Sensibilidade ao Glúten X Doença Celíaca

Postado por admin em 28/out/2014 -

Meu sobrinho, cunhada e vários outros que conheço estão em dietas sem glúten, nutrindo um mercado para esses alimentos, que deverá chegar a US$ 15 bilhões em vendas anuais até 2016.

Prateleiras dos supermercados já estão repletas com alimentos rotulados sem glúten (incluindo alguns, como amendoim e manteiga de amêndoa, que naturalmente não possuem glúten). Chefes de cozinha também aderiram à causa: Muitos restaurantes e até pizzarias já oferecem pratos sem glúten.

Aqueles que dizem ter reação ao glúten, uma proteína do trigo e outros grãos, relatam sintomas como dor abdominal, inchaço, gases, diarreia, dor de cabeça, fadiga, dor nas articulações, mente nebulosa, dormência nas pernas, braços ou dedos e problemas de equilibro após comer um alimento rico em glúten.

Eu suspeitava a princípio, que a mania glúten-free era uma tentativa de alguns de encontrar uma explicação física para problemas emocionais, semelhante à “epidemia” de hipoglicemia de décadas passadas. Mas um número crescente de pesquisas indica que muitos podem estar sofrendo de uma condição real, chamada de sensibilidade ao glúten não celíaca, ou NCGS. Isso não é doença celíaca, uma condição autoimune muito menos comum que pode destruir o intestino delgado, e, na verdade, ninguém conclusivamente identificou uma explicação física para a sensibilidade ao glúten e sua variedade de sintomas.

Estudos recentes têm sugerido fortemente que muitas, e possivelmente a maioria, das pessoas que reagem mal ao glúten podem ter um problema mais desafiador: a sensibilidade a uma longa lista de alimentos que contenham certos carboidratos.

Em 2011, o Dr. Peter Gibson, um gastroenterologista da Universidade de Monash, em Victoria, na Austrália, e seus colegas estudaram 34 pessoas com síndrome do intestino irritável, que não possuíam doença celíaca, mas reagiam mal ao trigo, um grão rico em glúten. Os pesquisadores concluíram que a sensibilidade ao glúten não celíaca “pode existir”.

Muitas delas ainda tinham sintomas sob uma dieta livre de glúten, o que levou a um segundo estudo com 37 pacientes com síndrome do intestino irritável e sensibilidade ao glúten não celíaca que foram aleatoriamente designados durante duas semanas com uma dieta reduzida de certos carboidratos, coletivamente chamada deFodmaps.

Todos os pacientes melhoraram, mas pioraram significativamente quando alimentados com glúten ou proteína de soro de leite (whey) foram reinseridos. Apenas oito por cento dos participantes reagiram especificamente ao glúten, o que levou os pesquisadores a concluir que Fodmaps, e não o glúten, seria responsável pela maior parte do sofrimento.

 

Fodmaps é um acrônimo para carboidratos fermentáveis não absorvíveis, em especial oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis, açúcares que atraem água para o trato intestinal. Eles podem ser mal digeridos ou absorvidos e tornarem-se alimento para bactérias do cólon que produzem gases e podem causar desconforto abdominal. Estes são:

 

■ Frutose: Um açúcar de destaque nas maçãs, peras, melancia, mangas, uvas, mirtilos, tomates e concentrado de tomate, todas as frutas secas; legumes como ervilhas, pimentões e picles; mel; agave; compotas, molhos e bebidas feitas com xarope de milho.

■ Lactose: O açúcar do leite de vacas, cabras e ovelhas, presente em sorvetes, queijos cremosos, creme de leite e creme.

■ Frutano: fibra solúvel encontrada na banana, alho, cebola, alho-porró, alcachofras, aspargos, beterraba, trigo e centeio.

■ Galactano: açúcar complexo encontrado em ervilhas secas e feijões, soja, leite de soja, brócolis, repolho e couve de Bruxelas.

■ Polióis: Os álcoois de açúcar (adoçantes) isomalte, manitol, sorbitol e xilitol, presentes em frutas de caroço, como abacate, cerejas, pêssegos, ameixas e damascos.

Pessoas com síndrome do intestino irritável, muitas vezes sentem seus sintomas diminuírem ou desaparecerem quando evitam alimentos tipo Fodmaps; no entanto, uma melhora significativa pode levar de seis a oito semanas. Especialistas aconselham os pacientes a eliminar todos os alimentos ricos em Fodmaps no início. Uma vez que os sintomas desaparecerem, os alimentos são reinseridos à dieta, um a um, para identificar aqueles que provocam a reação.

Então, o que acontece com os pacientes que pensam ser sensíveis apenas ao glúten?

