Suco de beterraba antes do exercício

Postado por admin em 04/jun/2017 -

São muitos os estudos que associam os benefícios da beterraba à prática de exercício físico. Isso porque, a beterraba contém um elevado nível de nitrato, o qual é convertido em nitrito e, em seguida, em óxido nítrico (NO).

O NO aumenta o fluxo de sangue no corpo, melhora a oxigenação das células e diversos estudos têm mostrado que ele pode melhorar o desempenho do exercício em pessoas de idades variadas.

Beber suco de beterraba antes de se exercitar pode também fazer com que o cérebro de adultos mais velhos execute tarefas de forma mais eficiente, refletindo as operações de um cérebro mais jovem, de acordo com um novo estudo realizado por cientistas da Wake Forest University.

“O óxido nítrico é uma molécula realmente poderosa que vai para as áreas hipóxicas (baixa concentração de oxigênio) do corpo, ou áreas que necessitam de oxigênio, e o cérebro é exigente quanto a isso”, afirmou Rejeski, autor do estudo.

Quando você se exercita, fortalece o córtex somatomotor, responsável por planejar e executar os movimentos.  Assim, a combinação de suco de beterraba com o exercício fornece ainda mais oxigênio para o cérebro e cria um excelente ambiente para fortalecer esta área do cérebro.

Rejeski relatou que este é o primeiro experimento a testar os efeitos combinados do exercício e suco de beterraba em redes cerebrais funcionais no córtex motor e conexões secundárias entre o córtex motor e a ínsula, que suportam a mobilidade.

“Este foi o primeiro estudo a ligar o consumo de beterraba ao fluxo sanguíneo para o cérebro, no entanto, esta pesquisa está entre as mais recentes de uma série de conclusões sobre os efeitos da beterraba na saúde”

– Beber suco de beterraba pode aumentar o fluxo sanguíneo para o cérebro em adultos mais velhos, de acordo com um estudo de 2010 de Wake Forest publicado em Nitric Oxide: Biology and Chemistry.

– Uma dose diária de suco de beterraba melhorou significativamente a resistência ao exercício e a pressão arterial em pacientes idosos com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada, de acordo com um estudo da Wake Forest publicado em Journal of American College of Cardiology – Heart Failure em 2016.

– Consumir beterraba melhorou o desempenho da corrida entre adultos em boa forma, de acordo com um estudo de 2012 publicado em Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics.

– O suco de beterraba ajudou pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) a aumentar o tempo de exercício, de acordo com um estudo de 2015 da Wake Forest publicado em Nitric Oxide: Biology and Chemistry.

– Redução da pressão arterial após consumo de suco de beterraba, de acordo com um estudo publicado emHypertension em 2008.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://news.wfu.edu/2017/04/19/beetroot-juice-exercise-aging-brains-look-younger/

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Ao invés de remédio para azia, experimente outra opção

Postado por admin em 04/jun/2017 -

Muitos americanos preferem tomar um medicamento do que mudar seus hábitos para controlar uma doença persistente. No entanto, cada medicamento apresenta efeitos colaterais, alguns dos quais podem ser piores do que a doença que se destinam a tratar. Drogas consideradas seguras quando comercializadas pela primeira vez podem revelar-se perigosas ou incômodas somente depois de milhões de pessoas tomá-las por um tempo suficientemente longo.

Tal é o caso de uma classe popular de drogas chamadas inibidores da bomba de protons, ou IBP, agora usado por mais de 15 milhões de americanos e muitas pessoas mais em todo o mundo para combater uma doença cada vez mais comum: refluxo gastroesofágico, comumente conhecidos como azia ou indigestão.

Estes medicamentos estão agora ligados a um número crescente de complicações, que vão desde deficiências de nutrientes, dores articulares e infecções até fraturas ósseas, ataques cardíacos e demência. Enquanto ainda falta evidência definitiva para a maioria dos riscos identificados até agora, os consumidores que sofrem de refluxo ácido seriam mais prudentes se considerassem uma abordagem alternativa, nomeadamente de mudanças de estilo de vida que podem minimizar os sintomas e até mesmo curar os danos já feitos.

O refluxo gastroesofágico é mais do que apenas um incômodo. Envolve o retorno do fluxo do ácido estomacal nos tecidos acima. Isso ocorre quando o esfíncter esofágico inferior, um anel muscular entre o esôfago e o estômago, não consegue fechar firmemente o suficiente para evitar que o conteúdo do estômago se mova para cima em vez de para baixo. Às vezes, o esfíncter superior, entre o esôfago e a garganta, também não funciona bem.

O refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma doença grave que pode e deve ser tratada para evitar sintomas e consequências potencialmente fatais. O “banho” repetido dos tecidos moles do esôfago com o ácido estomacal corrosivo pode prejudicá-los seriamente e até causar câncer de esôfago, muitas vezes fatal.

Ao contrário do que muitos acreditam, a azia é apenas um dos muitos sintomas de DRGE, e não reconhecer os outros quando a azia não se apresenta pode resultar em refluxo não-tratado prejudicial. Além da indigestão, a DRGE pode causar tosse seca persistente, dor de garganta, a sensação de precisar limpar frequentemente a garganta, rouquidão, arrotos ou soluços, inchaço, dificuldade de engolir e sensação de um nódulo na garganta.

