Alimentação inadequada e os riscos para a saúde

Postado por admin em 13/maio/2017 -

Quase metade de todas as mortes nos Estados Unidos em 2012 causadas por doenças cardiometabólicas, incluindo doenças cardíacas, acidente vascular cerebral e diabetes tipo 2, têm sido associadas a hábitos alimentares precários, de acordo com um estudo publicado na edição de 7 de março do canal de publicação científico JAMA e financiado pelo Instituto Nacional do Coração, do Pulmão e do Sangue (NHLBI), parte dos Institutos Nacionais de Saúde, USA.

Das 702.308 mortes de adultos por doenças cardiometabólicas, 318.656, ou cerca de 45%, estavam associadas ao consumo inadequado de certos alimentos e nutrientes amplamente considerados vitais para uma vida saudável e ao consumo excessivo de outros alimentos não vitais.

A lista inclui alimentos e nutrientes há muito associados à influência da saúde cardiometabólica. O maior percentual de óbitos foi associado ao excesso de consumo de sódio. As carnes processadas, as bebidas adoçadas com açúcar e as carnes vermelhas não processadas também foram consumidas em excesso. Os americanos não consumiram suficientemente alimentos que têm efeitos saudáveis, como frutas, legumes, oleaginosas e sementes, grãos integrais, gorduras poli-insaturadas e gorduras ômega-3 provenientes de frutos do mar.

O estudo também mostra que a proporção de mortes associadas com a dieta variou entre os grupos populacionais. Por exemplo, as taxas de mortalidade foram mais elevadas entre os homens quando comparadas às mulheres; Entre negros e hispânicos em comparação com brancos; E entre aqueles com níveis mais baixos de educação em comparação com os seus homólogos com níveis mais altos de educação.

Os autores concluíram que “esses resultados devem ajudar a identificar prioridades, orientar o planejamento de saúde pública e informar estratégias para alterar os hábitos alimentares e melhorar a saúde”.

Os achados do estudo foram baseados em dados de certificados de óbito coletados pelo Centro Nacional de Estatísticas de Saúde, parte dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

ARTIGO: R Micha, et al. Association Between Dietary Factors and Mortality From Heart Disease, Stroke, and Type 2 Diabetes in the United States. JAMA. DOI: 10.1001/jama.2017.0947

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://prevention.nih.gov/news-announcements/news/archive/years/2017/january

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Gastronomia Funcional: um prato cheio para a saúde

Postado por admin em 10/maio/2017 -

Logo no início da vida, ficamos satisfeitos com o consumo limitado de alimentos.

Porém, à medida que vamos descobrindo novos sabores e texturas, nós nos tornamos mais exigentes. Ao longo dos anos, quando adquirimos uma consciência alimentar maior, passamos a identificar os alimentos que nos fazem bem ou não, que mexem com nossas sensações e emoções, ampliando, assim, nossas escolhas.

Nessa deliciosa história da alimentação humana, o sabor foi um fator decisivo para o desenvolvimento da arte de comer e beber. Com a utilização de condimentos, aprendemos a harmonizar, descobrimos a arte da gastronomia e aliamos os prazeres à mesa com a sua função mais simples: manutenção da saúde do organismo.

Paralelo a isso, vieram as grandes transformações do século XX e os desafios de alimentar grandes populações urbanas, trazendo a comida enlatada, congelada e rápida. Mais opções, mas menos nutritivas. O que estamos novamente presenciando e uma revolução alimentar, porém, dessa vez no sentido espiral. Um resgate a tradição, ao sabor e a nutrição consciente.

Dentro deste contexto, muito se fala sobre a gastronomia funcional, que alia o sabor a saúde. O conceito define a técnica da escolha e do preparo dos alimentos com foco na melhoria da qualidade de vida.

A Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina como funcionais os alimentos ou ingredientes que, além das funções nutricionais básicas, quando consumidos na dieta usual, produzem efeitos benéficos a saúde, devendo serem seguro para consumo sem supervisão medica. Um termo novo para classificar algo que sempre existiu, mas que nunca esteve tão em alta.

As primeiras pesquisas sobre alimentos que evidenciavam algum benefício à saúde foram de caráter epidemiológico. No ínicio do século passado, Thomas Latimer (Peter) Cleave (1906-1983) pesquisou os efeitos negativos do consumo de carboidratos refinados para a saúde (principalmente açúcar e farinha branca), que não estariam disponíveis durante a evolução humana primitiva.

Em 1977, ele já dizia para a revista americana Time Magazine que “o homem é o que ele come”, parafraseando um antigo provérbio, que provou ser profético anos mais tarde.

Outro estudioso, Edward Giovannucci, professor de nutrição e epidemiologia de Harvard, apontava, em 1986, correlações entre o consumo cotidiano de produtos de tomate, que são ricos em licopeno, e a reduzida incidência de câncer de próstata. Segundo ele, em revisão lançada em 1999, no Journal of the National Cancer Institute, os benefícios trazidos pela ingestão do molho de tomate possivelmente se resultariam da interação entre vários carotenoides, o ácido ascórbico e outros compostos antioxidantes.

