Postado por admin em 07/mar/2017 -
Estudos anteriores associaram a dieta vegetariana com a melhoria da saúde, mas estudo recente é o primeiro a fazer distinções entre dietas baseadas em plantas e dietas que incluem alimentos adocicados e bebidas. O estudo também considerou o efeito da inclusão de alguns alimentos de origem animal na dieta.
Os pesquisadores da Harvard acompanharam mais de 200 mil profissionais de saúde nos EUA por mais de 20 anos, que preencheram regularmente questionários sobre sua dieta, estilo de vida, histórico médico e novos diagnósticos de doenças como parte de três grandes estudos de longo prazo. Eles avaliaram as dietas dos participantes usando um índice dietético em que os alimentos derivados de plantas obtém escores mais altos e os derivados de animais obtém escores mais baixos.
Uma elevada aderência a uma dieta baseada em plantas com baixa adição de produto de origem animal ficou associada a um risco reduzido de 20% de diabetes tipo 2, em comparação com a baixa adesão a esse tipo de dieta. Uma dieta baseada em plantas (sem alimento de origem animal) ficou associada a um risco de diabetes 34% menor, enquanto uma versão menos saudável – incluindo alimentos como grãos refinados, batatas e bebidas açucaradas – ficou associada a um risco de 16% maior.
Mesmo reduzindo modestamente o consumo de alimentos de origem animal – por exemplo, de cinco a seis porções por dia para cerca de quatro porções por dia – foi associado à menor incidência de diabetes.
“Este estudo ressalta que até mesmo mudanças alimentares moderadas na direção de uma dieta saudável baseada em plantas podem desempenhar um papel significativo na prevenção do diabetes tipo 2”, Ambika Satija, pós-doutoranda no departamento de nutrição de Havard e principal autora do estudo, afirmou no comunicado. Os resultados foram publicados na revista PLOS Medicine.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.newhope.com/breaking-news/beat-diabetes-plants?NL=NP-05&Issue=NP-05_20161222_NP-05_0&sfvc4enews=42&cl=article_3_2&utm_rid=CNHNM000001520722&utm_campaign=19338&utm_medium=email
Postado por admin em 06/mar/2017 -
Receita assinada pela Chef Sabrina Faccio
– 1 und. grande de avocado
– 2 scoops de Cacao Whey
– 200 ml de leite integral com enzimas lactase*
– 2 colheres de sopa rasas de farinha de aveia, fina sem glúten
– 2 colheres de sopa cheias de Xylitol Essential
– 1/2 und. De fava de baunilha
– Fazer o creme base para o sorvete. Em caneca antiaderente, misturar bem o leite, a aveia e o Xylitol Essential. Abrir a baunilha na horizontal e retirar as sementinhas com auxílio de uma faca. Colocar a baunilha e sementinhas dentro do leite. Levar essa mistura ao fogo médio, sempre mexendo com colher apropriada até ferver e formar um creme suave. Desligar o fogo, mexer até amornar. Retirar a fava de baunilha e descarta-la;
– Tirar a polpa do abacate, colocar dentro de um liquidificador ou um processador de mão;
– Acrescentar o Cacao Whey Essential no creme base para sorvete, misturar muito bem até ficar homogêneo;
– Derramar o creme junto com o abacate. Processar a ponto de creme espesso e homogêneo;
– Colocar o sorvete em pote apropriado e levar ao congelador. Após aproximadamente 2 horas estará pronto;
– Antes de servir, deixar uns 10 minutinhos fora para poder fazer as bolas de sorvete;
– Servir puro ou com a cobertura de sua preferência.
400 KCAL – PROT 29 g – CARB 15 g – GORD 19 g – FIBR 9 g – SÓDIO 83 mg
Creme de chocolate derretido / geleia de morango, de framboesa ou de frutas vermelhas. Uma ótima dica é servir com moranguinhos frescos.
Postado por admin em 03/mar/2017 -
O corpo produz cerume (ou cerúmen) para limpar e proteger os ouvidos. A cera coleta sujeira, poeira e outras matérias, impedindo-as de penetrar fundo nos ouvidos, de acordo com uma diretriz de prática clínica atualizada da Academia Americana de Otorrinolaringologia – Fundação de Cirurgia de Cabeça e Pescoço.
