Postado por admin em 01/abr/2017 -
Assim, não se surpreendeu quando aos 72 anos notou pela primeira vez tremores das mãos e um neurologista confirmou sua suspeita. Mas, três anos depois, seu corpo se mantém em linha reta, caminha rapidamente, fala claramente e mantém uma agenda que poderia cansar alguém com metade de sua idade.
Tendo sabiamente colocado a serra elétrica de lado, Sills agora produz intricada joia com design artístico. Ela também é docente no museu do Brooklyn, participa de uma cooperativa de galeria de arte e auxilia o negócio do marido, entretendo os clientes.
Sills atribui sua energia e bem-estar, em parte, à medicação que toma, mas, principalmente, às horas que passa trabalhando com um fisioterapeuta e personal trainer, que a ajudaram a desenvolver um regime de exercícios, os quais embora não a curem, podem aliviar os sintomas de Parkinson e tornar lenta a progressão da doença.
Infelizmente, a Dra. Moffat acrescentou: “Ninguém diz às pessoas com Parkinson o que poderiam e deveriam fazer a não ser que tenham um fisioterapeuta”. O atraso típico no início de um programa eficaz de exercícios também decorre da capacidade da medicação para aliviar os sintomas iniciais, deixando os pacientes pouco motivados para o exercício.
Embora todos possam se beneficiar do exercício, é especialmente importante para as pessoas com um transtorno de movimento progressivo como Parkinson, que pode resultar em fraqueza, rigidez, dificuldade para andar, mau equilíbrio e quedas, bem como prejudicar o processamento cognitivo. O exercício regular aumenta os níveis de aptidão; fornecem uma maior sensação de bem-estar; músculos e ossos mais fortes; articulações mais saudáveis; respiração mais eficiente; melhor digestão e circulação sanguínea. O resultado é uma maior saúde física, mental e cognitiva, especialmente importante para pessoas com uma doença crônica.
Para os pacientes de Parkinson em particular, o exercício regular adaptado às suas necessidades pode resultar em uma melhor postura; menor rigidez; melhora da flexibilidade dos músculos e articulações; habilidades de caminhada mais rápidas e seguras; menor dificuldade para realizar as tarefas da vida diária; e uma qualidade de vida globalmente mais elevada.
Os pacientes que participam de programas de exercícios projetados para mitigar os sintomas e talvez retardar a progressão do Parkinson “podem ser independentes em um nível mais elevado, ter sentimentos mais fortes de bem-estar e estar mais felizes com sua qualidade de vida”, disse a Dra. Moffat, que já testemunhou grandes melhorias nas pessoas com quem trabalhou.
Entre as muitas opções de exercício, um programa de agilidade que incorpora os princípios de tai chi, caiaque, boxe, e Pilates foi desenvolvido e provado seguro e eficaz por Laurie A. King e Fay B. Horak, da Universidade de Saúde e Ciências de Oregon. O curso de agilidade inclui desvios de navegação em passagens de entradas, corredores e pequenas áreas; tarefas como caminhar com os joelhos altos e com as mãos os tocando; pulos e pequenos movimentos da técnica de esquiva do boxe (troca de lado). Em um relatório sobre o seu trabalho em Physical Therapy, o jornal da American Physical Therapy Association, a Dra. King e Dra. Horak explicaram que o exercício intenso pode melhorar a “plasticidade” do cérebro, proteger contra a degeneração do sistema nervoso e até mesmo reverter déficits motores.
Outro programa, chamado “Rock Steady Boxing”, foi fundado por Scott C. Newman, um ex-promotor em Marion County, Indiana, que desenvolveu Parkinson aos 40 anos. Ele relatou melhorias significativas em sua saúde física, agilidade, funcionamento diário e qualidade de vida logo após que começou uma rotina de exercícios de alta intensidade fazendo movimentos de boxe alguns anos depois de seu diagnóstico. Newman tem apontado que o Parkinson não é uma doença que acaba com os músculos. Em vez disso, o cérebro é que esquece de dizer aos músculos o que fazer. Ele acreditava que seria possível ensinar o cérebro a fazer os músculos trabalharem de forma mais eficaz, que é o que a técnica Rock Steady Boxing e outros programas de exercícios para a doença de Parkinson parecem ter conseguido.
