O segredo sobre a felicidade

Postado por admin em 02/jul/2017 -

Você não pensa que a satisfação verdadeira é determinada por sua mídia social e conta bancária, certo? Muito bem. De acordo com estudo da Harvard, de 75 anos de duração, sobre o desenvolvimento adulto, a variável preditora mais importante para a felicidade e bem-estar provém do tipo de relacionamento com a família, amigos e companheiros.

O diretor do estudo, Robert Waldinger – que também é um sacerdote zen e professor de psiquiatria em Harvard – explica as descobertas de sua equipe: “A mensagem mais clara que obtemos deste estudo de 75 anos é esta: boas relações nos mantêm mais felizes e saudáveis. Ponto final”. Em uma TED Talk de 2016, Waldinger observou que promover e manter relacionamentos fortes ajudam a proteger contra doenças mentais, doenças crônicas e declínio de memória.

De acordo com Waldinger, “o estresse crônico de ser solitário, de ser infeliz, entra no corpo e vai quebrando o indivíduo ao longo do tempo”. Mas o segredo para o bem-estar não está em se cercar constantemente de pessoas e de ficar atado ao parceiro romântico. A verdade é que você pode estar sozinho em uma multidão, bem como em uma parceria romântica em que você e seu parceiro estão emocionalmente distantes. “Não é o número de relacionamentos, mas a qualidade e a profundidade dos relacionamentos que são importantes”, explica Waldinger.

Então, sabemos que os bons relacionamentos levam à saúde e à felicidade, mas como cultivamos esses relacionamentos de qualidade? “Dar às pessoas a nossa atenção plena é uma das coisas mais importantes que temos para oferecer”, afirma Waldinger. Isso significa desconectar-se de seus dispositivos eletrônicos quando você está na presença de seus amigos e família e priorizar as relações interpessoais acima do dinheiro e notoriedade.

Mas o quão profundo é o Harvard Study of Adult Development? O estudo Grant, em conjunto ao estudo Glueck, acompanhou 724 homens durante três quartos de uma década para identificar os preditores psicossociais do envelhecimento saudável. Dois grupos muito diferentes foram acompanhados: 456 homens do centro de Boston e 268 graduados de Harvard, incluindo o presidente John F. Kennedy. Foram coletadas amostras de sangue, realizados exames cerebrais, analisados os questionários que os participantes completaram e feitas interações com os participantes.

Os pesquisadores estão agora começando a estudar os filhos dos homens e mulheres participantes no estudo Grant e Glueck. De acordo com o site da segunda geração do estudo: “Nosso novo projeto visa estudar o efeito das experiências da infância sobre a saúde na meia idade. Nosso objetivo é usar nosso rico conjunto de dados para criar um modelo detalhado de como os eventos iniciais ajudam a moldar o nosso bem-estar na meia-idade”. Para esta nova etapa, teremos que esperar pelos resultados.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.livestrong.com/article/1012919-secret-good-life-according-longest-happiness-study-ever/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=040117_sat_curated_f

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

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Estudo clínico: L-arginina para a performance esportiva

Postado por admin em 29/jun/2017 -

A L-arginina é um aminoácido encontrado na carne vermelha, aves, semente de abóbora, laticínios (whey protein), dentre outros, além de ser produzida pelo organismo.

Evidências anteriores demonstraram que o suplemento de L-arginina pode melhorar a função endotelial, secreção de insulina, estresse oxidativo, inflamação relacionada ao diabetes mellitus (DM), doenças cardiovasculares (DCV), distúrbios autoimunes. Adicionalmente, a arginina vem demonstrando seu poder de ajuda dentro do campo esportivo.

 

O mecanismo exato que explica o efeito do aminoácido no desempenho esportivo é desconhecido, mas é bem sabido que ele é um precursor do óxido nítrico (NO), usado para aumentar a força muscular, a resistência e a melhora do fluxo sanguíneo. Teoricamente, um aumento no fluxo sanguíneo poderia melhorar o desempenho esportivo, enquanto aumenta o fornecimento de nutrientes e/ou a remoção do produto residual dos músculos em atividade.

 

De acordo com evidências anteriores de que a suplementação de L-arginina em longo prazo poderia ser mais benéfica do que doses maiores em curto prazo, pesquisadores de um recente estudo clínico a forneceram a atletas masculinos iranianos (jogadores de futebol): 2 g/dia durante 45 dias. Com isto, o estudo publicado em European Journal of Clinical Nutrition teve como objetivo avaliar o efeito do aminoácido sobre a composição corporal e performance esportiva.