Como se vê, pesquisas nesse campo sempre existiram. Patologias como câncer, diabetes, hipertensão, mal de Alzheimer, doenças ósseas e cardiovasculares entraram para o rol de doenças que veem na nutrição uma forma complementar de combater seus males. Cardápios balanceados fortalecem o organismo no processo da cura e exploram componentes químicos vitais para a funcionalidade dos alimentos: carotenoides, flavonoides, ácidos graxos como ômega-3, probióticos, fibras, dentre outros.

No entanto, nunca a gastronomia associada à saúde foi tão reconhecida. Virou tendência, assim como o boom que estamos presenciando de cursos, programas de televisão, revistas e livros voltados para a culinária.

Quem se aventura pelos caminhos da gastronomia funcional precisa muito mais do que uma boa mão para a cozinha, deve dominar os conceitos de nutrição e conhecer os fundamentos da química, essencial para o momento do preparo.

O livro “Nutrição – Conceitos e Controvérsias” (Sizer, 2002) mostra algumas regras gerais sobre a obtenção e conservação dos princípios ativos (fotoquímicos) presentes nos alimentos funcionais. Eis aqui algumas dicas preciosas para quem deseja novas formas de se alimentar bem:

  • escolher frutas e vegetais da estação colhidos na fase completamente madura;
  • dar preferência para alimentos orgânicos, preparados crus, assados ou no vapor, evitando longos períodos de fervura;
  • armazenar frutas e vegetais sob-refrigeração para reduzir a destruição enzimática ou oxidativa dos fotoquímicos.

O resultado dessa consciência alimentar está intimamente ligado ao bem-estar físico, social e mental e já atrai um publico crescente de adeptos, que divulga abertamente nas redes sociais os benefícios sentidos e começam a popularizar expressões como alimentos probióticos e sono anabólico, ajudando na propagação dos benefícios da gastronomia funcional.

Mas um ponto importante nos relatos dos resultados, e que muitas vezes fica esquecido, e a percepção individual. As necessidades pessoais são distintas e precisam ser avaliadas cuidadosamente para que os objetivos traçados com um cardápio funcional sejam alcançados, pois nossos organismos não digerem um alimento da mesma forma, assim como não reagem igualmente aos exercícios, medicamentos ou ao clima, por exemplo.

“A individualidade bioquímica e a alimentação funcional não podem ser dissociadas”, explica a chef Sabrina Faccio, que trocou a alta gastronomia pela funcional.

Acostumada a aguçar os sentidos em cozinhas sofisticadas, ela dedica-se agora a um Mestrado em Alimentação e Nutrição em Barcelona e incorpora o grupo de pesquisa e desenvolvimento da Essential Nutrition. Sua proposta e buscar novas soluções alimentares, apoiadas em estudos científicos.

Sabrina descreve duas tendências sobre o futuro da alimentação, vislumbrada em um passado recente. A primeira, tradicionalista, baseia-se no resgate das origens, do natural e da agricultura local. Já a segunda caminha para fórmulas nutricionais, alimentos sintéticos e proteína texturizada, apresentados em formas variadas.

No entanto, ela acredita ainda em uma terceira: na perfeita união da natureza com a ciência, pois alem de buscar usar os ingredientes normais da gastronomia funcional, ela esta usando suplementos funcionais em sua nova culinária.

Para pesquisar um pouco mais sobre o assunto, a chef fez da cozinha da sua casa um verdadeiro laboratório e utiliza como ingredientes whey protein, enzimas digestivas, probióticos e tantos outros suplementos, buscando a inclusão de nutrientes com ação funcional sobre o corpo, sempre no ponto certo para aproveitar o melhor dos nutrientes. Sua busca constante e para associar o sabor da alta gastronomia com os conceitos da funcional, dando um passo evolutivo nesta arte: usar como ingredientes o que existe de mais avançado em suplementos nutricionais. Sua comida e de verdade, e, preferencialmente, orgânica. Sal, somente do Himalaia. A manteiga e Ghee e para aquecer, apenas óleo de coco.

Ao pesquisar um pouco mais sobre as receitas da chef, percebemos claramente que existem técnicas, ingredientes e linhas condutoras na cozinha praticada por ela. Baixo índice glicemico, baixa frutose, baixa sacarose e carboidratos complexos são alguns exemplos.Do lado gastronômico, Sabrina traz a capacidade criativa, o cuidado com o preparo, a preocupação com a escolha dos alimentos e a paixão por receber. “Quero que meus convidados desfrutem mais do que uma experiência gastronômica incrível, quero proporcionar bem-estar”, conta ela, lembrando-se da participação no stand da Essential Nutrition este ano, no Ironman, em Florianópolis. “Preparamos algo bem especifico a base de glutamina, d-ribose e whey protein, para recuperar as energias perdidas pelos atletas durante a prova. Tudo sem glúten, sem lactose e absolutamente saboroso”.

