Postado por admin em 09/jun/2017 -
Pessoas com fatores de risco para doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais na meia-idade são mais propensas a ter níveis elevados de amiloide, uma proteína pegajosa conhecida por aglomerar-se e formar placas no cérebro de pessoas com doença de Alzheimer, explicaram os pesquisadores.
Os exames de ressonância magnética revelaram maiores depósitos de amiloide nos cérebros dos idosos que fumavam, apresentavam pressão alta, estavam obesos, diabéticos ou tinham níveis elevados de colesterol quando na meia-idade, afirmou a pesquisadora-chefe Rebecca Gottesman. Ela é professora assistente de neurologia na Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore.
Todos esses fatores de risco podem afetar a saúde dos vasos sanguíneos de uma pessoa, ou saúde vascular, levando ao endurecimento das artérias e outros distúrbios.
“Por meio de fortes hipóteses, pensamos que é o acúmulo de amiloide que causa a doença de Alzheimer. Então isso sugere que o risco vascular na meia-idade pode desempenhar um papel direto no desenvolvimento da doença”, afirmou Gottesman.
Dois ou mais fatores quase triplicaram o risco de uma pessoa ter grandes depósitos de amiloide. O estudo descobriu que um fator de risco sozinho aumentou a probabilidade deste depósito em 88%: a obesidade. A condição dobrou o risco de uma pessoa apresentar amiloide elevada mais tarde na vida, disse Steven Austad, presidente de biologia do envelhecimento e da evolução das histórias de vida na Universidade do Alabama em Birmingham.
“Em termos de um único fator de risco, ela acabou sendo o mais importante, o que é interessante, pois há vinte anos a obesidade não era o problema que é agora, sugerindo que daqui a 20 anos o quadro pode piorar consideravelmente.”
Gottesman e seus colegas examinaram dados de quase 350 pessoas cuja saúde cardíaca foi monitorada desde 1987 como parte de um estudo em andamento. A idade média dos participantes foi de 52 no início do estudo. Sessenta por cento eram mulheres. O tempo médio de seguimento foi de quase 24 anos.
Quando os participantes entraram no estudo, nenhum deles tinha demência. Cerca de duas décadas depois, novos exames cerebrais mostraram uma ligação entre fatores de risco cardíaco e amiloide cerebral. A relação não variou com base na raça (43% preta) ou fatores de risco genéticos conhecidos para a doença de Alzheimer.
Os fatores de risco cardíaco que surgiram no final da vida não foram associados aos depósitos de amiloide cerebral. Mas, o que uma pessoa faz durante sua meia-idade é o que, aparentemente, contribui para seu risco posterior de amiloide elevada, e não mais tarde.
O sangue e o líquido espinal contêm amiloide, e alguns pensam que os vasos sanguíneos insalubres podem permitir que o amiloide vaze da corrente sanguínea e penetre no tecido cerebral, disse Austad, porta-voz da Federação Americana de Pesquisas sobre o Envelhecimento.
“A ideia de que a primeira lesão do cérebro é realmente uma lesão dos vasos sanguíneos cerebrais não é nova, e isso apoia a hipótese de que as placas amiloides não vistas dentro dos vasos, podem estar fora deles, no cérebro.”
Os vasos sanguíneos também desempenham um papel na liberação de partículas amiloides quebradas que ocorrem naturalmente no cérebro de uma pessoa, disse Keith Fargo, diretor de programas científicos e divulgação para a Associação de Alzheimer americana.
“Pode-se imaginar que se há algo de errado com a circulação no cérebro, isso poderia afetar a depuração de amiloide de alguma forma”, disse Fargo.
Artérias endurecidas também podem levar a acidentes vasculares cerebrais (AVC), ou mini-AVCs, que afetam a capacidade de pensar e lembrar em algumas pessoas à medida que envelhecem, o que contribui para a demência e Alzheimer.
Com base nessas descobertas, as pessoas que querem proteger a saúde do cérebro devem proteger a saúde cardíaca, e quanto mais cedo melhor.
“Você não quer esperar até quando estiver com 60 anos para começar a cuidar de si mesmo. Tem que ser um compromisso de vida”, concluiu Fargo.
Os resultados foram publicados em 11 de abril no Journal of American Medical Association.
Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://consumer.healthday.com/cognitive-health-information-26/alzheimer-s-news-20/a-healthy-middle-aged-heart-may-protect-your-brain-later-721506.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=20170413&utm_term=721506
Postado por admin em 06/jun/2017 -
Uma grande análise da pesquisa atual, publicada na revista BMC Medicine, sugere que as pessoas que comem pelo menos 20 gramas de oleaginosas (noz, amêndoa, avelã, caju, pistacho, noz-pecã, amendoim, castanha-do-pará) por dia têm um menor risco de doença cardíaca, câncer e outras doenças. Pesquisadores da Escola de Saúde Pública do Imperial College de Londres descobriram uma redução do risco de doença coronariana em cerca de 30%, risco de câncer em 15% e risco de morte prematura em 22%.
