Conheça os diferenciais e o potencial terapêutico do própolis verde – especialmente quando falamos de imunidade e saúde intestinal, cutânea, bucal e outros sistemas do nosso corpo.

Rico em substâncias antioxidantes, anti-inflamatórias e imunomoduladoras, o própolis verde vem chamando atenção pela forma como pode contribuir para melhorar a imunidade e equilibrar processos do organismo.

Neste texto, você vai conhecer sua origem, o que o diferencia de outros tipos de própolis e entender os principais benefícios associados a ele. Também vai ver dicas de uso, além de descobrir quais nutrientes podem potencializar seus efeitos e o que considerar na escolha de suplementos.

O que é o própolis verde?

O própolis, conhecido como “cola de abelha”, é uma resina formada a partir de substâncias vegetais misturadas com cera, pólen e secreções das abelhas. 

O nome vem do grego antigo pro (“à frente”) e polis (“cidade”), refletindo seu papel protetor – assim como as abelhas utilizam o própolis para vedar frestas e proteger a colmeia contra microrganismos, predadores e variações climáticas, ele também apresenta propriedades que podem beneficiar a saúde humana.

Um ponto importante é que a sua composição muda conforme a planta de origem, a região e a estação do ano, o que explica a variedade de cores, aromas e propriedades encontradas nos diferentes tipos de própolis. 

Nesse contexto, o própolis verde é reconhecido por sua coloração característica e pela alta concentração de compostos bioativos, como flavonoides e fenólicos, como o Artepillin C,  que são responsáveis por suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e imunomoduladoras.

De onde vem o própolis verde?

O própolis verde é produzido pelas abelhas africanizadas Apis mellifera e tem origem no alecrim-do-campo (Baccharis dracunculifolia). Ele recebe esse nome por conta da coloração verde, que vem da clorofila presente nas folhas da planta.

A produção funciona assim: as abelhas coletam a resina das folhas jovens da planta (e não das flores, como ocorre em outros tipos de própolis). Em seguida, misturam essa resina com secreções salivares e cera, dando origem ao própolis.

O resultado desse material é usado para revestir a colmeia – vedar frestas, reforçar a estrutura e higienizá-la, criando uma barreira física contra microrganismos e agentes externos. 

O alecrim-do-campo é uma planta abundante em Minas Gerais e em outras regiões do Sudeste e Sul do país, além de em alguns países da América do Sul. Graças à sua ampla disponibilidade e à boa adaptação das abelhas ao clima brasileiro, o Brasil é o principal e quase exclusivo produtor mundial desse tipo de própolis.

Qual a diferença entre o própolis verde e outros tipos de própolis?

A composição do própolis pode variar de acordo com a planta usada na sua produção, a  estação do ano e a região, o que influencia diretamente suas propriedades.

  • Própolis verde: conforme foi apresentado, resumidamente é feito a partir da planta alecrim-do-campo (Baccharis dracunculifolia), rico em flavonoides e compostos fenólicos com efeitos antimicrobianos, antioxidantes, anti-inflamatórios, imunomodulatórios e cicatrizantes. O Brasil é o principal produtor;
  • Própolis vermelho: é feito a partir da planta rabo-de-bugio (Dalbergia ecastophyllum), cuja resina é avermelhada. Possui alta concentração de compostos fenólicos, com destaque para os efeitos antioxidantes e antitumorais. É encontrado principalmente no Nordeste do Brasil;
  • Própolis marrom: produzido a partir de diferentes espécies vegetais, sem uma fonte predominante. Apresenta menor concentração de compostos fenólicos, atuando principalmente como antimicrobiano e antioxidante. É mais comum e encontrado em várias regiões do mundo.

Para que serve o própolis verde?

O própolis, especialmente o verde, é um aliado natural do bem-estar geral. Estudos mostram que seus compostos bioativos exercem ação antioxidante, ajudando a neutralizar radicais livres e proteger as células contra danos. Além disso, possui efeito anti-inflamatório, capaz de modular processos inflamatórios associados a diferentes condições de saúde, e tem atuação imunomoduladora, que auxilia no equilíbrio e fortalecimento do sistema imunológico. 