Basta olhar as fotos dos pratos prontos para identificar na gastronomia funcional com o uso de suplementos um esforço para resgatar o prazer por comer aliado a saúde e colocar no passado recente a teoria que se pregou de uma dieta saudável, restritiva e sem graça. Aqui a regra e o equilíbrio: não a restrição e sim a expansão.

Se você tem alguma dúvida se estamos falando de mais um daqueles modismos alimentares, prepare-se para as infinitas possibilidades que a gastronomia funcional com o uso de suplementos pode lhe proporcionar.

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Cafeína como Intensificadora de Memória

Postado por admin em 10/maio/2017 -

Para alguns, é tradição. Logo pela manhã a primeira xícara de café.  É como se o dia não começasse antes disso. Independentemente da rotina, o consumo de cafeína é o impulso de energia de escolha para milhões de pessoas ao acordar ou para ficar acordado. Agora, entretanto, os investigadores na universidade de Johns Hopkins encontraram um outro uso para o estimulante: intensificador da memória.

Michael Yassa, professor assistente de ciências psicológicas e cerebrais na Escola de Artes e Ciências Krieger da Johns Hopkins e sua equipe de cientistas descobriram que a cafeína tem um efeito positivo na memória de longo prazo em seres humanos. Sua pesquisa, publicada pela revista Nature Neuroscience, mostra que a cafeína melhora certas memórias, pelo menos, até 24 horas após ser consumida.

“Nós sempre soubemos que a cafeína tem efeitos cognitivos, mas seus efeitos especiais no fortalecimento das memórias e em torná-los resistentes ao esquecimento nunca foram examinados em detalhes nos seres humanos”, disse Yassa, autor sênior do artigo. “Relatamos pela primeira vez um efeito específico da cafeína na redução do esquecimento durante 24 horas”.

Os pesquisadores Johns Hopkins realizaram um estudo duplo-cego; Onde os participantes que não consomem regularmente produtos cafeinados receberam um placebo ou um comprimido de cafeína de 200 miligramas cinco minutos depois de estudar uma série de imagens. As amostras salivares foram retiradas dos participantes antes de tomarem os comprimidos para medir os seus níveis de cafeína. As amostras foram recolhidas 1h, 3h e 24 horas depois.

No dia seguinte, ambos os grupos foram testados em sua capacidade de reconhecer imagens da sessão de estudo do dia anterior. No teste, algumas das imagens foram as mesmas do dia anterior, algumas eram novas e outras eram semelhantes. No resultado, mais membros do grupo de cafeína foram capazes de identificar corretamente as novas imagens como “semelhante” às imagens vistas anteriormente versus erroneamente citando-os como o mesmo.

A capacidade do cérebro de reconhecer a diferença entre dois itens semelhantes, mas não idênticos, chamada separação de padrões, reflete um nível mais profundo de retenção de memória, disseram os pesquisadores.

“Se usássemos uma tarefa padrão de memória de reconhecimento sem esses itens complicados semelhantes, não teríamos encontrado nenhum efeito da cafeína”, disse Yassa. “Entretanto, usar estes artigos exige que o cérebro faça uma discriminação mais difícil – o que nós chamamos a separação do teste padrão, que parece ser o processo que é realçado pela cafeína em nosso caso.”

O centro de memória no cérebro humano é o hipocampo, uma área em uma forma que se assemelha a um “cavalo marinho” no lobo temporal do cérebro. O hipocampo é como uma caixa de distribuição para todas as memórias de curto e longo prazo. A maioria das pesquisas feitas sobre a memória – os efeitos de concussões no atletismo para lesões de cabeça relacionadas à guerra à demência no envelhecimento da população – são focados nesta área do cérebro.

Até agora, os efeitos da cafeína sobre a memória de longo prazo não tinham sido examinados em detalhes. Dos poucos estudos realizados, o consenso geral foi de que a cafeína tem pouco ou nenhum efeito na retenção de memória a longo prazo.

A pesquisa é diferente de experiências anteriores, porque os indivíduos tomaram os comprimidos de cafeína apenas depois de terem visto e tentado memorizar as imagens. “Quase todos os estudos prévios administrados cafeína antes da sessão de estudo, por isso, se houver um aumento, não está claro se é devido aos efeitos da cafeína sobre a atenção, vigilância, foco ou outros fatores. Ao administrarde cafeína após a experiência, descartamos todos esses efeitos e certificamos que se houve um aprimoramento, é devido à memória e nada mais “, disse Yassa.

De acordo com a Food and Drug Administration dos EUA, 90% das pessoas em todo o mundo consomem cafeína de uma forma ou de outra. Nos Estados Unidos, 80% dos adultos consomem cafeína todos os dias. O adulto médio tem uma ingestão de cerca de 200 miligramas – a mesma quantidade usada no estudo Yassa – ou aproximadamente uma xícara forte de café ou duas pequenas xícaras de café por dia.

A equipe de Yassa completou a pesquisa na Johns Hopkins antes de seu laboratório se mudar para a Universidade da Califórnia-Irvine no início deste ano.