“Há uma inclinação para as pessoas quererem limpar os ouvidos, porque acreditam que a cera é uma indicação de impureza. Esta desinformação leva a hábitos inseguros de saúde auricular”, afirmou o Dr. Seth Schwartz, presidente do grupo de atualizações de diretrizes.
Atividades diárias como o movimento da mandíbula e a mastigação ajudam uma nova camada de cera de ouvido empurrar para fora (abertura externa dos ouvidos) a cera mais velha, quando e onde pedacinhos mais soltos dela podem ser retirados (lavados) durante o banho. Esse é um processo contínuo normal, mas às vezes esse processo de autolimpeza falha. O resultado: um acúmulo de cera que pode, parcial ou totalmente, bloquear o canal auditivo.
“Os pacientes muitas vezes pensam que estão impedindo a acumulação de cera, limpando os ouvidos com cotonetes, clipes de papel, velas de ouvido, ou qualquer coisa inimaginável que as pessoas colocam em seus ouvidos”, disse Schwartz em um comunicado de imprensa da academia.
“O problema é que este esforço para eliminar a cera de ouvido está apenas criando mais problemas porque esta cera está sendo empurrada e impactada mais para dentro do canal auditivo”, explicou.
“Qualquer coisa que se encaixe dentro do ouvido poderia causar sérios danos ao canal auricular ou tímpano, com o potencial de danos temporários ou até mesmo permanentes”, advertiu Schwartz.
As diretrizes, publicadas em 3 de janeiro na revista Otolaryngology – Head and Neck Surgery, afirmam que a limpeza excessiva pode irritar o canal auditivo, causar infecção e até aumentar as chances de acúmulo de cera, ou impactação de cerume.
As novas diretrizes oferecem algumas dicas sobre como proteger seus ouvidos:
– Não exagere quando limpar seus ouvidos. O excesso de limpeza pode irritar o canal auditivo e possivelmente causar uma infecção.
– Cotonetes, presilhas e palitos de dentes podem causar um corte no canal auditivo, uma perfuração da membrana do tímpano e/ou trauma dos ossos temporais, causando problemas como perda auditiva, tontura e zumbido.
– Nunca use “velas de orelha” (vela indiana). As diretrizes dizem que não há evidência de que esta prática pode remover de forma segura a cera afetada, podendo causar sérios danos ao canal auditivo e ao tímpano.
– Procure atendimento médico se você tem perda auditiva, plenitude auricular, drenagem, sangramento ou dor de ouvido.
Consulte o seu médico para saber se você pode tratar a impureza de cerume em casa. Certas condições médicas ou auditivas tornam alguns tratamentos inseguros, explicaram os autores das diretrizes.
Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://consumer.healthday.com/respiratory-and-allergy-information-2/ear-nose-and-throat-health-news-221/earwax-there-to-protect-your-hearing-doctors-say-718061.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=20170105&utm_term=718061
Postado por admin em 01/mar/2017 -
As oleaginosas, um alimento que você pode ter evitado por causa de seu alto teor de gordura, têm ganho força como um alimento natural com benefícios para a saúde. As provenientes de árvores, como amêndoas, nozes e castanhas são especialmente apreciadas por sua rica carga de vitaminas, minerais e gorduras mono e poli-insaturadas. A desvantagem é que estas sementes tendem a ser mais precificadas. Mas um estudo publicado emJAMA Internal Medicine coloca o humilde amendoim (um oleaginoso proveniente de planta rasteira) na mesma liga nutricional que seus primos de luxo. Este trabalho torna os benefícios de saúde do amendoim mais conhecidos para os compradores de baixa renda.
Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu que em mais de 200.000 pessoas, de Savannah a Xangai, aquelas que regularmente comiam amendoim e outras sementes oleaginosas foram substancialmente mais poupadas de morte por todas as causas – particularmente doença cardíaca – durante o período de estudo, em comparação com aquelas que raramente os ingeriam. Isso adiciona à evidência existente de duas investigações conduzidas pela Harvard – o estudo da saúde das enfermeiras (Nurses’ Health Study) e o estudo de seguimento dos profissionais de Harvard (Harvard Professionals Follow-up Study).