“Até agora, nos estudos nutricionais, grande parte da pesquisa tem sido sobre as doenças mais comentadas, como doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e câncer, mas estamos começando a ver dados para outras condições também”, o coautor da meta-análise Dagfinn Aune relatou em um comunicado da faculdade publicado em sciencedaily.com. “Encontramos uma redução consistente do risco de muitos tipos de doenças, o que é uma forte indicação de que existe uma real relação subjacente entre o consumo de oleaginosas e diferentes resultados de saúde. É um efeito bastante substancial para uma quantidade tão pequena de alimentos.”
Então, será que deveríamos comer muitas oleaginosas diariamente? Negativo. O estudo descobriu que um consumo superior a 20 gramas por dia não aumentou os resultados de saúde dos participantes.
Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.newhope.com/health-and-nutrition-research/go-nuts-live-longer?NL=NP-05&Issue=NP-05_20170419_NP-05_169&sfvc4enews=42&cl=article_3_2&utm_rid=CNHNM000001520722&utm_campaign=20953&utm_medium=email
Postado por admin em 06/jun/2017 -
As principais fontes naturais de vitaminas são as frutas, verduras e legumes, mas também podem ser encontradas nos alimentos em geral. O ideal é ingeri-las diariamente, independentemente da fonte.
Vitaminas também são encontradas nos multivitamínicos, que fornecem as quantidades específicas e atendem às necessidades fisiológicas individuais.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, as doenças que mais matam os brasileiros são: câncer, ataque cardíaco, obesidade, acidente vascular cerebral e enfermidades ligadas ao sistema respiratório. O curioso é que são justamente essas doenças que mais se beneficiam com a prevenção.
São vários os meios para detectar uma enfermidade, descobrir se você tem tendência a desenvolvê-la e até mesmo preveni-la. Os cientistas estão provando em estudos que a ingestão diária de diferentes vitaminas acima das doses nutricionais podem ser grandes aliadas na prevenção de doenças e na manutenção da saúde. Se a intenção é prevenir uma patologia, pode-se usar um nutriente de forma contínua.
Descobriu-se que um nutriente em doses baixas é uma peça importante na complexa engrenagem do metabolismo, mas que em dose alta passa a ter uma ação bioquímica específica, podendo levar à prevenção de doenças. Os nutracêuticos agem como um remédio, por fornecerem ao organismo os nutrientes em falta. Essa ação nutracêutica dos nutrientes originou a medicina preventiva, nas suas diferentes áreas, ortomolecular, nutrição e nutrologia.
O cérebro é um órgão metabolicamente ativo que produz altos níveis de radicais livres. Esses radicais livres podem bombardear as membranas celulares dos neurônios causando perda de função prematura. A Doença de Alzheimer se tronou um grande problema de saúde pública no mundo e é a causa mais comum de doenças em idosos. Alzheimer é uma doença degenerativa, ou seja, as células do cérebro as quais chamamos de neurônios vão morrendo de maneira lenta, insidiosa e progressiva. A doença afeta não somente a memória, mas outras funções cognitivas. Com o passar da idade, as chances de ter Alzheimer aumentam. Não há ainda estudos que comprovem que essa patologia é influenciada pela genética.
Dr. Denham Harman propôs que o envelhecimento do cérebro está associado a um desequilíbrio progressivo entre a defesa antioxidante e as espécies pró-oxidantes, que podem ocorrer como resultado de um aumento na produção de radicais livres e a redução na defesa antioxidante. Pesquisas mostram que o estresse oxidativo gera mudanças no cérebro de portadores da Doença de Alzheimer.
Neste contexto, alguns estudos observacionais têm sugerido que a suplementação de antioxidantes, incluindo as vitaminas C e E, ou uma dieta rica nesses nutrientes pode prevenir o estresse oxidativo que possivelmente causa a perda neuronal observada na Doença de Alzheimer, diminuindo assim o risco para a patologia.
Um estudo clínico duplo cego randomizado e controlado avaliou a eficácia da suplementação de um composto a base de EPA/DHA, uridina, colina e micronutrientes em pacientes com Doença de Alzheimer leve. Após 12 semanas de avaliação, o estudo concluiu que os pacientes tiveram melhora na memória. Pesquisas demonstram que a deficiência de alguns nutrientes está, possivelmente, relacionada com a piora da memória, podendo ser a manifestação de uma doença mais séria. Por outro lado, a ingestão desses nutrientes, nas quantidades necessárias, é difícil de alcançar com a dieta regular, sendo necessária sua suplementação.