 

A idade média dos 52 participantes (25 no grupo L-arginina; 27 no grupo placebo) foi de 20,85 (±4,29 anos). Não havia diferença estatisticamente significativa da idade, peso, IMC (índice de massa corporal), massa gorda, massa magra e VO2 máx, e nem mesmo do consumo dietético entre os dois grupos. Além disso, o nível de atividade física foi semelhante durante o estudo.

 

Em comparação com os valores basais, observou-se um aumento significativo no VO2 máx (performance esportiva) no grupo L-arginina (4.12 ± 6.07) em comparação com o grupo placebo (1.23 ± 3.36) (P = 0.03) no final do estudo. As medidas antropométricas não sofreram alterações. Os resultados mostram que 2g de L-arginina por dia pode melhorar a performance esportiva, e os autores concluem que “as diferenças no design, dosagem e duração podem ser as razões para resultados conflitantes em estudos anteriores”.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
Pahlavani N, et al. The effect of l-arginine supplementation on body composition and performance in male athletes: a double-blinded randomized clinical trial. European Journal of Clinical Nutrition, 2017. DOI: 10.1038/ejcn.2016.266

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Prebióticos melhoram o sono e o estresse

Postado por admin em 27/jun/2017 -

Nos últimos anos, muitas pesquisas têm lançado luz sobre os benefícios dos probióticos para a saúde, as “boas bactérias” encontradas em alimentos fermentados e suplementos dietéticos. Mas o que sabemos sobre os prebióticos? Confira o que traz este estudo feito pela Universidade do Colorado.

Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Colorado Boulder, sugere que os menos conhecidos promotores de saúde intestinal conhecidos como prebióticos – os quais servem como alimento para as boas bactérias dentro do intestino – também podem ter seus benefícios, observados na melhora do sono e na redução dos impactos fisiológicos do estresse.

“Descobrimos que os prebióticos podem melhorar o sono não-REM, assim como o sono REM após um evento estressante”, relatou Robert Thompson, pesquisador pós-doutorado do Departamento de Fisiologia Integrativa e primeiro autor do novo estudo, publicado em Frontiers in Behavioral Neuroscience.

Sono NREM e sono REM

Para compreender melhor o que diz o estudo, vale relembrar quais são as fases do sono. Com base na atividade cerebral, o sono é organizado em dois ciclos:

  • Sono não-REM ou NREM (Non-Rapid Eyes Moviment ou Não-Movimento Rápidos dos Olhos): possui 4 fases e é caracterizado pela atividade cerebral mais lenta. Inicia com um sono leve, ao adormecer, e finaliza quando começa o sono profundo. Esse ciclo pode se repetir várias vezes no decorrer da noite e traz diversos benefícios como a liberação de hormônios, o relaxamento dos músculos, a consolidação da memória, o crescimento e a reparação dos tecidos, entre outros.
  • Sono REM (Rapid Eyes Movement ou Movimento Rápido dos Olhos): é o sono profundo, responsável por fornecer energia para o cérebro e o corpo em geral. É o momento em que os músculos desligam, o cortisol aumenta, a atividade cerebral está mais rápida e os sonhos acontecem.  Ele inicia sempre que  o ciclo do sono NREM finaliza. 

Sobre os prebióticos

Os prebióticos são fibras dietéticas encontradas naturalmente em alimentos como chicória, alcachofras, alho, alho-poró e cebola. Quando as bactérias benéficas digerem a fibra prebiótica, elas não só se multiplicam, melhorando a saúde geral do intestino, mas também liberam subprodutos metabólicos. 

O que diz o estudo

“Algumas pesquisas sugerem que esses subprodutos podem influenciar a função cerebral”, explica a autora principal Monika Fleshner, professora do Departamento de Fisiologia Integrativa.

Melhora do sono NREM

Para o estudo, os pesquisadores forneceram a ratos com 3 semanas de vida uma dieta padrão ou uma dieta padrão acrescentada de prebióticos. Eles então monitoraram a temperatura corporal dos animais, as bactérias intestinais e os ciclos sono-vigília – usando EEG, ou teste de atividade cerebral – ao longo do tempo.

Os pesquisadores descobriram que os ratos na dieta prebiótica permaneciam mais tempo no sono não-REM (NREM), o qual é repousante e restaurador, do que aqueles na dieta não prebiótica.