Dr. Joseph A. Murray, gastroenterologista da Clínica Mayo e especialista em doença celíaca, insiste que eles primeiramente sejam testados para a doença celíaca, uma condição que se tornou dramaticamente mais prevalente nas últimas décadas. Os sinais de sensibilidade ao glúten imitam frequentemente os da doença celíaca, como a síndrome do intestino irritável.

Os testes para a doença celíaca são menos precisos se o paciente já estiver com dieta sem glúten. “Teste primeiro, teste corretamente”, disse o Dr. Murray em entrevista. “Vemos pessoas com sintomas que começam uma dieta livre de glúten antes de testarem, e então não podemos fazer um diagnóstico correto.”

Com a sensibilidade ao glúten não celíaca, não há danos ao intestino delgado, o que significa que muitas pessoas podem consumir pequenas quantidades de glúten sem incidentes. O próximo livro editado pelo Dr. Murray, “Mayo Clinic Going Gluten Free“, relaciona os requisitos essenciais para o diagnóstico de sensibilidade ao glúten não celíaca:

 

■ Exames de sangue negativos para a doença celíaca e nenhum sinal de dano em uma biópsia intestinal.

■ Melhora dos sintomas quando o glúten é removido da dieta.

■ A recorrência dos sintomas quando o glúten é reintroduzido.

■ Nenhuma outra explicação para os sintomas.

Ainda não se sabe se as condições resultam de uma reação imunológica semelhante à observada na doença celíaca ou se o glúten exerce um efeito químico negativo ou outro sobre a digestão.

A sensibilidade ao glúten não é o mesmo que uma alergia ao trigo, um problema muito menos comum, com sintomas como inchaço, prurido, erupção cutânea, formigamento ou queimação na boca e congestão nasal.

A melhor maneira de testar a sensibilidade ao glúten não celíaca (após a exclusão da possibilidade de doença celíaca) é remover todas as fontes de glúten de sua dieta durante várias semanas. Se os sintomas desaparecerem, reintroduzir o glúten para ver se eles se repetem. Outra opção é manter um diário alimentar por algumas semanas, anotando tudo o que você comer e beber e quaisquer sintomas que se seguem.

Em adição à inconveniência e despesa adicional, uma dieta isenta de glúten pode resultar numa baixa ingestão de fibra e determinados nutrientes essenciais. Se você pretende se alimentar sem glúten, é aconselhável consultar um nutricionista.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Autora:
JANE E. BRODY
Referências:
http://well.blogs.nytimes.com/2014/10/06/when-gluten-sensitivity-isnt-celiac-disease/?_php=true&_type=blogs&smid=nytcore-ipad-share&smprod=nytcore-ipad&_r=0

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Estágios do sono

Postado por admin em 24/out/2014 -

O sono não é um desperdício de tempo. Embora muitas pessoas pensam em descansar enquanto o corpo “desliga” até de manhã, cochilar na verdade ativa um processo complicado que ajuda você a se sentir descansado e saudável no dia seguinte. Os cientistas dividem o sono em quatro etapas – cada ciclo de sono completo leva cerca de 90 minutos para ser concluído, ou seja, nós passamos por aproximadamente cinco ciclos com suas etapas durante 7,5 horas entre os lençóis.

A quantidade de tempo gasto em cada estágio do sono varia conforme o ciclo, com o sono mais profundo que ocorre no início da noite e um sono com mais sonhos, na segunda metade da noite.

Em homenagem ao Sleep Awareness Week (Semana de Conscientização do Sono), aqui olhamos de perto algumas das coisas incrivelmente complexas que seu corpo faz todas as noites.

Etapa um: O primeiro estágio do sono é a transição entre a consciência e o sono. É fácil de ser acordado desse estágio do sono e, se for, você pode até sentir como se não tivesse dormido de todo. Seus olhos se movem lentamente para trás e para frente enquanto seus músculos relaxam e às vezes até se contorcem, um fenômeno chamado de mioclonia noturna.

Estágio dois: O professor assistente de psiquiatria da Universidade da Pensilvania, Philip Gehrman, Ph.D., nomeia o estágio dois do sono como “sono médio” – não é muito profundo nem muito leve, e é onde você gasta cerca da metade da noite. Quando você passa para o estágio dois, você perde o senso de seu entorno e sua temperatura corporal cai, de acordo com a National Sleep Foundation. As ondas cerebrais são lentas (com alguns rompantes) e sua frequência cardíaca e pressão arterial mais lentas e regulares. Isso significa que, durante grande parte da noite, o seu coração e sistema vascular estão recebendo um descanso muito necessário, o que pode ajudar a explicar os muitos benefícios cardiovasculares provenientes do sono saudável.

