Postado por admin em 16/nov/2015 -
Os resultados foram publicados on-line em 9 de setembro, em Diabetologia por Sophie Cassidy e colegas, da Universidade de Newcastle, Reino Unido.
O estudo é o primeiro a sugerir que uma intervenção de exercício pode melhorar a função cardíaca em pacientes com diabetes.
“Nossos dados destacam a importância do exercício físico, além do controle de diabetes e HbA1c. O exercício pode focar em órgãos-chaves, como o coração, e ajudar a adaptar sua fisiologia”, comentou o autor sênior Michael Trenell, PhD, professor de metabolismo e medicina de estilo de vida da Universidade de Newcastle.
Pacientes com diabetes representam cerca de um quarto do total das hospitalizações por insuficiência cardíaca em países ocidentais, tornando a doença cardíaca a principal doença e causa de morte no diabetes tipo 2. O diabetes começa a afetar o coração cedo, antes mesmo da doença cardiovascular clínica se tornar aparente, mas no entanto, os diabéticos têm poucas opções de tratamento para melhorar a estrutura e a função cardíaca, de acordo com informações do artigo.
No estudo, os investigadores randomizaram 23 pacientes com diabetes tipo 2, durante 12 semanas de HIIT (n = 12) ou tratamento padrão (n = 11). O HIIT consistiu de três sessões por semana de bicicleta ergométrica em um ginásio local. Os participantes começaram com intervalos iniciais de 2 minutos e períodos de recuperação de 3 minutos, aumentando em incrementos de 10 segundos a cada semana, e chegando a 3 minutos e 50 segundos na semana 12. A sessão inicial foi supervisionada, mas, nas sessões subsequentes, eles seguiram instruções de voz gravadas em um iPod e completaram um relatório sobre os exercícios.
Os pesquisadores mediram a função cardíaca com MRI avançada e a gordura hepática com espectroscopia por ressonância magnética. Eles usaram testes de tolerância oral à glicose para avaliar o controle do diabetes. Foram excluídos do estudo pacientes que já tiveram doenças cardíacas, que se exercitavam regularmente, tomavam bloqueadores beta, ou tinham contraindicações para os testes de estresse.
Comparados com os controles, o grupo HIIT melhorou significativamente a estrutura e a função cardíaca. O ventrículo esquerdo é muitas vezes prejudicado com o diabetes e a parede da massa ventricular esquerda aumentou 12% no grupo HIIT.
Os autores ressaltam que essa “hipertrofia fisiológica” – aumento da massa da parede ventricular esquerda, que ocorre com o exercício é diferente de “hipertrofia patológica”, que ocorre com doenças cardíacas. Apenas a última está ligada a um aumento da espessura da parede devido ao acúmulo de colágeno, que pode prever a morte.
A função sistólica, incluindo o volume de ejeção (P <0,01) e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (P <0,05), também melhorou no grupo HIIT. Além disso, os participantes HIIT apresentaram melhora da função diastólica, a anomalia cardíaca mais comum no diabetes e um preditor de mortalidade.
A taxa de início de enchimento diastólico aumentou em 24% no grupo de HIIT, e torção de pico, que pode indicar danos endocárdios, diminuiu 15%.
Após HIIT, a gordura no fígado dos participantes diminuiu em cerca de 39%. O mesmo grupo também experimentou uma diminuição da gordura visceral e uma modesta, embora significativa, diminuição de HbA1c (de 7,1 para 6,8, P<0,05).
No entanto, o HIIT não alterou significativamente a gordura corporal, glicemia de jejum, insulina de jejum, a sensibilidade à insulina, ou a função das células beta. Não houve eventos adversos relatados.
“Os eventos adversos associados ao exercício predominantemente se relacionam com a doença cardíaca não diagnosticada, portanto, a triagem para a doença cardíaca é aconselhada. Para aqueles que o HIIT pode não ser apropriado, o exercício de baixa intensidade pode também ser aconselhado”, o Dr Trenell apontou.