“Dado que suficiente sono NREM e nutrição adequada podem afetar o desenvolvimento e a função do cérebro, e que os problemas de sono são comuns no início da vida, é possível que uma dieta rica em prebióticos desde os primeiros meses de vida poderia ajudar a melhorar o sono, apoiar a microbiota intestinal e promover ótima saúde do cérebro”, escreveram os autores.

Redução dos impactos fisiológicos do estresse

Depois de serem expostos a um estressor, o grupo na dieta prebiótica também passou mais tempo no sono REM. Acredita-se que o sono REM seja crítico para promover a recuperação do estresse, com pesquisas mostrando que, após um trauma, aqueles com mais sono REM são menos propensos a sofrer de transtorno de estresse pós-traumático.

O estresse foi demonstrado anteriormente para reduzir a diversidade saudável de bactérias intestinais e para levar a uma diminuição temporária de flutuações naturais na temperatura corporal.

Mas os ratos na dieta prebiótica foram poupados desses impactos, mantendo uma microbiota intestinal saudável e diversa e flutuações normais de temperatura, mesmo após a exposição ao estresse.

Fleshner disse que é muito cedo para recomendar suplementos prebióticos como um auxiliar ao sono. Mais estudos estão em andamento para analisar o papel que os prebióticos podem desempenhar na promoção do sono ou no estresse das pessoas.

Mas ela recomenda o carregamento de fibra prebiótica através dos alimentos. “Não machuca e pode ajudar.”

Livremente traduzido por Essential Nutrition

Referências:
http://www.colorado.edu/today/2017/02/23/dietary-prebiotics-improve-sleep-buffer-stress

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Dieta não saudável durante a gravidez pode estar ligada ao TDAH

Postado por admin em 24/jun/2017 -

Nova pesquisa liderada por cientistas do King’s College de Londres e da Universidade de Bristol descobriu que uma dieta rica em gordura e alto teor de açúcar durante a gravidez pode estar ligada aos sintomas de TDAH em crianças que apresentam problemas de conduta no início da vida.

Publicado em The Journal of Child Psychology and Psychiatry, este estudo é o primeiro a indicar que as mudanças epigenéticas evidentes no nascimento podem explicar a ligação entre dieta insalubre, problemas de conduta e TDAH.

Problemas de conduta de início precoce (por exemplo, mentir, lutar) e transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) são as principais causas de referência de saúde mental infantil no Reino Unido. Estes dois distúrbios tendem a ocorrer (mais de 40% das crianças com diagnóstico de transtorno de conduta também têm um diagnóstico de TDAH) e também podem ser rastreados em semelhantes experiências pré-natais, como sofrimento materno ou má nutrição.

Neste novo estudo de participantes da coorte de Bristol, “Children of the 90s”, 83 crianças com problemas de conduta precoce foram comparadas com 81 crianças que apresentavam poucos problemas de conduta. Os pesquisadores avaliaram como a nutrição das mães afetou as alterações epigenéticas (ou metilação do DNA) do IGF2, um gene envolvido no desenvolvimento fetal e no desenvolvimento cerebral de áreas implicadas no TDAH – o cerebelo e o hipocampo. Notavelmente, a metilação do IGF2 foi previamente encontrada em crianças de mães que foram expostas à fome na Holanda durante a Segunda Guerra Mundial.

Os pesquisadores de King’s e Bristol descobriram que a má nutrição pré-natal, composta de dietas ricas em gordura e açúcar de alimentos processados e de padarias, foi associada com maior metilação de IGF2 em crianças com problemas de conduta precoce.

Esta maior metilação também foi associada com sintomas maiores de TDAH entre as idades de 7 e 13, mas apenas para as crianças que apresentaram um início precoce de problemas de conduta.

O Dr. Edward Barker, do King’s College de Londres, relatou:

“Nossa descoberta de que a má nutrição pré-natal estava associada a uma maior metilação do IGF2 destaca a importância crítica de uma dieta saudável durante a gravidez.

“Estes resultados sugerem que a promoção de uma dieta saudável pré-natal pode finalmente diminuir os sintomas de TDAH e problemas de conduta em crianças. Isto é encorajador dado que os fatores de risco nutricionais e epigenéticos podem ser alterados.

“Agora precisamos examinar tipos mais específicos de nutrição. Por exemplo, tipos de gorduras, como ácidos graxos ômega-3, derivados de peixes, nozes e frango são extremamente importantes para o desenvolvimento neural.

“Já sabemos que suplementos nutricionais para crianças podem reduzir TDAH e problemas de conduta, por isso é importante que futuras pesquisas examinem o papel das alterações epigenéticas neste processo”.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.kcl.ac.uk/ioppn/news/records/2016/August/Unhealthy-diet-during-pregnancy-could-be-linked-to-ADHD.aspx

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Qual o melhor exercício para o cérebro?