A Doença de Parkinson é uma enfermidade neurodegenerativa caracterizada pela presença de rigidez, tremor e lentidão dos movimentos, sendo um dos distúrbios do movimento mais encontrados na população idosa. Estudos mostraram que o estresse oxidativo, o uso prolongado da droga levodopa no tratamento dessa doença e o aumento da concentração plasmática de homocisteína são agentes que agravam os sintomas. Muitos nutrientes são pesquisados tanto na prevenção como no tratamento da doença, dentre os quais se destacam as vitaminas antioxidantes. Houve recentemente aumento do número de pesquisas sobre a ação dessas vitaminas, atenuando os danos causados ao cérebro nesses pacientes. Os estudos e a literatura científica demonstram informações recentes sobre a influência positiva das vitaminas C, E, B6, B12 e ácido fólico na Doença de Parkinson.
Segundo pesquisa japonesa apresentada no Jornal da Associação Americana do Coração, comer mais alimentos que contenham vitaminas B (ácido fólico, B-6) reduz o risco de acidente vascular cerebral e doença cardíaca para as mulheres e pode reduzir o risco de insuficiência cardíaca em homens.
“As pessoas necessitam ingerir uma dieta com mais ácido fólico e vitamina B-6, que pode levar à prevenção de doenças cardíacas”, disse Hiroyasu Iso, MD, professor de saúde pública da Universidade de Osaka.
As conclusões sobre o valor de vitaminas do complexo B são consistentes com estudos na Europa e na América do Norte. Os pesquisadores dividiram os participantes em cinco grupos com base na sua ingestão de ácido fólico, vitaminas B-6 e em vitamina B-12. Comparando-os em relação às suas dietas com mais ou menos de cada um dos nutrientes, foi descoberto que um consumo maior de ácido fólico e vitamina B-6 está associado com um número significativamente menor de mortes por insuficiência cardíaca em homens e um número significativamente menor de mortes por acidente vascular cerebral, doenças cardíacas e doenças cardiovasculares em mulheres. A ingestão de vitamina B-12 não foi associada à redução de risco de mortalidade.
O ácido fólico e a vitamina B6 podem ajudar a proteger contra doenças cardiovasculares, diminuindo os níveis de homocisteína, disseram os pesquisadores. A homocisteína é um aminoácido do sangue que é afetado pela dieta e por fatores hereditários. O ácido fólico e outras vitaminas do complexo B ajudam a quebrar a homocisteína no organismo.
Não há uma ligação causal direta, mas evidências têm demonstrado que a homocisteína pode danificar o revestimento interno das artérias e promover a formação de coágulos sanguíneos.
Estes são alguns exemplos de como as vitaminas podem ser de grande ajuda na prevenção de algumas doenças. Além de suprir as carências nutricionais com um multivitamínico (ter certeza que não falta nenhum nutriente para o funcionamento adequado do corpo), pode-se usar alguns nutrientes específicos em doses acima das doses nutricionais (se tornando um nutracêutico) para ajudar na prevenção de doenças e melhor qualidade de vida.
Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
Revista Essentia Ediçao 5
Postado por admin em 04/jun/2017 -
O NO aumenta o fluxo de sangue no corpo, melhora a oxigenação das células e diversos estudos têm mostrado que ele pode melhorar o desempenho do exercício em pessoas de idades variadas.
Beber suco de beterraba antes de se exercitar pode também fazer com que o cérebro de adultos mais velhos execute tarefas de forma mais eficiente, refletindo as operações de um cérebro mais jovem, de acordo com um novo estudo realizado por cientistas da Wake Forest University.
“O óxido nítrico é uma molécula realmente poderosa que vai para as áreas hipóxicas (baixa concentração de oxigênio) do corpo, ou áreas que necessitam de oxigênio, e o cérebro é exigente quanto a isso”, afirmou Rejeski, autor do estudo.
Quando você se exercita, fortalece o córtex somatomotor, responsável por planejar e executar os movimentos. Assim, a combinação de suco de beterraba com o exercício fornece ainda mais oxigênio para o cérebro e cria um excelente ambiente para fortalecer esta área do cérebro.
Rejeski relatou que este é o primeiro experimento a testar os efeitos combinados do exercício e suco de beterraba em redes cerebrais funcionais no córtex motor e conexões secundárias entre o córtex motor e a ínsula, que suportam a mobilidade.