O Dr. Jonathan Aviv, um especialista em ouvido, nariz e garganta afiliado ao Mount Sinai Icahn School of Medicine em Nova York, estava em seus 30 anos quando desenvolveu um sintoma assustador que acabou por ser causado por DRGE. De repente, ele acordou uma noite ofegando por ar e sentindo como se estivesse sendo sufocado. Sem nunca reclamar de azia, seu próprio médico teve dificuldade em acreditar que o refluxo gastroesofágico poderia ser a explicação. No entanto, ao tratar a doença e sentir-se aliviado, o Dr. Aviv estudou por um ano a melhor maneira de gerenciá-la.

Recentemente, ele escreveu um livro, “The Acid Watcher Diet”, que explica como os sintomas variados de refluxo gastroesofágico surgem e detalha um programa de cura e prevenção que pode ajudar muitos, se não a maioria, a evitar os medicamentos comumente prescritos para tratá-lo.

Uma característica muitas vezes associada com o refluxo – sobrepeso, especialmente com obesidade abdominal – explica em grande parte por que a condição tornou-se tão comum nos países ocidentais. Alguém com um índice de massa corporal na faixa de sobrepeso tem quase o dobro da probabilidade de ter DRGE, em comparação com uma pessoa de peso normal. Perder peso é uma das melhores maneiras de encontrar alívio sem ter que depender de medicação.

Deixar de fumar, limitar o álcool e evitar bebidas carbonatadas também são importantes medidas de proteção. O fumo e o álcool podem relaxar o esfíncter esofágico superior e causar sintomas de refluxo como rouquidão, gotejamento pós-nasal e falta de ar por irritar a boca, laringe e traqueia, relatou o Dr. Aviv.

Grandes refeições, deitar-se antes que uma refeição seja digerida e exercitar-se logo depois de comer também podem desencadear sintomas. As pessoas que sofrem de refluxo são muitas vezes aconselhadas a comer cinco ou seis pequenas refeições por dia em vez de uma ou duas grandes, e evitar comer dentro de três horas antes de se deitar. Para maior proteção, o lado da cabeceira da cama pode ser erguido (treze centímetros ou mais).

Enquanto alguns alimentos comuns – como cebolas cruas, alho, sucos cítricos, café e chocolate – são susceptíveis de causar refluxo na maioria das pessoas com a condição, o Dr. Aviv e outros especialistas enfatizam que cada indivíduo é diferente e que a melhor maneira de identificar os alimentos e bebidas “provocadores” é através da tentativa e erro. Especialistas sugerem a manutenção de um diário para registrar o consumo diário e horários, bem como os sintomas sentidos. Um alimento não tem de ser obviamente ácido para ser problemático. Alimentos ricos em gordura são problemáticos para muitas pessoas porque levam muito tempo para digerir. O Dr. Aviv aponta que muitos alimentos e bebidas produzidos comercialmente são tratados com substâncias contendo ácido para aumentar o sabor e vida útil. Assim, a dieta de “cura” de 28 dias que ele sugere consta quase inteiramente de alimentos naturais, não transformados, especialmente alimentos com proteína magra, como carne branca de frango e peixe, clara de ovo e produtos lácteos sem gordura, feijão (combinado com grãos integrais) e frutas e vegetais não ácidos.

Alimentos ricos em fibra são muito úteis, “ficam apenas atrás da eliminação de alimentos ácidos”, afirmou o Dr. Aviv.  A fibra aumenta a digestão, reduzindo a pressão sobre o esfíncter esofágico inferior, e pode ajudar na perda de peso e manutenção, entre outros benefícios como a redução da inflamação. Tente ingerir 450g de vegetais todos os dias, metade dos quais cozidos e a outra metade crus, bem como 230g de frutas cruas. Boas fontes incluem brócolis, cenouras, beterrabas, vegetais de folhas verdes, maçãs, amoras, bananas, abacates e peras. Outros alimentos ricos em fibra incluem amêndoas, nozes, lentilhas, grão de bico e feijão de lima.

Se, após adotar as medidas acima relatadas, não conseguir controlar completamente o refluxo gastroesofágico, o inibidor da bomba de prótons também pode ser necessário. Mas o IBP deve ser tomado na dose eficaz mais baixa, na hora correta e durante o período mais curto possível, dizem os especialistas. “Estudos revelaram que 80% dos americanos podem estar tomando estes medicamentos incorretamente”, escreveu o Dr. Aviv. O correto é tomá-lo de 30 a 60 minutos antes do café da manhã e/ou jantar, mas não utilizados como um “antídoto” para consumir alimentos ácidos.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://www.nytimes.com/2017/03/20/well/pop-a-pill-for-heartburn-try-diet-and-exercise-instead.html?smid=nytcore-ipad-share&smprod=nytcore-ipad

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Para que dormimos?

Postado por admin em 03/jun/2017 -

Ao longo dos anos, os cientistas trouxeram muitas hipóteses sobre o porquê do sono.

Alguns argumentaram que é uma maneira de economizar energia. Outros sugeriram que o sono oferece uma oportunidade para limpar o desperdício celular do cérebro. Outros ainda propuseram que o sono simplesmente força os animais a permanecerem imóveis, ocultando-os dos predadores. Um par de artigos publicados na revista Science oferecem evidências de outra hipótese: dormimos para esquecer algumas das coisas que aprendemos todos os dias.