“O exercício é recomendado como parte do tratamento padrão para todas as pessoas com diabetes tipo 2. Nossos dados reforçam esta informação, mas também destacam os benefícios específicos para o coração. O movimento físico diário é uma terapia extremamente pouco utilizada para a gestão de diabetes tipo 2.”
Referências:
http://www.medscape.com/viewarticle/850863?src=emailthis
Postado por admin em 20/out/2015 -
Um estudo realizado pela professora Mildred Horodynski da Escola de Enfermagem, da Universidade Estadual de Michigan, olhou para quase 400 mulheres de baixa renda (raça negra e brancas não-hispânicas) com crianças de 1 a 3 anos matriculadas no programa comunitário americano Early Head Start.
Os resultados mostram que as crianças eram menos propensas a consumir frutas e legumes – 4 vezes ou mais semanalmente, se suas mães não consumiam essa quantia ou se viam seus filhos como comedores exigentes, em inglês, os chamados picky eaters.
“O que e como as mães comem têm influência direta sobre o que as crianças comem”, disse Horodynski. “Os profissionais de saúde precisam considerar isso ao desenvolver estratégias para aumentar o consumo de alimentos saudáveis de uma criança. Dietas pobres em frutas e vegetais, mesmo em idades jovens, representam um aumento dos riscos para doenças crônicas mais tarde na vida.”
Apesquisa foi publicada recentemente na revista Public Health Nursing.
Quando as mães viam seus filhos como comedores exigentes – sem disposição para experimentar alimentos não familiarizados – foi também observada uma diminuição na quantidade de frutas e hortaliças consumidas.
“Percepções de uma criança como um comedor exigente pode estar relacionado com o estilo ou cultura dos pais”, contou Horodynski. “As mães que viram seus filhos como exigentes podem ser mais relaxadas no sentido de incentivar o consumo de frutas e legumes.”
Uma pesquisa anterior mostrou que é necessária a exposição repetida de diferentes alimentos; pode ser necessário expor a criança a um mesmo alimento por volta de 15 vezes para se determinar a sua preferência.
“Deve ser dada especial atenção às abordagens baseadas na família a incorporação de frutas e vegetais aos hábitos alimentares diários”, afirmou Horodynski. “Os esforços para aumentar o consumo de frutas e verduras resultaria em um modelo mais positivo para ser seguido.”
“Profissionais de saúde devem desempenhar um papel importante no aumento da sensibilização para a importância da alimentação saudável das mães. A mãe precisa ter o conhecimento e a confiança para tomar essas decisões saudáveis para seus filhos.”
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.sciencedaily.com/releases/2010/12/101214181241.htm
Postado por admin em 26/ago/2015 -
Aproximadamente, 30 por cento das pessoas acima de 65 anos sofrem quedas anualmente, segundo a revisão deCochrane Collaboration – organização internacional sem fins lucrativos, independente, da qual fazem parte mais de 28.000 voluntários em mais de 100 países, que organiza de forma sistemática os resultados das investigações em medicina. Com base neste dado, recentemente, cientistas investigaram as intervenções para reduzir essas quedas e nomearam as que efetivamente funcionavam. Sabendo como reduzir o risco de queda, a principal causa de lesão, daremos um grande passo em direção à prevenção.
A partir dos 65 anos, o risco de cair aumenta a cada década de vida. As consequências em longo prazo são lesões, como fraturas de quadril e lesões cerebrais traumáticas (TCE), e que pode impactar a saúde e a independência. Felizmente, as quedas não são uma parte inevitável do envelhecimento. Na verdade, muitas quedas podem ser evitadas. A seguir, os resultados do estudo:
Em 2004, uma meta análise publicada no JAMA (Journal of the American Medical Association), concluiu que a suplementação com vitamina D poderia ajudar na prevenção de quedas. Lembre-se que tomar sol diariamente por um curto período de tempo é outra maneira funcional de obter a vitamina D. A terapia hormonal também vem mostrando efeitos positivos, bem como os suplementos multivitamínicos. Mas, para isso, procure um médico versado e mantenha-se informado.