Postado por admin em 17/jun/2017 -

Algumas formas de exercício podem ser muito mais eficazes do que outras para o fortalecimento do cérebro, de acordo com um notável estudo em ratos. Pela primeira vez, os cientistas compararam cabeça à cabeça os impactos neurológicos de diferentes tipos de exercício: corrida, musculação e treinamento intervalado de alta intensidade. Os resultados surpreendentes sugerem que exercícios muito difíceis podem não ser a melhor opção para a saúde cerebral a longo prazo.

Como tenho escrito muitas vezes, o exercício muda a estrutura e a função do cérebro. Estudos em animais e pessoas mostraram que a atividade física geralmente aumenta o volume cerebral e pode reduzir o número e o tamanho dos buracos na matéria branca e cinzenta do cérebro relacionados com a idade.

O exercício também, e talvez mais fortemente, aumenta a neurogênese no adulto, que é a criação de novas células cerebrais em um cérebro já maduro. Em estudos com animais, o exercício, na forma de rodas ou esteiras, duplicou, ou mesmo triplicou o número de novos neurônios no hipocampo dos animais, uma área-chave do cérebro para o aprendizado e memória, em comparação com os cérebros de animais que permaneceram sedentários. Os cientistas acreditam que o exercício exerce impactos semelhantes no hipocampo humano.

Estes últimos estudos de exercício e neurogênese compreensivelmente têm se concentrado na corrida à distância. Roedores de laboratório sabem correr. Mas se outras formas de exercício igualmente provocam aumentos imediatos na neurogênese é um tema de interesse crescente, dada a popularidade de diferentes treinos, tais como o treinamento com peso e intervalado de alta intensidade (HIIT).

Assim, para o novo estudo, que foi publicado em Journal of Physiology, pesquisadores da Universidade de Jyvaskyla na Finlândia e outras instituições reuniram um grande grupo de ratos machos adultos. Os animais foram injetados com uma substância que marca novas células cerebrais e, em seguida, foram divididos em grupos para uma série de exercícios diferentes, com um grupo atuando como sedentário para servir como controle.

Alguns dos animais receberam rodas para correrem à vontade em suas gaiolas. A maioria corria moderadamente todos os dias durante vários quilômetros, embora a quilometragem individual variasse.

Outros começaram o treinamento de resistência, o que para ratos envolve escalar uma parede com pesos minúsculos presos às suas caudas.

Outros ainda fizeram o equivalente ao HIIT para roedores. Para este regime, os animais foram colocados em pequenas esteiras e obrigados a fazer uma corrida de alta velocidade (sprint) durante três minutos, seguido por dois minutos de corrida lenta, com a sequência inteira repetida mais duas vezes, gerando um total de 15 minutos de corrida.

Essas rotinas continuaram por sete semanas, após as quais os pesquisadores examinaram microscopicamente o tecido cerebral do hipocampo de cada animal.

Foi encontrado níveis muito diferentes de neurogênese, dependendo de como cada animal havia se exercitado.

O grupo de corrida na roda apresentou níveis robustos de neurogênese. Seu tecido hipocampal estava cheio de novos neurônios, muito mais do que nos cérebros dos animais sedentários. Quanto maior a distância que um corredor havia coberto durante o experimento, mais novas células seu cérebro agora continha.

Havia muito menos novos neurônios nos cérebros dos animais que haviam completado o HIIT. Eles mostraram uma melhor neurogênese que os animais sedentários, mas muito menos do que no grupo de corrida à distância.

E o grupo musculação, embora estivesse muito mais forte no final do experimento do que no começo, não mostrou aumento visível da neurogênese. Seu tecido hipocampal parecia exatamente com o dos animais que não haviam se exercitado.

Obviamente, animais não são pessoas, mas as implicações dessas descobertas são provocativas. Elas sugerem, disse Miriam Nokia, pesquisadora da Universidade de Jyvaskyla que liderou o estudo, que “o exercício aeróbio sustentado pode ser mais benéfico para a saúde do cérebro também em seres humanos”.

A razão pela qual a corrida à distância foi muito mais potente na promoção da neurogênese do que nos outros treinos não é clara, embora a Dra. Nokia e seus colegas especulem que a corrida à distância estimula a liberação de uma determinada substância no cérebro conhecida como fator neurotrófico derivado do cérebro, conhecido por regular a neurogênese. Quanto mais quilômetros um animal corre, mais BDNF ele produz.

