Postado por admin em 25/fev/2016 -
Estudo após estudo sugere que o álcool com moderação pode promover a saúde do coração e até mesmo afastar o diabetes e demência. A evidência é tão abundante que alguns especialistas consideram o consumo moderado de um drinque por dia para as mulheres e cerca de dois para os homens dizendo ser um componente de um estilo de vida saudável.
Para alguns cientistas, a questão continua. Nenhum estudo, dizem esses críticos, jamais provou uma relação causal entre o consumo moderado e menor risco de morte, apenas que a relação caminha junta. Pode ser que o consumo moderado seja algo que as pessoas saudáveis tendem a fazer, mas não algo que faça as pessoas ficarem saudáveis.
“Os bebedores moderados tendem a fazer tudo certo – eles exercitam, não fumam e comem direito”, disse Kaye Middleton Fillmore, socióloga aposentada da Universidade da Califórnia, em San Francisco, que criticou a pesquisa que leva à recomendação do álcool em moderação como saudável.
Em um estudo, oito homens e sete mulheres tomaram uma bebida alcoólica através de canudo enquanto deitados em um scanner de ressonância magnética para se observar a consequência.
Em apenas 6 minutos, depois de consumirem uma quantidade de álcool equivalente a três cervejas, o nível de álcool no sangue passou de 0,05 para 0,06%, o que prejudica a capacidade de condução.
O cérebro começou a se alimentar do açúcar do álcool em vez de usar glicose – a comida normal do cérebro.
“Nosso estudo fornece evidência da utilização de energia alternativa após a ingestão de álcool”, disse o pesquisador Armin Biller, do Hospital Universitário de Heidelberg. “O cérebro usa o produto da decomposição de álcool em vez de glicose para a demanda de energia.”
A concentração de substâncias tais como a creatina (metabolismo de energia), que protege as células cerebrais, diminui à medida que a concentração de álcool aumenta. A colina, um componente das membranas celulares, também fica reduzida.
“Isso provavelmente indica que o álcool provoca alterações na composição das membranas celulares”, afirmou Biller.
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=vkpz7xFTWJo
Referências:
http://themindunleashed.org/2015/07/this-is-what-alcohol-reallydoes-to-your-brain.html
Postado por admin em 26/jan/2016 -
Comprovando este não ser o caso, em 43 crianças, o Dr. Robert Lustig e sua equipe da Universidade da Califórnia, San Francisco, observaram uma redução dos níveis de triglicerídeos, em média, 33 pontos. O colesterol – ruim – LDL caiu 5 pontos, assim como a pressão arterial diastólica, ao número mais baixo.
Com a normalização dos níveis de insulina e açúcar no sangue, todas as crianças tiveram reduzido drasticamente o risco de diabetes. Em apenas 10 dias! E mesmo que o estudo tenha sido feito em crianças, não há nenhuma razão para acreditar que os benefícios não se estenderiam também aos adultos.
Isso se relaciona ao que antes era uma ideia indizível – de fato, as calorias não são criadas iguais.
Mesmo que amemos o princípio simples de contagem de calorias, existem algumas que são piores que outras e, para a maioria das pessoas, o açúcar está no topo da lista. O açúcar de mesa é a sacarose, composta de partes iguais de glicose e frutose. Mas, Lustig explicou que é a frutose que é a presença maligna.
Nossos corpos usam a glicose como fonte de energia preferida, desde que é facilmente metabolizada e usada em praticamente qualquer lugar, e o que sobra é armazenada em nossos músculos ou fígado como glicogênio.
Infelizmente, esse não é o caso da frutose, a qual é metabolizada em apenas um local – no fígado. E, porque o fígado só pode lidar com ela aos poucos, o adicional é convertido em gordura. Seu fígado começa a acumular gordura, que é descontroladamente insalubre. Pior ainda, o excesso de gordura vai para sua corrente sanguínea, aumentando o risco de doenças cardíacas e derrames.
