Dieta não saudável durante a gravidez pode estar ligada ao TDAH

Postado por admin em 24/jun/2017 -

Nova pesquisa liderada por cientistas do King’s College de Londres e da Universidade de Bristol descobriu que uma dieta rica em gordura e alto teor de açúcar durante a gravidez pode estar ligada aos sintomas de TDAH em crianças que apresentam problemas de conduta no início da vida.

Publicado em The Journal of Child Psychology and Psychiatry, este estudo é o primeiro a indicar que as mudanças epigenéticas evidentes no nascimento podem explicar a ligação entre dieta insalubre, problemas de conduta e TDAH.

Problemas de conduta de início precoce (por exemplo, mentir, lutar) e transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) são as principais causas de referência de saúde mental infantil no Reino Unido. Estes dois distúrbios tendem a ocorrer (mais de 40% das crianças com diagnóstico de transtorno de conduta também têm um diagnóstico de TDAH) e também podem ser rastreados em semelhantes experiências pré-natais, como sofrimento materno ou má nutrição.

Neste novo estudo de participantes da coorte de Bristol, “Children of the 90s”, 83 crianças com problemas de conduta precoce foram comparadas com 81 crianças que apresentavam poucos problemas de conduta. Os pesquisadores avaliaram como a nutrição das mães afetou as alterações epigenéticas (ou metilação do DNA) do IGF2, um gene envolvido no desenvolvimento fetal e no desenvolvimento cerebral de áreas implicadas no TDAH – o cerebelo e o hipocampo. Notavelmente, a metilação do IGF2 foi previamente encontrada em crianças de mães que foram expostas à fome na Holanda durante a Segunda Guerra Mundial.

Os pesquisadores de King’s e Bristol descobriram que a má nutrição pré-natal, composta de dietas ricas em gordura e açúcar de alimentos processados e de padarias, foi associada com maior metilação de IGF2 em crianças com problemas de conduta precoce.

Esta maior metilação também foi associada com sintomas maiores de TDAH entre as idades de 7 e 13, mas apenas para as crianças que apresentaram um início precoce de problemas de conduta.

O Dr. Edward Barker, do King’s College de Londres, relatou:

“Nossa descoberta de que a má nutrição pré-natal estava associada a uma maior metilação do IGF2 destaca a importância crítica de uma dieta saudável durante a gravidez.

“Estes resultados sugerem que a promoção de uma dieta saudável pré-natal pode finalmente diminuir os sintomas de TDAH e problemas de conduta em crianças. Isto é encorajador dado que os fatores de risco nutricionais e epigenéticos podem ser alterados.

“Agora precisamos examinar tipos mais específicos de nutrição. Por exemplo, tipos de gorduras, como ácidos graxos ômega-3, derivados de peixes, nozes e frango são extremamente importantes para o desenvolvimento neural.

“Já sabemos que suplementos nutricionais para crianças podem reduzir TDAH e problemas de conduta, por isso é importante que futuras pesquisas examinem o papel das alterações epigenéticas neste processo”.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.kcl.ac.uk/ioppn/news/records/2016/August/Unhealthy-diet-during-pregnancy-could-be-linked-to-ADHD.aspx

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Qual o melhor exercício para o cérebro?

Postado por admin em 17/jun/2017 -

Algumas formas de exercício podem ser muito mais eficazes do que outras para o fortalecimento do cérebro, de acordo com um notável estudo em ratos. Pela primeira vez, os cientistas compararam cabeça à cabeça os impactos neurológicos de diferentes tipos de exercício: corrida, musculação e treinamento intervalado de alta intensidade. Os resultados surpreendentes sugerem que exercícios muito difíceis podem não ser a melhor opção para a saúde cerebral a longo prazo.

Como tenho escrito muitas vezes, o exercício muda a estrutura e a função do cérebro. Estudos em animais e pessoas mostraram que a atividade física geralmente aumenta o volume cerebral e pode reduzir o número e o tamanho dos buracos na matéria branca e cinzenta do cérebro relacionados com a idade.

O exercício também, e talvez mais fortemente, aumenta a neurogênese no adulto, que é a criação de novas células cerebrais em um cérebro já maduro. Em estudos com animais, o exercício, na forma de rodas ou esteiras, duplicou, ou mesmo triplicou o número de novos neurônios no hipocampo dos animais, uma área-chave do cérebro para o aprendizado e memória, em comparação com os cérebros de animais que permaneceram sedentários. Os cientistas acreditam que o exercício exerce impactos semelhantes no hipocampo humano.

Estes últimos estudos de exercício e neurogênese compreensivelmente têm se concentrado na corrida à distância. Roedores de laboratório sabem correr. Mas se outras formas de exercício igualmente provocam aumentos imediatos na neurogênese é um tema de interesse crescente, dada a popularidade de diferentes treinos, tais como o treinamento com peso e intervalado de alta intensidade (HIIT).