Para aprender, temos de desenvolver conexões ou sinapses entre os neurônios do cérebro. Essas conexões permitem que os neurônios enviem sinais uns aos outros de maneira rápida e eficientemente, estando as novas memórias armazenadas nestas redes.

Em 2003, Giulio Tononi e Chiara Cirelli, biólogos da Universidade de Wisconsin-Madison, propuseram que as sinapses crescem tão exuberantemente durante o dia que nossos circuitos cerebrais se tornam “barulhentos”. Os cientistas argumentaram que, quando dormimos, nossos cérebros reduziam essas conexões para aumentar o sinal sobre o ruído. Nos anos que se seguiram, o Dr. Tononi e a Dra. Cirelli, juntamente com outros pesquisadores, encontraram uma grande quantidade de evidência indireta para apoiar a chamada hipótese da homeostase sináptica.

Acontece, por exemplo, que os neurônios podem podar suas sinapses – pelo menos em uma placa de Petri (prato usado em laboratório). Em experimentos laboratoriais em grupos de neurônios, os cientistas usaram uma droga para estimulá-los ao aumento de sinapses. Posteriormente, os neurônios reduziram (um pouco) o aumento.

Outras evidências provêm das ondas elétricas liberadas pelo cérebro. Durante o sono profundo, as ondas diminuem. O Dr. Tononi e a Dra. Cirelli argumentam que a redução das sinapses produz esta mudança.

Há quatro anos, ambos os cientistas tiveram a chance de testar sua teoria através das próprias sinapses. Eles adquiriram uma espécie de triturador para o tecido cerebral, o qual usaram para raspar camadas ultrafinas do cérebro de um camundongo.

Luisa de Vivo, uma cientista assistente, conduziu uma minuciosa pesquisa de tecido retirado dos animais, alguns acordados e outros dormindo. Ela e seus colegas determinaram o tamanho e a forma de 6.920 sinapses. Descobriram que as sinapses nos cérebros de camundongos adormecidos eram 18% menores do que nos acordados. “É surpreendente tão grande mudança”, disse o Dr. Tononi.

O segundo estudo foi conduzido por Graham H. Diering, um investigador da Universidade Johns Hopkins. O Dr. Diering e seus colegas começaram a explorar a hipótese da homeostase sináptica, estudando as proteínas em cérebros de camundongos. Em um experimento, eles criaram uma minúscula abertura através da qual podiam examinar os cérebros dos animais. Em seguida, adicionaram um produto químico que iluminou uma proteína de superfície em sinapses cerebrais. Olhando através da abertura, descobriram que o número de proteínas de superfície caía durante o sono. Esse declínio é o que se esperaria se as sinapses estivessem encolhendo.

O Dr. Diering e seus colegas procuraram então saber qual era o gatilho molecular para esta mudança e descobriram que centenas de proteínas aumentam ou diminuem dentro das sinapses durante a noite. Mas uma proteína em particular, chamada Homer1A, se destacou.

Em experimentos laboratoriais anteriores, Homer1A provou ser importante para reduzir as sinapses. O Dr. Diering se perguntou se este fato também era importante no sono.

Para descobrir, ele e seus colegas estudaram camundongos geneticamente modificados para que não pudessem produzir proteínas Homer1A. Esses camundongos dormiam normalmente, mas suas sinapses não alteravam suas proteínas como as dos camundongos não geneticamente modificados.

A pesquisa, portanto, sugere que a sonolência aciona neurônios para produzir Homer1A e enviá-lo para suas sinapses. Quando o sono chega, Homer1A ‘liga a máquina de poda’.

Para ver como esta maquinaria de poda afeta o aprendizado, os cientistas efetuaram um teste de memória em camundongos não modificados. Os animais foram colocados em um compartimento onde recebiam um choque elétrico suave se andassem sobre uma seção do chão.

Naquela noite, os cientistas injetaram um produto químico no cérebro de alguns dos camundongos. O produto químico foi mostrado para bloquear neurônios que reduziam as sinapses.

o dia seguinte, colocaram todos os animais de volta na câmara em que estavam antes. Ambos os grupos de camundongos passaram grande parte do tempo ‘congelados’, com medo de recordar o choque. Mas quando os pesquisadores os colocaram em uma câmara diferente, observou-se uma grande diferença. Os camundongos comuns farejavam curiosamente. Os que tinham sido impedidos de ter suas sinapses cerebrais podadas durante o sono, por outro lado, congelaram-se novamente.

Diering pensa que, sem a poda noturna, suas memórias acabaram confusas. Em seu próprio experimento, o Dr. Tononi e colegas descobriram que a poda não atingiu todos os neurônios. Um quinto das sinapses permaneceram inalteradas. É possível que essas sinapses codifiquem memórias bem estabelecidas que não devem ser adulteradas. “Você pode esquecer de uma maneira inteligente”, disse Tononi.

Outros pesquisadores advertiram que as novas descobertas não eram prova definitiva da hipótese de homeostase sináptica. Marcos G. Frank, um pesquisador do sono na Universidade Estadual de Washington, em Spokane, disse ser difícil dizer se as alterações no cérebro durante a noite foram causadas pelo sono ou pelo relógio biológico. Markus H. Schmidt, do Instituto de Medicina do Sono de Ohio, questiona se, embora o cérebro possa podar sinapses durante o sono, esta seria a principal explicação para o sono. “O trabalho é ótimo”, comentou ele sobre os novos estudos, “mas a questão é, será esta uma das funções do sono ou a função?”. Muitos órgãos, não apenas o cérebro, parecem funcionar de forma diferente durante o sono, o Dr. Schmidt apontou. O intestino parece produzir muitas células, por exemplo.