“O próximo passo para nós é descobrir os mecanismos cerebrais subjacentes a esse aprimoramento”, disse ele. “Podemos usar técnicas de imagem cerebral para resolver estas questões. Também sabemos que a cafeína está associada com a longevidade saudável e pode ter alguns efeitos protetores de declínio cognitivo como a doença de Alzheimer.Estas são certamente questões importantes para o futuro.

O principal autor do artigo é Daniel Borota, um estudante de graduação no laboratório de Yassa, que recebeu um prêmio de pesquisa de graduação da Johns Hopkins para realizar o estudo. Outros autores, todos da Johns Hopkins, são: Elizabeth Murray, coordenadora de um programa de pesquisa no Departamento de Ciências Psicológicas e Cérebro; John Toscano, professor do Departamento de Química; Gizem Kecili, um estudante de graduação também no Departamento de Química e Allen Chang, Maria Ly e Joseph Watabe, todos os alunos de graduação no Departamento de Ciências Psicológicas e Cérebro.

Esta pesquisa foi apoiada pelos subsídios P50 AG05146 e R01 AG034613 do Instituto Nacional sobre o Envelhecimento, bem como CHE-1213438 da National Science Foundation.

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Comer mais frutas e vegetais aumenta o bem-estar psicológico em apenas 2 semanas

Postado por admin em 05/maio/2017 -

Frutas e vegetais fazem parte fundamental de uma dieta saudável, mas seus benefícios não se limitam à saúde física. Novas pesquisas apontam que o aumento do seu consumo pode melhorar o bem-estar psicológico em apenas duas semanas.

Líder do estudo, a Dra. Tamlin Conner, do Departamento de Psicologia da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, e seus colegas descobriram que jovens que consumiram diariamente frutas e legumes a mais durante 14 dias experimentaram uma melhora na motivação e vitalidade.

Os pesquisadores relataram recentemente suas descobertas na revista PLOS One.

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, os adultos devem procurar consumir cerca de duas xícaras de frutas e de duas a três xícaras de vegetais diariamente.

Como parte de uma dieta saudável, frutas e vegetais podem ajudar a reduzir o risco de obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardíacas, acidente vascular cerebral e alguns tipos de câncer.

Nos últimos anos, estudos sugeriram que a ingestão de frutas e vegetais também pode melhorar a saúde mental, hipótese que a Dra. Conner e sua equipe investigaram.

Os pesquisadores matricularam 171 estudantes com idade entre 18 e 25 anos para o estudo, e dividiram em três grupos por duas semanas: grupo 1 continuou com seu padrão de alimentação normal, grupo 2 recebeu pessoalmente duas porções adicionais de frutas e vegetais frescos (incluindo cenouras, kiwis, maçãs e laranjas) todos os dias, enquanto o grupo 3 recebeu vouchers de produtos (pré-pagos) e mensagens de texto para consumir mais frutas e vegetais.

No início e no final do estudo, os participantes foram submetidos a avaliações psicológicas que avaliaram humor, vitalidade, motivação, sintomas de depressão e ansiedade, e outros determinantes da saúde mental e bem-estar.

Os pesquisadores descobriram que os participantes que receberam pessoalmente frutas e legumes a mais consumiram a maioria desses produtos ao longo de 2 semanas, em 3,7 porções diárias, e foi este grupo que experimentou melhorias no bem-estar psicológico. Em particular, estes participantes demonstraram melhorias na vitalidade, motivação e desenvolvimento.

Os outros dois grupos não mostraram melhorias no bem-estar psicológico durante o período de 2 semanas.

Além disso, não foram observadas melhorias nos sintomas de depressão e ansiedade em nenhum dos grupos. “A maioria das pesquisas ligando a depressão aos padrões alimentares tem sido longitudinal, o que significa que as possíveis diferenças podem ser estabelecidas durante um período de tempo muito mais longo do que o nosso curto período de 2 semanas”, observam os autores.

Ainda assim, os pesquisadores dizem que suas descobertas indicam que aumentar a ingestão de frutas e legumes pode levar a rápidos benefícios para o bem-estar psicológico.

Este é o primeiro estudo a mostrar que o fornecimento de frutas e verduras de alta qualidade para adultos jovens pode resultar em melhorias de curto prazo na vitalidade, desenvolvimento e motivação. Os achados fornecem validação inicial de uma relação causal entre esses alimentos crus e bem-estar, sugerindo que os estudos de intervenção em larga escala são necessários.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.medicalnewstoday.com/articles/315781.php

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

HIIT ajuda a mitocôndria a afastar o envelhecimento

Postado por admin em 02/maio/2017 -

É frequentemente repetido, mas é verdade: o exercício mantém você saudável. Ele aumenta o seu sistema imunológico, mantém a mente afiada, ajuda a dormir, mantém o seu tônus muscular e estende a sua vida saudável. Pesquisadores há muito suspeitam que os benefícios do exercício se estendem até o nível celular, mas sabem relativamente pouco sobre quais exercícios ajudam as células a reconstruir organelas-chaves que se deterioram com o envelhecimento. Um estudo publicado em 7 de março em Cell Metabolism descobriu que o exercício – e em particular o treinamento intervalado aeróbico de alta intensidade, como ciclismo e caminhada – impulsiona células a produzirem mais proteínas para suas mitocôndrias (produtoras de energia) e seus ribossomos (produtores de proteínas), efetivamente parando o envelhecimento no nível celular.