Etapa três: “Este é o nosso sono mais profundo”, diz Gehrman sobre a terceira fase (que anteriormente costumava ser separada em fases três e quatro). “É também chamada de nosso sono de ondas lentas, pois nossas ondas cerebrais são lentas e de alta amplitude. De acordo com a National Sleep Foundation, “Durante esta fase restauradora do sono, a pressão arterial cai, a respiração fica mais lenta, o fluxo sanguíneo move-se para os músculos e o tecido é reparado. Os hormônios, tais como o do crescimento humano, são produzidos também neste momento. O estágio três é também onde parassonias, como o sonambulismo tomam lugar. Como este é o sono mais profundo (e aquele que faz você se sentir bem descansado e cheio de energia no dia seguinte, é também a fase mais difícil de ser acordado, diz Gehrman. Aproximadamente 20 por cento da noite é gasto em sono profundo e isso acontece principalmente na primeira metade da noite.

Sono REM: Enquanto sonhos brandos podem ocorrer em outras fases do sono, o sono REM é onde vemos vívidos e imaginativos sonhos, Gehrman explica. Ele diz que os especialistas costumam chamar esta fase de “sono paradoxal” porque o corpo está adormecido, mas o cérebro está semelhante à forma como ele é quando acordado. Como o nome sugere Rapid Eye Movement (em português, Movimentos Rápidos dos Olhos), os olhos rapidamente se viram para trás e para frente durante este estágio do sono e o ritmo da respiração e do coração torna-se tanto mais variado. Grupos musculares também ficam paralisados para impedi-lo de atuar seus sonhos. A primeira rodada do REM é geralmente bastante curta e ocorre no final do primeiro ciclo de sono – mas cada sessão fica mais longa durante a noite enquanto o sono profundo na terceira fase fica mais curto. “A maioria do nosso sono profundo acontece na primeira metade da noite, e a maior parte do nosso sono REM acontece na segunda metade da noite”, diz Gehrman. E como o sono profundo, nós gastamos cerca de 20 por cento da noite em REM.

O sono também tem algumas funções que não são específicas de estágio (ou pelo menos nós ainda não entendemos em que estágio eles ocorrem). Uma delas é a regulação dos hormônios do apetite, uma noite inteira de sono é necessária para ajudar a suprimir a grelina, um hormônio da fome, e estimular a leptina, que controla o apetite. Dormir também parece estar relacionada com a formação dos caminhos no cérebro para a memória e aprendizagem, Gehrman explica. E enquanto pensava-se que isso ocorria apenas durante o sono REM, uma pesquisa mais recente está pintando um quadro mais complicado, com outras fases do sono desempenhando papéis importantes no processo de maneiras diferentes. Além disso, um estudo convincente em camundongo publicado em outubro do ano passado mostrou que o sistema de resíduos de lavagem do cérebro (o chamado sistema glymphatic) pode estar 10 vezes mais ativo quando dormimos do que quando estamos acordados.

É importante observar também que os ciclos de sono não são uma ciência exata, e podem não ser exatamente o mesmo de pessoa para pessoa, ou mesmo de uma noite para outra. Vários fatores, incluindo idade e privação de sono podem empurrar o corpo a gastar mais ou menos tempo em uma determinada fase.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Autora:
Laura Schocker
Referências:
http://www.huffingtonpost.com/2014/03/07/your-body-does-incredible_n_4914577.html

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Probióticos e o Cérebro

Postado por admin em 23/out/2014 -

As bactérias do intestino desempenham um papel no humor e na emoção. Será que seriam os probióticos a chave para um melhor antidepressivo?

A língua inglesa é rica em expressões idiomáticas que ligam nossas barrigas com nossos comportamentos. E cada vez mais, há evidência científica de que as bactérias em nossos intestinos além de influenciarem o comportamento, também influenciam a emoção.

Nosso trato gastrointestinal está repleto de dezenas de milhares de espécies bacterianas. Estes micróbios já são conhecidos por ajudar a regular o processo digestivo e desempenhar um papel no peso corporal e desejos alimentares. Alguns cientistas estão descobrindo, no entanto, que esses mesmos micróbios também podem alterar a química do cérebro. A explicação de como isso acontece ainda está sendo estudada, mas um caminho pode ser o nervo vago, que vai do cérebro até o estômago. As bactérias estimulam o nervo vago, e que, por sua vez, estimulam a produção de vários neurotransmissores – as substâncias químicas do cérebro que determinam, em parte, o que pensamos e como nos sentimos.

Camundongos criados em ambientes estéreis, livres de bactérias mostram traços sociais parecidos com os de autistas. “Quando olhamos para o cérebro desses animais, vemos mudanças marcantes no sistema da serotonina e os níveis de proteínas envolvidas na plasticidade”, afirmou John Cryan, professor de neurociência da University College Cork da Irlanda durante uma recente palestra na TEDMED (conferência anual com foco em medicina e saúde).