O Dr. Tononi afirmou que as novas descobertas devem indagar o que as atuais drogas do sono fazem no cérebro. Embora possam ser boas para fazer as pessoas dormirem, também é possível que interfiram com a poda necessária para a formação de memórias.

“Você pode realmente estar trabalhando contra si mesmo”, disse o Dr. Tononi. No futuro, medicamentos do sono alvejarão precisamente as moléculas envolvidas no sono, garantindo que as sinapses sejam adequadamente podadas. “Uma vez que você sabe um pouco mais do que acontece, pode ter uma melhor ideia do que fazer ou como escolher a terapia”, concluiu Tononi.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://www.nytimes.com/2017/02/02/science/sleep-memory-brain-forgetting.html

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Como se sentem as pessoas com mais de 90 anos?

Postado por admin em 27/maio/2017 -

Em estudo divulgado na revista JAMA Internal Medicine, poucas pessoas com idades a partir de 90 mostraram sinais de depressão ou problemas cognitivos, embora tomassem muitos medicamentos e tivessem dificuldades de se locomover, de acordo com os resultados.

“Esses dados fornecem uma imagem instantânea da saúde dos americanos aos 90 anos, o que ajudará nosso sistema de saúde a se preparar para as necessidades de adultos mais velhos”, afirmou a principal autora do estudo, Michelle Odden, professora assistente de epidemiologia da Universidade Estadual de Oregon.

Os resultados sugerem que, apesar de apresentarem doenças crônicas e deficiência, os americanos com mais de 90 anos podem se adaptar às mudanças de saúde e permanecer positivos, Odden disse à Live Science.

De acordo com o censo, o número de americanos com idade a partir de 90 anos é esperado para mais do que quadruplicar até o ano de 2050.

No estudo, os pesquisadores analisaram dados de cerca de 1.900 homens e mulheres de 90 anos ou mais que viviam em quatro regiões diferentes dos Estados Unidos: Forsyth County, Carolina do Norte; Condado de Sacramento, Califórnia; Condado de Washington, Maryland; e Pittsburgh, Pensilvânia. Todos eram participantes do Estudo de Saúde Cardiovascular, um longo estudo nacional sobre fatores de risco à saúde do coração em pessoas de 65 anos ou mais.

Como parte do estudo, cada participante foi submetido a um exame de saúde física e mental anual entre 1989 e 1999, bem como em 2005 e 2006. Em seguida, os pesquisadores coletaram dados sobre a saúde e o bem-estar deles através de entrevista telefônica semestral, até julho de 2015.

Saúde física e mental

Quando a análise foi concluída, 35% dos cerca de 5.900 participantes do Estudo de Saúde Cardiovascular haviam vivido pelo menos até 90 anos de idade. As mulheres tendiam a sobreviver aos homens e representavam cerca de 65% do grupo envolvido no estudo.

Os participantes vieram de uma variedade de situações de moradia; Alguns viviam na comunidade, enquanto outros viviam em instalações de moradia assistida e casas de repouso, Odden observou.

A maioria das mulheres (59%) e homens (62%) classificaram-se como estando com boa, muito boa ou excelente saúde.

Muitos deles disseram que não só se sentiam fisicamente saudáveis, mas também emocionalmente bem: cerca de 77% deles não relataram sintomas de depressão.

Apesar desta boa notícia, o mais velho dos participantes também enfrentava desafios de saúde: cerca de um em cada três homens e mulheres tinham problemas cognitivos.

E muitos idosos estavam lidando com doenças crônicas. Os resultados revelaram que as pessoas em seus 90s estavam tomando seis medicações regularmente, em média. Os tipos mais comuns eram medicamentos para pressão arterial elevada, saúde do coração e problemas de tireoide.

“Fiquei surpreso com o elevado número de medicamentos prescritos utilizados nesta população”, disse Odden.

Uma outra doença comum era o problema com mobilidade; A maioria das mulheres (75%) e homens (59%) relatou que tinha dificuldade para caminhar 800 metros.

Para evitar problemas de mobilidade mais tarde na vida, o velho ditado “usar para não perder” certamente se aplica, disse Odden. Manter-se ativo durante toda a vida é a melhor estratégia de prevenção para problemas de mobilidade.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.livescience.com/58333-90-somethings-feel-healthy.html?utm_source=lsh-newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=20170321-lsh

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

5 mitos sobre o treinamento intervalado de alta intensidade – HIIT

Postado por admin em 24/maio/2017 -

Você provavelmente já ouviu repetidas vezes que o treinamento intervalado de alta intensidade (sigla em inglês, HIIT) fornece resultados incríveis para o fitness e na perda de gordura. O HIIT combina intervalos de exercícios de alta intensidade com fases de recuperação de exercício de intensidade baixa à moderada. Tal como acontece com muitas outras tendências populares de fitness e nutrição, pode ocorrer uma abundância de mitos sobre o treinamento de resistência.