Nos tempos antigos, antes do açúcar e xarope de milho com alta presença de frutose (que são basicamente a mesma coisa) se tornarem tão baratos para serem produzidos e refinados, tínhamos somente a frutose em pequenas quantidades, ou seja, nas frutas. Até mesmo o mel era protegido pelas abelhas.
Hoje em dia, consumimos 59kg por ano – ou cerca de 1/3 de 450gr por dia. Os nossos fígados, no entanto, não evoluíram para manter o ritmo desse aumento vertiginoso. Como resultado, uma bebida açucarada atinge seu fígado como uma onda tsunami, de acordo com Lustig.
Há mais uma coisa peculiar sobre a frutose: Ao contrário de outras fontes de calorias, ela não suprime o hormônio da fome, conhecido como grelina. Assim, apesar do seu alto consumo, a sensação de satisfação não ocorre.
Resultado: você continua comendo. Além disso, a frutose tem como alvo no cérebro, o núcleo accumbens, também conhecido como o centro de recompensa. Acontece que a frutose dá a este núcleo uma sensação de recompensa, ou até mesmo euforia, e – claro – querer comer ainda mais.
Enquanto muitos estudos de dieta derivam a maior parte dos benefícios como resultado do comer menos, este não é o caso do estudo de Lustig. Os participantes reduziram o consumo de açúcar na dieta de 28% para 10%, substituindo-o por outros carboidratos complexos. O objetivo não era perder peso, mas isolar o impacto do açúcar no corpo.
Então, ao cortar o açúcar, agora você sabe que o seu corpo vai agradecê-lo em tão pouco tempo como 10 dias.
Referências:
http://edition.cnn.com/2015/11/03/health/gupta-sugar-study-kids/
Postado por admin em 21/jan/2016 -
O concerto inesperado foi resultado do trabalho de Holly Chartrand e Lorrie Kubicek, musicoterapeutas e cocoordenadoras do Programa de Música Ambiente no Massachusetts General Hospital. Mas trazer a música para os corredores do hospital é apenas um adicional na linha do trabalho de musicoterapeutas. A maior parte do seu tempo é gasto usando a música para ajudar pacientes a alcançar metas específicas, como recuperar a fala após um acidente vascular cerebral ou reduzir o estresse da quimioterapia.
A musicoterapia é um campo florescente. Aqueles que se tornam musicoterapeutas certificados são músicos talentosos que têm profundo conhecimento de como a música pode evocar respostas emocionais para relaxar ou estimular as pessoas, ou ajudá-las na cura. Eles combinam esse conhecimento com a familiaridade de uma grande variedade de estilos musicais para encontrar o tipo específico que o motive passar por uma sessão de reabilitação física desafiadora ou orientá-lo para uma meditação. E eles podem descobrir a específica música dentro do seu gênero favorito, seja eletropop ou ópera.
Os musicoterapeutas conhecem poucos limites. Eles podem tocar música para você ou com você, ou mesmo ensiná-lo a tocar um instrumento. Em um determinado dia, Chartrand pode estar carregando um tambor, um ukulele, ou um iPad e alto-falantes para o quarto de um paciente. “A tecnologia nos dá tanto acesso a todos os tipos de música que eu posso localizar e reproduzir praticamente qualquer tipo de música que você gosta.”
Um crescente corpo de pesquisa atesta que a musicoterapia é mais do que privilégio. Ela pode melhorar os resultados de saúde e qualidade de vida em diversas maneiras. Aqui está uma amostra:
Melhora nos procedimentos invasivos. Em ensaios clínicos controlados de pessoas com colonoscopia, angiografia cardíaca e cirurgia do joelho, foi observado – entre os que ouviram música antes de seu procedimento, redução de ansiedade e menor necessidade de sedativos. Aqueles que ouviram música na sala de cirurgia relataram menos desconforto durante o procedimento. Ouvir música na sala de recuperação reduziu o uso de analgésicos opioides.