A seguir, apresentamos evidências científicas que destacam como o própolis verde pode atuar em múltiplos aspectos da saúde.

Combate ao estresse oxidativo

O própolis é uma fonte natural de antioxidantes, como ácidos fenólicos e flavonoides, e é amplamente estudado por seu potencial de combater o estresse oxidativo. No nosso organismo, as células produzem radicais livres durante processos normais, como a produção de energia. Em pequenas quantidades, eles são neutralizados sem grandes esforços pelo nosso sistema antioxidante, mas quando se acumulam em excesso, essas substâncias atacam estruturas celulares (DNA, proteínas e membranas).

Pesquisas em diferentes contextos reforçam o potencial do própolis para a saúde. Em voluntários saudáveis, por exemplo, seu uso por apenas sete dias elevou as defesas antioxidantes do organismo e reduziu marcadores de dano celular e ao DNA.

Uma revisão de estudos destacou que a suplementação com própolis pode contribuir para o melhor controle da glicemia, da resistência à insulina, da inflamação e da saúde do fígado, consolidando sua aplicação como aliado funcional nos distúrbios metabólicos, onde comumente há produção excessiva de radicais livres, como diabetes mellitus, dislipidemia e gordura no fígado.

Beneficia o sistema imunológico

O uso  do própolis pode ajudar a melhorar a imunidade, atuando na redução da incidência e da gravidade de infecções respiratórias. 

Em um estudo com crianças, uma combinação de própolis, equinácea e vitamina C ajudou a prevenir infecções respiratórias: o grupo que usou a fórmula teve metade do número de episódios por criança, menos dias de febre e recuperação mais rápida em comparação aos que não receberam os ativos.

Na Covid-19, os resultados também são promissores. Um estudo brasileiro realizado em um hospital apontou que o própolis verde, quando associado ao tratamento padrão, pode encurtar o tempo de internação e diminuir o risco de complicações, como lesão renal aguda. Esses benefícios estão ligados à sua capacidade de contribuir com o equilíbrio da resposta imunológica, reduzir a inflamação e, possivelmente, dificultar a entrada do vírus nas células.

Efeitos na saúde intestinal

O própolis também pode contribuir para a saúde intestinal porque interage diretamente com as bactérias que compõem a microbiota. Pesquisas sugerem que seus compostos, como os polifenóis, não são totalmente absorvidos e acabam servindo de alimento para as bactérias boas, ao mesmo tempo que dificultam a ação das ruins. Outros nutrientes, como aminoácidos e carboidratos, também colaboram nesse processo. Assim, o própolis pode ajudar a manter a microbiota regulada, o que favorece a digestão, a imunidade e até a prevenção de doenças.

Estudos indicam ainda que ele pode ajudar no tratamento da síndrome do intestino irritável (SII). Os resultados mostraram que, comparado ao placebo, o própolis reduziu significativamente a gravidade geral dos sintomas, a intensidade da dor abdominal e a frequência das dores. Os pacientes que receberam própolis tiveram 6 vezes mais chances de apresentar melhora nos sintomas. 

Impactos na saúde cutânea

Alguns estudos têm investigado o papel do própolis tópico na saúde da pele. Os resultados indicam benefícios em úlcera de perna – feridas que surgem nas pernas, geralmente por má circulação, que demoram a cicatrizar; em infecções fúngicas como tinea versicolor em crianças, condição que provoca manchas na pele, descamação leve e coceira. 

Além disso, também há evidências de que o própolis acelera a cicatrização de lesões de herpes genital em mulheres, além de diminuir a incidência de superinfecção, em comparação ao tratamento padrão. Uma pesquisa feita com jovens com acne também constatou que a aplicação tópica de extrato de própolis melhorou clinicamente as lesões inflamatórias e não inflamatórias, com boa tolerabilidade.

Influencia a saúde bucal

Entre as propriedades benéficas do própolis estão seus benefícios na saúde bucal. Estudos clínicos mostraram que o uso de creme dental com própolis verde ajuda a reduzir a placa dentária, diminuir a inflamação e proteger as gengivas. Em adultos saudáveis, o própolis mostrou ação contra bactérias nocivas, reduzindo os índices de placa e melhorando a saúde gengival. 