“Este foi o primeiro estudo a ligar o consumo de beterraba ao fluxo sanguíneo para o cérebro, no entanto, esta pesquisa está entre as mais recentes de uma série de conclusões sobre os efeitos da beterraba na saúde”
– Beber suco de beterraba pode aumentar o fluxo sanguíneo para o cérebro em adultos mais velhos, de acordo com um estudo de 2010 de Wake Forest publicado em Nitric Oxide: Biology and Chemistry.
– Uma dose diária de suco de beterraba melhorou significativamente a resistência ao exercício e a pressão arterial em pacientes idosos com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada, de acordo com um estudo da Wake Forest publicado em Journal of American College of Cardiology – Heart Failure em 2016.
– Consumir beterraba melhorou o desempenho da corrida entre adultos em boa forma, de acordo com um estudo de 2012 publicado em Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics.
– O suco de beterraba ajudou pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) a aumentar o tempo de exercício, de acordo com um estudo de 2015 da Wake Forest publicado em Nitric Oxide: Biology and Chemistry.
– Redução da pressão arterial após consumo de suco de beterraba, de acordo com um estudo publicado emHypertension em 2008.
Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://news.wfu.edu/2017/04/19/beetroot-juice-exercise-aging-brains-look-younger/
Postado por admin em 04/jun/2017 -
Tal é o caso de uma classe popular de drogas chamadas inibidores da bomba de protons, ou IBP, agora usado por mais de 15 milhões de americanos e muitas pessoas mais em todo o mundo para combater uma doença cada vez mais comum: refluxo gastroesofágico, comumente conhecidos como azia ou indigestão.
Estes medicamentos estão agora ligados a um número crescente de complicações, que vão desde deficiências de nutrientes, dores articulares e infecções até fraturas ósseas, ataques cardíacos e demência. Enquanto ainda falta evidência definitiva para a maioria dos riscos identificados até agora, os consumidores que sofrem de refluxo ácido seriam mais prudentes se considerassem uma abordagem alternativa, nomeadamente de mudanças de estilo de vida que podem minimizar os sintomas e até mesmo curar os danos já feitos.
O refluxo gastroesofágico é mais do que apenas um incômodo. Envolve o retorno do fluxo do ácido estomacal nos tecidos acima. Isso ocorre quando o esfíncter esofágico inferior, um anel muscular entre o esôfago e o estômago, não consegue fechar firmemente o suficiente para evitar que o conteúdo do estômago se mova para cima em vez de para baixo. Às vezes, o esfíncter superior, entre o esôfago e a garganta, também não funciona bem.
Ao contrário do que muitos acreditam, a azia é apenas um dos muitos sintomas de DRGE, e não reconhecer os outros quando a azia não se apresenta pode resultar em refluxo não-tratado prejudicial. Além da indigestão, a DRGE pode causar tosse seca persistente, dor de garganta, a sensação de precisar limpar frequentemente a garganta, rouquidão, arrotos ou soluços, inchaço, dificuldade de engolir e sensação de um nódulo na garganta.
O Dr. Jonathan Aviv, um especialista em ouvido, nariz e garganta afiliado ao Mount Sinai Icahn School of Medicine em Nova York, estava em seus 30 anos quando desenvolveu um sintoma assustador que acabou por ser causado por DRGE. De repente, ele acordou uma noite ofegando por ar e sentindo como se estivesse sendo sufocado. Sem nunca reclamar de azia, seu próprio médico teve dificuldade em acreditar que o refluxo gastroesofágico poderia ser a explicação. No entanto, ao tratar a doença e sentir-se aliviado, o Dr. Aviv estudou por um ano a melhor maneira de gerenciá-la.
Recentemente, ele escreveu um livro, “The Acid Watcher Diet”, que explica como os sintomas variados de refluxo gastroesofágico surgem e detalha um programa de cura e prevenção que pode ajudar muitos, se não a maioria, a evitar os medicamentos comumente prescritos para tratá-lo.
Uma característica muitas vezes associada com o refluxo – sobrepeso, especialmente com obesidade abdominal – explica em grande parte por que a condição tornou-se tão comum nos países ocidentais. Alguém com um índice de massa corporal na faixa de sobrepeso tem quase o dobro da probabilidade de ter DRGE, em comparação com uma pessoa de peso normal. Perder peso é uma das melhores maneiras de encontrar alívio sem ter que depender de medicação.
Grandes refeições, deitar-se antes que uma refeição seja digerida e exercitar-se logo depois de comer também podem desencadear sintomas. As pessoas que sofrem de refluxo são muitas vezes aconselhadas a comer cinco ou seis pequenas refeições por dia em vez de uma ou duas grandes, e evitar comer dentro de três horas antes de se deitar. Para maior proteção, o lado da cabeceira da cama pode ser erguido (treze centímetros ou mais).