MITO #1: TODOS PODEM FAZER

Assim como você não iria correr uma maratona – ou até mesmo uma meia maratona – sem treinamento, também não deveria da noite para o dia fazer um treino de alta intensidade. De acordo com Len Kravitz, professor da Universidade do Novo México, e Micah Zuhl, professor assistente na Universidade Central de Michigan, você precisa ter cuidado ao iniciar ou reiniciar um programa de exercícios. “Começar com HIIT pode aumentar a chance de lesão e dor muscular”, tanto Kravitz e Zuhl avisam. É melhor começar com exercícios aeróbicos de baixa intensidade.

MITO #2: HIIT E SMIT SÃO A MESMA COISA

Muitas pessoas estão realmente fazendo treinamento de intervalo supramaximal (SMIT) e equivocadamente chamando-o de HIIT. O primeiro envolve a realização de explosões de exercícios, intercaladas com períodos de repouso completo ou sem atividade. Por outro lado, o HIIT envolve a realização de exercícios de alta intensidade intercalados com exercícios de intensidade baixa à moderada. Confusão à parte, um estudo de 2013 publicado no European Journal of Sport Science descobriu que o SMIT levou a maiores melhorias no desempenho do que o HIIT ou corrida contínua. Também forneceu maiores benefícios para as pessoas fisicamente ativas, especialmente para as mulheres. Mas fazer somente o treinamento SMIT faz com que seu corpo se adapte ao estímulo específico, tornando seu esforço menos eficaz. E aí que entra o HIIT para tornar seus exercícios mais abrangentes, eficazes e interessantes.

MITO #3: HIIT É SOMENTE O QUE VOCÊ PRECISA PARA PERDER PESO E FICAR FIT

Não é nenhum segredo que um bem concebido programa de treinamento de força pode aumentar significativamente a força, desempenho atlético e aparência física em homens e mulheres. Mas, o que muitas pessoas não percebem é a importância do músculo no processo de perda de gordura. Simplificando, o músculo é um tecido metabolicamente ativo, desde que é o lugar em seu corpo onde a gordura é queimada (ou seja, usada como energia). Assim, quanto mais tecido muscular magro você tiver, mais calorias/gordura você queimará ao longo do dia, mesmo enquanto dorme – porque mais tecido muscular requer mais energia. Seu corpo é como seu carro, quanto maior ou mais possante o motor, mais combustível será necessário durante a condução. Com esta analogia em mente, músculos mais desenvolvidos ajudam a queimar mais calorias. É por isso que a combinação de um treinamento de força mais abrangente aliado a estratégias de alimentação é absolutamente fundamental para a perda de gordura.

MITO #4: QUANTO MAIS HIIT, MELHOR

Como o nome sugere, o treinamento intervalado de alta intensidade é intenso e exige bastante do seu corpo, por isso é importante o tempo de recuperação entre os treinos. Três vezes por semana pode ser o suficiente para atingir os melhores resultados, limitando o risco de lesões.

MITO #5: HIIT É MELHOR DO QUE CÁRDIO ESTÁTICO

Com a popularidade do HIIT, o padrão de 30 minutos de treinamento aeróbico no estado estável (como corrida nas ruas, esteira, elíptico ou bicicleta) parece ter caído em desuso. O cárdio estável é muitas vezes demonizado por interferir com e até mesmo matar ganhos musculares de treinamento de força. No entanto, um estudo de 2012 publicado em International Journal of Sports Medicine descobriu que a adição de exercício aeróbico de baixo impacto, como o ciclismo, não irá prejudicar os ganhos em força ou tamanho muscular. De fato, o estudo descobriu que em homens previamente destreinados, o exercício aeróbio pode aumentar seus ganhos musculares. E, claro, o treinamento aeróbio aumenta sua aptidão aeróbia e um excelente método (quando de leve a moderado) para usar nos dias de recuperação – entre os dias de treinamento intervalados mais anaeróbios.

O QUE VOCÊ ACHA?

Os benefícios do HIIT são inegáveis, mas é importante que você não se torne obcecado com o método de treinamento e negligencie outros também eficazes que podem adicionar variedade e diversidade para a sua rotina de exercícios. Cada tipo de treinamento – treinamento de força, HIIT, SMIT e cárdio estável – oferece benefícios e limitações.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.livestrong.com/slideshow/1010147-5-common-myths-highintensity-interval-training-hiit/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=040217_sun_curated_f#slide=1

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Estudo mostra o benefício de suplementos de fibra no tratamento da asma

Postado por admin em 22/maio/2017 -

Os suplementos de fibra solúvel podem se tornar um tratamento complementar, não-farmacológico para pessoas com asma mal gerenciada, de acordo com pesquisadores australianos.

O estudo, realizado no centro especializado em pulmões da Universidade de Newcastle, encontrou resultados positivos quanto a suplementos de fibra para tratar a asma.

Os pesquisadores deram diariamente a 17 indivíduos com asma estável um suplemento com inulina – uma fibra dietética solúvel – e monitoraram as mudanças no controle da asma, função pulmonar e microbiota intestinal.

A professora de ciências biomédicas, Lisa Wood, disse que os resultados preliminares foram surpreendentes e encorajadores.

A fibra solúvel é uma intervenção que tem sido usada principalmente para doenças associadas com o cólon, mas recentemente descobriu-se que alguns dos mediadores que são produzidos quando a fibra é digerida movem-se para a corrente sanguínea. Lá ela pode afetar a célula imune, e então afetar outros órgãos como os pulmões. Assim, neste estudo, quando as pessoas consumiram a inulina, apresentaram uma redução na sua inflamação das vias aéreas e melhoria no controle da asma.