“Isso confirma o que descobrimos há alguns anos – e nossos resultados foram recebidos com intenso ceticismo”, diz o Dr. Meir Stampfer, professor de nutrição e epidemiologia da escola pública de saúde Harvard T.H. Chan. “Botanicamente, o amendoim não é considerado como se fosse uma castanha, noz ou outra semente oleaginosa proveniente de árvore, mas nutricionalmente ele é muito semelhante, e outros estudos têm mostrado seus benefícios”, explica o Dr. Stampfer.
Qualquer botânico que valha o seu salário dirá que os amendoins não são nozes ou castanhas. Eles são realmente leguminosas, e por isso são mais estreitamente relacionados com a soja e lentilhas do que com amêndoas e avelãs. Mas como elas, o amendoim pode ser usado como um lanche que sacia ou como um ingrediente de reforço de proteínas em muitas saladas e outros pratos. Vinte e oito gramas – cerca de um quarto de xícara ou um pequeno punhado – é uma porção geralmente saudável.
O estudo de JAMA Internal Medicine analisou o consumo das oleaginosas incluindo o amendoim em dois grandes grupos de pessoas abrangendo fronteiras geográficas, raciais, étnicas e de renda:
– 72.000 americanos, com idades entre 40 e 79, vivendo em 12 estados do sul. A maioria vivia com rendimentos baixos e dois terços eram afro-americanos.
– 135.000 homens e mulheres em Xangai, China, idades de 40 a 74.
Foram usadas pesquisas para comparar o consumo de castanhas variadas e amendoim, os grupos foram seguidos por vários anos, e foram analisados o número de participantes que morreram no período bem como as causas. No grupo dos estados do sul dos EUA, aqueles que comeram com regularidade amendoim apresentaram 21% menos propensão de morte por todas as causas ao longo de um período de cerca de cinco anos. Nos grupos chineses, que foram seguidos por seis a doze anos, a taxa de mortalidade em comedores de castanhas diversas foi 17% menor.
Em todos os grupos, os pesquisadores consideraram influências pouco saudáveis, como tabagismo, obesidade, pressão alta e diabetes, as quais eram especialmente comuns no grupo dos estados do sul.
A diversidade dos participantes neste novo estudo é importante. Aqueles nos estudos anteriores da Harvard eram na maior parte profissionais de saúde brancos, com educação elevada e rendimentos mais elevados do que a maioria da população dos estados do sul dos EUA. E em estudos observacionais de grandes grupos de pessoas, como os estudos da Harvard, os cientistas não podiam ter certeza se qualquer melhoria de saúde tinha mais a ver com estilos de vida ou genes dos participantes do que o alimento ingerido. Ver o mesmo benefício para a saúde entre grupos diversos pode ser reconfortante.
Uma lição importante para levar para casa é que os benefícios para a saúde do amendoim parecem suportar diferenças raciais e de renda, o que muitas vezes podem influenciar a saúde. “Isso estende-se a diversas populações, dando mais credibilidade aos resultados”, diz Stampfer.
Outra é que comer amendoim parece ser tão potente para prevenir doenças cardíacas como comer outras oleaginosas mais famosas.
Como este estudo é observacional, não podemos estar verdadeiramente seguros de que são as oleaginosas que estão fazendo a ação saudável no coração. Mas, em comparação com outros “alimentos saudáveis”, as oleaginosas (incluindo o amendoim) já apresentam alguma evidência muito atraente. “Mesmo se você não gosta, ainda seria uma boa ideia comer um punhado delas todos os dias”, diz Stampfer.