Restauração da fala. A musicoterapia pode ajudar as pessoas que se recuperam de um acidente vascular cerebral ou lesão cerebral traumática, cuja região do cérebro esquerdo responsáveis pela fala foi prejudicada. A capacidade de cantar se origina no lado direito do cérebro, então pode-se trabalhar em torno da lesão para o lado esquerdo de seu cérebro por, primeiramente, cantando seus pensamentos e em seguida, gradualmente, deixar tirando a melodia. A ex-representante do congresso americano, Gabby Giffords, usou esta técnica para capacitá-la a depor sobre o seu ferimento dois anos depois que uma bala atingiu seu cérebro e debilitou sua fala.
Reduz os efeitos colaterais da terapia do câncer. Ouvir música reduz a ansiedade associada com a quimioterapia e radioterapia, e também pode acabar com náuseas e vômitos.
Alívio da dor. A musicoterapia foi testada em pacientes que apresentam desde intensa dor aguda até aqueles com dor crônica de artrite. No geral, a musicoterapia diminui a percepção da dor, reduz a quantidade de medicação necessária para a dor, ajuda a aliviar a depressão, e dá às pessoas uma sensação de maior controle sobre sua dor.
Melhora a qualidade de vida de pacientes com demência. Porque a capacidade de se envolver com música permanece intacta até tarde no processo da doença, a musicoterapia pode ajudar com a memória e comunicação, reduzir a agitação, e melhorar a coordenação física.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.health.harvard.edu/blog/healing-through-music-201511058556?utm_source=SilverpopMailing&utm_medium=email&utm_campaign=11.09.2015%20%281%29
Postado por admin em 28/dez/2015 -
No último vídeo de BrainCraft, “Por que amamos o açúcar?”, Vanessa Hill explica que somos conectados ao amor pelo açúcar desde cedo. Na década de 1970, pesquisadores deram a bebês três soluções inofensivas com diferentes gostos, incluindo doce, azedo e amargo. Depois da solução doce, os bebês mostraram expressões faciais positivas – sorriram e lamberam os lábios. Após os gostos azedo e amargo, eles franziram os lábios, o nariz, e colocaram a língua para fora. Isto sugere que recém-nascidos e bebês têm uma preferência inata por algo doce.
No entanto, o nosso caso de amor com o açúcar pode ser tão prejudicial como fumar ou beber muito álcool. Quando ingerimos açúcar, os receptores de doçura em nossa língua, pâncreas e intestino sentem dois açúcares simples, glicose e frutose. Esses açúcares são encontrados naturalmente em frutas, em alguns vegetais, e no açúcar de mesa. Eles também são adicionados aos doces e uma grande quantidade de alimentos processados.
O corpo gosta de glicose porque nossas células dependem dela para a energia; quando ela entra no corpo, o pâncreas começa a produzir insulina. O cérebro entende que estamos metabolizando o que acabamos de comer, dizendo ao nosso corpo que temos menos fome. Ao contrário da glicose, a frutose só pode ser metabolizada pelo fígado porque o corpo não pode usar toda essa energia, o que significa que há mais calorias para armazenarmos.
A forma como a frutose se comunica com o cérebro pode ser enganadora. Sem as fibras das frutas e legumes, que interferem com a leptina – o hormônio responsável pela produção de uma sensação de saciedade-, pensamos que ainda estamos com fome e continuamos a comer, mesmo que já tenhamos consumido muitas calorias.
Quando os açúcares tocam os receptores de doçura na língua, acendem as vias de recompensa no cérebro e liberam neurotransmissores como a dopamina, e, obviamente, nos fazendo sentir realmente bem. É por isso que permanecemos em um ciclo vicioso com os doces, desde que eles nos fazem sentir tão bem que continuamos a comê-los.