Enquanto que é melhor começar um programa de exercícios desafiadores no início da doença, a Dra. Moffat e o Sr. Newman dizem que os exercícios podem ajudar em qualquer fase. Rock Steady Boxing, por exemplo, possui programas de treinamento adequados aos níveis de aptidão para todos os estágios do Parkinson.
Outra experiência pessoal, esta de um ciclista de cross-country, resultou em um programa de ciclismo em tandem (que usa bicicleta para mais de uma pessoa) para pacientes com Parkinson. Em uma viagem de 200 milhas por Iowa em 2003, Jay Alberts, um engenheiro biomédico na Clínica de Cleveland, pedalou na posição de liderança com uma mulher que tem Parkinson. O ritmo que ele definiu obrigou-a a pedalar um terço mais rápido do que teria feito sozinha. Os tremores da mulher desapareceram enquanto ela pedalava com o Dr. Alberts, e mais tarde ele mostrou em um estudo controlado que a capacidade de pedalar intensamente para suprimir os sintomas de Parkinson pode persistir por semanas mais tarde.
O Dr. Alberts suspeita que o exercício de alta intensidade muda como o cérebro processa o movimento, resultando em uma função motora melhorada em geral. Os benefícios do ciclismo em tandem podem ser alcançados em ambientes internos e externos, mesmo sem um parceiro de ciclismo.
Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
nytimes.com/2017/01/23/well/exercise-can-be-a-boon-to-people-with-parkinsons-disease.html?smid=nytcore-ipad-share&smprod=nytcore-ipad&_r=0
Postado por admin em 30/mar/2017 -
Em PsyPost, Eric Dolan destacou um novo estudo publicado em Experimental Brain Research. Conduzido pelo neurocientista Ronan Mooney da Universidade da Nova Zelândia, a equipe de pesquisa recrutou dez jovens adultos para pedalar por 30 minutos moderadamente (ou não, para o grupo de controle).
Eles descobriram que imediatamente após o treino, o córtex motor apresentava menos ácido gama-aminobutírico, ou GABA, um neurotransmissor que inibe a atividade no cérebro. Isso parece ser um mecanismo de trabalho de como o exercício aeróbio promove a neuroplasticidade, ou a capacidade do cérebro para remodelar-se.
Este processo “pode melhorar a aquisição e consolidação de habilidades mais precocemente, levando à melhoria da memória motora e desempenho”, escrevem os autores. Isso significa que um treino pode ajudar vítimas de derrame para uma terapia física mais eficaz, permitindo-lhes mais rapidamente reordenar os membros – porque a memória não é apenas mental, mas física.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://nymag.com/scienceofus/2017/01/why-your-brain-becomes-more-flexible-after-working-out.html?utm_source=Sailthru&utm_medium=email&utm_campaign=Science%20of%20Us%20-%20January%2030%2C%202017&utm_term=Subscription%20List%20-%20Science%20of%20Us%20%281%20Year%29
Postado por admin em 28/mar/2017 -
Um provérbio inglês diz que deveríamos tomar café da manhã como um rei, almoçar como um príncipe, e jantar como um miserável. A associação entre o momento que um alimento é consumido e a saúde tem sido descrita em alguns estudos. Em 2014, foi publicado em Plos One um estudo de base prospectiva (6 anos) sobre o efeito do maior consumo calórico no período noturno (janta) para a obesidade. No estudo, Simona Bo, et al. concluíram que o consumo maior das calorias diárias durante o jantar (período noturno) está associado com o aumento do risco de obesidade, síndrome metabólica e doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD). Outros estudos indicaram que as pessoas obesas tendem a comer menos pela manhã e mais à noite do que os pessoas magras. No entanto, esses resultados precisavam de confirmação por outros investigadores.