O treinamento com pesos, por outro lado, embora extremamente benéfico para a saúde muscular, já demonstrou ter pouco efeito nos níveis de BDNF., afirmou a Dra. Nokia, o que poderia explicar por que não contribuiu para o aumento da neurogênese neste estudo.

Quanto ao treinamento intervalado de alta intensidade, seus potenciais benefícios para o cérebro podem ser reduzidos por sua própria intensidade. Intencionalmente, ele é muito mais intenso fisiologicamente e estressante do que a corrida moderada, e “o estresse tende a diminuir a neurogênese do hipocampo adulto”, disse ela.

Contudo, esses resultados não significam que apenas a corrida e exercícios de resistência moderada semelhantes fortalecem o cérebro. Essas atividades parecem induzir mais neurogênese no hipocampo, mas o treinamento com pesos e os intervalados de alta intensidade provavelmente levam a diferentes tipos de mudanças em outras partes do cérebro. Podem, por exemplo, encorajar a criação de vasos sanguíneos adicionais ou novas conexões entre células cerebrais ou entre diferentes partes do cérebro.

Então, se você atualmente treina com peso ou se exercita exclusivamente com HIIT, continue. Mas talvez também adicione em sua rotina uma corrida ocasional ou passeio de bicicleta para o bem da sua saúde hipocampal.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://well.blogs.nytimes.com/2016/02/17/which-type-of-exercise-is-best-for-the-brain/?smid=nytcore-ipad-share&smprod=nytcore-ipad

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Whey protein para a manutenção muscular em idosos

Postado por admin em 16/jun/2017 -

A manutenção da independência e qualidade de vida é crucial para adultos mais velhos. Uma das principais ameaças à vida independente é a perda de massa, força e função muscular que podem ocorrer progressivamente com o envelhecimento, condição conhecida como sarcopenia. Diversos estudos identificam a proteína (especialmente os aminoácidos essenciais) como um nutriente-chave para a saúde do músculo. Em comparação com indivíduos mais jovens, os mais velhos possuem menos capacidade de responder ao estímulo anabólico com baixas doses de proteína, no entanto, esta falta de responsividade poderia ser superada com o consumo de níveis mais elevados de proteína. Esta exigência é evidenciada através de diversos estudos que apontam este fundamental papel da suplementação proteica para a saúde muscular em adultos mais velhos.

Para analisar especificamente o efeito do aumento do consumo proteico – além do habitual – na massa magra corporal total (tecido magro e metabolicamente ativo) em adultos mais velhos, um estudo publicado em The Journal of Nutrition utilizou-se de suplementação à base de whey protein de alta qualidade durante 24 semanas.

A hipótese do estudo foi baseada em evidência anterior que indica ser necessário o consumo de 25 a 30 gramas de proteína por refeição para a otimização do estímulo da síntese proteica da massa muscular. Com isto em mente, os cientistas verificaram que, entre os participantes, as refeições com menos consumo proteico eram o café da manhã e almoço.

O estudo simples cego, randomizado e controlado, contou com a participação de 60 homens e mulheres (de 50 a 70 anos) saudáveis, com índice de massa corporal (kg/m2) em média de 25,8. Foram fornecidos a eles, tanto no café da manhã quanto no almoço, ou uma suplementação de 0,165g de whey protein por quilo de massa corporal (g/kg), ou uma bebida controle de maltodextrina isoenergética. Portanto, uma pequena dose proteica, funcionando somente como complementação dietética.

Para medir a alteração do tecido de massa magra, foi utilizada a absorciometria por dupla emissão de raios-x – uma técnica de análise físico-química de elementos através da absorção da luz pelas moléculas de íons.

Após a intervenção, os resultados foram positivos para o grupo suplementado: a massa magra aumentou 0,45 (IC95%: 0,06, 0,83) kg, enquanto que o grupo controle sofreu um declínio de 0,16 (95% CI: 20,49, 0,17) kg (P = 0,006). A análise da composição corporal revelou um aumento na massa de tecido magro no grupo suplementado, e não na massa de gordura corporal, e os locais mais afetados indicam ser a massa muscular a mais beneficiária. Os cientistas concluíram:

“Estas observações sugerem que uma distribuição optimizada e equilibrada da ingestão de proteína durante as refeições pode ser benéfica na preservação do tecido metabolicamente ativo em adultos mais velhos”.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
Norton C, et al. Protein Supplementation at Breakfast and Lunch for 24 Weeks Beyond Habitual Intakes Increases Whole-Body Lean Tissue Mass in Healthy Older Adults. The Journal of Nutrition, 2015. DOI: 10.3945/jn.115.219022