Enquanto alguns alimentos comuns – como cebolas cruas, alho, sucos cítricos, café e chocolate – são susceptíveis de causar refluxo na maioria das pessoas com a condição, o Dr. Aviv e outros especialistas enfatizam que cada indivíduo é diferente e que a melhor maneira de identificar os alimentos e bebidas “provocadores” é através da tentativa e erro. Especialistas sugerem a manutenção de um diário para registrar o consumo diário e horários, bem como os sintomas sentidos. Um alimento não tem de ser obviamente ácido para ser problemático. Alimentos ricos em gordura são problemáticos para muitas pessoas porque levam muito tempo para digerir. O Dr. Aviv aponta que muitos alimentos e bebidas produzidos comercialmente são tratados com substâncias contendo ácido para aumentar o sabor e vida útil. Assim, a dieta de “cura” de 28 dias que ele sugere consta quase inteiramente de alimentos naturais, não transformados, especialmente alimentos com proteína magra, como carne branca de frango e peixe, clara de ovo e produtos lácteos sem gordura, feijão (combinado com grãos integrais) e frutas e vegetais não ácidos.
Alimentos ricos em fibra são muito úteis, “ficam apenas atrás da eliminação de alimentos ácidos”, afirmou o Dr. Aviv. A fibra aumenta a digestão, reduzindo a pressão sobre o esfíncter esofágico inferior, e pode ajudar na perda de peso e manutenção, entre outros benefícios como a redução da inflamação. Tente ingerir 450g de vegetais todos os dias, metade dos quais cozidos e a outra metade crus, bem como 230g de frutas cruas. Boas fontes incluem brócolis, cenouras, beterrabas, vegetais de folhas verdes, maçãs, amoras, bananas, abacates e peras. Outros alimentos ricos em fibra incluem amêndoas, nozes, lentilhas, grão de bico e feijão de lima.
Se, após adotar as medidas acima relatadas, não conseguir controlar completamente o refluxo gastroesofágico, o inibidor da bomba de prótons também pode ser necessário. Mas o IBP deve ser tomado na dose eficaz mais baixa, na hora correta e durante o período mais curto possível, dizem os especialistas. “Estudos revelaram que 80% dos americanos podem estar tomando estes medicamentos incorretamente”, escreveu o Dr. Aviv. O correto é tomá-lo de 30 a 60 minutos antes do café da manhã e/ou jantar, mas não utilizados como um “antídoto” para consumir alimentos ácidos.
Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://www.nytimes.com/2017/03/20/well/pop-a-pill-for-heartburn-try-diet-and-exercise-instead.html?smid=nytcore-ipad-share&smprod=nytcore-ipad
Postado por admin em 03/jun/2017 -
Alguns argumentaram que é uma maneira de economizar energia. Outros sugeriram que o sono oferece uma oportunidade para limpar o desperdício celular do cérebro. Outros ainda propuseram que o sono simplesmente força os animais a permanecerem imóveis, ocultando-os dos predadores. Um par de artigos publicados na revista Science oferecem evidências de outra hipótese: dormimos para esquecer algumas das coisas que aprendemos todos os dias.
Para aprender, temos de desenvolver conexões ou sinapses entre os neurônios do cérebro. Essas conexões permitem que os neurônios enviem sinais uns aos outros de maneira rápida e eficientemente, estando as novas memórias armazenadas nestas redes.
Em 2003, Giulio Tononi e Chiara Cirelli, biólogos da Universidade de Wisconsin-Madison, propuseram que as sinapses crescem tão exuberantemente durante o dia que nossos circuitos cerebrais se tornam “barulhentos”. Os cientistas argumentaram que, quando dormimos, nossos cérebros reduziam essas conexões para aumentar o sinal sobre o ruído. Nos anos que se seguiram, o Dr. Tononi e a Dra. Cirelli, juntamente com outros pesquisadores, encontraram uma grande quantidade de evidência indireta para apoiar a chamada hipótese da homeostase sináptica.
Acontece, por exemplo, que os neurônios podem podar suas sinapses – pelo menos em uma placa de Petri (prato usado em laboratório). Em experimentos laboratoriais em grupos de neurônios, os cientistas usaram uma droga para estimulá-los ao aumento de sinapses. Posteriormente, os neurônios reduziram (um pouco) o aumento.
Há quatro anos, ambos os cientistas tiveram a chance de testar sua teoria através das próprias sinapses. Eles adquiriram uma espécie de triturador para o tecido cerebral, o qual usaram para raspar camadas ultrafinas do cérebro de um camundongo.