Mais recentemente, em 2016, um estudo clínico randomizado, publicado em The American Journal of Clinical Nutrition, parece ter aprofundado esse conhecimento. Neste, foi testado se a perda de peso em mulheres com sobrepeso e obesas (saudáveis), as quais atendiam um programa de dieta de emagrecimento, era mais eficaz se o almoço fosse tratado como a principal refeição do dia, em vez do jantar. As participantes foram separadas em 2 grupos: grupo com maior consumo calórico durante o almoço (LM) (n=35); ou grupo com maior consumo calórico durante o jantar (DM) (n=34). As variáveis da linha de base não eram significantemente diferentes entre os grupos. Ao longo de 12 semanas, as participantes foram designadas a consumir 15% de sua ingestão calórica no café da manhã e 15% durante os lanches da manhã ou tarde. O único diferencial é que o grupo LM tinha 50% da ingestão calórica diária no almoço e 20% no jantar, e o grupo DM tinha 20% da ingestão calórica diária no almoço e 50% no jantar.
Ambos os grupos iniciaram uma dieta hipoenergética (baixa caloria) de acordo com o protocolo da clínica NovinDiet, o qual inclui conselhos para aumentar gradualmente os níveis de atividade física para atingir 60 minutos de atividade moderada (5 dias na semana). As visitas quinzenais ao nutricionista foram necessárias para promover a adesão à dieta hipoenergética e padrão de refeição. Além disso, um nutricionista registrado conversava ao telefone diariamente com cada participante durante o estudo para verificar a adesão ao padrão de refeição e dieta.
Como resultados, após 12 semanas, ambos os grupos apresentaram redução de peso e melhores perfis lipídicos. No entanto, as participantes do grupo LM, ou seja, tendo o almoço como principal refeição, perderam quase 2 quilos a mais que as participantes do outro grupo, apresentando melhor índice de massa corporal (BMI). Além disso, apresentaram melhorias na sua resistência à insulina (medida por HOMA-IR). Estes achados confirmam que o momento da refeição principal independentemente parece ser um fator importante no sucesso da perda de peso. Assim, o momento de comer pode ser um fator apropriado a se considerar em tratamentos de emagrecimento.
Estudo:
Madjd A, et al. Beneficial effect of high energy intake at lunch rather than dinner on weight loss in healthy obese women in a weight-loss program: a randomized clinical trial.Am J Clin Nutr. 2016
Postado por admin em 22/mar/2017 -
Pense nas pessoas que estão enfrentando situações que muitas vezes acompanham a idade, como o esquecimento ou a diminuição da atenção. No entanto, outras conseguem manter-se mentalmente afiadas. Saiba neste artigo o que diferencia esses dois grupos e como é possível manter a saúde cerebral durante o envelhecimento.
Por Lisa Feldman Barrett, professora de psicologia na Northeastern University e autora do livro “How Emotions Are Made: The Secret Life of the Brain“.
Por que algumas pessoas mais velhas permanecem mentalmente ágeis, enquanto outras não? “Superagers” (termo criado pelo neurologista Marsel Mesulam, que denomina pessoas com um envelhecimento saudável, ativo e produtivo) são aqueles cuja memória e atenção não estão apenas acima da média para a sua idade, mas estão realmente como a de pessoas de 25 anos saudáveis e ativas. Meus colegas e eu, no Hospital Geral de Massachusetts, estudamos recentemente os “Superagers” para entender o que os faz assim tão fortes mentalmente.
Nosso laboratório utilizou ressonância magnética funcional para fazer a varredura e comparar os cérebros de 17 dessas pessoas mais velhas e mentalmente ágeis com os de outras pessoas de idade similar mas apresentando envelhecimento padrão. Conseguimos identificar um conjunto de regiões cerebrais que distinguem os dois grupos. Essas regiões eram mais finas para os mais velhos com envelhecimento padrão, um resultado da atrofia relacionada com a idade. Mas, nos indivíduos com um superenvelhecimento, as regiões cerebrais eram indistinguíveis daquelas de adultos jovens – aparentemente intocadas pelos sinais do tempo.
Quais são essas regiões cruciais do cérebro? Se você pedisse à maioria dos cientistas para adivinhar, eles poderiam nomear regiões que são pensadas como “cognitivas” ou dedicadas ao pensamento, como o córtex pré-frontal lateral. No entanto, isso não é o que encontramos. Quase toda a ação foi em regiões “emocionais”, como o giro do cíngulo médio do córtex e a porção anterior da ínsula.