O Futuro dos Probióticos

Um estudo mostrou que os sintomas autistas foram revertidos depois de ministrar probióticos a esses camundongos. Também, alimentando roedores ansiosos com probióticos diminuiu seus níveis de ansiedade, assim como a administração de um transplante fecal em um camundongo particularmente ansioso.

E não são apenas camundongos: Em 2011, um pequeno grupo de voluntários humanos sofreram reduções de depressão e ansiedade depois de tomar uma combinação de Lactobacillus helveticus e Bifidobacterium longum por 30 dias. Dois anos depois, cientistas da UCLA (Universidade da Califórnia) descobriram que as mulheres saudáveis que consumiram iogurte duas vezes por dia apresentaram alterações nas partes do cérebro que processam a emoção.

Agora, Cryan e outros têm proposto uma teoria especulativa que nossas bactérias intestinais desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento de personalidades sociais iniciais dos seres humanos. Enquanto a sociedade humana evoluía, as pessoas precisavam entender melhor uns aos outros, a fim de cooperar, compartilhar recursos, fazer ferramentas, caçar, procriar e criar os filhos. Baseado na história dos camundongos com comportamentos autistas, Cryan sugere que podem ter sido nossas bactérias intestinais que nos estimularam nos tempos de outrora para aprender essa convivência. Olhando do ponto de vista das bactérias: Quanto melhor fosse a socialização entre os hospedeiros humanos, mais provável sua prosperidade e multiplicação. E quanto mais seres humanos existissem, mais espaço haveria para as bactérias do intestino.

“É melhor para o ser humano estar em grupos sociais, e também melhor para as bactérias”, disse Cryan, que apresentou essa teoria em um artigo que está em Frontiers in Cellular and Infection Microbiology. “Tudo o que aumenta o potencial de um gene para ser repassado e espalhado é o que conduz a evolução. Estar em um grupo social permite isto tanto para as bactérias quanto para os seres humanos.”

Toda essa pesquisa ainda está nos estágios iniciais. Não temos ideia de quais probióticos poderão tratar os sintomas psicológicos específicos. Cryan disse ser importante desenvolver mais o rigor científico por trás dessa ideia, antes de ir trocando nosso Celexa pelo iogurte Chobani.

“Os probióticos são medicamentos”, disse Cryan. “Se você tem alergia e toma um anti-histamínico, vai haver uma melhora, mas se você tomar uma estatina, não vai.” Portanto, o próximo passo, segundo ele, é “projetar probióticos de precisão para sabemos como eles funcionam por conta própria e coletivamente”.

Dada a forma como as pessoas andam insatisfeitas com os antidepressivos tradicionais e seus efeitos secundários, isso pode levar a um futuro em que nos sentiremos mais felizes apenas manipulando nossa microbiota. Isso certamente acrescentaria mérito à ideia de que o que comemos afeta todo o resto. Ou como Cryan coloca, “Seu estado de espírito pode ser dependente de seu estado intestinal”.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Autora:
Olga Khazan
Referências:
Artigo na íntegra: http://www.theatlantic.com/health/archive/2014/09/when-yogurt-affects-the-brain/380542/

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Simplifique a Sua Vida

Postado por admin em 19/set/2014 -

“A simplicidade é a sofisticação suprema”, disse Leonardo Da Vinci.

Simplificar o complexo é talvez uma das virtudes mais subestimadas do nosso tempo. Nos orgulhamo do excesso, dos mais novos equipamentos eletrônicos, de um calendário social completo, ao invés de qualidade no que diz respeito aos relacionamentos, experiências e posses. Até encontramos um estranho sentido de retidão no vício do trabalho. Como orientador pessoal, ou coach, em Nova York, eu me encontro com um grande número de indivíduos com ótimos desempenhos e que muitas vezes não consideram uma vida simples como uma vida bem sucedida, até que conversamos mais a fundo.

Então, pode se tornar desconcertante o momento em que caem em si e descobrem que a simplicidade nunca esteve em primeiro lugar em suas vidas. A felicidade é o objetivo de todos os objetivos e o segredo da felicidade é simplesmente a paz interior. Quando trilhamos o caminho da paz, a simplicidade é que traça o caminhar. O excesso atrapalha.

A verdade é que a simplicidade é libertadora. É natural. Quando exageramos e preenchemos nossas vidas com atravancamentos, tanto material quanto emocional, perdemos o contato com a essência de nós mesmos e com o que importa. Os nossos recursos – tempo, dinheiro, até mesmo energia, são limitados. Espalhando-os de uma maneira escassa não serve a ninguém. Muito menos a você.

Aqui estão cinco dicas fáceis para simplificar sua vida:

1 . Busque qualidade e não quantidade de amizades.