Assim, para o novo estudo, que foi publicado em Journal of Physiology, pesquisadores da Universidade de Jyvaskyla na Finlândia e outras instituições reuniram um grande grupo de ratos machos adultos. Os animais foram injetados com uma substância que marca novas células cerebrais e, em seguida, foram divididos em grupos para uma série de exercícios diferentes, com um grupo atuando como sedentário para servir como controle.

Alguns dos animais receberam rodas para correrem à vontade em suas gaiolas. A maioria corria moderadamente todos os dias durante vários quilômetros, embora a quilometragem individual variasse.

Outros começaram o treinamento de resistência, o que para ratos envolve escalar uma parede com pesos minúsculos presos às suas caudas.

Outros ainda fizeram o equivalente ao HIIT para roedores. Para este regime, os animais foram colocados em pequenas esteiras e obrigados a fazer uma corrida de alta velocidade (sprint) durante três minutos, seguido por dois minutos de corrida lenta, com a sequência inteira repetida mais duas vezes, gerando um total de 15 minutos de corrida.

Essas rotinas continuaram por sete semanas, após as quais os pesquisadores examinaram microscopicamente o tecido cerebral do hipocampo de cada animal.

Foi encontrado níveis muito diferentes de neurogênese, dependendo de como cada animal havia se exercitado.

O grupo de corrida na roda apresentou níveis robustos de neurogênese. Seu tecido hipocampal estava cheio de novos neurônios, muito mais do que nos cérebros dos animais sedentários. Quanto maior a distância que um corredor havia coberto durante o experimento, mais novas células seu cérebro agora continha.

Havia muito menos novos neurônios nos cérebros dos animais que haviam completado o HIIT. Eles mostraram uma melhor neurogênese que os animais sedentários, mas muito menos do que no grupo de corrida à distância.

E o grupo musculação, embora estivesse muito mais forte no final do experimento do que no começo, não mostrou aumento visível da neurogênese. Seu tecido hipocampal parecia exatamente com o dos animais que não haviam se exercitado.

Obviamente, animais não são pessoas, mas as implicações dessas descobertas são provocativas. Elas sugerem, disse Miriam Nokia, pesquisadora da Universidade de Jyvaskyla que liderou o estudo, que “o exercício aeróbio sustentado pode ser mais benéfico para a saúde do cérebro também em seres humanos”.

A razão pela qual a corrida à distância foi muito mais potente na promoção da neurogênese do que nos outros treinos não é clara, embora a Dra. Nokia e seus colegas especulem que a corrida à distância estimula a liberação de uma determinada substância no cérebro conhecida como fator neurotrófico derivado do cérebro, conhecido por regular a neurogênese. Quanto mais quilômetros um animal corre, mais BDNF ele produz.

O treinamento com pesos, por outro lado, embora extremamente benéfico para a saúde muscular, já demonstrou ter pouco efeito nos níveis de BDNF., afirmou a Dra. Nokia, o que poderia explicar por que não contribuiu para o aumento da neurogênese neste estudo.

Quanto ao treinamento intervalado de alta intensidade, seus potenciais benefícios para o cérebro podem ser reduzidos por sua própria intensidade. Intencionalmente, ele é muito mais intenso fisiologicamente e estressante do que a corrida moderada, e “o estresse tende a diminuir a neurogênese do hipocampo adulto”, disse ela.

Contudo, esses resultados não significam que apenas a corrida e exercícios de resistência moderada semelhantes fortalecem o cérebro. Essas atividades parecem induzir mais neurogênese no hipocampo, mas o treinamento com pesos e os intervalados de alta intensidade provavelmente levam a diferentes tipos de mudanças em outras partes do cérebro. Podem, por exemplo, encorajar a criação de vasos sanguíneos adicionais ou novas conexões entre células cerebrais ou entre diferentes partes do cérebro.

Então, se você atualmente treina com peso ou se exercita exclusivamente com HIIT, continue. Mas talvez também adicione em sua rotina uma corrida ocasional ou passeio de bicicleta para o bem da sua saúde hipocampal.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://well.blogs.nytimes.com/2016/02/17/which-type-of-exercise-is-best-for-the-brain/?smid=nytcore-ipad-share&smprod=nytcore-ipad

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Whey protein para a manutenção muscular em idosos

Postado por admin em 16/jun/2017 -

A manutenção da independência e qualidade de vida é crucial para adultos mais velhos. Uma das principais ameaças à vida independente é a perda de massa, força e função muscular que podem ocorrer progressivamente com o envelhecimento, condição conhecida como sarcopenia. Diversos estudos identificam a proteína (especialmente os aminoácidos essenciais) como um nutriente-chave para a saúde do músculo. Em comparação com indivíduos mais jovens, os mais velhos possuem menos capacidade de responder ao estímulo anabólico com baixas doses de proteína, no entanto, esta falta de responsividade poderia ser superada com o consumo de níveis mais elevados de proteína. Esta exigência é evidenciada através de diversos estudos que apontam este fundamental papel da suplementação proteica para a saúde muscular em adultos mais velhos.