Luisa de Vivo, uma cientista assistente, conduziu uma minuciosa pesquisa de tecido retirado dos animais, alguns acordados e outros dormindo. Ela e seus colegas determinaram o tamanho e a forma de 6.920 sinapses. Descobriram que as sinapses nos cérebros de camundongos adormecidos eram 18% menores do que nos acordados. “É surpreendente tão grande mudança”, disse o Dr. Tononi.
O segundo estudo foi conduzido por Graham H. Diering, um investigador da Universidade Johns Hopkins. O Dr. Diering e seus colegas começaram a explorar a hipótese da homeostase sináptica, estudando as proteínas em cérebros de camundongos. Em um experimento, eles criaram uma minúscula abertura através da qual podiam examinar os cérebros dos animais. Em seguida, adicionaram um produto químico que iluminou uma proteína de superfície em sinapses cerebrais. Olhando através da abertura, descobriram que o número de proteínas de superfície caía durante o sono. Esse declínio é o que se esperaria se as sinapses estivessem encolhendo.
O Dr. Diering e seus colegas procuraram então saber qual era o gatilho molecular para esta mudança e descobriram que centenas de proteínas aumentam ou diminuem dentro das sinapses durante a noite. Mas uma proteína em particular, chamada Homer1A, se destacou.
Em experimentos laboratoriais anteriores, Homer1A provou ser importante para reduzir as sinapses. O Dr. Diering se perguntou se este fato também era importante no sono.
Para descobrir, ele e seus colegas estudaram camundongos geneticamente modificados para que não pudessem produzir proteínas Homer1A. Esses camundongos dormiam normalmente, mas suas sinapses não alteravam suas proteínas como as dos camundongos não geneticamente modificados.
Para ver como esta maquinaria de poda afeta o aprendizado, os cientistas efetuaram um teste de memória em camundongos não modificados. Os animais foram colocados em um compartimento onde recebiam um choque elétrico suave se andassem sobre uma seção do chão.
Naquela noite, os cientistas injetaram um produto químico no cérebro de alguns dos camundongos. O produto químico foi mostrado para bloquear neurônios que reduziam as sinapses.
o dia seguinte, colocaram todos os animais de volta na câmara em que estavam antes. Ambos os grupos de camundongos passaram grande parte do tempo ‘congelados’, com medo de recordar o choque. Mas quando os pesquisadores os colocaram em uma câmara diferente, observou-se uma grande diferença. Os camundongos comuns farejavam curiosamente. Os que tinham sido impedidos de ter suas sinapses cerebrais podadas durante o sono, por outro lado, congelaram-se novamente.
Diering pensa que, sem a poda noturna, suas memórias acabaram confusas. Em seu próprio experimento, o Dr. Tononi e colegas descobriram que a poda não atingiu todos os neurônios. Um quinto das sinapses permaneceram inalteradas. É possível que essas sinapses codifiquem memórias bem estabelecidas que não devem ser adulteradas. “Você pode esquecer de uma maneira inteligente”, disse Tononi.
Outros pesquisadores advertiram que as novas descobertas não eram prova definitiva da hipótese de homeostase sináptica. Marcos G. Frank, um pesquisador do sono na Universidade Estadual de Washington, em Spokane, disse ser difícil dizer se as alterações no cérebro durante a noite foram causadas pelo sono ou pelo relógio biológico. Markus H. Schmidt, do Instituto de Medicina do Sono de Ohio, questiona se, embora o cérebro possa podar sinapses durante o sono, esta seria a principal explicação para o sono. “O trabalho é ótimo”, comentou ele sobre os novos estudos, “mas a questão é, será esta uma das funções do sono ou a função?”. Muitos órgãos, não apenas o cérebro, parecem funcionar de forma diferente durante o sono, o Dr. Schmidt apontou. O intestino parece produzir muitas células, por exemplo.
O Dr. Tononi afirmou que as novas descobertas devem indagar o que as atuais drogas do sono fazem no cérebro. Embora possam ser boas para fazer as pessoas dormirem, também é possível que interfiram com a poda necessária para a formação de memórias.
“Você pode realmente estar trabalhando contra si mesmo”, disse o Dr. Tononi. No futuro, medicamentos do sono alvejarão precisamente as moléculas envolvidas no sono, garantindo que as sinapses sejam adequadamente podadas. “Uma vez que você sabe um pouco mais do que acontece, pode ter uma melhor ideia do que fazer ou como escolher a terapia”, concluiu Tononi.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://www.nytimes.com/2017/02/02/science/sleep-memory-brain-forgetting.html
Postado por admin em 27/maio/2017 -
“Esses dados fornecem uma imagem instantânea da saúde dos americanos aos 90 anos, o que ajudará nosso sistema de saúde a se preparar para as necessidades de adultos mais velhos”, afirmou a principal autora do estudo, Michelle Odden, professora assistente de epidemiologia da Universidade Estadual de Oregon.