Meu laboratório não foi surpreendido por esta descoberta, porque vimos a neurociência moderna desacreditar a noção de que há uma distinção entre as regiões “cognitivas” e “emocionais” do cérebro. Nossa pesquisa demonstra que essas regiões principais atuam significativamente para um superenvelhecimento. Quanto mais grossas são essas regiões do córtex, melhor o desempenho de uma pessoa em testes de memória e atenção, como memorizar uma lista de substantivos e relembrá-la 20 minutos depois.
Quais as atividades, se houver, que aumentariam suas chances de permanecer mentalmente afiado na velhice? Ainda estamos estudando esta questão, mas a nossa melhor resposta no momento é: trabalhar ou se empenhar duro em algo. Muitos laboratórios observaram que essas regiões críticas do cérebro aumentam sua atividade quando as pessoas realizam tarefas difíceis, quer o esforço seja físico ou mental. Você pode, portanto, ajudar a manter essas regiões espessas e saudáveis através de exercício vigoroso e ataques de esforço mental extenuante.
No entanto, a estrada para um superenvelhecimento é difícil porque estas regiões do cérebro têm uma outra propriedade intrigante: quando aumentam sua atividade, você tende a se sentir consideravelmente mal – cansado, frustrado. Pense na última vez que você lutou com um problema de matemática ou empurrou-se para seus limites físicos. O trabalho duro faz você se sentir mal no momento. O Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos tem um lema que incorpora este princípio: “A dor é a fraqueza deixando o corpo”. Ou seja, o desconforto do esforço significa que você está construindo músculo e disciplina. Os “superagers” são como fuzileiros navais: eles se sobressaem ao não desistir de uma atividade por causa do desagrado temporário do esforço intenso.
Estudos sugerem que o resultado é um cérebro mais jovem, que ajuda a manter uma memória mais nítida e uma maior capacidade de prestar atenção. Isso significa que quebra-cabeças agradáveis como o Sudoku não são suficientes para proporcionar os benefícios de um superenvelhecimento. Nem os sites populares de “jogos cerebrais”. Você deve fazer uma atividade que exija bastante esforço, tipo “Faça-a até que doa, e então um pouco mais”.
Nos Estados Unidos, somos obcecados com a felicidade. Mas, à medida que as pessoas envelhecem, a pesquisa mostra que se cultiva a felicidade evitando situações desagradáveis. Isso às vezes é uma boa ideia, como quando você evita um vizinho rude. Mas se as pessoas contornarem consistentemente o desconforto do esforço mental ou físico, esta restrição pode ser prejudicial para o cérebro, pois o seu tecido se torna mais fino com o desuso. Se você não usá-lo, você o perderá.
Então, assuma uma atividade desafiadora. Aprenda uma língua estrangeira. Faça um curso universitário on-line. Domine um instrumento musical. Trabalhe seu cérebro.
Livremente traduzido a partir de artigo publicado no The New York Times.
As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Assim, as informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. Por fim, nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.
Postado por admin em 10/mar/2017 -
Se você frequenta academia, pratica corrida ou treina, já deve ter reparado que muitas pessoas fazem atividade física ouvindo música. Em determinados treinos, ela parece ser fundamental para dar ritmo aos movimentos. Saiba como é a relação da música com o exercício físico.
Além das sensações, existem efeitos comprovados da música para exercícios físicos. Contar com uma “trilha sonora” ajuda no desempenho, além de motivar o praticante.
Para explicar como a música interfere na prática física, será apresentado neste post um estudo de caso sobre o tema, os benefícios evidenciados da música para quem treina e sugestões de playlists para dar aquele “gás” enquanto você se movimenta.
Conforme o estudo publicado no Journal of Sports Sciences, pesquisadores da Universidade McMaster, em Hamilton, recrutaram 20 voluntários que estariam dispostos a tentar um treino intenso, mas muito breve. No caso, um treino intervalado de alta intensidade.
O perfil dos participantes era: jovens saudáveis, fisicamente ativos, do sexo masculino e feminino, novatos quanto ao treino intervalado de alta intensidade, mas curiosos.
Os voluntários completaram uma série de questionários sobre suas atitudes em relação ao treinamento intenso e se poderiam antecipar, sem terem tentado ainda este tipo de exercício, se gostariam e continuariam com tais exercícios mais tarde ou se desistiriam abruptamente. Os pesquisadores também pediram-lhes para listar canções favoritas que achavam que valeria a pena ouvir durante um treino.