Referências:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22972103
http://www.bmj.com/rapid-response/2011/10/30/jama-meta-analysis-finds-vitamin-d-supplements-help-prevent-falls
Postado por admin em 26/ago/2015 -
Os probióticos podem melhorar os sintomas comportamentais de doenças inflamatórias crônicas, alterando a comunicação entre o sistema imune e o cérebro, de acordo com um estudo em animais publicado no Journal of Neuroscience. As doenças inflamatórias crônicas tais como artrite reumatoide e doença inflamatória do intestino estão associadas com sintomas comportamentais que incluem fadiga, depressão e isolamento social. Pesquisadores da Universidade de Calgary alimentaram camundongos, diagnosticados de inflamação no fígado, com probióticos e descobriram que o tratamento reduziu esses comportamentos.
O trato gastrointestinal é habitado por uma massa de microrganismos chamados de microbiota, que suporta a digestão e saúde do sistema imunológico. Os probióticos são bactérias e leveduras vivas que são comumente ingeridas para apoiar a microbiota, e pesquisas anteriores já demonstraram que podem ter efeitos benéficos sobre o humor e a cognição. O mecanismo dos efeitos de probióticos sobre o cérebro não é claro, mas tem sido ligado a alterações no sistema imunitário.
Neste estudo, os camundongos com inflamação no fígado foram alimentados com uma mistura probiótica ou um placebo. Os investigadores mediram os sintomas comportamentais pela quantidade de tempo que os animais gastaram se socializando em comparação com o tempo gasto em isolamento. Embora não esteja claro como doenças inflamatórias levam a alterações nas funções cerebrais e comportamentais, a investigação anterior mostrou um aumento da produção da molécula inflamatória de sinalização do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). Assim, os investigadores também mediram a quantidade de TNF-α em circulação no sangue e a quantidade de células imunitárias ativadas no cérebro.
Descobriram que:
Os resultados sugerem que os probióticos melhoraram os sintomas comportamentais, alterando a comunicação entre o sistema imunológico e o cérebro. Também sugerem que, “no caso de doenças inflamatórias, ingerir probióticos pode ser uma nova forma de melhorar os sintomas associados que impactam negativamente a vida dos pacientes”, disse o autor do estudo, Mark Swain.
Os resultados têm também implicações mais amplas para o campo, disse Keith Kelley, um fisiologista especialista em imunidade na Universidade de Illinois, em Urbana-Champaign, que não esteve envolvido no estudo. “A implicação global desses dados é que o microbioma intestinal pode, talvez, ser manipulado não somente para regular a imunidade, mas também para regular o circuito neural que afeta o comportamento.”
Referências:
http://www.sciencedaily.com/releases/2015/07/150728194936.htm
Postado por admin em 20/ago/2015 -
O estudo cruzado teve a participação de 198 homens com idade acima de 60 anos, onde inicialmente foram medidos a massa muscular, a massa magra corporal total, os níveis de gordura e a força. Na continuação, mediram a densidade óssea de cada participante. Atualmente, a densitometria óssea é o método de exame mais utilizado para avaliar a densidade mineral dos ossos utilizando um aparelho conhecido por usar a técnica de DXA (Dual-Energy X-ray Absorptiometry). É um exame indolor, rápido e com baixa exposição à radiação que diagnostica a osteoporose e osteopenia.
Os resultados mostraram que somente a massa muscular nos braços e pernas, a massa total magra e força de preensão da mão dominante tiveram algum efeito na saúde óssea dos homens. Em especial, os que tinham mais massa muscular nos braços e pernas e força palmar apresentaram significativamente menos sinais de osteoporose do que o grupo menos fisicamente apto. Tanto a massa gorda quanto a força em geral não apresentou influência.
De acordo com os autores, “Estes resultados sugerem a importância do aumento da massa magra para a saúde dos ossos dos homens idosos”. A massa muscular estimula constantemente os ossos associados, mesmo durante o sono quando os músculos contraem e relaxam naturalmente, e este movimento ajuda a manter a saúde óssea. Menos massa muscular, mais risco de osteoporose. Eis mais um motivo para a importância do exercício como ferramenta antienvelhecimento e aqui, em especial, exercícios que impõe resistência.