Por um segundo, imagine uma vida sem seus amigos. Quais você mais sente falta? Estas são as pessoas para você investir o seu tempo. Ter 2 a 3 verdadeiros amigos é uma bênção. Ninguém pode ser um verdadeiro, constante e confiável amigo para 11 pessoas.

2 . Pare de ser tão disponível!

Seu e-mail, mensagens ou celular não existem para a conveniência das outras pessoas, mas sim para a sua. Da próxima vez que você for para uma caminhada ou almoçar fora os deixe para trás. Você não precisa ser viciado em sua caixa de mensagens. O mundo pode viver sem você por 45 minutos, eu prometo. Praticando regularmente, isso vai fazer você mais calmo. É garantido.

3 . Limite as suas posses.

Se solte de algumas! Você precisa de nove vestidos pretos? Sete bolsas? Doze pares de botas? Mantenha os seus favoritos: o que você gostaria de salvar em um incêndio. E pare de gastar em coisas que não são necessárias. Seu saldo bancário vai agradecer também.

4 . Agende um tempo ocioso.

Pelo menos uma noite por semana e quatro a seis horas num fim de semana, se comprometa a planejar nada. Neste tempo, seja espontâneo e faça o que sentir melhor. Pode muito bem ser vagar ao redor de casa. Essa possibilidade faz a serenidade sorrir!

5 . Comprometa-se com um mês calmo.

Corte o entretenimento, os gastos e estimulação. Saia menos. Faça coisas na natureza – como ter o seu café no parque e quando você passear com o cachorro à noite, pare por alguns minutos para olhar as estrelas. Observe a simplicidade do universo – nada é tenso, agitado, muito trabalhado. Ele apenas é. Seja parte dessa quietude.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Autora:
Susie Moore
Referências:
http://www.huffingtonpost.com/susie-moore/happiness-tips_b_4794926.html

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Alimentos que estimulam o poder do cérebro

Postado por admin em 19/set/2014 -

De acordo com o site norte-americano Health Digezt, alguns alimentos são recomendados para potencializar as funções cerebrais.  Para isto, aqui estão sete alimentos sugeridos pela publicação que você deve adicionar a sua dieta regular. Esses alimentos podem ajudar a pensar com clareza. Acompanhe:

1. Salmão

Segundo a publicação, este é um dos melhores alimentos para o cérebro. O salmão é rico em ácidos graxos essenciais (ômega-3) que comprovadamente melhoram a memória e cognição. Além disso, ele tem propriedades anti-inflamatórias que reduzem a incidência de doenças cardíacas, câncer e doença de Alzheimer.

2. Linhaça

Esta fonte vegetal de ômega-3 é perfeita para vegetarianos e veganos. Além da linhaça melhorar a função cerebral, ajudando a reduzir a inflamação e melhorando a circulação, ela também ajuda a diminuir o colesterol e equilibrar o açúcar no sangue, tornando-se um ótimo complemento para incluir em qualquer dieta.

3. Mirtilo

A fruta contém flavonoides, antioxidantes que têm sido demonstrados como otimizadores da sua capacidade de aprendizagem e habilidades motoras. Os flavonoides também ajudam a prevenir doenças degenerativas do cérebro, como Alzheimer e demência.

4. Oleaginosas e sementes

Este perfeito lanche da tarde é uma boa fonte de ambos os ácidos graxos essenciais: ômega-3 e 6, que melhoram o funcionamento do cérebro. Além disso, as oleaginosas contêm vitamina E que ajuda a proteger o cérebro de danos dos radicais livres e são os melhores para manter o poder intelectual. Variados tipos de castanhas e sementes de girassol contêm um aminoácido que ajuda a aumentar os níveis de serotonina e aliviar o estresse.

5. Ovos

Os ovos são excelentes como fonte de colina, um bloco de construção necessário para a neurotransmissora acetilcolina, que ajuda você a se concentrar e lembrar informações. Estudos têm demonstrado que pessoas com Alzheimer apresentam como empobrecido este importante neurotransmissor.

6. Vegetais folhosos verdes escuros

Couve, acelga, espinafre e outros vegetais verde-escuros contêm vitaminas do complexo B, incluindo ácido fólico, que ajudam a proteger o cérebro dos efeitos do envelhecimento. Esses vegetais também são carregados em antioxidantes que ajudam a proteger contra doenças cardíacas e câncer.

7. Chocolate

O chocolate é rico em antioxidantes flavonóis que aumentam o fluxo sanguíneo para o cérebro, ajudando a proteger as células cerebrais. Mas a porcentagem de cacau é importante, quanto mais escuro o chocolate, melhor. Desfrute de uma pequena porção de chocolate escuro depois do almoço para impulsionar sua tarde.