Num primeiro momento, os participantes completaram o treino sem ouvir música. Em uma segunda etapa, a lista de músicas escolhidas soou através dos alto-falantes do ambiente de testes. Após cada sessão, os participantes descansavam por uma hora e depois repetiam os questionários.
Diante disso, ouvir música intensificou significativamente as atitudes positivas dos voluntários em relação ao treino, elevando suas avaliações. A música também tornou mais provável que as pessoas relatassem a intenção de continuar o treino intervalado no futuro.
Os resultados indicam que adicionar música ao suor parece fazer os exercícios mais agradáveis. É interessante destacar que os pesquisadores usaram os mesmos dados em um estudo anterior que analisava se a música fazia as pessoas andarem mais, e o resultado foi positivo.
Existem muitos estudos e percepções apontadas por quem pratica atividade física quando o assunto é a música durante os treinos. Dentre eles, é possível citar:
Em um estudo feito com idosos, os pesquisadores levantaram a opinião sobre a importância da música na prática de exercícios aeróbicos. O resultado da pesquisa apontou que a música torna o exercício mais agradável e reduz o esforço dos idosos, o que, a princípio, seria cansativo para o grupo pesquisado.
Desta forma, as evidências apontam que treinar ouvindo música reduz a percepção do esforço necessário para realizar a atividade.
Neste mesmo estudo com idosos, foi identificado que a música pode afastar sensações desagradáveis produzidas pelo exercício prolongado e repetitivo. Assim, eles se sentem mais motivados para a realização das atividades físicas.
Ao se tornar um momento mais agradável, com ânimos mais elevados, a motivação é uma consequência de ouvir música durante os treinos, e, com isso, é comum que o desempenho também seja potencializado.
Em um terceiro estudo, foi evidenciado que a influência da música tende a desviar a atenção do praticante de atividade física das sensações de cansaço ou dores.
Quando o ritmo musical acompanha os movimentos de repetição, ou ainda, quando a trilha sonora remete a lembranças ou imagens que motivem quem treina, esses gatilhos ajudam a construir a percepção de sentir menos incômodos, como dor e fadiga.
Para não errar na escolha da trilha sonora que vai acompanhar a sua atividade física, procure playlists de acordo com o seu exercício. Para treinos repetidos, músicas com batidas marcadas e empolgantes dão o ritmo dos exercícios. Já para atividades mais calmas, como meditação e alongamento, escolha aquelas mais relaxantes, que ajudem a ritmar a respiração e movimentos mais alongados.
Música para exercício físico é uma estratégia capaz de aumentar a adesão, a frequência e os resultados de quem pratica treinos e esportes. Faça o teste você também! Coloque para tocar uma playlist de acordo com a sua atividade e perceba os benefícios no seu rendimento.
Clique e confira algumas playlists da Essential Nutrition para suas atividades físicas:
Postado por admin em 09/mar/2017 -
Um novo estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Pesquisa do Hospital Infantil Benioff (CHORI), Universidade de São Francisco (UCSF), mostra que uma modesta quantidade extra (4 miligramas) de zinco por dia na dieta pode ter um impacto profundo e positivo na saúde celular, ajudando a combater infecções e doenças. Esta quantidade de zinco é equivalente ao que as culturas biofortificadas, como o arroz e trigo acrescidos de zinco, podem adicionar à dieta de populações vulneráveis, deficientes em nutrientes.
“Fomos agradavelmente surpreendidos ao ver que apenas um pequeno aumento no zinco dietético pode ter um impacto tão significativo sobre o funcionamento do metabolismo em todo o corpo”, relata King. “Esses resultados apresentam uma nova estratégia para medir o impacto do zinco na saúde e reforçar a evidência de que as intervenções baseadas em alimentos podem melhorar as deficiências de micronutrientes em todo o mundo.”
O zinco é ubíquo em nosso corpo e facilita muitas funções que são essenciais para preservar a vida. Ele desempenha um papel vital para a manutenção do crescimento durante a infância e na garantia de um sistema imunológico saudável. O mineral também ajuda a limitar a inflamação e o estresse oxidativo em nosso corpo, os quais estão associados com o aparecimento de doenças cardiovasculares crônicas e cânceres.