N. da T.: Recentemente, uma revisão sistemática e meta-análise de dose e resposta, publicada em BMC Medicine(dezembro de 2016), sobre a ingestão de oleaginosas (incluindo o amendoim) para a saúde, evidenciou a sua associação com risco reduzido de doença cardiovascular, cânceres, mortalidade por todas as causas, diabetes e infecções. DOI da publicação: 10.1186/s12916-016-0730-3
Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.health.harvard.edu/blog/peanuts-linked-heart-longevity-benefits-pricey-nuts-201503057777
Postado por admin em 21/fev/2017 -
Trabalhos anteriores do especialista em biologia redox da UI Garry Buettner descobriram que nesses níveis extremamente altos (na faixa milimolar), a vitamina C mata seletivamente células cancerígenas, mas não células normais no tubo de ensaio e em camundongos. Médicos dos hospitais e clínicas da UI estão testando a abordagem em ensaios clínicos para o câncer de pâncreas e câncer de pulmão, nos quais combinam alta dose intravenosa de vitamina C com quimioterapia padrão ou radiação. Ensaios anteriores de fase 1 indicaram que este tratamento é seguro e bem tolerado e sugeriram que a terapia melhora os resultados dos pacientes. Os ensaios atuais e maiores visam determinar se o tratamento melhora a sobrevida.
Em um novo estudo, publicado recentemente na edição de dezembro (2016) da revista Redox Biology, Buettner e seus colegas abordaram os detalhes biológicos de como altas doses de vitamina C (também conhecida como ascorbato) mata células cancerígenas.
O estudo mostra que a vitamina C se quebra facilmente, gerando peróxido de hidrogênio, uma espécie de oxigênio reativo que pode danificar tecido e DNA. O estudo também mostra que as células tumorais são muito menos capazes de remover o peróxido de hidrogênio prejudicial do que as células normais.
“Neste trabalho, demonstramos que as células cancerígenas são muito menos eficientes na remoção de peróxido de hidrogênio do que as células normais. Assim, as células cancerígenas são muito mais propensas a danos e morte por uma quantidade elevada de peróxido de hidrogênio”, explica Buettner, professor de radiação oncológica e membro do Holden Comprehensive Cancer Center na Universidade de Iowa. “Isso explica como níveis muito elevados de vitamina C utilizados em nossos ensaios clínicos não afetam o tecido normal, mas podem ser prejudiciais para o tecido tumoral.”
As células normais têm várias maneiras de remover o peróxido de hidrogênio, mantendo-o em níveis muito baixos para que não cause danos. O novo estudo mostra que uma enzima chamada catalase é a rota central para a remoção de peróxido de hidrogênio gerado pela decomposição da vitamina C. Os pesquisadores descobriram que as células com menores quantidades de atividade da catalase foram mais suscetíveis a danos e morte quando foram expostas a altas quantidades de vitamina C.
“Nossos resultados sugerem que os cânceres com níveis baixos de catalase são provavelmente os mais sensíveis à alta dose de vitamina C terapia, enquanto que os cânceres com níveis relativamente elevados de catalase podem ser os menos responsivos”, explica ele.
Um objetivo futuro da pesquisa é desenvolver métodos para medir os níveis de catalase em tumores.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://www.sciencedaily.com/releases/2017/01/170109134014.htm
Postado por admin em 13/fev/2017 -
Elas têm uma influência muito maior do que apenas ajudar na digestão. Confira bons motivos para incluir fibras na dieta.
Quando se fala em saúde intestinal, as fibras logo surgem como promotores de saúde e bem-estar. Mas as fibras não servem apenas para facilitar o trânsito intestinal. Ao passarem pelo intestino as fibras naturais desenvolvem a capacidade de absorção para substâncias como proteínas, carboidratos e gorduras, fazendo uma verdadeira limpeza. Esse trabalho é de grande utilidade para o controle de algumas doenças sistêmicas como, o diabetes e o aumento do colesterol no sangue. Ou seja, a influência das fibras é muito maior do que você imagina e hoje, uma dieta rica em fibras já é apontada como a chave para o envelhecimento saudável.
A OMS recomenda a ingestão de 25g diárias de fibras. Para isso, é interessante reduzir a ingestão de alimentos processados e aumente a ingestão de frutas, vegetais e legumes, bem como grãos integrais, feijões, nozes, sementes – alimentos ricos em fibras. Se preferir, já existem suplementos capazes de adicionar fibras no seu cardápio sem alterar o sabor dos alimentos.