Artigo traduzido e adaptado:

http://www.healthdigezt.com/food-that-boost-you-brain-power/

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8 Maneiras que o Zinco afeta o corpo humano

Postado por admin em 18/set/2014 -

Pesquisadores identificaram o zinco como um dos mais importantes metais essenciais para a nutrição humana em um novo artigo de revisão em Compreensivas Revisões na Ciência do Alimento e Segurança Alimentar (Comprehensive Reviews in Food Science and Food Safety), publicado pelo Institute of Food Technologists (IFT). O zinco não é apenas um elemento vital em vários processos fisiológicos: é também um medicamento na prevenção de diversas doenças.

O corpo adulto contém cerca de 2-3 gramas de zinco e este pode ser encontrado nos órgãos, tecidos, ossos, fluidos e células. Alimentos com alto teor de proteína, especificamente de fonte animal, são as principais fontes de zinco na dieta humana. E mesmo podendo ser acrescido aos alimentos para sua fortificação, quase metade da população mundial está em risco de ingestão inadequada de zinco. O artigo analisou vários estudos que mostraram uma relação entre esse mineral e seus processos fisiológicos vitais humanos, como os seguintes:

Cérebro

O teor de zinco no sangue é inferior nos pacientes com doença de Alzheimer e doença de Parkinson (Brewer, e outros, 2010). Em um estudo com roedores, observou-se que o zinco funciona como um antidepressivo (Nowak e outros, 2005).

Sistema Cardiovascular

O zinco desempenha um papel notável na regulação da pressão arterial. Foi observado que machos e fêmeas metabolizam o zinco de forma diferente quando sofrem de hipertensão (Tubek, 2007).

Fígado

A deficiência de zinco no fígado ocorre não somente em pessoas com cirrose hepática, mas também em doença (pouco avançada) hepática alcoólica e não alcoólica (Bode e outros, 1998).

Gravidez

Uma deficiência leve de zinco durante a gravidez pode causar aumento da morbidade materna, sensação de alteração do paladar, gestação prolongada, parto dificultoso, sangramento pós-parto e um aumento do risco para os fetos (Jameson, 1993).

Diabetes

O zinco é muito importante na síntese, armazenamento e secreção de insulina (Chausmer 1998). Um baixo nível de zinco tem sido mostrado associado com o diabetes e doenças associadas, como a doença arterial coronariana e seus vários fatores de risco, incluindo hipertensão e níveis elevados de triglicérides (Singh e outros, 1998).

Sistema Endócrino

Estudos mostram uma correlação entre a deficiência de zinco em pacientes geriátricos e atividade reduzida da glândula timo e seus hormônios, redução da imunidade e da resposta à vacinação (Haase e Rink, 2009).

Cicatrização

A deficiência de zinco tem sido associada com o retardo da cicatrização e foi apontada como crucial na cicatrização de úlceras gástricas, especialmente na fase inicial (Kennan e Morris, 1993; Andrews e Gallagher-Allred, 1999; Watanabe, 1995).

Pneumonia

O zinco pode encurtar a duração do tratamento de pneumonia grave e tempo de internação no hospital (Brooks, 2004).

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.ift.org/newsroom/news-releases/2014/july/18/8-ways-zinc-affects-the-human-body.aspx

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Benefícios reconhecidos da meditação

Postado por admin em 12/set/2014 -

Encontrar a paz e a quietude dentro de si é fundamental para a saúde do seu corpo. Noventa por cento de todas as doenças e enfermidades são causadas ou agravadas pelo estresse e a meditação é uma ótima maneira de restaurar o equilíbrio. A mudança na consciência provoca uma mudança na biologia e quando você está calmo e em paz durante a meditação, você libera químicos, como a serotonina, oxitocina e dopamina, que ajudam a estabilizar o sistema imunológico. Você sabia que a meditação é cientificamente comprovada para:

  • Superar o estresse (University of Massachusetts Medical School, 2003);
  • Aumentar a sua criatividade (ScienceDaily, 2010);
  • Melhorar a sua vida sexual e aumentar a sua libido (The Journal of Sexual Medicine, 2009);
  • Cultivar hábitos saudáveis que levam a perda de peso (Jornal Emoção, 2007);
  • Melhorar a digestão e reduzir a pressão arterial (Harvard Medical School);
  • Diminuir o risco de ataque cardíaco (The Journal Stroke, 2009);
  • Ajudar a superar a ansiedade, depressão, raiva e confusão (Psychosomatic Medicine);
  • Diminuir a percepção da dor e melhorar o processamento cognitivo (Wake School of Medicine de 2010 Forest University);
  • Aumentar o seu foco e atenção (University of Wisconsin- Madison, 2007);
  • Aumentar o tamanho do seu órgão mais importante – o seu cérebro! (Harvard University Gazette, 2006);
  • Reduzir o risco de acidente vascular cerebral e doenças cardiovasculares (American Heart Association, 2012).