Referências:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25926116
Postado por admin em 12/ago/2015 -
O ácido fólico, também chamado de vitamina B9 ou folato é um micronutriente incrivelmente eficiente para aumentar geralmente sua saúde e aparência.
Abaixo cita-se oito fantásticos benefícios de uma maior ingestão de ácido fólico:
Como uma das oito vitaminas do complexo B, o ácido fólico ajuda o corpo a converter a comida que ingerimos em glicose, que nos fornece energia. Em combinação com a vitamina B12, ele tem sido apontado para aumentar significativamente os níveis de energia em pessoas que sofrem de fibromialgia.
Assim como a vitamina B9 e vitamina B12 podem aumentar os níveis de energia, esta poderosa combinação de micronutrientes pode contribuir e/ou melhorar os transtornos de humor recorrentes.
A suplementação de ácido fólico eleva os níveis de serotonina no cérebro, o que pode explicar o seu leve efeito antidepressivo.
Cerca de 50% de todas as mortes são devido a doenças cardiovasculares e seus “efeitos colaterais”. Um fator de risco de acidente vascular cerebral é a elevada concentração de corpos de homocisteína, que danifica a parede das artérias e vasos.
O folato desempenha um papel vital na redução dos níveis de homocisteína e, portanto, pode proteger seu coração.
Demasiada homocisteína no corpo não só afeta a saúde do coração, mas também aumenta o risco de fratura óssea e causa impacto na qualidade óssea, interferindo com a formação de colágeno.
Um estudo com quase 25 mil mulheres descobriu que a baixa ingestão de ácido fólico pode aumentar o risco de câncer de mama, especialmente para as mulheres que bebem álcool regularmente.
Também foi apontado na inibição do crescimento do câncer de cólon, podendo desempenhar um papel significativo na prevenção de outros cânceres.
A deficiência de folato parece ser um fator importante no aparecimento e progressão de doenças neuropsiquiátricas, como Alzheimer ou demência. Mais pesquisas precisam ser realizadas, mas os profissionais consideram esse conhecimento “promissor”.
Todas as vitaminas B são conhecidas por aumentar a saúde do cabelo e da pele, por isso não é surpresa que o folato realmente possa prevenir a queda de cabelo grave.
8. Pele livre de acne
Uma intervenção nutricional é recomendada para adultos, com níveis muito baixos de folato, que sofrem de acne.
O que mais há para saber?
O folato é uma vitamina solúvel em água, o que significa que tem de ser reabastecida regularmente, de preferência várias vezes por dia.
Também é extremamente sensível ao calor e à luz, precisando ser ingerida através de alimentos frescos e “delicadamente preparados” quanto possível. (Pense cozinhar seus legumes em vez de assá-los.)
Os alimentos ricos em folato são:
Levedura de cerveja
Germe de trigo
Carne de gado
Aspargos
Lentilhas
Nozes
Espinafres frescos
Couve
Amendoim
Brócolis
Cevada
Ervilhas
Couve de Bruxelas
Amêndoas
Farinha de aveia
Repolho
Se você quiser complementar com ácido fólico em doses mais elevadas para tratar um problema específico, certifique-se de falar com um profissional de saúde em primeiro lugar.
Referências:
http://www.mindbodygreen.com/0-20646/folic-acid-why-you-need-it-how-to-get-enough.html?utm_source=mbg&utm_medium=email&utm_content=daily&utm_campaign=150711-10-reasons-i-went-vegan-theyre-not-what-you-think
Por:
Nathalie Chantal de Ahna
Postado por admin em 12/ago/2015 -
Se você se preocupa com câncer, incluir feijões na sua rotina alimentar pode lhe ajudar. Pesquisas mostram que feijões e outras leguminosas trabalham de muitas maneiras contra o câncer, proporcionando uma abundância de benefícios extras para a saúde.
Os feijões pertencem à família das leguminosas, que inclui lentilhas, e a maioria dos benefícios aqui relatados estende-se a todo o grupo.