Para analisar especificamente o efeito do aumento do consumo proteico – além do habitual – na massa magra corporal total (tecido magro e metabolicamente ativo) em adultos mais velhos, um estudo publicado em The Journal of Nutrition utilizou-se de suplementação à base de whey protein de alta qualidade durante 24 semanas.

A hipótese do estudo foi baseada em evidência anterior que indica ser necessário o consumo de 25 a 30 gramas de proteína por refeição para a otimização do estímulo da síntese proteica da massa muscular. Com isto em mente, os cientistas verificaram que, entre os participantes, as refeições com menos consumo proteico eram o café da manhã e almoço.

O estudo simples cego, randomizado e controlado, contou com a participação de 60 homens e mulheres (de 50 a 70 anos) saudáveis, com índice de massa corporal (kg/m2) em média de 25,8. Foram fornecidos a eles, tanto no café da manhã quanto no almoço, ou uma suplementação de 0,165g de whey protein por quilo de massa corporal (g/kg), ou uma bebida controle de maltodextrina isoenergética. Portanto, uma pequena dose proteica, funcionando somente como complementação dietética.

Para medir a alteração do tecido de massa magra, foi utilizada a absorciometria por dupla emissão de raios-x – uma técnica de análise físico-química de elementos através da absorção da luz pelas moléculas de íons.

Após a intervenção, os resultados foram positivos para o grupo suplementado: a massa magra aumentou 0,45 (IC95%: 0,06, 0,83) kg, enquanto que o grupo controle sofreu um declínio de 0,16 (95% CI: 20,49, 0,17) kg (P = 0,006). A análise da composição corporal revelou um aumento na massa de tecido magro no grupo suplementado, e não na massa de gordura corporal, e os locais mais afetados indicam ser a massa muscular a mais beneficiária. Os cientistas concluíram:

“Estas observações sugerem que uma distribuição optimizada e equilibrada da ingestão de proteína durante as refeições pode ser benéfica na preservação do tecido metabolicamente ativo em adultos mais velhos”.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
Norton C, et al. Protein Supplementation at Breakfast and Lunch for 24 Weeks Beyond Habitual Intakes Increases Whole-Body Lean Tissue Mass in Healthy Older Adults. The Journal of Nutrition, 2015. DOI: 10.3945/jn.115.219022

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O treino rápido que muda seu cérebro

Postado por admin em 15/jun/2017 -

Você provavelmente não precisa ler outro artigo exaltando as virtudes do exercício regular. Se você, como a grande maioria das pessoas nos EUA, não está seguindo a recomendação de fazer exercício aeróbico de alta intensidade (90 minutos) semanalmente, é provável que seja por falta de tempo, energia, ou devido a outras exigências da vida. Mas qualquer que seja a razão, ela não se refere à pouca informação ou consciência de quão bom é elevar o ritmo cardíaco para a sua saúde.

O que é discutido com menos frequência, porém, é quanto o exercício físico – particularmente exercícios intervalados de alta intensidade – pode ajudar o seu cérebro tanto quanto seu corpo em geral.

Em um estudo publicado no ano passado na revista Neuroscience Letters, por exemplo, um grupo de pesquisadores da Universidade do Texas investigou os efeitos do exercício de alta intensidade sobre uma proteína chamada BDNF, abreviação de Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro. O BDNF está envolvido na sobrevivência e reparo de células cerebrais, regulação do humor e funções cognitivas, tais como aprendizagem e memória. Seus baixos níveis têm sido associados com depressão, transtorno bipolar e esquizofrenia. Nos participantes do estudo (todos adultos jovens saudáveis), uma sessão de exercício de alta intensidade foi associada a níveis mais elevados de BDNF e melhorias no funcionamento cognitivo.

Em um estudo semelhante, publicado em 2014 na revista Perceptual and Motor Skills, um grupo de voluntários de meia-idade realizou uma bateria de testes mentais antes e depois de uma sessão de exercícios de alta intensidade – e esses indivíduos também viram sua função cognitiva melhorar. Notavelmente, não houve tal melhoria após uma sessão de alongamento (ativo) de baixa intensidade.

Mesmo os benefícios físicos do treinamento intervalado de alta intensidade, ou HIIT, vão além das melhorias de saúde típicas associadas com o exercício normal. Ele parece ser a coisa mais próxima que temos para a fonte da juventude: em uma pesquisa apresentada no mês passado na revista Cell Metabolism, uma equipe de pesquisadores da Clínica Mayo sugeriu que poderia ajudar a reverter os sinais celulares do envelhecimento.

Eis como funciona: À medida que envelhecemos, nossas mitocôndrias – as geradoras de energia da célula – param de funcionar tão bem como anteriormente, levando a quedas no nível de energia e na capacidade de exercício. No estudo da Clínica Mayo, utilizando-se grupos de indivíduos mais jovens (18-30) e mais velhos (65-80), os pesquisadores mediram o impacto de três diferentes treinos – HIIT, treinamento de força e um programa cardiovascular de baixa intensidade combinado com força – sobre a função celular, aptidão cardiovascular, sensibilidade à insulina e massa muscular.