1. O consumo de fibras está intimamente ligado ao bem-estar. Isso porque contribuem para o equilíbrio da microbiota intestinal, que controla neurotransmissores, como a serotonina;
2. Aumentam a sensação de saciedade e modulam os hormônios envolvidos na regulação do apetite, sendo muito importantes para dietas de perda de peso;
3. As fibras solúveis estimulam o crescimento de bactérias benéficas, e por isso são chamadas de prebióticas;
4. Fortalecem o sistema imunológico, não somente pelos efeitos sobre a microbiota, mas também pela regulação da produção de interleucinas responsáveis pela ativação do sistema imune;
5. As fibras solúveis auxiliam na redução da absorção de açúcares e gorduras, fazendo com que parte deles acaba sendo excretada;
6. Dietas ricas em fibra alimentar estão relacionadas com menor incidência de doenças crônicas, como diabete mellitus, doenças cardiovasculares, obesidade e câncer de cólon;
7. Melhoram a absorção de cálcio e magnésio, o que é bom para mineralização óssea e prevenção de osteoporose;
8. Melhoram a função intestinal e são responsáveis pela limpeza de toxinas;
9. As fibras são eficazes em reduzir fatores de risco para síndrome metabólica, que está ligada a males como doença cardíaca, acidente vascular cerebral e diabetes;
10. Melhoram a barreira intestinal, contribuindo para diminuição do grau inflamatório associado a obesidade e diabetes.
Postado por admin em 05/fev/2017 -
Na vida da mulher, durante a transição menopausal (pré-menopausa até a perimenopausa) e menopausa ocorre uma significante flutuação hormonal, na qual níveis de estrogênio decrescentes afetam significativamente suas propriedades fisiológicas, consequentemente, contribuindo para uma série de condições médicas, incluindo a obesidade.
Um estudo relacionou o uso de colágeno com a perda do peso adquirido durante a menopausa. Confira os detalhes e descubra se colágeno emagrece.
A menopausa é frequentemente associada com o aumento da gordura visceral, aquela percebida ao redor da cintura e abdômen e que envolve os órgãos, tecidos e músculos locais. Muito além da preocupação estética, esta gordura causa hipertensão e agravamento do perfil lipídico, o que pode levar à síndrome metabólica e à incidência de doenças cardiovasculares.
Diante disso, nutrientes e suplementos são alvos de pesquisas para auxiliar a gerenciar o peso nessa fase. Veja o estudo que evidencia a questão se colágeno emagrece.
Já foi constatado que o aumento de alimento proteico melhora a saciedade. Entre as proteínas dietéticas, o colágeno hidrolisado foi clinicamente apontado como um efetivo supressor do apetite, ajudando na perda de peso.
Assim, cientistas de Taiwan testaram em animais a hipótese de que a suplementação com colágeno – já evidenciada como benéfica para a pele, juntas, ossos, equilíbrio hormonal, entre outros –, pode aliviar a obesidade induzida pela menopausa.
Vinte e quatro ratos foram divididos em 4 grupos para receberem: ovariectomia (OE) nos grupos 2 a 4, ou seja, a remoção de ambos os ovários, permanecendo o útero, para imitar a menopausa humana, e falsa/placebo cirurgia no grupo 1.
Os grupos 1 e 2 receberam água esterilizada e os grupos 3 e 4 receberam água esterilizada contendo 1.25mg/mL e 2.5mg/mL de colágeno hidrolisado, respectivamente. Ainda, o peso corporal dos animais foi medido diariamente num horário específico.
Após 12 semanas, os grupos OE (2 a 4) ganharam peso (menopausa), em comparação com o grupo 1 (P<0.01), 365 ± 16g e 315 ± 7g, respectivamente.
A suplementação com colágeno hidrolisado inibiu o ganho de peso menopáusico e também reduziu a tendência de aumento do tamanho de adipócitos (células de gordura maiores especializadas em armazenar energia como gordura). Essa inibição de ganho de peso foi mais pronunciada no grupo 4, o qual recebeu dosagem mais elevada.
Mais adiante, o estudo constatou que a suplementação com colágeno hidrolisado afetou de forma insignificante os níveis de gordura dorsal, colesterol total e triacilglicerol séricos, bem como de glicose, cálcio e fósforo.