Já em pacientes com histórico de doença periodontal, o uso de creme dental com própolis reduziu a profundidade das bolsas gengivais e diminuiu a acidez da saliva, criando um ambiente menos favorável ao crescimento de bactérias nocivas.

Melhora a cognição

O envelhecimento está associado ao maior risco de declínio cognitivo, frequentemente agravado por inflamação sistêmica e estresse oxidativo. O própolis verde, com suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e imunomoduladoras, parece ajudar a proteger a função cerebral.

Em um estudo com idosos, aqueles que consumiram própolis diariamente mantiveram ou melhoraram suas pontuações cognitivas, enquanto o grupo placebo apresentou queda associada ao aumento de marcadores inflamatórios. Os resultados sugerem que o própolis atua na proteção cognitiva, modulando o equilíbrio entre citocinas pró e anti-inflamatórias.

Apoio à saúde renal

Evidências indicam que o própolis verde pode atuar como aliado no tratamento da doença renal crônica (DRC). Um estudo avaliou se o extrato de própolis verde brasileiro poderia ser uma terapia complementar para pacientes com DRC, tanto diabética quanto não diabética. 

Os resultados mostraram que o própolis reduziu significativamente a proteinúria, ou seja, o excesso de proteínas na urina, um marcador importante da progressão da doença. Além disso, houve redução de marcadores de inflamação, indicando um efeito anti-inflamatório benéfico.

Como consumir o própolis verde?

O própolis verde está disponível em diferentes formas: líquido, cápsulas ou extrato. Cada formato apresenta vantagens específicas:

  • Líquido/extrato: fácil de diluir em água, sucos ou chás, permitindo ajuste da dose, mas com sabor mais intenso e amargo;
  • Cápsulas: dose padronizada e prática, ideal para uso diário sem sabor forte;
  • Spray: prático para uso oral ou tópico, bom para garganta e boca;
  • Pomada: aplicada na pele, útil para feridas, queimaduras ou inflamações;
  • Mel com própolis: consumo direto ou em receitas, aproveitando também as propriedades do mel.

Também é possível encontrar versões com álcool, onde há maior concentração de compostos ativos, mas pode não ser indicado para crianças, gestantes, idosos ou pessoas sensíveis, a depender do caso. Uma alternativa segura para todos os públicos, mantendo os benefícios do própolis, é a versão sem álcool.

Para escolher a forma e a dosagem mais adequada, é importante consultar um médico ou nutricionista, especialmente em casos de uso contínuo ou por pessoas com condições de saúde específicas. Um acompanhamento profissional garante um consumo seguro e mais eficaz, potencializando os benefícios antioxidantes e protetores do própolis.

Qual a diferença entre o própolis líquido e em cápsulas?

O própolis líquido é fácil de diluir em água, sucos ou chás, permitindo ajustar a dose conforme a necessidade, mas seu sabor pode ser intenso e amargo, o que nem sempre agrada a todos.

Já o própolis em cápsulas oferece mais praticidade, com dose já padronizada, sendo mais fácil de tomar diariamente e sem o sabor forte do líquido. Isso ajuda na aderência ao uso contínuo.

Em resumo, o líquido permite mais flexibilidade na dose, enquanto as cápsulas garantem praticidade e conforto no consumo. A escolha depende da preferência pessoal e da orientação profissional.

Própolis com álcool ou sem álcool: qual escolher?

O própolis com álcool é o mais tradicional e costuma ter maior concentração de compostos ativos e o sabor mais forte e marcante. Também, a quantidade de álcool costuma ser bem baixa.

Já os extratos não alcoólicos surgem como uma opção segura para todos, mantendo os benefícios do própolis sem a presença do álcool. Eles podem ser usados por quem tem restrições ou simplesmente prefere uma fórmula mais suave.

Quem pode tomar própolis verde?