Ao final do período do estudo de 12 semanas, o grupo HIIT apresentou melhorias na circulação, função cardíaca e saúde pulmonar. Enquanto o grupo mais jovem ao fazer HIIT experimentou um aumento de 49% na capacidade mitocondrial (um marcador da capacidade celular para produzir energia), este tipo de treino foi o único que impulsionou a função mitocondrial no grupo mais velho, um aumento incrível de 69%. (O grupo mais velho também mostrou uma melhora na sensibilidade à insulina, um marcador de risco de diabetes.)

Em comparação com os treinos de longa duração, curiosamente, o maior benefício do treino tipo HIIT parece ser o quesito diversão. No início deste ano, um estudo publicado na revista PLOS One descobriu que as pessoas desfrutavam dos exercícios de HIIT em relação a atividades mais moderadas “devido à sua eficiência do uso do tempo e ao estímulo de mudança constante”.

Martin Gibala, professor de cinesiologia da Universidade McMaster, que estudou os efeitos do HIIT sobre a saúde do coração, acredita que para muitas pessoas um treino mais longo e menos extenuante é menos atraente do que uma explosão mais curta de maior esforço. Mas isso não quer dizer que você tenha que compensar o menor tempo do treino exagerando na sua execução: “Se a ideia de dar o máximo de si (esforço físico) não o atrair”, ele diz, “então você pode dar 90% ou 80%. Basicamente, o benefício já se faz presente na variação de intensidade a partir do estado estacionário”.

Os efeitos de exercícios intervalados de alta intensidade foram estudados em pacientes com Parkinson, doença arterial coronariana e diabetes, bem como em idosos. Em outras palavras: Se você está lendo este artigo, provavelmente está saudável o suficiente para experimentá-lo.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://nymag.com/scienceofus/2017/04/the-speedy-workout-that-changes-your-brain.html?utm_source=Sailthru&utm_medium=email&utm_campaign=Science%20of%20Us%20-%20April%2021%2C%202017&utm_term=Subscription%20List%20-%20Science%20of%20Us%20%281%20Year%29

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Benefícios dos atos compassivos

Postado por admin em 12/jun/2017 -

Os psicólogos descobriram que os benefícios emocionais dos atos compassivos são significativos para o doador, quer o destinatário esteja ou não ciente do ato. Por exemplo, se um marido perceber que o para-brisa no carro de sua esposa está coberto de neve, ele pode raspá-lo, limpá-lo, antes de ir para o trabalho, e esse gesto aumentaria o seu bem-estar emocional, independentemente de sua esposa perceber.

Harry Reis, professor de psicologia na Universidade de Rochester, liderou uma equipe de pesquisa que estudou 175 recém-casados norte-americanos que estavam casados em média 7 meses. Os resultados foram publicados na revista Emotion.

“Nosso estudo foi projetado para testar uma hipótese apresentada por Tenzin Gyatso, o atual Dalai Lama”, contou Reis, “que diz que a preocupação compassiva pelo bem-estar dos outros aumenta o próprio estado afetivo”.

A equipe de psicólogos, que incluiu Ronald Rogge, de Rochester, e Michael Maniaci, da Florida Atlantic University, pediu aos participantes que durante duas semanas mantivessem um diário para registrar as instâncias em que qualquer um dos cônjuges deixasse de lado seus desejos pessoais para atender às necessidades do parceiro. Para que os pesquisadores avaliassem o bem-estar emocional dos participantes, estes também mantiveram um registro diário de seus estados emocionais com base em 14 termos positivos e negativos – como entusiasmo, felicidade, calma, tristeza, raiva e mágoa.

Ao longo de 14 dias, os recém-casados relataram uma média de 65 e 59 atos compassivos por dia (dar e receber) – com maridos percebendo mais tais atos do que suas parceiras. Os atos incluíam coisas como mudar os planos pessoais para o bem do parceiro, fazer algo que valorizava o parceiro e expressar ternura pelo cônjuge.

Antes do estudo, os pesquisadores previram que o maior impacto sobre o doador viria quando o ato era reconhecido pelo beneficiário, porque o reconhecimento faria o doador sentir-se valorizado. Também pensaram que o destinatário sentiria o maior benefício quando o ato fosse mutuamente reconhecido, em oposição aos momentos em que um parceiro percebia um ato compassivo que não era realmente pretendido. Enquanto essas previsões foram confirmadas, os pesquisadores descobriram outra coisa.

“Claramente, quem recebe precisa notar um ato compassivo para emocionalmente se beneficiar dele”, disse Reis. “Mas o reconhecimento não é um fator significante para o doador.”

Os psicólogos descobriram que os doadores se beneficiam de atos compassivos, independentemente de o destinatário tê-los explicitamente observado. E, nesses casos, os benefícios para os doadores foram cerca de 45% maiores do que para os beneficiários, conforme determinado pelas escalas diárias de auto-avaliação, com o efeito sendo igualmente forte para homens e mulheres.