A ligação entre comer feijão e o risco reduzido de câncer foi estabelecido há vários anos. Em um estudo de amplo alcance usando dados de 41 países, os pesquisadores descobriram que comer feijão reduziu a incidência de morte por câncer de mama, cólon e próstata. À medida que os anos se passaram, mais e mais estudos o têm relacionado na prevenção de muitos outros tipos de câncer. Aqui estão alguns motivos para você comer mais feijão:
Dados recentes do Nurses Health Study II, entre os maiores e mais longos estudos de fatores que influenciam a saúde das mulheres, foram avaliados quais alimentos ricos em flavonoides eram protetores do tecido mamário em mulheres na pré-menopausa idade de 26 a 46. Os pesquisadores descobriram que entre os principais grupos de alimentos testados, feijões e lentilhas foram os mais protetores, enquanto o chá, cebolas, maçãs, feijões de corda, brócolis, pimentão verde e mirtilos não mostraram a mesma capacidade de proteção.
Outro estudo, o 4 Corners Breast Cancer Study, único a ter hispânicas, nativas americanas, e mulheres brancas não-hispânicas como participantes, encontrou uma redução no risco de câncer de mama em mulheres hispânicas consumindo uma dieta caracterizada pela alta ingestão de feijão e outras leguminosas. Essas mulheres apresentaram um risco de câncer de mama de dois terços em comparação com mulheres não hispânicas que comiam uma dieta americana típica, rica em alimentos processados, carne vermelha e açúcar.
Nas regiões onde o feijão e outros legumes fazem parte do costume alimentar, provendo baixo índice glicêmico, proteína e fibra, a incidência de câncer de mama é significativamente menor.
Fatores de estilo de vida desempenham um papel no diagnóstico de câncer de próstata, assim como fazem em um diagnóstico de câncer de mama. Pesquisadores franceses avaliaram a associação da fibra no câncer de próstata em 3.313 homens acompanhados por um tempo médio de 12,6 anos, durante os quais 139 desenvolveram o câncer.
Quando os pesquisadores compararam os homens com mais elevado consumo de fibras alimentares, como as encontradas em feijões e outras leguminosas, ao consumo de homens de baixo consumo, eles descobriram que o risco de câncer de próstata foi cortado quase pela metade em quem comeu mais feijões e outras leguminosas. No entanto, não foi observada associação entre menor risco de câncer de próstata e o consumo de fibras de cereais, vegetais e frutas. Os autores do estudo sugeriram que o mecanismo de ação foi a redução da inflamação.
De acordo com pesquisas recentes, alimentos ricos em fibras à base de plantas, como o feijão e legumes, têm um efeito positivo sobre o carcinoma do rim, doenças crônicas associadas a ele e recorrência de pólipos do cólon.
As mulheres que comeram quatro ou mais porções de feijão e outras leguminosas semanalmente tiveram seu risco de câncer de cólon reduzido em um terço, em um estudo com 35.000 participantes. Um estudo relacionado descobriu que pessoas que já tiveram câncer de cólon foram capazes de reduzir o risco de recorrência em 45 por cento comendo feijão frequentemente.
O inositol hexafosfato, ou IP6 como abreviação, é um composto poderoso de combate ao câncer encontrado em abundância no feijão. Outra característica dos grãos conhecidos como inositol pentaquisfosfato (IP10) foi tão poderosa que inibiu o crescimento de tumores em camundongos por si só!
Feijão e todos os legumes são super estrelas no antienvelhecimento por causa de seus altos níveis de antioxidantes. Feijão vermelho, carioca e comum preenchem três das quatro primeiras posições referente à proteção total antioxidante, batendo outras frutas e legumes, de acordo com o departamento de agricultura americano. Se eles tivessem classificado o feijão preto, certamente teria tomado a quarta posição.
Por que estes feijões em particular? A cor é fundamental. Quanto mais escura e mais intensa a cor, maior a proteção antioxidante.
O feijão é uma fonte de proteína excelente também; basta adicionar um pouco de queijo para tornar uma proteína completa, e seu preço e versatilidade complementam suas qualidades.