A asma é uma doença comum das vias aéreas, afetando cerca de um em cada dez australianos. Embora não haja cura para a condição, bons tratamentos estão disponíveis.

“E agora precisamos estender esta hipótese para um estudo maior, com maior duração para se obter uma conclusão sólida”, afirmou ela.

“Precisamos de financiamento para estudar isso como uma abordagem alternativa, porque realmente não queremos que as intervenções medicamentosas sejam as únicas opções de tratamento.”

Entretanto, a Dra. Wood disse que a abordagem realizada no estudo é um método de saúde que qualquer um pode tentar.

“A fibra solúvel está presente em altas concentrações em frutas, vegetais e cereais integrais, por isso, se as pessoas quiserem experimentar esta estratégia, então aumentar os alimentos saudáveis na dieta é certamente uma abordagem sensata.”

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.abc.net.au/news/2017-03-27/study-shows-fibre-supplements-could-treat-asthma/8388564

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Por que as crianças não devem sentar-se quietas na classe

Postado por admin em 22/maio/2017 -

“Sente-se quieta” é o mantra de cada sala de aula.

Mas isso está mudando à medida que as evidências mostram que fazer breves intervalos de atividade durante o dia ajuda as crianças a aprenderem e a serem mais atentas na sala de aula, e um número crescente de programas destinados a promover o movimento está sendo adotado nas escolas.

“Nós precisamos reconhecer que as crianças são baseadas em movimento”, disse Brian Gatens, superintendente de escolas em Emerson, New Jersey, EUA. “Nas escolas, às vezes estamos atuando contra a natureza humana, pedindo-lhes para se sentarem e ficarem quietos o tempo todo.”

“Nós caímos nesta armadilha de pensar que, se as crianças estão em suas mesas com suas cabeças para baixo, silenciosas e escrevendo, estão aprendendo”, completou o Sr. Gatens. “Mas o que descobrimos é que o tempo ativo usado para energizar seu cérebro torna todos aqueles momentos ainda melhores”, ou mais produtivos.

Um relatório de 2013 do Instituto de Medicina concluiu que as crianças que são mais ativas “mostram maior atenção, têm velocidade de processamento cognitivo mais rápido e melhor desempenho em testes acadêmicos padronizados do que crianças que são menos ativas”. E um estudo publicado em janeiro passado pela Universidade de Lund, Suécia, mostra que os alunos, especialmente os rapazes, que tinham educação física diária, obtiveram melhores resultados na escola.

“A atividade física diária oferece uma oportunidade para a escola mediana se tornar uma escola de alto desempenho”, disse Jesper Fritz, um estudante de doutorado na Universidade de Lund e médico do Hospital Universitário Skane, em Malmo, que foi autor principal do estudo.

“A atividade física ajuda o cérebro de muitas maneiras”, disse James F. Sallis, professor de medicina da família e saúde pública na Universidade da Califórnia, em San Diego, que fez pesquisas sobre a associação entre pausas de atividades físicas e comportamento em sala de aula. “A atividade estimula mais vasos sanguíneos no cérebro para suportar mais células cerebrais. E há evidências de que crianças ativas obtêm melhores resultados em testes padronizados e prestam mais atenção na escola.”

John Ratey, professor associado de psiquiatria na Harvard Medical School e autor de “Spark: The Revolutionary New Science of Exercise and the Brain”, disse: “O movimento ativa todas as células cerebrais que as crianças estão usando para aprender, pois acorda o cérebro”.

“Além disso”, acrescentou, “isso faz com que as crianças queiram ir mais à escola – é divertido fazer essas atividades”.

Mas nem todos os distritos estão adotando essa tendência.

“A realidade é que, com apenas seis horas e meia durante o dia, a nossa prioridade é acadêmica”, afirmou Tom Hernandez, o diretor de relações comunitárias para o distrito escolar de Plainfield, em Illinois, cerca de 40 quilômetros a sudoeste de Chicago. Ele disse que, de acordo com a lei estadual, as escolas oferecem aulas diárias de educação física e que os professores encontram maneiras de dar aos alunos pausas durante o dia para se recarregarem.

“As crianças não devem ficar sentadas o dia todo enquanto recebem informações”, disse Steve Boyle, um dos cofundadores da Associação Nacional de Alfabetização Física, que pretende levar o movimento para as escolas. “Os adultos também não estão conectados dessa maneira.”

A associação do Sr. Boyle introduziu uma série de vídeos de três a cinco minutos chamados “BrainErgizers” (energizadores cerebrais) que estão sendo usados em escolas e clubes infantis em 15 estados, e no Canadá, México, Irlanda e Austrália. Uma versão do programa está disponível para as escolas sem nenhum custo.

O programa é projetado para que de três a cinco vezes por dia, os professores possam reservar alguns minutos para os seus alunos para assistir a um vídeo e seguir as dicas dadas pelos instrutores. Por exemplo, em um vídeo, os instrutores (de idades e tamanhos variados) são estudantes universitários da Universidade de Connecticut que fazem um aquecimento rápido e depois levam as crianças através de um mini treino envolvendo movimentos de vários esportes: beisebol, basquete e triatlo. Isso é seguido por um arrefecimento.