“Baseado em tudo o que sabemos, não há substituto para esses programas de exercícios quando se trata de atrasar o processo de envelhecimento”, disse o autor sênior do estudo, Sreekumaran Nair, um médico e pesquisador de diabetes da Clínica Mayo em Rochester, Minnesota. “Nenhum remédio consegue tais feitos.”

O estudo envolveu 36 homens e 36 mulheres de duas faixas etárias – voluntários “jovens” com idade entre 18 e 30 anos e voluntários “mais velhos”, entre 65 e 80 anos – em três programas de exercícios diferentes: (1) onde os voluntários fizeram treino intervalado com bicicleta em alta intensidade, (2) onde os voluntários fizeram treino de força com o uso de pesos, e (3) treino combinado de força e intervalado. Em seguida, os pesquisadores, liderados pelo professor da Universidade de Oregon, Matthew Robinson e colegas, fizeram biópsias dos músculos das coxas dos voluntários e compararam a composição molecular de suas células musculares com amostras de voluntários sedentários. Também avaliaram a quantidade de massa muscular magra e sensibilidade à insulina.

Eles descobriram que, enquanto o treinamento de força foi eficaz na construção de massa muscular, o treinamento intervalado de alta intensidade produziu os maiores benefícios a nível celular. Os voluntários mais jovens no grupo de treinamento intervalado viram um aumento de 49% na capacidade mitocondrial, e os voluntários mais velhos viram um aumento ainda mais dramático, de 69%. O treinamento intervalado também melhorou a sensibilidade à insulina dos voluntários, o que indica uma menor probabilidade de desenvolver diabetes. Entretanto, este foi menos eficaz para melhorar a força muscular, a qual declina tipicamente com o envelhecimento. “Se as pessoas tiverem que escolher um exercício, eu recomendaria o treino intervalado de alta intensidade, mas acho que seria mais benéfico se pudessem fazer 3-4 dias de intervalado e, em seguida, um par de dias de treino de força”, diz Nair. Mas, naturalmente, qualquer exercício resultou em melhoras, em comparação com nenhum exercício.

Nair enfatizou que o foco deste estudo não foi o desenvolvimento de recomendações, mas sim a compreensão de como o exercício ajuda no nível molecular. À medida que envelhecemos, a capacidade geradora de energia das mitocôndrias de nossas células diminui lentamente. Ao comparar os dados proteômicos e de sequenciamento de RNA de pessoas em diferentes programas de exercícios, os pesquisadores descobriram evidências de que o exercício estimula a célula a fazer mais cópias de genes que codificam proteínas mitocondriais e proteínas responsáveis pelo crescimento muscular. O exercício também pareceu aumentar a capacidade dos ribossomos de construir proteínas mitocondriais. O achado mais impressionante foi o aumento do conteúdo de proteína muscular. Em alguns casos, o programa de ciclismo de alta intensidade realmente pareceu reverter o declínio relacionado com a idade na função mitocondrial e proteínas necessárias para a construção muscular.

O aumento do teor de proteínas mitocondriais explica a função das mitocôndrias e a hipertrofia muscular. A habilidade do exercício de transformar estas organelas chaves poderia explicar porque o exercício beneficia nossa saúde em tantas maneiras diferentes.

O músculo é singular, porque suas células dividem-se apenas raramente. Como as células cerebrais e cardíacas, as células musculares se desgastam e não são facilmente substituídas. As funções desses três tecidos são conhecidas por diminuirem com a idade. “Ao contrário do fígado, o músculo não é facilmente regenerado, as células podem acumular muitos danos”, explica Nair. No entanto, se o exercício restaura ou previne a deterioração das mitocôndrias e ribossomos em células musculares, há uma boa chance de que ele faça isso em outros tecidos também. Entender os caminhos que o exercício usa para efetuar sua magia pode tornar o envelhecimento mais segmentável, objetivo. Nair e seus colegas esperam descobrir mais sobre como o exercício beneficia diferentes tecidos em todo o corpo. Eles também estão estudando maneiras que os médicos podem ser capazes de alvejar os caminhos que conferem a maioria dos benefícios. No entanto, por enquanto, o exercício vigoroso continua a ser a forma mais eficaz de reforçar a saúde. “Existem dados substanciais de ciência básica para apoiar a ideia de que o exercício é criticamente importante para prevenir ou retardar o envelhecimento”, diz Nair. “Não há substituto para isso.”

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://www.sciencedaily.com/releases/2017/03/170307155214.htm

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Dieta rica em ômega-3 pode reverter os danos causados pela frutose

Postado por admin em 02/maio/2017 -

Uma gama de doenças – de diabetes a doenças cardiovasculares e de Alzheimer ao transtorno de déficit de atenção/hiperatividade – estão ligadas a mudanças genéticas associadas ao cérebro. Um novo estudo da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA) descobriu que centenas de genes (no cérebro) podem ser danificados pela frutose, um açúcar comumente usado na dieta, de forma que poderiam conduzir a essas doenças. >No entanto, os pesquisadores descobriram uma boa notícia: o componente do ácido graxo ômega-3 conhecido como ácido docosahexaenoico, ou DHA, parece reverter as alterações nocivas produzidas pela frutose.