Referências:
http://naturalsociety.com/eating-certain-beans-cuts-risk-5-cancers/
Por:
Barbara Minton
Postado por admin em 05/ago/2015 -
“Na minha opinião, a literatura combinada a partir de três estudos mostrando benefícios mentais/emocionais com a suplementação de nutrientes após terremotos e inundações tem importantes implicações para a saúde da população”, afirmou Bonnie J. Kaplan, PhD, do Instituto de Pesquisa do Alberta Children’s Hospital, da Universidade de Calgary, no Canadá, ao Medscape Medical News.
“É tão acessível dar às pessoas suplementos extras depois de um furacão, ou outro desastre, para reforçar a capacidade de lidar com o estresse – em comparação quanto a tratá-las depois como pacientes psiquiátricos”, observou ela.
O estudo foi publicado online em Psychiatry Research.
Depois que um dilúvio devastador atingiu o sul de Alberta, no Canadá, em junho de 2013, fazendo com que mais de 100.000 habitantes abandonem as suas casas, o grupo da Dra. Kaplan, através das mídias sociais, convidou os moradores a participar de um ensaio clínico randomizado para testar o potencial benefício de suplementos vitamínicos sobre a ansiedade e o estresse. Eles inscreveram 56 adultos com idade entre 23 e 66 anos cujas casas foram danificadas pela inundação.
Dezessete participantes foram aleatoriamente designados para receber a suplementação de vitamina D (1000 UI em uma cápsula diariamente); 21 foram atribuídos a um regime com “poucos nutrientes” embasada nas vitaminas do complexo B contendo B6, B12, tiamina, riboflavina, ácido fólico, ácido pantotênico (B5), fator intrínseco, biotina e niacina (uma cápsula por dia); e 18 receberam multivitamínico de amplo espectro (BSMV) (quatro cápsulas diárias). A aderência geral ao programa de suplementos durante o período de estudo de 6 semanas foi elevada em todos os três grupos (aproximadamente 93%).
Todos os participantes marcaram pelo menos um ponto acima dos pontos de corte da escala Depressão, Ansiedade e Estresse. Eles tinham que ter uma pontuação > 10 para a depressão, > 7 para a ansiedade, ou > 14 para o estresse. Nenhum estava recebendo medicamentos psiquiátricos durante pelo menos 4 semanas anteriores ao estudo.
Segundo os pesquisadores, ao longo das seis semanas, todos os grupos apresentaram diminuições substanciais em todas as medidas, mas aqueles que tomam as fórmulas do complexo B ou o BSMV mostraram melhora significativamente maior em níveis de estresse e ansiedade em relação aos que só tomaram vitamina D. Não houve diferenças entre o grupo complexo B e BSMV.
Os pesquisadores apontam que o pequeno tamanho da amostra e a falta de um grupo placebo são as limitações do estudo.
Eles observam, porém, que as suas conclusões replicam as de um estudo semelhante realizado em Christchurch, Nova Zelândia, após o terremoto de magnitude 7.1 em 2010 sugerindo a possibilidade de que “micronutrientes podem ser úteis para a redução e prevenção de problemas de saúde mental após catástrofes naturais e que um maior espectro de nutrientes é mais eficaz do que um nutriente sozinho”.
Por que nutrientes ajudam as pessoas a lidar com o estresse? “Biologicamente, eles otimizam a função mitocondrial, o que resulta em quantidades ideais de produção de ATP, a molécula de energia que ajuda todos os nossos órgãos a funcionarem, nos ajudam a combater a inflamação, ajudam as células do cérebro executar o seu melhor, e assim nos ajudam a manter a calma e lidar com o estresse”, relatou Kaplan.
“A partir de estudos em animais, sabemos que um animal bem nutrido é sempre mais capaz de suportar o estresse do que um animal mal nutrido. E a partir de pesquisa clínica humana, sabemos que a suplementação de nutrientes ajuda a reduzir a ansiedade e fortalece a nossa capacidade de lidar com situações estressantes”, ela acrescentou.
Comentando os resultados com o Medscape Medical News, Mary Ann Johnson, PhD, University of Georgia, Atenas, e porta-voz nacional para a Sociedade Americana de Nutrição, observou que tipicamente depois de um desastre, nutricionistas e profissionais de saúde pública pensam mais em termos de alimentos em vez de suplementos dietéticos.