Numa época em que a medicação não é barata e os medicamentos prescritos matam 100 mil pessoas a cada ano, é hora de abraçarmos uma forma alternativa mais barata e mais natural de cura em nossa comunidade médica.

“Há um verdadeiro efeito biológico”, disse Denninger, diretor de pesquisa do Benson-Henry Institute for Mind Body Medicine, em Massachusetts General Hospital, um dos hospitais de ensino da Harvard Medical School. “O que acontece quando você medita têm efeitos em todo o corpo, e não apenas no cérebro.”

Artigo traduzido por Essential Nutrition

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Saiba como meditar em casa

Postado por admin em 04/set/2014 -

Todos temos ciência de que encontrar a paz e a quietude dentro de si é fundamental para a saúde do nosso corpo e de que, meditando, conseguiríamos mais equilíbrio e foco em nossas atitudes. Mas muitos não sabem como meditar em casa. Saiba como começar com nossas 12 dicas práticas.

Benefícios da meditação

Segundo John Denninger, diretor de pesquisa do Benson-Henry Institute for Mind Body Medicine, da Escola de Medicina de Harvard, “o que acontece quando você medita tem efeitos em todo o corpo, e não apenas no cérebro. Há um verdadeiro efeito biológico”. Quando você está calmo e em paz, como durante a meditação, você libera hormônios como a serotonina, oxitocina e dopamina, que ajudam a estabilizar o sistema imunológico. 

Além disso, estudos já mostraram relação entre a meditação e o aumento da criatividade (ScienceDaily, 2010), aumento da libido (The Journal of Sexual Medicine, 2009), melhoria da digestão e redução da pressão arterial (Harvard Medical School), diminuição no risco de ataque cardíaco (The Journal Stroke, 2009), melhora nos sintomas de ansiedade, depressão, raiva e confusão (Psychosomatic Medicine), melhoria no processamento cognitivo (Wake Forest University School of Medicine, 2010), aumento no foco e atenção (University of Wisconsin – Madison, 2007) e redução no risco de acidente vascular cerebral e doenças cardiovasculares (American Heart Association, 2012).

Mindfulness para iniciantes

A meditação da consciência plena, ou como é mais conhecida, “mindfulness”, pode ser usada para entrar no caminho para uma maior sabedoria, compreensão e bem-estar. Ela é usada por psicólogos, professores, treinadores esportivos e consultores no local de trabalho para ajudar no desenvolvimento das habilidades para aumentar a presença no aqui e agora da experiência. Um crescente corpo de pesquisa científica empírica confirma o que tem sido conhecido há mais de 2.500 anos: A “mindfulness” leva a um maior estado presente, e este leva a uma maior paz de espírito, que leva a mais felicidade, e mais felicidade leva a um maior desenvolvimento físico, mental, emocional e bem-estar espiritual. 

Como meditar em casa

“A respiração é a interseção do corpo com a mente.” Esta afirmação, feita por Thich Nhat Hanh, mestre do zen-budismo, dá uma dimensão da importância que a respiração tem na busca pela consciência plena. Por isso mesmo, ela é uma das mais importantes integrantes da prática da meditação. Mas não é a única. Confira abaixo um passo a passo para começar a meditar agora.

  1. Separe um tempo todos os dias para desenvolver uma prática de meditação pessoal. Quando realizada com regularidade e disciplina, a meditação pode levar à clareza e paz de espírito.
  2. Escolha um lugar onde você possa sentar-se, sem ser interrompido, por 5 a 10 minutos de manhã e 5 a 10 minutos à noite.
  3. Sente-se em uma posição ereta e vertical, em uma cadeira ou em uma almofada de meditação. Tenha um senso de realeza em sua postura, uma confiança interna e um senso de autoestima.
  4. A partir daqui, você pode pedir ajuda a alguém de sua confiança para ajudar na condução. Isso será necessário apenas nas primeiras vezes, antes de o processo ser internalizado. 
  5. Feche os olhos, ou concentre-os em um ponto no chão a cerca de 1 metro na frente de você.
  6. Ao mesmo tempo, aumente a atenção de todos os cinco sentidos: tato, paladar, cheiro, visão e som.
  7. Sinta a pele de suas palmas das mãos descansando suavemente sobre a parte superior das coxas. Ouça os sons e sinta os cheiros do ambiente. Experimente, através de seus sentidos, a riqueza de cores, formas, aromas, sons e sabores de coisas cotidianas.
  8. Mantendo a consciência dos cinco sentidos, atente-se para o fluxo de sua respiração, uma vez que entra e sai.
  9. Aumente a atenção particularmente para a expiração, praticando o desapego de todos os pensamentos e sentimentos.
  10. No final da expiração, note uma pequena folga, um espaço no tempo, antes de ocorrer a inspiração. Da mesma forma, no final da inspiração, note uma pequena diferença antes de ocorrer a expiração.
  11. Se você se achar perdido em um pensamento enquanto medita, não tem problema. Simplesmente rotule esse pensamento como ”pensamento” em silêncio, dentro de sua mente, e volte sua atenção, muito suavemente, para a respiração, atuando como âncora do presente momento. Não se julgue. Seja gentil com você mesmo.
  12. Mantenha o processo por 5 a 10 minutos, mas não se culpe se no começo não conseguir atingir os 5 minutos. Com a prática, você vai ficando mais à vontade. 