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O treino rápido que muda seu cérebro

Postado por admin em 15/jun/2017 -

Você provavelmente não precisa ler outro artigo exaltando as virtudes do exercício regular. Se você, como a grande maioria das pessoas nos EUA, não está seguindo a recomendação de fazer exercício aeróbico de alta intensidade (90 minutos) semanalmente, é provável que seja por falta de tempo, energia, ou devido a outras exigências da vida. Mas qualquer que seja a razão, ela não se refere à pouca informação ou consciência de quão bom é elevar o ritmo cardíaco para a sua saúde.

O que é discutido com menos frequência, porém, é quanto o exercício físico – particularmente exercícios intervalados de alta intensidade – pode ajudar o seu cérebro tanto quanto seu corpo em geral.

Em um estudo publicado no ano passado na revista Neuroscience Letters, por exemplo, um grupo de pesquisadores da Universidade do Texas investigou os efeitos do exercício de alta intensidade sobre uma proteína chamada BDNF, abreviação de Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro. O BDNF está envolvido na sobrevivência e reparo de células cerebrais, regulação do humor e funções cognitivas, tais como aprendizagem e memória. Seus baixos níveis têm sido associados com depressão, transtorno bipolar e esquizofrenia. Nos participantes do estudo (todos adultos jovens saudáveis), uma sessão de exercício de alta intensidade foi associada a níveis mais elevados de BDNF e melhorias no funcionamento cognitivo.

Em um estudo semelhante, publicado em 2014 na revista Perceptual and Motor Skills, um grupo de voluntários de meia-idade realizou uma bateria de testes mentais antes e depois de uma sessão de exercícios de alta intensidade – e esses indivíduos também viram sua função cognitiva melhorar. Notavelmente, não houve tal melhoria após uma sessão de alongamento (ativo) de baixa intensidade.

Mesmo os benefícios físicos do treinamento intervalado de alta intensidade, ou HIIT, vão além das melhorias de saúde típicas associadas com o exercício normal. Ele parece ser a coisa mais próxima que temos para a fonte da juventude: em uma pesquisa apresentada no mês passado na revista Cell Metabolism, uma equipe de pesquisadores da Clínica Mayo sugeriu que poderia ajudar a reverter os sinais celulares do envelhecimento.

Eis como funciona: À medida que envelhecemos, nossas mitocôndrias – as geradoras de energia da célula – param de funcionar tão bem como anteriormente, levando a quedas no nível de energia e na capacidade de exercício. No estudo da Clínica Mayo, utilizando-se grupos de indivíduos mais jovens (18-30) e mais velhos (65-80), os pesquisadores mediram o impacto de três diferentes treinos – HIIT, treinamento de força e um programa cardiovascular de baixa intensidade combinado com força – sobre a função celular, aptidão cardiovascular, sensibilidade à insulina e massa muscular.

Ao final do período do estudo de 12 semanas, o grupo HIIT apresentou melhorias na circulação, função cardíaca e saúde pulmonar. Enquanto o grupo mais jovem ao fazer HIIT experimentou um aumento de 49% na capacidade mitocondrial (um marcador da capacidade celular para produzir energia), este tipo de treino foi o único que impulsionou a função mitocondrial no grupo mais velho, um aumento incrível de 69%. (O grupo mais velho também mostrou uma melhora na sensibilidade à insulina, um marcador de risco de diabetes.)

Em comparação com os treinos de longa duração, curiosamente, o maior benefício do treino tipo HIIT parece ser o quesito diversão. No início deste ano, um estudo publicado na revista PLOS One descobriu que as pessoas desfrutavam dos exercícios de HIIT em relação a atividades mais moderadas “devido à sua eficiência do uso do tempo e ao estímulo de mudança constante”.

Martin Gibala, professor de cinesiologia da Universidade McMaster, que estudou os efeitos do HIIT sobre a saúde do coração, acredita que para muitas pessoas um treino mais longo e menos extenuante é menos atraente do que uma explosão mais curta de maior esforço. Mas isso não quer dizer que você tenha que compensar o menor tempo do treino exagerando na sua execução: “Se a ideia de dar o máximo de si (esforço físico) não o atrair”, ele diz, “então você pode dar 90% ou 80%. Basicamente, o benefício já se faz presente na variação de intensidade a partir do estado estacionário”.