“No final da semana, as crianças têm uma hora ou mais de movimento, e tudo é feito na sala de aula sem equipamento especial”, disse Boyle. “Nós não estamos querendo substituir as aulas de ginástica, mas sim temos o objetivo de dar às crianças mais alguns minutos de movimento por semana. E por introduzir esportes nos vídeos, apresentamos às crianças uma chance de experimentar esportes que elas podem não ter tentado antes.”

Julie Goldstein, diretora da Breakthrough Magnet School em Hartford, Connecticut, disse que sua escola tem usado os vídeos BrainErgizers desde a primavera de 2015. É fácil para os professores implementarem e “fácil para os alunos seguirem”, disse a Sra. Goldstein. Scott McQuigg, executivo-chefe e cofundador do GoNoodle, um programa de movimento de sala de aula usado em mais de 60 mil escolas primárias nos Estados Unidos, credita ao programa da ex-primeira-dama Michelle Obama, “Let’s Move”, o qual ajudou a trazer o movimento e a saúde das crianças para a consciência pública. “Nós chamamos isso de ‘movimento Movimento’”, disse o Sr. McQuigg. “Se nós investimos de três a cinco minutos para que nossas crianças movam-se na sala de aula, estamos realmente otimizando os próximos 45 minutos para o aprendizado. Esse pequeno investimento no tempo fornece um grande rendimento.”

O GoNoodle, que oferece vídeos gratuitos e pagos, pretende distrair as crianças enquanto elas estão se movimentando, disse McQuigg. GoNoodle e outros tipos de vídeos energizadores do cérebro podem ser encontrados no site da iniciativa da Sra. Obama ‘Let’s Move! Active Schools’. “Propositadamente, não estamos colocando isso como um programa de exercícios”, disse McQuigg. “Esta é uma geração digital que espera se divertir, e pensamos que podemos fazer melhor se os entretemos enquanto se movem.”

Joseph E. Donnelly, professor de medicina e diretor do Centro de Atividade Física e Gestão do Peso da Universidade do Centro Médico de Kansas, disse que um ponto positivo desse movimento dentro das salas de aula é que todo mundo está se movendo ao mesmo tempo. “Nas aulas de educação física, muitas vezes um grupo de crianças está parado esperando por sua vez, e às vezes as crianças estão apenas se movendo por cerca de 15 minutos durante uma classe de 50 minutos. Se você implementar movimentos na sala de aula algumas vezes ao dia, isso pode somar pelo menos mais 60 minutos a mais de movimento por semana.”

O professor DiStefano, professor associado do departamento de cinesiologia da Universidade de Connecticut, afirmou que o país está atrasado na apreciação dos benefícios da atividade física dentro de classe. “Em 1961, o presidente Kennedy disse que os escolares precisavam de atividade física para prosperar, mas nos últimos 20 anos, o pêndulo mudou totalmente para o caminho oposto porque as escolas estão sentindo a pressão para que os alunos tenham bom desempenho nos testes padronizados”, afirmou DiStefano. “Não estamos pensando a criança como uma pessoa inteira, e como a atividade física pode as ajudar a lidar com o estresse escolar e realmente as beneficiar na sala de aula.”

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://www.nytimes.com/2017/03/21/well/family/why-kids-shouldnt-sit-still-in-class.html?smid=nytcore-ipad-share&smprod=nytcore-ipad&_r=0

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Benefícios da mastigação para a saúde

Postado por admin em 19/maio/2017 -

Os cientistas mostraram que mastigar seus alimentos corretamente pode aumentar o sistema imunológico da boca, protegendo-o contra doenças.

O estudo conduzido por equipes na Universidade de Manchester e Institutos Nacionais de Saúde nos EUA, revelou que um tipo específico de célula imunológica, a célula Th17, pode ser estimulada quando você mastiga. Esta célula imune é importante na proteção contra infecções bacterianas e fúngicas que são comumente encontradas na boca.

Embora ser de conhecimento geral que os nutrientes dos alimentos podem apoiar um sistema imunológico saudável, os resultados do estudo estabelecem que a ação de mastigar é também importante para tal.

Em outras partes do corpo, tais como o intestino e a pele, as células Th17 são estimuladas pela presença de bactérias amigáveis, o que era assumido como sendo o mesmo caso na boca. No entanto, a equipe descobriu que os danos causados pela abrasão da mastigação induziram fatores gengivais que poderiam ativar os mesmos caminhos que as bactérias e agir sobre as células Th17.

Mas, a estimulação de células Th17 para a proteção imunológica pode ser uma espada de dois gumes: muitas delas podem contribuir para a periodontite – uma doença comum na gengiva que está ligada a complicações em muitas doenças, incluindo diabetes, artrite reumatoide, nascimento prematuro.

A pesquisa foi financiada pelo BBSRC (Biotechnology and Biological Sciences Research Council), Reino Unido, e Instituto Nacional de Pesquisa de Odontologia e Craniofacial, Estados Unidos. A pesquisadora e bióloga Joanne Konkel, da Universidade de Manchester, explicou: “O sistema imunológico realiza um ato de equilíbrio notável em locais de barreira, como a pele, boca e intestino, combatendo agentes patogênicos nocivos, tolerando a presença de bactérias amigáveis normais. Nossa pesquisa mostra que, ao contrário de outras barreiras, a boca tem uma maneira diferente de estimular as células Th17: não através de bactérias, mas pela mastigação. Portanto a mastigação pode induzir uma resposta imunológica protetora em nossas gengivas”.