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As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Assim, as informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. Por fim, nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.

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Cardio: Antes ou Depois da Musculação?

Postado por admin em 01/set/2014 -

Diariamente, milhares de brasileiros vão para as academias em busca de saúde, condicionamento físico e qualidade de vida. São pessoas que literalmente suam a camisa em busca de seus objetivos e querem sempre potencializar os resultados. Mas essas pessoas nem sempre seguem o caminho certo para alcançar o sucesso.
Várias dúvidas vão surgindo para quem está começando, ou até mesmo para quem já “puxa ferro” há algum tempo. Uma das mais populares é a seguinte: é melhor fazer o treino de cardio (aeróbico) antes ou depois da musculação?

É impressionante como uma única questão gera tanta polêmica. Para acabar de vez com a dúvida, convocamos a Diretora Técnica da Companhia Athletica, Mônica Marques, para trazer uma explicação profissional:

“Tudo depende do objetivo do usuário. Se o objetivo é a hipertrofia muscular ou condicionamento físico geral, é melhor realizar o aeróbico após a musculação para um melhor aproveitamento das fontes energéticas. Mas se o seu foco é se preparar para as corridas de rua, meia maratona ou maratona, triatlhon, ciclismo, etc, o melhor é que o treino aeróbico seja feito antes do treino muscular.”

Ficou claro então que não existe um jeito certo ou errado. Treinar cardio antes ou depois da musculação depende dos seus objetivos a serem alcançados. Vamos entender melhor como essa escolha age fisiologicamente dentro do seu corpo.

Para queimar gordura, treine o cardio após a hipertrofia!

Sempre que iniciamos uma atividade física, nosso corpo faz uso de uma reserva energética chamada de glicogênio muscular. Essa substância fornece energia para nossos músculos realizarem atividades intensas, e quando ela se esgota, o corpo começa a queimar gordura. A musculação, por ter alta intensidade, é capaz de esgotar o glicogênio muito mais rapidamente que as atividades aeróbicas, facilitando a queima de gordura. Portanto, quando você realiza a hipertrofia antes de treinar o cardio, seu corpo fica muito mais disposto a queimar o estoque de gordura corporal.

Quer crescer? Não perca massa muscular ao treinar o cardio antes!

O glicogênio, por ser o combustível para os músculos funcionarem, também é fundamental para os ganhos de força e massa muscular. Quando você realiza um treino aeróbico primeiro, esgota parte importante desta reserva que seria usada pelos seus músculos. Assim, sua musculatura ficará fatigada no momento da musculação, não atingindo a hipertrofia e ainda possibilitando a ocorrência de lesões. Outra variação entre as duas atividades diz respeito à síntese proteica, essencial para a construção da massa muscular. Durante o treino aeróbico, a síntese abaixa, enquanto que na musculação a síntese aumenta, ou não sofre alteração. Desse modo, realizar a atividade aeróbica antes não é benéfico para o ganho muscular.

Uma pesquisa recente, realizada pela Universidade da Califórnia, comprovou ainda mais benefícios do treino cardiovascular para os praticantes de musculação. Segundo o estudo, o cardio é capaz de acelerar a recuperação muscular.

Quer melhorar a resistência? Treine o Cardio primeiro!

Por outro lado, pessoas que treinam para corridas e provas de resistência devem valorizar o treino aeróbico em primeiro lugar. Como o fundamental nestas competições não é a força muscular, o atleta não precisa poupar glicogênio para a hipertrofia. Através do aeróbico, ele melhora sua elasticidade arterial e consequentemente a distribuição de oxigênio pelo corpo, condicionando para uma atividade de longa duração. Como vimos, o melhor jeito de treinar depende do objetivo que você definiu para si mesmo. Para a grande maioria das pessoas que frequentam uma academia, que são as que desejam queima de gordura e ganho muscular, fica indicado o treino cardiovascular após a musculação. De qualquer modo, converse sempre com o seu instrutor para definir a quantidade e intensidade ideal de exercício para você, sejam aeróbicos ou anaeróbicos.

Bons treinos!

Autor:
Equipe Técnica Cia Athletica
Referências:
http://www.ciaathletica.com.br/blog/condicionamento-fisico-2/cardio-antes-ou-depois-da-musculacao/

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

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