“O DHA muda não apenas um ou dois genes, mas parece reverter todo o padrão genético de volta ao normal, o que é notável”, relatou Xia Yang, autora sênior do estudo e professora assistente de biologia integrativa e fisiologia da UCLA. “E podemos entender por que ele tem um efeito tão poderoso.”

O ácido graxo ocorre naturalmente nas membranas das células do cérebro, mas não numa quantidade suficientemente grande para ajudar a combater as doenças.

“O cérebro e o corpo são deficientes de maquinário para produzir DHA; ele tem que vir através da dieta”, afirmou Fernando Gomez-Pinilla, professor de neurocirurgia e de biologia e fisiologia integrativa (UCLA), e coautor sênior do estudo.

Abundante em salmão selvagem e, em menor grau, em outros peixes, bem como nozes, semente de linhaça e legumes, o DHA fortalece as sinapses no cérebro e melhora a aprendizagem e memória, afirmou Gomez-Pinilla, que também é membro do Brain Injury Research Center da UCLA.

Os americanos obtêm a maior parte de sua frutose a partir de alimentos e bebidas adoçados com xarope de milho, um adoçante líquido barato feito de amido de milho. O Departamento de Agricultura estimou que os americanos consumiram uma média de 12 quilos de frutose de xarope de milho em 2014. A frutose também é encontrada em alimentos para bebês e em frutas, embora a fibra presente nas frutas diminui substancialmente a absorção de açúcar pelo corpo – e frutas contêm outros componentes saudáveis que protegem o cérebro e o corpo, disse Yang.

Para testar os efeitos da frutose e DHA, os investigadores treinaram ratos para escapar de um labirinto, e, em seguida, os dividiram aleatoriamente em três grupos. Durante as seis semanas seguintes, um grupo de ratos bebeu água com uma quantidade de frutose, aproximadamente equivalente ao consumo humano de 1 litro de refrigerante por dia. O segundo grupo recebeu água com frutose e uma dieta rica em DHA. O terceiro recebeu água sem frutose e sem DHA.

Após seis semanas, os ratos foram colocados de novo através do labirinto. O grupo frutose passou pelo labirinto metade do tempo mais devagar que o grupo água — o que indica que a dieta de frutose prejudicou a sua memória. O grupo frutose e DHA, no entanto, mostrou resultados muito semelhantes ao grupo água — o que sugere fortemente que o DHA eliminou os efeitos nocivos da frutose.

Outros testes revelaram outras grandes diferenças: Os animais que receberam uma dieta rica em frutose tinham muito mais elevados os níveis de glicose no sangue, triglicerídeos e insulina do que os outros dois grupos. Estes resultados são significativos porque em seres humanos, estes marcadores biológicos estão relacionados com a obesidade, diabetes e muitas outras doenças.

A equipe de investigação sequenciou mais de 20.000 genes nos cérebros dos ratos, e identificou mais de 700 genes no hipotálamo (importante centro de controle metabólico do cérebro) e mais de 200 genes no hipocampo (que ajuda a regular a aprendizagem e memória) – todos alterados pela frutose. Estes genes (a grande maioria comparável aos genes em seres humanos), juntamente com outros, interagem para regular o metabolismo, a comunicação celular e inflamação. Entre as condições que podem ser causadas por alterações a esses genes, estão a doença de Parkinson, depressão, transtorno bipolar e outras doenças cerebrais, relatou Yang.

Dos 900 genes identificados, os pesquisadores descobriram que dois em particular, chamados de BGN e FMod, parecem estar entre os primeiros genes no cérebro que são afetados por frutose. Uma vez alterados, eles podem desencadear um efeito cascata onde eventualmente ocorre a alteração de centenas de outros.

Isso poderia significar que BGN e FMod seriam potenciais alvos para novas drogas para o tratamento de doenças causadas por genes alterados no cérebro, ela acrescentou.

A pesquisa também revelou novos detalhes sobre o mecanismo que a frutose utiliza para alterar os genes. Os cientistas descobriram que a frutose remove ou adiciona um grupo bioquímico na citosina, um dos quatro nucleotídeos que compõem o DNA. (Os outros são adenina, timina e guanina.) Este tipo de modificação desempenha um papel crítico para “ligar” ou “desligar” os genes.

A pesquisa foi publicada on-line em EBioMedicine, um jornal publicado conjuntamente pelo Cell e The Lancet. Este é o primeiro estudo da genômica de todos os genes, vias e suas redes afetadas pelo consumo de frutose nas regiões do cérebro que controlam a função e o metabolismo cerebral.

Estudo anterior, liderado por Gomez-Pinilla, descobriu que a frutose danifica a comunicação entre as células cerebrais e aumenta moléculas tóxicas no cérebro; e que uma dieta rica em frutose em longo prazo diminui a capacidade do cérebro de aprender e lembrar informações.