Na revista Immunity, a equipe mostra que foi capaz de estimular o aumento de células Th17 em ratos, alterando apenas a dureza de seu alimento, e provando que a mastigação foi o fator crítico.

Mas essas células também apresentam um outro lado: “Também fomos capazes de mostrar que o aumento dos danos causados pela mastigação poderia exacerbar a perda óssea na periodontite. Mas, desde que a inflamação na boca está ligada ao desenvolvimento de doenças em todo o corpo, é importante compreendermos os fatores específicos do tecido que regulam a imunidade na barreira oral para eventualmente levar a novas formas de tratar várias condições inflamatórias”.

Referências:
https://medicalxpress.com/news/2017-01-reveals-health-benefits-food.html

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Dores nos joelhos? Esse estudo é para você.

Postado por admin em 15/maio/2017 -

Não tem uma idade certa para sentir dores nos joelhos. Seja por um esforço intenso, ou por uma demanda da articulação, os sintomas aparecem com intensidade e duração variadas, causando sempre um desconforto principalmente durante a prática de atividades físicas.

No entanto, a dor crônica no joelho associada à terceira idade é frequentemente considerada uma consequência inevitável da idade, e interrompe atividades básicas do cotidiano como caminhar e subir escadas.

Atualmente, é estimado que 250 milhões de pessoas sofram de osteoartrite de joelhos. Para tal, é comumente recomentado tratamentos que incluem atividades aeróbicas, alongamentos e medicamentos com o objetivo de reduzir a dor e a deficiência física.

Entretanto, a natureza crônica da doença tem impulsionado pesquisadores e pacientes a testar diversos suplementos nutricionais para melhorar os sintomas e também prevenir ou reduzir o progresso da oesteoartrite. Um estudo recente associa os benefícios da suplementação do óleo de Krill ao alívio das dores nos joelhos.

ÓLEO DE KRILL MELHORA A DOR ARTICULAR DOS JOELHOS: UM ENSAIO RANDOMIZADO CONTROLADO

AUTORES: Yoshio Suzuki, Minoru Fukushima, Keishoku Sakuraba, Keisuke Sawaki e Kazuaki Sekigawa

REVISTA: Plos One – outubro/2016

PESQUISA

A pesquisa tinha como objetivo principal comparar a eficácia do óleo de Krill na redução das dores dos joelhos em adultos que apresentavam este sintoma. Para realizar a pesquisa os autores recrutaram 50 adultos (38-85 anos de idade) com dor leve nos joelhos atendidos na Clínica Ortopédica de Fukushima (Tochigi, Japão), entre setembro de 2014 a fevereiro de 2015. Os pacientes tinham alguns sintomas de dor no joelho, porém ela não era forte o suficiente para que precisassem de farmoterápicos.

MÉTODO

Estudo randomizado, duplo-cego, com grupos paralelos, controlado por placebo, com cinquenta adultos (38-85 anos de idade) com dor leve no joelho.Os participantes foram randomizados em dois grupos para receber 2 g por dia de óleo de krill ou um placebo idêntico por 30 dias.

Os participantes também foram instruídos a registrar suas ingestões de alimentos diárias e a manter os suas atividades do cotidiano e estilo de vida ao longo do estudo.

No final, os participantes responderam um questionário com perguntas sobre dores no joelho quando acorda, quando caminha, quando sobre escada, etc. O desfecho primário teve como ponto positivo a melhora dos sintomas subjetivos da dor no joelho, conforme avaliado pela Medida Japonesa da Osteoartrite do Joelho (JKOM) e Associação Ortopédica Japonesa Pontuação (JOA). Já o desfecho secundário incluíram parâmetros bioquímicos do sangue e da urina.

RESULTADOS

Tanto o grupo de óleo de krill como o de placebo mostraram melhorias significativas após a administração. No entanto, após a intervenção, o grupo de óleo de krill mostrou mais melhorias do que o grupo do placebo em duas perguntas a respeito da dor e da rigidez em joelhos.

Controlando a idade, sexo, peso e hábitos de fumar e beber, o óleo de krill atenuou significativamente a dor no joelho durante o sono, em pé e a amplitude de movimento dos joelhos direito e esquerdo em comparação ao placebo.

Como conclusão, este estudo indica que a administração de óleo de krill (2 g / dia, 30 dias) melhora os sintomas de dor no joelho em adultos com dor leve no joelho.

ENTENDA O ÓLEO DE KRILL

O óleo de krill é um óleo extraído do krill, um pequeno crustáceo de cor vermelha encontrado no oceano Antártico. Sua administração é indicada para melhorar a inflamação em pacientes com doença cardíaca, artrite reumatoide ou osteoartrite. O trabalho compartilhado hoje e publicado na Revista científica Plos One, mostra o uso exclusivamente do óleo de Krill, na atenuação da dor articular dos joelhos.

O Óleo de Krill possui uma rica fração de ômega-3 na forma de fosfolipídeos, forma essa melhor reconhecida pelo corpo e por isso com maior biodisponibilidade. Um arsenal de trabalhos publicados mostram os benefícios do uso do ômega-3, devido a sua fração de EPA e DHA. A forma mais comum encontrada no mercado de EPA e DHA é através dos óleos de peixe, no entanto, o krill aparece sempre como uma ótima opção.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://essentia.com.br/wp-content/uploads/2016/12/krill-oil-improves-mild-knee-joint-pain.pdf

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

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