Os efeitos de exercícios intervalados de alta intensidade foram estudados em pacientes com Parkinson, doença arterial coronariana e diabetes, bem como em idosos. Em outras palavras: Se você está lendo este artigo, provavelmente está saudável o suficiente para experimentá-lo.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://nymag.com/scienceofus/2017/04/the-speedy-workout-that-changes-your-brain.html?utm_source=Sailthru&utm_medium=email&utm_campaign=Science%20of%20Us%20-%20April%2021%2C%202017&utm_term=Subscription%20List%20-%20Science%20of%20Us%20%281%20Year%29

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Benefícios dos atos compassivos

Postado por admin em 12/jun/2017 -

Os psicólogos descobriram que os benefícios emocionais dos atos compassivos são significativos para o doador, quer o destinatário esteja ou não ciente do ato. Por exemplo, se um marido perceber que o para-brisa no carro de sua esposa está coberto de neve, ele pode raspá-lo, limpá-lo, antes de ir para o trabalho, e esse gesto aumentaria o seu bem-estar emocional, independentemente de sua esposa perceber.

Harry Reis, professor de psicologia na Universidade de Rochester, liderou uma equipe de pesquisa que estudou 175 recém-casados norte-americanos que estavam casados em média 7 meses. Os resultados foram publicados na revista Emotion.

“Nosso estudo foi projetado para testar uma hipótese apresentada por Tenzin Gyatso, o atual Dalai Lama”, contou Reis, “que diz que a preocupação compassiva pelo bem-estar dos outros aumenta o próprio estado afetivo”.

A equipe de psicólogos, que incluiu Ronald Rogge, de Rochester, e Michael Maniaci, da Florida Atlantic University, pediu aos participantes que durante duas semanas mantivessem um diário para registrar as instâncias em que qualquer um dos cônjuges deixasse de lado seus desejos pessoais para atender às necessidades do parceiro. Para que os pesquisadores avaliassem o bem-estar emocional dos participantes, estes também mantiveram um registro diário de seus estados emocionais com base em 14 termos positivos e negativos – como entusiasmo, felicidade, calma, tristeza, raiva e mágoa.

Ao longo de 14 dias, os recém-casados relataram uma média de 65 e 59 atos compassivos por dia (dar e receber) – com maridos percebendo mais tais atos do que suas parceiras. Os atos incluíam coisas como mudar os planos pessoais para o bem do parceiro, fazer algo que valorizava o parceiro e expressar ternura pelo cônjuge.

Antes do estudo, os pesquisadores previram que o maior impacto sobre o doador viria quando o ato era reconhecido pelo beneficiário, porque o reconhecimento faria o doador sentir-se valorizado. Também pensaram que o destinatário sentiria o maior benefício quando o ato fosse mutuamente reconhecido, em oposição aos momentos em que um parceiro percebia um ato compassivo que não era realmente pretendido. Enquanto essas previsões foram confirmadas, os pesquisadores descobriram outra coisa.

“Claramente, quem recebe precisa notar um ato compassivo para emocionalmente se beneficiar dele”, disse Reis. “Mas o reconhecimento não é um fator significante para o doador.”

Os psicólogos descobriram que os doadores se beneficiam de atos compassivos, independentemente de o destinatário tê-los explicitamente observado. E, nesses casos, os benefícios para os doadores foram cerca de 45% maiores do que para os beneficiários, conforme determinado pelas escalas diárias de auto-avaliação, com o efeito sendo igualmente forte para homens e mulheres.

Para Reis, os resultados sugerem que “agir compassivamente pode ser sua própria recompensa”.

Reis agora está trabalhando com Peter Caprariello, professor assistente de marketing da Stony Brook University, para estudar os benefícios emocionais de gastar dinheiro com os outros. Seu trabalho sugere que gastar com os outros pode fazer uma pessoa se sentir melhor, mas apenas quando o objetivo é beneficiar essa pessoa. Gastar para impressioná-la não faz o ‘truque’.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.rochester.edu/newscenter/tis-better-to-give-to-your-spouse-218022/

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Uma hora de corrida adiciona horas extras em sua vida

Postado por admin em 10/jun/2017 -

De acordo com uma nova análise e revisão de pesquisas anteriores sobre o exercício e morte prematura, a corrida pode ser o exercício mais eficaz para aumentar a expectativa de vida. O novo estudo descobriu que, em comparação com não corredores, os corredores tendiam a viver cerca de três anos adicionais, mesmo se corressem lenta ou esporadicamente e fumassem, bebessem ou estivessem acima do peso. Nenhuma outra forma de exercício que os pesquisadores analisaram apresentou impactos comparáveis na vida.