“O alimento é como um composto farmacêutico que afeta o cérebro”, disse Gomez-Pinilla. Ele recomenda evitar refrigerantes açucarados, reduzir sobremesas e, no geral, consumir menos açúcar e gordura saturada.

Embora o DHA parece ser bastante benéfico, Yang afirmou que ele não é um mágico para curar doenças. Pesquisas adicionais são necessárias para determinar a extensão da sua capacidade de reverter os danos nos genes humanos.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://newsroom.ucla.edu/releases/fructose-alters-hundreds-of-brain-genes-which-can-lead-to-a-wide-range-of-diseases

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Importância dos carboidratos de baixo índice glicêmico durante os treinos

Postado por admin em 24/abr/2017 -

O fornecimento adequado de energia é um fator crucial, tanto no desempenho físico como mental. E isto é algo que os atletas que treinam intensamente já conhecem muito bem. Para que os músculos possam ter o maior desempenho, eles necessitam de combustível suficiente em forma de carboidratos.

Antes, se pensava que apenas a quantidade de carboidratos era importante. Agora, a atenção está cada vez mais voltada ao tipo de carboidrato, fazendo-se uma distinção entre carboidratos “rápidos e com curta ação” e os mais desejados “lentos e com ação prolongada”.

Carboidratos com um alto IG (índice glicêmico) são facilmente absorvidos e entram na corrente sanguínea com rapidez, elevando o nível de açúcar no sangue de forma repentina. Por outro lado, o declínio tem a mesma rapidez, resultando na queda do nível de açúcar no sangue.

Quando isso acontece, o organismo mobiliza sua própria glicose e rapidamente acessa seus valiosos estoques de glicogênio. Um esgotamento antecipado das reservas de glicogênio pode causar uma fadiga repentina, perda da concentração e do desempenho, devido a uma concentração insuficiente de glicose no sangue.

A Palatinose™, também conhecida como isomaltulose, apresenta propriedades especiais para resolver este problema: como carboidrato de baixo IG, fornece a “energia do carboidrato” em uma base constante e por um período de tempo mais longo. Uma oferta de energia contínua não é importante somente para atletas profissionais, mas para todos aqueles que desejam ter mais energia física e mental por mais tempo.

Palatinose™ e a queima de gordura

Alguns estudos analisaram o potencial da liberação lenta e sustentada de energia de carboidratos a partir da isomaltulose em comparação com outros carboidratos inge­ridos, e encontraram taxas mais elevadas de oxidação de gordura em atividades de resistência com o seu uso, uma vez que esta substância auxilia na preservação de glicogê­nio.

Pesquisadores da Universidade de Frei­burg, na Alemanha, compararam a queima de gordura e carboidratos após o consumo de uma bebida com Palatinose™ e uma bebida de alto IG com maltodextrina, para analisar o efeito de treinamento, induzido por alimentos. Tanto em descanso como durante o exercício foi medida uma maior queima de gordura com a Palatinose™.

De forma geral, a proporção de energia obtida da gordura durante esportes de alto esforço físico foi 25% maior no grupo que ingeriu a Palatinose™, em relação ao grupo que inge­riu maltodextrina. “A gordura queima com a chama dos carboidratos” é uma expressão muito conhecida entre atletas. A Palatinose™ fornece a glicose da melhor forma, nem de mais, porque neste caso o organismo se converte para usar apenas esta fonte de ener­gia, mas sim apenas o suficiente e de forma mais continuada para manter a “chama” quei­mando constantemente as gorduras.

Fonte:
Revista Essentia Pharma

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Probióticos para o fortalecimento do sistema imune de pessoas idosas

Postado por admin em 24/abr/2017 -

Globalmente, os idosos representam a população que mais cresce. Os indivíduos mais velhos podem ter respostas imunes mais fracas e elevado risco de infecções, certas doenças autoimunes e câncer. Muitos desses riscos são consequência da diminuição da função imunológica associada ao processo de envelhecimento, isto é, a imunossenescência.

As características tradicionais da imunossenescência incluem componentes de imunidade adaptativa, tais como menor número e/ou proporções de células T naïve do sangue periférico (CD8 +), aumento do número de células T citotóxicas de memória/efetoras (CD8 +), bem como a capacidade alterada de células T de sangue periférico para proliferar e segregar citocinas. Além disso, a função e a quantidade das células B parecem diminuir com a idade.

A microbiota intestinal desempenha um papel importante na imunossenescência e é influenciada pelo processo de envelhecimento fisiológico, estilo de vida e dieta. Tem sido demonstrado que a microbiota intestinal de adultos mais velhos tem características específicas em comparação com a microbiota de adultos mais jovens, como níveis mais baixos de bifidobactérias e níveis mais elevados de bacteroidetes spp. Essas mudanças na composição da microbiota podem ser indicativas de disbiose ou saúde debilitada. Por exemplo, os níveis mais baixos de bifidobactérias já foram associados a um risco aumentado de diarreia associada a Clostridium difficile, hospitalização, tratamento antibiótico e fragilidade. Assim, intervenções dietéticas direcionadas que restabelecem a composição da microbiota podem reduzir o risco de morbidade relacionada à idade e melhorar a qualidade de vida de pessoas mais velhas.