“Após um desastre natural, é provável que as pessoas tenham uma dieta deficiente e menor ingestão de nutrientes que podem influenciar o sistema nervoso, ligado à depressão, ansiedade e estresse”, disse ela.
“Uma das coisas que tem sido um desafio na tentativa de provar que as vitaminas e minerais podem melhorar aspectos da saúde mental é que precisamos estudar uma população deficiente destes. Normalmente, as pessoas que aparecem para os nossos estudos investigativos são bastante motivadas e já se cuidam, por isso são nas situações mais estressantes, como após um desastre, onde você observa a plausibilidade biológica”, afirmou.
O estudo foi financiado por um fundo de doadores privados da Universidade de Calgary. Douglas Laboratories doou a vitamina D e suplementos do complexo B, e Truehope Nutritional Support forneceu a fórmula BSMV. Os autores não declararam relações financeiras relevantes.
Pesquisadores recomendam que os profissionais de saúde, nutricionistas e outros educadores aconselhem uma moderada inclusão de castanhas, nozes, pistachos e outras oleaginosas na dieta, conscientizando às pessoas sobre seus benefícios de saúde.
Referências:
http://www.medscape.com/viewarticle/848067
Postado por admin em 27/jul/2015 -
Muitos médicos acreditam que os resfriados são causados por infecções virais. O corpo responde a estas infecções, enviando mais glóbulos brancos para assumir o comando, embora eles não são realmente eficazes para matar o vírus. Em vez disso, eles levam a esses sintomas gripais que fazem você se sentir miserável.
Stephen Rennard, MD, professor de Medicina na University of Nebraska Medical Center e um dos líderes do estudo, constatou que menos glóbulos brancos tentaram ser heróis, quando o corpo tinha sopa de frango em seu sistema. A sopa tinha alguma habilidade “muito modesta, mas claramente mensurável” para promover uma atividade anti-inflamatória, explicou em um vídeo UNMC sobre a pesquisa. Ainda mais, fluídos – não específicos da sopa – soltaram o congestionamento e ofereceram hidratação.
Ainda assim, mesmo 14 anos depois, Rennard não tem certeza exatamente de qual ingrediente ativou a “cura”. “Meu palpite é que o mundo está repleto de muitas coisas que são medicinalmente ativas – mas eu não sei ao certo.”
Uma coisa específica para a sopa caseira é que ela é inerentemente feita com compaixão. Este é o “fator TLC”(tender, love and care, ou seja, afeto, amor e cuidado), como Rennard o coloca. “Se você está se sentindo mal, é bom ter alguém cuidando de você. Isso não é placebo. Como se costuma dizer, não há nada como o amor de uma mãe. O fato de que alguém está se importando com você quando está se sentindo mal é o suporte real. Há prova biológica”, disse ele. Rennard diz que este “conto da carochinha” tem “pernas” e existe em muitas culturas. Canja de galinha da vovó é prescrito em todo o mundo, porque tem feito informalmente as pessoas se sentirem melhor. “Não são os ingredientes individuais.” Segundo explicou, “ninguém nunca recomenda a cenoura cozida,” mesmo que esta provavelmente contenha ingredientes ativos que poderiam ajudar.
O amor pode curar todas as feridas, mas não é só o fator TLC da sopa que ajuda a abafar os soluços. Os pesquisadores testaram pela primeira vez uma receita que foi passada pela avó lituana da esposa de Rennard. (Ingredientes da sopa são frango, cebolas, batata doce, nabo, cenoura, aipo, salsa, sal e pimenta) Os pesquisadores descobriram que esta sopa teve um efeito anti-inflamatório, então testaram uma variedade de sopas de galinha em conserva – e até mesmo uma sopa de legumes vegetariana, e descobriram que essas versões compradas em lojas podem ser tão eficazes.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.huffingtonpost.com/2014/12/19/chicken-soup-for-colds_n_6327998.html
Por:
Kate Bratskeir
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