Os autores do estudo, publicado em International Journal of Medical Sciences, declararam não existir interesse concorrente quanto ao seu estudo, e concluem: “nosso estudo fornece evidências de que a suplementação de colágeno pode atenuar o ganho de peso corporal e diminuir o tamanho do adipócito aumentado. Nossos resultados também indicam insignificante mudança nos níveis de lipídios sanguíneos, cálcio, fósforo e glicose. Assim, a suplementação de colágeno pode complementar um protocolo antiobesidade com efeitos secundários mínimos em mulheres na menopausa”.
As evidências do estudo citado apontam para um caminho que relaciona a inibição do ganho de peso característico da menopausa com o uso do colágeno hidrolisado. Somado a isso, temos a associação da saciedade com o consumo de proteínas, o que ajuda a regular o apetite.
Ainda, no caso de suplementos de colágeno, aqueles feitos com fórmulas sem açúcares, adoçantes e corantes artificiais costumam apresentar baixas calorias, e não interferem no peso.
Desta forma, podemos afirmar que nenhum nutriente engorda ou emagrece sozinho, mas alguns apresentam características que tendem a aumentar uns quilinhos na balança quando consumidos em alta quantidade e sem mecanismos para que eles não sejam armazenados em excesso, como as gorduras e açúcares. Já outros, apresentam um perfil nutricional no qual o corpo tem um melhor aproveitamento, como pode ser o caso do colágeno.
Por fim, vale destacar que os suplementos de colágeno são indicados para a saúde da pele, cabelos, unhas, articulações e até mesmo para o intestino.
Conheça a nossa linha completa de colágenos, compare os produtos e faça a melhor escolha para a sua saúde.
Referências:
Chiang TI, et al. Amelioration of estrogen deficiency-induced obesity
Postado por admin em 27/jan/2017 -
Mas uma nova revisão de estudos indica que a interação entre o exercício e a imunidade é muito mais intrincada do que antes suspeitada. Alguns tipos de exercícios podem dificultar a resposta imunológica, de acordo com a revisão, enquanto outros a reforçam. Encorajadoramente, também parece que algumas precauções simples, incluindo o consumo de carboidratos durante os exercícios exaustivos, podem ajudar a manter nosso sistema imunológico forte.
Para saber mais sobre o que há de mais atual na ciência sobre exercício e imunidade, foi realizado uma entrevista com dois dos autores da nova revisão publicada em Journal of Applied Physiology. Jonathan M. Peake é professor de ciência esportiva na Universidade de Tecnologia de Queensland, na Austrália, enquanto seu coautor Oliver Neubauer é pesquisador sênior na mesma universidade.
P. Em primeiro lugar, por que o exercício afeta o sistema imunológico?
Jonathan Peake: O exercício é uma forma de estresse. O sistema imunológico responde ao estresse.
P. O que realmente acontece com o sistema imunológico durante um treino?
Dr. Peake: O número de células brancas do sangue aumenta durante o exercício, tanto quanto durante uma infecção. A temperatura corporal sobe e as células imunes se movem dos gânglios linfáticos, do baço, das paredes dos vasos sanguíneos e da medula óssea para a corrente sanguínea. O estímulo aqui não é obviamente infeccioso, mas ele ocorre devido a um aumento dos hormônios do estresse, como cortisol, epinefrina, norepinefrina e hormônio do crescimento, os quais podem aumentar durante o exercício.
P. E depois do exercício?
Dr. Peake: O número de glóbulos brancos na corrente sanguínea, especialmente um tipo de célula que é particularmente boa para combater infecções conhecidas como células exterminadoras naturais (células NK, do inglês natural killer cell), cai rapidamente. As pessoas muitas vezes têm menos células NK em seu sangue após o exercício do que antes de começarem a se exercitar. Durante muitos anos, pensava-se que o exercício estava destruindo essas células e causando imunodepressão.
P. E não está?
Dr. Peake: Agora acreditamos que as células não são destruídas. Em vez disso, é mais provável que elas saiam da corrente sanguínea e sigam para outras regiões do corpo, como os pulmões, intestinos, pele e membranas mucosas do sistema respiratório. Isso ocorre em parte porque podemos respirar ou ingerir microrganismos que acabam nesses tecidos, exigindo uma resposta imune, mas também porque o estresse do exercício causa alterações fisiológicas e bioquímicas dentro desses tecidos. Como resultado, sinais são emitidos a partir dos tecidos para as células do sistema imunológico no sangue ‘dizendo-lhes’ que existe uma ameaça potencial para o corpo lá, assim fazendo as células imunes se moverem para lá.