O própolis verde pode complementar cuidados que favoreçam a saúde e apoiar tratamentos para melhores resultados, mas sempre deve ser administrado conforme a orientação de nutricionistas e médicos. Entre os perfis que podem se beneficiar, estão:

  • Pessoas sensíveis a mudanças climáticas, que costumam apresentar maior risco de gripes e resfriados;
  • Pessoas com tendência a infecções respiratórias, especialmente no inverno ou em mudanças sazonais;
  • Idosos, que têm o sistema imunológico naturalmente mais enfraquecido;
  • Crianças, principalmente da segunda e terceira infância, cuja imunidade precisa de reforço;
  • Profissionais que atuam em ambientes com grande circulação de pessoas, como professores, atendentes e trabalhadores da saúde, que estão mais expostos a vírus e bactérias;
  • Quem segue uma rotina intensa ou estressante, que pode comprometer a imunidade e aumentar o estresse oxidativo;
  • Adultos saudáveis que buscam reforçar a proteção natural do corpo e manter o equilíbrio antioxidante.

Crianças, adultos e idosos

O própolis verde pode ser consumido por diferentes faixas etárias, com opções adequadas para cada perfil. Para adultos, as cápsulas são a forma mais prática, oferecendo dose padronizada e facilitando o uso diário. 

Crianças podem usar extratos líquidos sem álcool diluídos em água, sucos ou alimentos, garantindo segurança e sabor mais suave. Já os idosos podem optar tanto por cápsulas quanto por extratos líquidos, conforme a preferência e a facilidade de ingestão.

Gestantes e lactantes podem tomar?

O consumo de própolis verde durante a gestação ou lactação deve ser feito apenas em caso de prescrição médica. Atualmente, não existem estudos clínicos conclusivos que comprovem a segurança do própolis para gestantes e bebês.

Por isso, é essencial consultar um médico ou nutricionista durante o pré-natal ou na amamentação antes de iniciar o uso, garantindo que o suplemento seja seguro e adequado para cada caso.

Combinação de própolis verde com outros ingredientes

O própolis verde pode ser combinado a outros ingredientes, a fim de impulsionar ainda mais o combate à inflamação e ao estresse oxidativo. Em formulações específicas, isso pode potencializar seus benefícios, ampliando os efeitos sobre a saúde e oferecendo uma ação mais completa e equilibrada. Confira algumas sinergias de nutrientes com potencial para favorecer a saúde.

Vitamina C

Conhecida por reforçar as defesas do organismo, a vitamina C  é um poderoso antioxidante, ajudando a neutralizar radicais livres e a reduzir o estresse oxidativo.

Quercetina

Esse flavonoide natural tem ação antioxidante, anti-inflamatória e antiviral. Como sua presença nos alimentos é variável, a suplementação de quercetina se torna interessante para potencializar a proteção celular e dar suporte ao equilíbrio do organismo.

Betaglucana de levedura

A betaglucana de levedura é uma fibra com forte impacto sobre a imunidade inata. Ela ativa células de defesa como macrófagos e neutrófilos, ajudando o corpo a responder de forma mais eficiente contra agentes infecciosos. Também contribui para a saúde intestinal, reforçando a barreira natural do organismo.

O que observar no rótulo do própolis verde?

Para garantir que você está escolhendo um produto de qualidade, fique atento a alguns pontos importantes no rótulo:

Composição e padronização

Na composição do própolis verde, a presença e a concentração de compostos fenólicos e, em especial, do artepelin C, são diferenciais da sua qualidade e eficácia. Esses componentes são os principais responsáveis pelas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e imunomoduladoras do própolis verde. 

Assim, um própolis que oferece uma alta concentração de compostos fenólicos costuma ser o mais indicado, pois entrega maior teor de substâncias benéficas por dose. Dessa forma, verifique essa informação na embalagem do produto.

Marca, origem e certificações

A escolha de um própolis verde de qualidade também depende da marca, da origem e das certificações. Produtos de confiança utilizam matéria-prima selecionada, proveniente de áreas controladas onde a planta Baccharis dracunculifolia é predominante. Verifique também se há a indicação da concentração de extrato seco (quanto maior, mais ativo é o produto).

Além disso, contar com processos certificados e boas práticas de fabricação assegura maior pureza, segurança e eficácia. Certificações e registros oficiais reforçam a credibilidade do produto.

Sinergia com outros ingredientes

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