Os resultados sugerem que, apesar de apresentarem doenças crônicas e deficiência, os americanos com mais de 90 anos podem se adaptar às mudanças de saúde e permanecer positivos, Odden disse à Live Science.
De acordo com o censo, o número de americanos com idade a partir de 90 anos é esperado para mais do que quadruplicar até o ano de 2050.
No estudo, os pesquisadores analisaram dados de cerca de 1.900 homens e mulheres de 90 anos ou mais que viviam em quatro regiões diferentes dos Estados Unidos: Forsyth County, Carolina do Norte; Condado de Sacramento, Califórnia; Condado de Washington, Maryland; e Pittsburgh, Pensilvânia. Todos eram participantes do Estudo de Saúde Cardiovascular, um longo estudo nacional sobre fatores de risco à saúde do coração em pessoas de 65 anos ou mais.
Como parte do estudo, cada participante foi submetido a um exame de saúde física e mental anual entre 1989 e 1999, bem como em 2005 e 2006. Em seguida, os pesquisadores coletaram dados sobre a saúde e o bem-estar deles através de entrevista telefônica semestral, até julho de 2015.
Quando a análise foi concluída, 35% dos cerca de 5.900 participantes do Estudo de Saúde Cardiovascular haviam vivido pelo menos até 90 anos de idade. As mulheres tendiam a sobreviver aos homens e representavam cerca de 65% do grupo envolvido no estudo.
Os participantes vieram de uma variedade de situações de moradia; Alguns viviam na comunidade, enquanto outros viviam em instalações de moradia assistida e casas de repouso, Odden observou.
A maioria das mulheres (59%) e homens (62%) classificaram-se como estando com boa, muito boa ou excelente saúde.
Muitos deles disseram que não só se sentiam fisicamente saudáveis, mas também emocionalmente bem: cerca de 77% deles não relataram sintomas de depressão.
Apesar desta boa notícia, o mais velho dos participantes também enfrentava desafios de saúde: cerca de um em cada três homens e mulheres tinham problemas cognitivos.
E muitos idosos estavam lidando com doenças crônicas. Os resultados revelaram que as pessoas em seus 90s estavam tomando seis medicações regularmente, em média. Os tipos mais comuns eram medicamentos para pressão arterial elevada, saúde do coração e problemas de tireoide.
“Fiquei surpreso com o elevado número de medicamentos prescritos utilizados nesta população”, disse Odden.
Uma outra doença comum era o problema com mobilidade; A maioria das mulheres (75%) e homens (59%) relatou que tinha dificuldade para caminhar 800 metros.
Para evitar problemas de mobilidade mais tarde na vida, o velho ditado “usar para não perder” certamente se aplica, disse Odden. Manter-se ativo durante toda a vida é a melhor estratégia de prevenção para problemas de mobilidade.
Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.livescience.com/58333-90-somethings-feel-healthy.html?utm_source=lsh-newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=20170321-lsh
Postado por admin em 24/maio/2017 -
Você provavelmente já ouviu repetidas vezes que o treinamento intervalado de alta intensidade (sigla em inglês, HIIT) fornece resultados incríveis para o fitness e na perda de gordura. O HIIT combina intervalos de exercícios de alta intensidade com fases de recuperação de exercício de intensidade baixa à moderada. Tal como acontece com muitas outras tendências populares de fitness e nutrição, pode ocorrer uma abundância de mitos sobre o treinamento de resistência.
Assim como você não iria correr uma maratona – ou até mesmo uma meia maratona – sem treinamento, também não deveria da noite para o dia fazer um treino de alta intensidade. De acordo com Len Kravitz, professor da Universidade do Novo México, e Micah Zuhl, professor assistente na Universidade Central de Michigan, você precisa ter cuidado ao iniciar ou reiniciar um programa de exercícios. “Começar com HIIT pode aumentar a chance de lesão e dor muscular”, tanto Kravitz e Zuhl avisam. É melhor começar com exercícios aeróbicos de baixa intensidade.
Muitas pessoas estão realmente fazendo treinamento de intervalo supramaximal (SMIT) e equivocadamente chamando-o de HIIT. O primeiro envolve a realização de explosões de exercícios, intercaladas com períodos de repouso completo ou sem atividade. Por outro lado, o HIIT envolve a realização de exercícios de alta intensidade intercalados com exercícios de intensidade baixa à moderada. Confusão à parte, um estudo de 2013 publicado no European Journal of Sport Science descobriu que o SMIT levou a maiores melhorias no desempenho do que o HIIT ou corrida contínua. Também forneceu maiores benefícios para as pessoas fisicamente ativas, especialmente para as mulheres. Mas fazer somente o treinamento SMIT faz com que seu corpo se adapte ao estímulo específico, tornando seu esforço menos eficaz. E aí que entra o HIIT para tornar seus exercícios mais abrangentes, eficazes e interessantes.