Para Reis, os resultados sugerem que “agir compassivamente pode ser sua própria recompensa”.

Reis agora está trabalhando com Peter Caprariello, professor assistente de marketing da Stony Brook University, para estudar os benefícios emocionais de gastar dinheiro com os outros. Seu trabalho sugere que gastar com os outros pode fazer uma pessoa se sentir melhor, mas apenas quando o objetivo é beneficiar essa pessoa. Gastar para impressioná-la não faz o ‘truque’.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.rochester.edu/newscenter/tis-better-to-give-to-your-spouse-218022/

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Uma hora de corrida adiciona horas extras em sua vida

Postado por admin em 10/jun/2017 -

De acordo com uma nova análise e revisão de pesquisas anteriores sobre o exercício e morte prematura, a corrida pode ser o exercício mais eficaz para aumentar a expectativa de vida. O novo estudo descobriu que, em comparação com não corredores, os corredores tendiam a viver cerca de três anos adicionais, mesmo se corressem lenta ou esporadicamente e fumassem, bebessem ou estivessem acima do peso. Nenhuma outra forma de exercício que os pesquisadores analisaram apresentou impactos comparáveis na vida.

Os resultados vêm como um follow-up de um estudo feito há três anos, em que um grupo de cientistas do exercício examinou dados de um grande volume de testes médicos e de aptidão realizado no Instituto Cooper em Dallas. Essa análise descobriu que apenas cinco minutos de corrida diária estava associada a períodos de vida prolongados.

Depois que o estudo foi liberado, os investigadores foram inundados com as perguntas de colegas cientistas e do público em geral, conta Duck-chul Lee, um professor de cinesiologia na Universidade do Estado de Iowa e coautor do estudo. Algumas pessoas perguntaram se outras atividades, como a caminhada, seriam tão benéficas quanto correr para reduzir os riscos de mortalidade. Corredores de longa distância perguntaram se não estariam se excedendo, e qual a quantidade de quilômetros ou horas que poderia ser contraproducente e até mesmo contribuir para a mortalidade prematura. E algumas pessoas questionaram se a corrida realmente acrescentou materialmente à vida das pessoas. Poderia ser, perguntaram, que a fim de reduzir o risco de morte em um ano, seria necessário correr o mesmo tempo equivalente, não produzindo nenhum ganho líquido discernível?

Assim, para o novo estudo, que foi publicado em Progress in Cardiovascular Disease, o Dr. Lee e seus colegas decidiram abordar estas questões, bem como outras relacionadas, reanalisando dados do Instituto Cooper e também examinar os resultados de uma série de outros grandes estudos recentes sobre as associações entre exercício e mortalidade.

No geral, essa nova revisão reforçou as descobertas de pesquisas anteriores. Cumulativamente, os dados indicaram que correr, seja qual for o ritmo ou a quilometragem, reduziu o risco de morte prematura em quase 40% – um benefício que se manteve verdadeiro mesmo quando os pesquisadores computaram os fatores de risco como tabagismo, hábito de beber e histórico de problemas de saúde, por exemplo, hipertensão ou obesidade.

Usando esses números, os cientistas então determinaram que se cada não corredor participante dos estudos analisados assumisse o esporte, haveria 16 por cento menos mortes em todos e 25 por cento menos ataques cardíacos fatais. (Uma advertência: os participantes dos estudos eram principalmente brancos e de classe média.)

Interessantemente, os pesquisadores calcularam que, hora por hora, estatisticamente a corrida retorna mais tempo para a vida das pessoas do que consome. Calculando duas horas por semana de treinamento, uma vez que foi a média relatada por corredores no estudo Cooper Institute, os pesquisadores estimaram que um corredor típico gastaria menos de seis meses correndo ao longo de quase 40 anos, mas poderia esperar um aumento de expectativa de vida de 3,2 anos, portanto, um ganho líquido de cerca de 2,8 anos.

É claro que essas adições “não são infinitas”, diz Lee. Correr não torna as pessoas imortais. Os ganhos na expectativa de vida se limitam em torno de três anos extras.

A boa notícia é que a corrida de longa distância não parece ser contraproducente para a longevidade, de acordo com os dados revisados. Geralmente as melhorias na expectativa de vida se estabilizaram com cerca de quatro horas de corrida por semana, diz Lee. Mas não recuaram.

Enquanto isso, outros tipos de exercícios também trouxeram benefícios para a expectativa de vida, mas não no mesmo grau que a corrida. Caminhar, andar de bicicleta e outras atividades, mesmo se exigiram o mesmo esforço que correr, normalmente reduziram o risco de morte prematura em cerca de 12 por cento.

Por que a corrida parece ser tão excepcionalmente potente contra a mortalidade precoce permanece incerta, afirma Lee. Mas é provável que combata muitos dos fatores de risco comuns para a morte precoce, incluindo pressão alta e gordura corporal extra, especialmente em torno do centro do corpo. A corrida também aumenta a aptidão aeróbica, e uma alta aptidão aeróbia é um dos indicadores mais conhecidos de saúde no longo prazo.