P. Então, embora tenhamos mais células de combate à infecção na corrente sanguínea durante um treino, muitas delas acabam sendo desviadas depois para outras partes do corpo? Isso pode nos deixar particularmente vulneráveis a infecções após um treino intenso?
Dr. Peake: Sim.
P. E se o exercício é relativamente moderado, como uma caminhada rápida ou uma corrida suave, em vez de um treino mais intenso?
Dr. Peake: Evidências epidemiológicas sugerem que o exercício moderado regular protege contra as doenças respiratórias superiores, enquanto o exercício intenso regular aumenta o risco dessas doenças.
P. Isso porque o exercício moderado provavelmente resulta em menos estresse fisiológico em todo o corpo do que um exercício mais vigoroso?
Dr. Peake: Sim, provavelmente. Os hormônios do estresse que regulam a atividade do sistema imunológico respondem à intensidade e duração. De um modo geral, quanto mais extenuante o exercício, mais tempo leva para o sistema imune voltar ao normal depois.
P. Para pessoas que treinam forte e querem evitar repetidos resfriados, há alguma maneira de manter uma resposta imune saudável?
Oliver Neubauer: A ingestão de carboidratos durante o treino vigoroso pode ajudar, porque os carboidratos mantêm os níveis de açúcar no sangue estáveis, reduzindo a resposta corporal ao estresse, que por sua vez, modera qualquer mobilização indesejável das células imunes.
P. Quanto e quando?
Dr. Neubauer: A maioria das pessoas só precisa de carboidratos durante exercícios de alta intensidade ou prolongados – 90 minutos ou mais de duração. Para elas, entre 30 e 60 gramas de carboidratos por hora durante o exercício pode minimizar os distúrbios imunes relacionados a ele. O consumo de carboidratos nas primeiras horas imediatamente após exercícios extenuantes pode também ajudar a restaurar a função imune.
Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.nytimes.com/2016/12/07/well/move/carbs-during-workouts-may-fend-off-colds.html?smid=nytcore-ipad-share&smprod=nytcore-ipad&_r=0
Postado por admin em 26/jan/2017 -
Agora, um novo estudo, publicado em The Journal of Nutritional Biochemistry (11/2016), mostrou que o ácido graxo EPA (ácido eicosapentaenoico) ajuda a controlar a adiposidade transformando a “gordura branca” em “gordura bege”. Este processo ajuda a transformar um tecido de acumulação de gordura em um tecido de queima de gordura, quebrando a gordura para a produção de calor, um processo chamado termogênese.
Mais mitocôndria = cor bege.
Mais gordura = cor branca.
Os cientistas observaram que o EPA transforma células adiposas brancas em células beges e é um nutriente termogênico, que também inibe a acumulação de gordura, aumentando a oxidação da mesma nas próprias células. O EPA atinge isso através do aumento do número de mitocôndrias (geradoras de energia) em células adiposas. Este processo também faz com que estas células pareçam ter coloração bege/marrom, em vez da cor branca habitual que denota gotículas de gordura dentro delas.
Os cientistas concluem o estudo afirmando que seus resultados sugerem que o EPA induz uma remodelação do metabolismo adipocitário impedindo o armazenamento de gordura e promovendo a oxidação de ácidos graxos, a biogênese mitocondrial e marcadores tipo “bege” em adipócitos subcutâneos humanos de indivíduos com sobrepeso.
O consumo de peixe oleoso (sardinha, anchovas sem sal, arenque, cavala, salmão, alabote) três dias por semana já é conhecido para ajudar a manter ou reduzir o peso. No entanto, para se obter a mesma quantidade de EPA sem o consumo regular destes peixes, cápsulas com doses altas de óleo de peixe devem ser usadas (+ de 1.000 mg/cápsula).
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.lipotherapeia.com/the-peach-factor-blog/fish-oil-fatty-acid-epa-helps-reduce-superficial-fat-by-turning-fat-cells-beige
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