Como conclusão: não podemos controlar quando o cérebro e corpo vão querer algo doce. No entanto, reduzindo a quantidade de açúcar pode ajudar a mediar o nosso relacionamento prejudicial com ele, evitando desejá-lo tanto.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.medicaldaily.com/pulse/sweet-life-sugar-impacts-brain-chemistry-increase-sweet-cravings-despite-satiety-361580
Postado por admin em 09/dez/2015 -
Por algum tempo, os cientistas sabem que o exercício extenuante entorpece a dor de maneira breve e aguda. Como os músculos começam a doer durante um exercício prolongado, o corpo normalmente libera opiáceos naturais, como endorfinas e outras substâncias que podem contribuir para arrefecer um pouco o desconforto. Esse efeito, que os cientistas se referem como hipoalgesia induzida pelo exercício, geralmente começa durante o treino e perdura por talvez 20 ou 30 minutos depois.
Mas se o exercício altera a resposta do corpo à dor em longo prazo, mais premente para a maioria de nós seria saber se tais alterações se desenvolvem em treinos moderados.
Assim, para o novo estudo, que foi publicado na Medicine & Science in Sports & Exercise, pesquisadores da Universidade de New South Wales e do instituto Neuroscience Research Australia, ambos em Sydney, recrutaram 12 adultos jovens e saudáveis, mas inativos que manifestaram interesse em se exercitar, e outros 12 semelhantes em idade e níveis de atividade, mas que preferiram não se exercitar. Então, todos foram conduzidos ao laboratório para determinar como reagiam à dor.
A resposta à dor é altamente individual e depende de nosso limiar, que é o ponto em que começamos a senti-la, sua tolerância ou a quantidade de tempo que podemos suporta-la, antes de cessarmos o que estiver a causando.
No novo estudo, os cientistas mediram o limiar da dor, utilizando uma sonda que, aplicada ao braço de uma pessoa, exerce uma pressão crescente contra a pele. Os voluntários foram orientados a dizer “pare” quando essa pressão passasse de desagradável para dolorosa, o que estaria violando o seu limiar de dor.
Os pesquisadores determinaram a tolerância à dor de forma mais elaborada, amarrando uma cinta de pressão arterial (manguito) na parte superior do braço dos voluntários e progressivamente apertando-a enquanto os voluntários agarravam e apertavam um dispositivo de teste especial em seus punhos. Essa atividade não é divertida, como qualquer pessoa que tenha usado um manguito de pressão arterial pode imaginar, mas os voluntários foram encorajados a continuar apertando o dispositivo por tanto tempo quanto possível, um período de tempo que representou a sua tolerância à dor de linha de base.
Em seguida, o grupo que faria atividade física realizou um programa de ciclismo estacionário moderado por 30 minutos, três vezes por semana, durante seis semanas. No processo, os voluntários tornaram-se mais aptos, com a sua capacidade aeróbica e cargas de trabalho de ciclismo crescentes a cada semana, embora alguns melhoraram mais do que outros.
Os outros voluntários continuaram com suas vidas como tinham antes do início do estudo.
Após seis semanas, todos os voluntários retornaram ao laboratório, e os seus limiares e tolerâncias de dor foram testados novamente. Sem surpresa, os voluntários do grupo de controle não mostraram alterações em suas respostas à dor.
Mas os voluntários do grupo exercício exibiram substancialmente maior capacidade de suportar a dor. Seus limiares não haviam mudado – eles começavam a sentir dor no mesmo ponto que sentiam antes. Mas sua tolerância aumentou e continuavam com a atividade de preensão desagradável por muito mais tempo do que antes.
“Para mim”, disse Matthew Jones, um pesquisador da Universidade de New South Wales que liderou o estudo, “os resultados sugerem que os participantes que se exercitaram haviam se tornado mais estoicos e talvez não sentissem a dor como uma ameaça, mesmo embora ainda doesse tanto quanto”, uma ideia que se encaixa com a arraigada crença anedótica sobre a fortaleza física dos atletas.
Porque não se examinou os efeitos fisiológicos além da resposta à dor, no entanto, o estudo não pode explicar exatamente como o exercício altera a nossa experiência de dor, embora contenha sugestões. Os limiares de dor e tolerâncias foram testados usando os braços, Mr. Jones apontou, enquanto os praticantes treinaram principalmente as pernas. Desde que as mudanças na resposta à dor eram evidentes nos órgãos superiores, as conclusões sugerem que “algo que ocorre no cérebro provavelmente é responsável pela mudança”.