Os resultados vêm como um follow-up de um estudo feito há três anos, em que um grupo de cientistas do exercício examinou dados de um grande volume de testes médicos e de aptidão realizado no Instituto Cooper em Dallas. Essa análise descobriu que apenas cinco minutos de corrida diária estava associada a períodos de vida prolongados.

Depois que o estudo foi liberado, os investigadores foram inundados com as perguntas de colegas cientistas e do público em geral, conta Duck-chul Lee, um professor de cinesiologia na Universidade do Estado de Iowa e coautor do estudo. Algumas pessoas perguntaram se outras atividades, como a caminhada, seriam tão benéficas quanto correr para reduzir os riscos de mortalidade. Corredores de longa distância perguntaram se não estariam se excedendo, e qual a quantidade de quilômetros ou horas que poderia ser contraproducente e até mesmo contribuir para a mortalidade prematura. E algumas pessoas questionaram se a corrida realmente acrescentou materialmente à vida das pessoas. Poderia ser, perguntaram, que a fim de reduzir o risco de morte em um ano, seria necessário correr o mesmo tempo equivalente, não produzindo nenhum ganho líquido discernível?

Assim, para o novo estudo, que foi publicado em Progress in Cardiovascular Disease, o Dr. Lee e seus colegas decidiram abordar estas questões, bem como outras relacionadas, reanalisando dados do Instituto Cooper e também examinar os resultados de uma série de outros grandes estudos recentes sobre as associações entre exercício e mortalidade.

No geral, essa nova revisão reforçou as descobertas de pesquisas anteriores. Cumulativamente, os dados indicaram que correr, seja qual for o ritmo ou a quilometragem, reduziu o risco de morte prematura em quase 40% – um benefício que se manteve verdadeiro mesmo quando os pesquisadores computaram os fatores de risco como tabagismo, hábito de beber e histórico de problemas de saúde, por exemplo, hipertensão ou obesidade.

Usando esses números, os cientistas então determinaram que se cada não corredor participante dos estudos analisados assumisse o esporte, haveria 16 por cento menos mortes em todos e 25 por cento menos ataques cardíacos fatais. (Uma advertência: os participantes dos estudos eram principalmente brancos e de classe média.)

Interessantemente, os pesquisadores calcularam que, hora por hora, estatisticamente a corrida retorna mais tempo para a vida das pessoas do que consome. Calculando duas horas por semana de treinamento, uma vez que foi a média relatada por corredores no estudo Cooper Institute, os pesquisadores estimaram que um corredor típico gastaria menos de seis meses correndo ao longo de quase 40 anos, mas poderia esperar um aumento de expectativa de vida de 3,2 anos, portanto, um ganho líquido de cerca de 2,8 anos.

É claro que essas adições “não são infinitas”, diz Lee. Correr não torna as pessoas imortais. Os ganhos na expectativa de vida se limitam em torno de três anos extras.

A boa notícia é que a corrida de longa distância não parece ser contraproducente para a longevidade, de acordo com os dados revisados. Geralmente as melhorias na expectativa de vida se estabilizaram com cerca de quatro horas de corrida por semana, diz Lee. Mas não recuaram.

Enquanto isso, outros tipos de exercícios também trouxeram benefícios para a expectativa de vida, mas não no mesmo grau que a corrida. Caminhar, andar de bicicleta e outras atividades, mesmo se exigiram o mesmo esforço que correr, normalmente reduziram o risco de morte prematura em cerca de 12 por cento.

Por que a corrida parece ser tão excepcionalmente potente contra a mortalidade precoce permanece incerta, afirma Lee. Mas é provável que combata muitos dos fatores de risco comuns para a morte precoce, incluindo pressão alta e gordura corporal extra, especialmente em torno do centro do corpo. A corrida também aumenta a aptidão aeróbica, e uma alta aptidão aeróbia é um dos indicadores mais conhecidos de saúde no longo prazo.

É claro que as descobertas desta nova revisão são associativas, o que significa que provam que as pessoas que correm também tendem a viver mais tempo, mas não que a corrida diretamente aumente a longevidade. Os corredores normalmente também levam vidas saudáveis, lembra o Dr. Lee, e seus estilos de vida podem estar desempenhando um papel muito importante na mortalidade.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://www.nytimes.com/2017/04/12/well/move/an-hour-of-running-may-add-seven-hours-to-your-life.html?smid=nytcore-ipad-share&smprod=nytcore-ipad

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

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