É claro que as descobertas desta nova revisão são associativas, o que significa que provam que as pessoas que correm também tendem a viver mais tempo, mas não que a corrida diretamente aumente a longevidade. Os corredores normalmente também levam vidas saudáveis, lembra o Dr. Lee, e seus estilos de vida podem estar desempenhando um papel muito importante na mortalidade.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://www.nytimes.com/2017/04/12/well/move/an-hour-of-running-may-add-seven-hours-to-your-life.html?smid=nytcore-ipad-share&smprod=nytcore-ipad

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Um coração saudável na meia-idade pode proteger seu cérebro mais tarde

Postado por admin em 09/jun/2017 -

O envelhecimento saudável do cérebro depende da saúde do coração e dos vasos sanguíneos enquanto se é jovem, segundo um novo estudo.

Pessoas com fatores de risco para doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais na meia-idade são mais propensas a ter níveis elevados de amiloide, uma proteína pegajosa conhecida por aglomerar-se e formar placas no cérebro de pessoas com doença de Alzheimer, explicaram os pesquisadores.

Os exames de ressonância magnética revelaram maiores depósitos de amiloide nos cérebros dos idosos que fumavam, apresentavam pressão alta, estavam obesos, diabéticos ou tinham níveis elevados de colesterol quando na meia-idade, afirmou a pesquisadora-chefe Rebecca Gottesman. Ela é professora assistente de neurologia na Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore.

Todos esses fatores de risco podem afetar a saúde dos vasos sanguíneos de uma pessoa, ou saúde vascular, levando ao endurecimento das artérias e outros distúrbios.

“Por meio de fortes hipóteses, pensamos que é o acúmulo de amiloide que causa a doença de Alzheimer. Então isso sugere que o risco vascular na meia-idade pode desempenhar um papel direto no desenvolvimento da doença”, afirmou Gottesman.

Dois ou mais fatores quase triplicaram o risco de uma pessoa ter grandes depósitos de amiloide. O estudo descobriu que um fator de risco sozinho aumentou a probabilidade deste depósito em 88%: a obesidade. A condição dobrou o risco de uma pessoa apresentar amiloide elevada mais tarde na vida, disse Steven Austad, presidente de biologia do envelhecimento e da evolução das histórias de vida na Universidade do Alabama em Birmingham.

“Em termos de um único fator de risco, ela acabou sendo o mais importante, o que é interessante, pois há vinte anos a obesidade não era o problema que é agora, sugerindo que daqui a 20 anos o quadro pode piorar consideravelmente.”

Gottesman e seus colegas examinaram dados de quase 350 pessoas cuja saúde cardíaca foi monitorada desde 1987 como parte de um estudo em andamento. A idade média dos participantes foi de 52 no início do estudo. Sessenta por cento eram mulheres. O tempo médio de seguimento foi de quase 24 anos.

Quando os participantes entraram no estudo, nenhum deles tinha demência. Cerca de duas décadas depois, novos exames cerebrais mostraram uma ligação entre fatores de risco cardíaco e amiloide cerebral. A relação não variou com base na raça (43% preta) ou fatores de risco genéticos conhecidos para a doença de Alzheimer.

Os fatores de risco cardíaco que surgiram no final da vida não foram associados aos depósitos de amiloide cerebral. Mas, o que uma pessoa faz durante sua meia-idade é o que, aparentemente, contribui para seu risco posterior de amiloide elevada, e não mais tarde.

O estudo não provou uma relação de causa e efeito, mas existem várias teorias explicativas do porquê da ligação entre a saúde vascular e a doença de Alzheimer.

O sangue e o líquido espinal contêm amiloide, e alguns pensam que os vasos sanguíneos insalubres podem permitir que o amiloide vaze da corrente sanguínea e penetre no tecido cerebral, disse Austad, porta-voz da Federação Americana de Pesquisas sobre o Envelhecimento.

“A ideia de que a primeira lesão do cérebro é realmente uma lesão dos vasos sanguíneos cerebrais não é nova, e isso apoia a hipótese de que as placas amiloides não vistas dentro dos vasos, podem estar fora deles, no cérebro.”

Os vasos sanguíneos também desempenham um papel na liberação de partículas amiloides quebradas que ocorrem naturalmente no cérebro de uma pessoa, disse Keith Fargo, diretor de programas científicos e divulgação para a Associação de Alzheimer americana.

“Pode-se imaginar que se há algo de errado com a circulação no cérebro, isso poderia afetar a depuração de amiloide de alguma forma”, disse Fargo.

Artérias endurecidas também podem levar a acidentes vasculares cerebrais (AVC), ou mini-AVCs, que afetam a capacidade de pensar e lembrar em algumas pessoas à medida que envelhecem, o que contribui para a demência e Alzheimer.