As implicações do estudo são consideráveis, diz o Sr. Jones. Mais obviamente, os resultados nos lembram que quanto mais tempo ficarmos com um programa de exercícios, menos desconforto físico sentiremos, mesmo com aumento de esforços. O cérebro começa a aceitar que somos mais fortes do que havíamos pensado, e isso nos permite continuar por mais tempo, embora a dor não tenha diminuído.
O estudo também poderia ser significativo para pessoas que lutam com a dor crônica, afirmou Jones. Embora qualquer pessoa nessa situação deve consultar um médico antes de começar a se exercitar, a experiência sugere que quantidades moderadas de exercício podem mudar a percepção da dor e ajudá-la a “ser capaz de melhor realizar atividades da vida diária”.
Referências:
http://well.blogs.nytimes.com/2014/08/13/how-exercise-helps-us-tolerate-pain/?_r=0
Postado por admin em 09/dez/2015 -
Gretchen Reynolds, do The New York Times, destaca um pequeno estudo de Boulder, Colorado, que recomenda aos idosos a corrida. Pesquisadores da Universidade do Colorado e Universidade Estadual Humboldt, em Arcata, Califórnia, notaram que os caminhantes durante o envelhecimento tendiam ao declínio ao longo do tempo. Será que o declínio é inevitável, ou será que poderia haver algo mais, eles se perguntavam.
O estudo contou com 30 homens e mulheres com idade entre 60 a 70. O grupo foi dividido em dois; metade do grupo foi encarregado de caminhar por 30 minutos, três vezes por semana, enquanto a outra metade foi encarregada de correr o mesmo tempo e frequência. A equipe de pesquisa, na conclusão do estudo, mediu o consumo de oxigênio e biomecânica enquanto ambos os grupos caminhavam em uma esteira.
Descobriram que o grupo corrida caminhava muito mais eficientemente em comparação com o grupo caminhada. Os pesquisadores especulam que a diferença está dentro das células musculares e a quantidade de mitocôndrias produzidas.
As mitocôndrias fornecem energia, o que permite que as pessoas se movam mais com menos esforço. Além do mais, os corredores possuem uma melhor coordenação muscular do que os seus homólogos caminhantes, o que significa que os corredores são capazes de ir mais longe sem consumir tanta energia.
A boa notícia é que não é tarde demais para começar. Justus Ortega, um professor associado de cinesiologia na Universidade Humboldt, que liderou o estudo, declarou: “Alguns de nossos voluntários não corriam antes de seus 60 anos”.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://bigthink.com/ideafeed/if-you-want-to-delay-aging-run-dont-walk
Postado por admin em 23/nov/2015 -
“Alguns estudos epidemiológicos têm mostrado uma correlação positiva entre o consumo de refrigerantes e a incidência de doença cardiovascular (DCV) e acidente vascular cerebral, enquanto outros relatórios têm demonstrado que a ingestão de chá verde e café reduz o risco e mortalidade por doenças cardiovasculares”, disse o pesquisador principal Professor Keijiro Saku, Dean e professor de cardiologia na Universidade de Fukuoka, no Japão.
“Os refrigerantes frequentemente têm demonstrado aumentar o risco de síndrome metabólica e doenças cardiovasculares, tais como a remodelação cardíaca e acidente vascular cerebral subclínica. No entanto, até agora a associação entre a ingestão de grandes quantidades de bebidas carbonatadas e DCV fatal, ou parada cardíaca fora do hospital (sigla em inglês, OHCA), não era clara.”
O estudo comparou a incidência de OHCA ajustada por idade ao consumo de bebidas diversas entre 2005 e 2011 nas 47 províncias do Japão, incluindo 797.422 pacientes que tiveram OHCA de origem cardíaca e não cardíaca doregistro Utstein Registry of Fire and Disaster Management. Os dados sobre o consumo das diversas bebidas por pessoa foi obtido a partir do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão, usando as despesas com bebidas como medida proxy.