Não é nenhum segredo que um bem concebido programa de treinamento de força pode aumentar significativamente a força, desempenho atlético e aparência física em homens e mulheres. Mas, o que muitas pessoas não percebem é a importância do músculo no processo de perda de gordura. Simplificando, o músculo é um tecido metabolicamente ativo, desde que é o lugar em seu corpo onde a gordura é queimada (ou seja, usada como energia). Assim, quanto mais tecido muscular magro você tiver, mais calorias/gordura você queimará ao longo do dia, mesmo enquanto dorme – porque mais tecido muscular requer mais energia. Seu corpo é como seu carro, quanto maior ou mais possante o motor, mais combustível será necessário durante a condução. Com esta analogia em mente, músculos mais desenvolvidos ajudam a queimar mais calorias. É por isso que a combinação de um treinamento de força mais abrangente aliado a estratégias de alimentação é absolutamente fundamental para a perda de gordura.
Como o nome sugere, o treinamento intervalado de alta intensidade é intenso e exige bastante do seu corpo, por isso é importante o tempo de recuperação entre os treinos. Três vezes por semana pode ser o suficiente para atingir os melhores resultados, limitando o risco de lesões.
Com a popularidade do HIIT, o padrão de 30 minutos de treinamento aeróbico no estado estável (como corrida nas ruas, esteira, elíptico ou bicicleta) parece ter caído em desuso. O cárdio estável é muitas vezes demonizado por interferir com e até mesmo matar ganhos musculares de treinamento de força. No entanto, um estudo de 2012 publicado em International Journal of Sports Medicine descobriu que a adição de exercício aeróbico de baixo impacto, como o ciclismo, não irá prejudicar os ganhos em força ou tamanho muscular. De fato, o estudo descobriu que em homens previamente destreinados, o exercício aeróbio pode aumentar seus ganhos musculares. E, claro, o treinamento aeróbio aumenta sua aptidão aeróbia e um excelente método (quando de leve a moderado) para usar nos dias de recuperação – entre os dias de treinamento intervalados mais anaeróbios.
Os benefícios do HIIT são inegáveis, mas é importante que você não se torne obcecado com o método de treinamento e negligencie outros também eficazes que podem adicionar variedade e diversidade para a sua rotina de exercícios. Cada tipo de treinamento – treinamento de força, HIIT, SMIT e cárdio estável – oferece benefícios e limitações.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.livestrong.com/slideshow/1010147-5-common-myths-highintensity-interval-training-hiit/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=040217_sun_curated_f#slide=1
Postado por admin em 22/maio/2017 -
O estudo, realizado no centro especializado em pulmões da Universidade de Newcastle, encontrou resultados positivos quanto a suplementos de fibra para tratar a asma.
Os pesquisadores deram diariamente a 17 indivíduos com asma estável um suplemento com inulina – uma fibra dietética solúvel – e monitoraram as mudanças no controle da asma, função pulmonar e microbiota intestinal.
A fibra solúvel é uma intervenção que tem sido usada principalmente para doenças associadas com o cólon, mas recentemente descobriu-se que alguns dos mediadores que são produzidos quando a fibra é digerida movem-se para a corrente sanguínea. Lá ela pode afetar a célula imune, e então afetar outros órgãos como os pulmões. Assim, neste estudo, quando as pessoas consumiram a inulina, apresentaram uma redução na sua inflamação das vias aéreas e melhoria no controle da asma.
A asma é uma doença comum das vias aéreas, afetando cerca de um em cada dez australianos. Embora não haja cura para a condição, bons tratamentos estão disponíveis.
“E agora precisamos estender esta hipótese para um estudo maior, com maior duração para se obter uma conclusão sólida”, afirmou ela.
“Precisamos de financiamento para estudar isso como uma abordagem alternativa, porque realmente não queremos que as intervenções medicamentosas sejam as únicas opções de tratamento.”
Entretanto, a Dra. Wood disse que a abordagem realizada no estudo é um método de saúde que qualquer um pode tentar.
“A fibra solúvel está presente em altas concentrações em frutas, vegetais e cereais integrais, por isso, se as pessoas quiserem experimentar esta estratégia, então aumentar os alimentos saudáveis na dieta é certamente uma abordagem sensata.”
Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.abc.net.au/news/2017-03-27/study-shows-fibre-supplements-could-treat-asthma/8388564
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