Uma revisão sistemática e meta-análise de estudos controlados publicada em Nutrients avaliou o efeito de Bifidobacterium (B) animalis ssp. lactis HN019, uma cepa probiótica, na atividade da resposta imune inata em pessoas mais velhas saudáveis.

Os efeitos aleatórios foram analisados com diferença de média padronizada (SMD) e intervalo de confiança de 95% entre os grupos probiótico e controle para cada resultado. Um total de quatro ensaios clínicos foram incluídos na análise.

Os dados reunidos mostraram que o consumo a curto prazo (3 a 6 semanas) de B. lactis HN019 resultou em capacidade fagocitária significativamente melhorada de PMN (leucócitos polimorfonucleares) e atividade tumoricida das células NK na população idosa saudável. Deve-se notar que as limitações da pesquisa foram o pequeno número de estudos incluídos, o não acesso à saúde dos indivíduos nos estudos originais e o acompanhamento de curto prazo, e, portanto, futuros estudos são ainda necessários para a confirmação de seus achados.

“Os achados desta meta-análise sugerem que o consumo diário a curto prazo do probiótico B. lactis HN019 aumenta a capacidade fagocitária de PMN e a atividade tumoricida das células NK em adultos idosos saudáveis”, escreveram os autores.

 

Referências:
Miller EL, et al. The Effect of Bifidobacterium animalis ssp. lactis HN019 on Cellular Immune Function in Healthy Elderly Subjects: Systematic Review and Meta-Analys. Nutrients, 2017. DOI: 10.3390/nu9030191

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Óleo de soja no ganho de peso e resistência à insulina

Postado por admin em 24/abr/2017 -

Baseados no alarmante aumento de obesidade – associado a comorbidades como doenças do coração e diabetes –, cientistas da Universidade da Califórnia investigaram os efeitos de dietas com gorduras saturadas contra insaturadas, como também dietas à base de frutose, e seus resultados foram publicados no Plus One em julho de 2015.

Os cientistas alimentaram camundongos machos com quatro dietas caracterizadas pela presença de 40% de gordura: na dieta 1, os pesquisadores usaram majoritariamente gordura de coco, que consiste principalmente de gordura saturada; na dieta 2, usaram majoritariamente óleo de soja, que contém principalmente gorduras poli-insaturadas; na dieta 3, adicionaram frutose à dieta com gordura de coco, e na dieta 4, adicionaram frutose à dieta com óleo de soja.

Todas as quatro dietas continham o mesmo número de calorias e eram, em porcentagem, comparáveis ao que os americanos consomem. Assim, fez-se capaz a análise dos efeitos das diferentes gorduras, com ou sem frutose, no contexto de uma ingestão calórica constante.

O grupo da dieta 2, ‘óleo de soja’, mostrou maior ganho de peso, maiores depósitos de gordura, acúmulo de gordura no fígado com sinais de lesão, diabetes e resistência à insulina, os quais fazem parte da Síndrome Metabólica. A frutose adicionada nas dietas 3 e 4 gerou efeitos metabólicos menos severos do que os obtidos pela dieta 2, embora tenha causado mais efeitos negativos no rim e um aumento no prolapso retal, um sintoma de Doença Inflamatória do Intestino (DII), que vêm aumentando tal como a obesidade.

O estudo também incluiu extensa análise de mudanças na expressão gênica e nos níveis de metabólitos no fígado dos animais alimentados com essas dietas. Outros resultados surpreendentes foram aqueles que mostram que o óleo de soja afeta significativamente a expressão de muitos genes que metabolizam medicamentos e outros compostos estranhos que entram no corpo, o que sugere que uma dieta enriquecida com óleo de soja pode afetar a resposta aos remédios utilizados e tóxicos ambientais. Em conclusão, estes resultados indicam que o óleo de soja é mais nocivo para a saúde metabólica que a frutose.

NOTA DO EDITOR:

Esse extenso estudo é de grande importância porque nos alerta sobre efeitos nocivos do óleo de soja introduzido no ocidente como uma opção menos prejudicial do que as gorduras animais saturadas, e que ajudaria na prevenção das doenças coronarianas. Estudos recentes vêm concluindo que essa troca pode ter sido um grande erro. Fica demonstrado que o óleo de soja é um grande vilão da alimentação, e que provoca maior aumento de peso em comparação com a gordura de coco, além de provocar resistência à insulina (diabetes), gordura no fígado, desregulação da expressão genética do fígado e de outros genes.

CIÊNCIA ATUAL:

Cientistas da Universidade da Califórnia investigaram os efeitos de dietas com gorduras saturadas contra insaturadas. O consumo de óleo de Soja em dietas demonstrou um maior ganho de peso, maiores depósitos de gordura, acúmulo de gordura no fígado com sinais de lesão, diabetes e resistência à insulina…

Referências:
Revista Essentia Edição 8.

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Shop

Carregando