A análise incidiu sobre os 785.591 casos de OHCA que receberam reanimação, dos quais 435.064 (55,4%) foram de origem cardíaca e 350.527 (44,6%) de origem não-cardíaca. Aqueles de origem não cardíaca incluíram doença cerebrovascular, doença respiratória, tumor maligno, doença exógena (4,8%, 6,1%, 3,5% e 18,9%, respectivamente).
Os pesquisadores descobriram que as despesas com refrigerantes foram significativamente associadas com OHCA de origem cardíaca (r=0,30, p=0,04), mas não de origem não-cardíaca (r=-0,03, p=0,8).
Gastos com outras bebidas, incluindo chá verde, chá preto, café, cacau, suco de frutas ou vegetais, bebidas de leite fermentados, leite e água mineral não foram significativamente associados com OHCA de origem cardíaca.
“O consumo de refrigerantes foi significativamente e positivamente associado com OHCA de origem cardíaca no Japão, o que indica que os hábitos de bebida pode ter um impacto sobre DCV fatal”, disse o professor Saku. “O ácido em bebidas carbonatadas pode desempenhar um papel importante nesta associação.”
Professor Saku concluiu: “Nossos dados sobre o consumo de bebidas carbonatadas com base nas despesas e a associação com OHCA não é causal. Mas as descobertas indicam que a limitação do consumo de bebidas carbonatadas poderia ser benéfica para a saúde”.
Postado por admin em 23/nov/2015 -
“Os adultos consomem cerca de 500 calorias adicionais durante o horário de fim de noite, quando estão com falta de sono”, o pesquisador sênior David F. Dinges, PhD, chefe da Divisão do Sono e Cronobiologia da Perelman School of Medicine, da Universidade da Pensilvânia (UPenn), Philadelphia, observou em comunicado.
“Nossa pesquisa descobriu que abster-se de calorias durante o fim de noite ajuda a prevenir um pouco do declínio neurocomportamental sentido pelos indivíduos com privação de sono”, afirmou Dinges.
Andrea Spaeth, PhD, do Centro de Sono e Neurobiologia Circadiana, da UPenn, que trabalhou no estudo com Namni Goel, PhD, da Unidade de Psiquiatria Experimental Psiquiatria, UPenn, apresentou os resultados em SLEEP 2015:Annual Meeting of the Associated Professional Sleep Societies (Encontro Anual da Sociedade dos Professionais Associados do Sono).
Os pesquisadores recrutaram 44 adultos saudáveis com idades entre 21 e 50 anos para participar do estudo, realizado no Laboratório de Sono e Cronobiologia no UPenn. Os pesquisadores deram aos participantes acesso ilimitado a alimentos e bebidas durante o dia, seguido por apenas 4 horas de sono por noite, durante 3 noites.
Na quarta noite, 20 participantes receberam contínuo acesso a alimentos e bebidas, e os outros 24 participantes só tiveram permissão de tomar água das 22:00 até às 04:00, quando então iam dormir. Em cada noite, às 2:00h, todos os participantes completaram uma série de testes para medir sua memória de trabalho, habilidades cognitivas, sonolência, nível de estresse e humor.
Na quarta noite, os indivíduos que ficaram sem comer tiveram melhor desempenho em testes de tempo de reação e menos lapsos de atenção do que o grupo que havia se alimentado durante as horas de fim de noite.
Além disso, os comedores noturnos mostraram tempos de reação significativamente mais lentos e mais erros de atenção na quarta noite de restrição de sono em comparação com as primeiras 3 noites, enquanto que os indivíduos que haviam jejuado não apresentaram essa queda de desempenho.
Este estudo sugere que o jejum tarde da noite, em curto prazo, “atenua a diminuição de desempenho na atenção vigilante causada pela restrição do sono”, disse a Dra. Spaeth.