Com base nessas descobertas, as pessoas que querem proteger a saúde do cérebro devem proteger a saúde cardíaca, e quanto mais cedo melhor.

“Você não quer esperar até quando estiver com 60 anos para começar a cuidar de si mesmo. Tem que ser um compromisso de vida”, concluiu Fargo.

Os resultados foram publicados em 11 de abril no Journal of American Medical Association.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://consumer.healthday.com/cognitive-health-information-26/alzheimer-s-news-20/a-healthy-middle-aged-heart-may-protect-your-brain-later-721506.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=20170413&utm_term=721506

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Oleaginosas para a longevidade

Postado por admin em 06/jun/2017 -

Sim, sim, sim, sabemos que as oleaginosas são saudáveis e que podem nos ajudar a viver por mais tempo. Um estudo de 2013 descobriu que as pessoas que comiam um punhado diário delas tiveram 20 por cento menos probabilidade de morrer ao longo de um período de 30 anos. Mas agora, uma nova pesquisa não só confirma isto como também adiciona outras doenças à lista de danos corporais que as oleaginosas combatem.

Uma grande análise da pesquisa atual, publicada na revista BMC Medicine, sugere que as pessoas que comem pelo menos 20 gramas de oleaginosas (noz, amêndoa, avelã, caju, pistacho, noz-pecã, amendoim, castanha-do-pará) por dia têm um menor risco de doença cardíaca, câncer e outras doenças. Pesquisadores da Escola de Saúde Pública do Imperial College de Londres descobriram uma redução do risco de doença coronariana em cerca de 30%, risco de câncer em 15% e risco de morte prematura em 22%.

“Até agora, nos estudos nutricionais, grande parte da pesquisa tem sido sobre as doenças mais comentadas, como doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e câncer, mas estamos começando a ver dados para outras condições também”, o coautor da meta-análise Dagfinn Aune relatou em um comunicado da faculdade publicado em sciencedaily.com. “Encontramos uma redução consistente do risco de muitos tipos de doenças, o que é uma forte indicação de que existe uma real relação subjacente entre o consumo de oleaginosas e diferentes resultados de saúde. É um efeito bastante substancial para uma quantidade tão pequena de alimentos.”

Então, será que deveríamos comer muitas oleaginosas diariamente? Negativo. O estudo descobriu que um consumo superior a 20 gramas por dia não aumentou os resultados de saúde dos participantes.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.newhope.com/health-and-nutrition-research/go-nuts-live-longer?NL=NP-05&Issue=NP-05_20170419_NP-05_169&sfvc4enews=42&cl=article_3_2&utm_rid=CNHNM000001520722&utm_campaign=20953&utm_medium=email

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Como as vitaminas atuam na manutenção da saúde

Postado por admin em 06/jun/2017 -

As vitaminas são essenciais para o bom funcionamento do organismo. Elas são capazes de evitar e auxiliar na cura de doenças, ajudam na absorção dos demais nutrientes ingeridos na alimentação, regulam as funções do nosso corpo, diminuem o estresse e até melhoram o humor.

As principais fontes naturais de vitaminas são as frutas, verduras e legumes, mas também podem ser encontradas nos alimentos em geral. O ideal é ingeri-las diariamente, independentemente da fonte.

Vitaminas também são encontradas nos multivitamínicos, que fornecem as quantidades específicas e atendem às necessidades fisiológicas individuais.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, as doenças que mais matam os brasileiros são: câncer, ataque cardíaco, obesidade, acidente vascular cerebral e enfermidades ligadas ao sistema respiratório. O curioso é que são justamente essas doenças que mais se beneficiam com a prevenção.

São vários os meios para detectar uma enfermidade, descobrir se você tem tendência a desenvolvê-la e até mesmo preveni-la. Os cientistas estão provando em estudos que a ingestão diária de diferentes vitaminas acima das doses nutricionais podem ser grandes aliadas na prevenção de doenças e na manutenção da saúde. Se a intenção é prevenir uma patologia, pode-se usar um nutriente de forma contínua.

Descobriu-se que um nutriente em doses baixas é uma peça importante na complexa engrenagem do metabolismo, mas que em dose alta passa a ter uma ação bioquímica específica, podendo levar à prevenção de doenças. Os nutracêuticos agem como um remédio, por fornecerem ao organismo os nutrientes em falta. Essa ação nutracêutica dos nutrientes originou a medicina preventiva, nas suas diferentes áreas, ortomolecular, nutrição e nutrologia.

VEJA ALGUNS ESTUDOS RELACIONADOS À PREVENÇÃO E À CURA QUE ESSES INGREDIENTES PRECIOSOS PODEM BENEFICIAR NOSSA SAÚDE:

SUPLEMENTAÇÃO E DOENÇA ALZHEIMER

O cérebro é um órgão metabolicamente ativo que produz altos níveis de radicais livres. Esses radicais livres podem bombardear as membranas celulares dos neurônios causando perda de função prematura. A Doença de Alzheimer se tronou um grande problema de saúde pública no mundo e é a causa mais comum de doenças em idosos. Alzheimer é uma doença degenerativa, ou seja, as células do cérebro as quais chamamos de neurônios vão morrendo de maneira lenta, insidiosa e progressiva. A doença afeta não somente a memória, mas outras funções cognitivas. Com o passar da idade, as chances de ter Alzheimer aumentam. Não há ainda estudos que comprovem que essa patologia é influenciada pela genética.

