15 ng/ml) ou insuficientes e (< 15 a 20 ng/ml).
  • Nenhuma criança do Grupo 1 atingiu suficiência de vitamina D (> 32 ng/ml).
  • A média sérica dos níveis de 25(OH)D aumentou em ambos os grupos, mas foram significativamente maiores no Grupo 2 (50,91 +/- 11,14 ng/ml) do que no Grupo 1 (29,37 +/- 11,03 ng/ml) (p < 0,001).
  • Os lactentes do Grupo 2 tiveram significativamente maior ganho de peso e comprimento em relação ao Grupo 1 (p <0,01 e p <0,02, respectivamente).
  • Após 6 semanas, 14 recém-nascidos tiveram leve (e 1 teve moderada) hipomineralização óssea, enquanto que apenas 6 crianças tiveram hipomineralização leve no Grupo 2 (p = 0,01).

OS PESQUISADORES CONCLUÍRAM:

“A suplementação de vitamina D em uma dose de 1.000 UI/dia resultou em níveis significativamente mais elevados de cálcio sérico e 25 (OH) D e melhor crescimento, em comparação com 400 UI/dia em recém-nascidos prematuros com baixo peso ao nascer.”

Este estudo, juntamente com pesquisas anteriores, ilustra claramente a importância da manutenção de níveis saudáveis de vitamina D durante os estágios iniciais de desenvolvimento. Os pesquisadores concluíram que 1.000 UI de vitamina D3 por dia foi mais eficaz em aumentar os níveis de vitamina D e apoiar o crescimento entre bebês prematuros com baixo peso, em comparação com 400 UI/dia, atual dose diária recomendada (RDA) nos Estados Unidos para crianças com idade inferior a um ano. Estes resultados oferecem evidências adicionais de que a RDA atual é insuficiente.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.vitamindcouncil.org/blog/rct-finds-high-dose-vitamin-d-more-effective-than-low-dose-at-improving-growth-in-very-low-birth-weight-preterm-infants/?mc_cid=a20e159f0e&mc_eid=36d83b85ad

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Poluentes no peixe inibem o sistema natural de defesa do corpo humano

Postado por admin em 08/set/2016 -

Em um novo estudo, foi constatado que poluentes ambientais encontrados em peixes obstruem o sistema de defesa natural do corpo humano para expelir as toxinas prejudiciais. Equipe de pesquisa liderada por Scripps Institution of Oceanography, Universidade da California, San Diegosugere que esta informação deve ser utilizada para avaliar melhor os riscos à saúde humana de comer frutos do mar contaminados. O estudo foi publicado na edição de 15 de abril da revista Science Advances.

Uma proteína encontrada em células de quase todas as plantas e animais, chamada de P-gp, atua como segurança ao expulsar os produtos químicos estranhos do corpo. P-gp é bem conhecida pela sua capacidade para transportar fármacos terapêuticos para fora das células cancerosas e, em alguns casos, tornando estas células resistentes a múltiplas drogas de uma só vez.

Para determinar a eficácia de P-gp em livrar células de poluentes industriais e agrícolas encontrados em frutos do mar – conhecidos coletivamente como poluentes orgânicos persistentes (POP) -, a equipe de pesquisa Scripps realizou uma análise bioquímica de proteínas P-gp de humanos e camundongos contra os POP. Os cientistas focaram em POP mais comumente encontrados no sangue e urina humanos, e também detectados nos tecidos musculares de atum albacora selvagem. Os poluentes incluídos são compostos do “legado” antigo, como o pesticida DDT, bem como mais recentes produtos químicos industriais, tais como retardadores de chama.

Trabalhando com pesquisadores da Skaggs School of Pharmacy and Pharmaceutical Science and School of Medicine, UC San Diego, os investigadores descobriram que todos os 10 poluentes interferiram com a capacidade da P-gp para proteger as células. O estudo também foi o primeiro a mostrar como um dos 10 poluentes, o PBDE-100, utilizado como um retardador de chama de espuma em estofados e plásticos, liga-se à proteína transportadora: de uma forma semelhante como os quimioterápicos, mas em vez de ser transportado para fora da célula, o POP inibe a capacidade da proteína para desempenhar a sua função de defesa.

“Nós mostramos que estes inibidores são encontrados nos peixes que comemos”, disse a pesquisadora Sascha Nicklisch, principal autora do estudo. “As suas concentrações na gordura de alguns atuns eram altas o suficiente para inibir a P-gp em nossos ensaios. Portanto, é importante considerar o potencial risco de ingestão destes poluentes.”

Os pesquisadores apontam que as populações mais vulneráveis são os recém-nascidos e larvas de peixes. Os primeiros são particularmente vulneráveis, uma vez que são expostos a altas concentrações de POP no leite materno e possuem baixas quantidades da protetora proteína P-gp. Já as larvas de peixes podem estar em maior risco desde que o acúmulo de poluentes pode abrandar o sistema de defesa do animal para combater outros poluentes marinhos, tais como hidrocarbonetos de petróleo encontrados em locais de derramamento de óleo.

“Quando comemos peixe contaminado, podemos estar reduzindo a eficácia deste sistema de defesa crítica em nossos corpos”, disse Amro Hamdoun, um professor associado na Divisão de Pesquisa de Biologia Marinha da Scripps, e autor sênior do estudo.

Os pesquisadores sugerem que os produtos químicos ambientais devem ser testados para determinar se impedem a eficácia do sistema natural do corpo de defesa de expulsar produtos químicos estranhos. A agência americana Food and Drug Administration recomenda atualmente testes semelhantes em produtos farmacêuticos.

“É perturbador descobrir que todos os poluentes ambientais persistentes testados interferiram com a capacidade da proteína para proteger as células”, disse Jacob James, diretor da Fundação Waitt, que financiou o estudo. “Ainda mais preocupante são os resultados que mostram que PBDE-100 se liga à proteína, em essência trancando e envenenando o ‘leão de chácara’ cujo trabalho é expulsar as toxinas. Podemos supor que alguns peixes carregam mais de uma toxina, sendo assim uma tripla ameaça, desde que resultados com misturas sugerem que várias toxinas agem como ‘multiplicadoras de força’ na degradação da habilidade celular de resposta. Como somos a única espécie que pode influenciar cadeias alimentares inteiras e habitats, devemos agir com mais responsabilidade na concepção e utilização de produtos químicos em nosso ambiente, bem como trabalhar as formas economicamente viáveis de medir e entender os impactos desses produtos em frutos do mar e em nós mesmos.”

Os artigos aqui postados não necessariamente expressam a visão da Empresa 

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://scripps.ucsd.edu/news/pollutants-fish-inhibit-humans-natural-defense-system

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

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