Embora seja um pequeno estudo inicial, os dados sugerem que o horário de ingestão de alimentos pode ser usado como uma “possível medida de compensação” em determinadas situações, ela continuou.
Por exemplo, “para as pessoas em áreas que requerem atenção vigilante tarde da noite, como motoristas de caminhão, uma estratégia possível pode ser programar quando e quanto comer. Precisamos de mais estudos, mas é uma possibilidade interessante”.
Ela acrescentou: “Este estudo também defende que o sistema de sono e vigília interage com o de equilíbrio e energia, de modo que há troca de informação entre os dois sistemas”.
Comentando o estudo para o Medscape Medical News, Saul Rothenberg, PhD, psicólogo do sono comportamental em North shore-LIJ Sleep Disorders Center, Great Neck, Nova Iorque, disse “uma história tem se desenvolvido há vários anos sobre a conexão entre o intestino e o cérebro, e parece que um estado de maior necessidade metabólica está associado ao estado de estar alerta, enquanto que menor necessidade metabólica está associada ao estado de sonolência”.
“Esses resultados estão na direção geral esperada: comer pouco leva ao aumento do estado de alerta e pode compensar alguns dos efeitos da perda de sono”, disse Rothenberg.
Referências:
http://www.medscape.com/viewarticle/846091
Postado por admin em 16/nov/2015 -
A próxima vez que você fizer um check-up, não se surpreenda se o seu médico lhe entregar uma prescrição para caminhar. Sim, essa atividade simples que você tem feito desde que tinha cerca de um ano de idade agora está sendo apontada como “a coisa mais próxima que temos de um remédio milagroso”, nas palavras do Dr. Thomas Frieden, diretor do órgão americano de controle e prevenção de doenças (Centers for Disease Control and Prevention).
Claro, você provavelmente sabe que qualquer atividade física, incluindo a caminhada, é um benefício para a saúde geral. Mas andar, em particular, vem com uma série de benefícios. Aqui está uma lista de cinco que podem surpreendê-lo.
Pesquisadores da Harvard olharam para 32 genes que promovem a obesidade em mais de 12 mil pessoas para determinar o quanto eles realmente contribuem para o peso corporal. Descobriram então que, entre os participantes do estudo que caminhavam rapidamente por cerca de uma hora por dia, os efeitos desses genes foram cortados pela metade.
Um par de estudos da Universidade de Exeter, Inglaterra, descobriu que uma caminhada de 15 minutos pode eliminar os desejos de chocolate e até mesmo reduzir a quantidade de chocolate que você come em situações estressantes. E a mais recente pesquisa confirma que a caminhada pode reduzir a ansiedade e o consumo de uma variedade de lanches açucarados.
Os investigadores já sabem que qualquer tipo de atividade física atenua o risco de câncer de mama. Mas um estudo do American Cancer Society, que se concentrou na caminhada descobriu que as mulheres que caminharam sete ou mais horas por semana tiveram um risco 14% menor de câncer de mama do que aquelas que caminharam três horas ou menos por semana. E a caminhada forneceu essa proteção, mesmo para as mulheres com fatores de risco de câncer de mama.
Vários estudos descobriram que a caminhada reduz a dor relacionada com a artrite, e que a caminhada de 8 a 9 e meio quilômetros por semana pode até mesmo, em primeiro lugar, prevenir a formação de artrite. Andar protege as articulações – especialmente os joelhos e quadris, que são mais suscetíveis à osteoartrite – através de lubrificação e fortalecimento dos músculos que os suportam.
Andar a pé pode ajudar a protegê-lo durante a temporada de gripes e resfriados. Um estudo de mais de 1.000 homens e mulheres descobriu que aqueles que caminharam pelo menos 20 minutos por dia e, pelo menos, 5 dias por semana, tinham 43% menos dias como doentes do que aqueles que se exercitavam uma vez por semana ou menos. E, se eles adoeceram, foi por período curto e os seus sintomas eram mais leves.
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