Dr. Denham Harman propôs que o envelhecimento do cérebro está associado a um desequilíbrio progressivo entre a defesa antioxidante e as espécies pró-oxidantes, que podem ocorrer como resultado de um aumento na produção de radicais livres e a redução na defesa antioxidante. Pesquisas mostram que o estresse oxidativo gera mudanças no cérebro de portadores da Doença de Alzheimer.

Neste contexto, alguns estudos observacionais têm sugerido que a suplementação de antioxidantes, incluindo as vitaminas C e E, ou uma dieta rica nesses nutrientes pode prevenir o estresse oxidativo que possivelmente causa a perda neuronal observada na Doença de Alzheimer, diminuindo assim o risco para a patologia.

Um estudo clínico duplo cego randomizado e controlado avaliou a eficácia da suplementação de um composto a base de EPA/DHA, uridina, colina e micronutrientes em pacientes com Doença de Alzheimer leve. Após 12 semanas de avaliação, o estudo concluiu que os pacientes tiveram melhora na memória. Pesquisas demonstram que a deficiência de alguns nutrientes está, possivelmente, relacionada com a piora da memória, podendo ser a manifestação de uma doença mais séria. Por outro lado, a ingestão desses nutrientes, nas quantidades necessárias, é difícil de alcançar com a dieta regular, sendo necessária sua suplementação.

SUPLEMENTAÇÃO E DOENÇA PARKINSON

A Doença de Parkinson é uma enfermidade neurodegenerativa caracterizada pela presença de rigidez, tremor e lentidão dos movimentos, sendo um dos distúrbios do movimento mais encontrados na população idosa. Estudos mostraram que o estresse oxidativo, o uso prolongado da droga levodopa no tratamento dessa doença e o aumento da concentração plasmática de homocisteína são agentes que agravam os sintomas. Muitos nutrientes são pesquisados tanto na prevenção como no tratamento da doença, dentre os quais se destacam as vitaminas antioxidantes. Houve recentemente aumento do número de pesquisas sobre a ação dessas vitaminas, atenuando os danos causados ao cérebro nesses pacientes. Os estudos e a literatura científica demonstram informações recentes sobre a influência positiva das vitaminas C, E, B6, B12 e ácido fólico na Doença de Parkinson.

SUPLEMENTAÇÃO E PROBLEMAS CARDIOVASCULARES

Segundo pesquisa japonesa apresentada no Jornal da Associação Americana do Coração, comer mais alimentos que contenham vitaminas B (ácido fólico, B-6) reduz o risco de acidente vascular cerebral e doença cardíaca para as mulheres e pode reduzir o risco de insuficiência cardíaca em homens.

“As pessoas necessitam ingerir uma dieta com mais ácido fólico e vitamina B-6, que pode levar à prevenção de doenças cardíacas”, disse Hiroyasu Iso, MD, professor de saúde pública da Universidade de Osaka.

As conclusões sobre o valor de vitaminas do complexo B são consistentes com estudos na Europa e na América do Norte. Os pesquisadores dividiram os participantes em cinco grupos com base na sua ingestão de ácido fólico, vitaminas B-6 e em vitamina B-12. Comparando-os em relação às suas dietas com mais ou menos de cada um dos nutrientes, foi descoberto que um consumo maior de ácido fólico e vitamina B-6 está associado com um número significativamente menor de mortes por insuficiência cardíaca em homens e um número significativamente menor de mortes por acidente vascular cerebral, doenças cardíacas e doenças cardiovasculares em mulheres. A ingestão de vitamina B-12 não foi associada à redução de risco de mortalidade.

O ácido fólico e a vitamina B6 podem ajudar a proteger contra doenças cardiovasculares, diminuindo os níveis de homocisteína, disseram os pesquisadores. A homocisteína é um aminoácido do sangue que é afetado pela dieta e por fatores hereditários. O ácido fólico e outras vitaminas do complexo B ajudam a quebrar a homocisteína no organismo.

Não há uma ligação causal direta, mas evidências têm demonstrado que a homocisteína pode danificar o revestimento interno das artérias e promover a formação de coágulos sanguíneos.

Estes são alguns exemplos de como as vitaminas podem ser de grande ajuda na prevenção de algumas doenças. Além de suprir as carências nutricionais com um multivitamínico (ter certeza que não falta nenhum nutriente para o funcionamento adequado do corpo), pode-se usar alguns nutrientes específicos em doses acima das doses nutricionais (se tornando um nutracêutico) para ajudar na prevenção de doenças e melhor qualidade de vida.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
Revista Essentia Ediçao 5

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

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