Em grande parte do mundo, muitas famílias comem arroz branco polido ou farinhas altamente refinadas, que fornecem energia, mas não fornecem micronutrientes essenciais suficientes. O zinco é uma parte essencial de quase 3.000 tipos de proteínas, impactando, portanto, como elas regulam todas as células do nosso corpo. Na ausência de suficientes níveis de zinco, a nossa capacidade de reparar o desgaste cotidiano no DNA fica comprometida.
No estudo randomizado e controlado de seis semanas, os cientistas mediram o impacto do zinco no metabolismo humano contando as quebras de cadeia de DNA. Eles usaram o parâmetro de dano do DNA para examinar a influência de uma quantidade moderada do mineral para a saúde. Abordagem esta inovadora, diferente do método comumente usado de avaliação dos níveis de zinco no sangue ou através da atrofia e morbidade.
Segundo King, esses resultados são relevantes para o planejamento e avaliação de soluções baseadas em alimentos para mitigar o impacto da fome oculta e da desnutrição. Segundo ela, a biofortificação pode ser uma solução sustentável e de longo prazo para a deficiência de zinco.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://www.sciencedaily.com/releases/2017/01/170103084620.htm?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook
Postado por admin em 07/mar/2017 -
Estudos anteriores associaram a dieta vegetariana com a melhoria da saúde, mas estudo recente é o primeiro a fazer distinções entre dietas baseadas em plantas e dietas que incluem alimentos adocicados e bebidas. O estudo também considerou o efeito da inclusão de alguns alimentos de origem animal na dieta.
Os pesquisadores da Harvard acompanharam mais de 200 mil profissionais de saúde nos EUA por mais de 20 anos, que preencheram regularmente questionários sobre sua dieta, estilo de vida, histórico médico e novos diagnósticos de doenças como parte de três grandes estudos de longo prazo. Eles avaliaram as dietas dos participantes usando um índice dietético em que os alimentos derivados de plantas obtém escores mais altos e os derivados de animais obtém escores mais baixos.
Uma elevada aderência a uma dieta baseada em plantas com baixa adição de produto de origem animal ficou associada a um risco reduzido de 20% de diabetes tipo 2, em comparação com a baixa adesão a esse tipo de dieta. Uma dieta baseada em plantas (sem alimento de origem animal) ficou associada a um risco de diabetes 34% menor, enquanto uma versão menos saudável – incluindo alimentos como grãos refinados, batatas e bebidas açucaradas – ficou associada a um risco de 16% maior.
Mesmo reduzindo modestamente o consumo de alimentos de origem animal – por exemplo, de cinco a seis porções por dia para cerca de quatro porções por dia – foi associado à menor incidência de diabetes.
“Este estudo ressalta que até mesmo mudanças alimentares moderadas na direção de uma dieta saudável baseada em plantas podem desempenhar um papel significativo na prevenção do diabetes tipo 2”, Ambika Satija, pós-doutoranda no departamento de nutrição de Havard e principal autora do estudo, afirmou no comunicado. Os resultados foram publicados na revista PLOS Medicine.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.newhope.com/breaking-news/beat-diabetes-plants?NL=NP-05&Issue=NP-05_20161222_NP-05_0&sfvc4enews=42&cl=article_3_2&utm_rid=CNHNM000001520722&utm_campaign=19338&utm_medium=email
Postado por admin em 06/mar/2017 -
Receita assinada pela Chef Sabrina Faccio
– 1 und. grande de avocado
– 2 scoops de Cacao Whey
– 200 ml de leite integral com enzimas lactase*
– 2 colheres de sopa rasas de farinha de aveia, fina sem glúten
– 2 colheres de sopa cheias de Xylitol Essential
– 1/2 und. De fava de baunilha
– Fazer o creme base para o sorvete. Em caneca antiaderente, misturar bem o leite, a aveia e o Xylitol Essential. Abrir a baunilha na horizontal e retirar as sementinhas com auxílio de uma faca. Colocar a baunilha e sementinhas dentro do leite. Levar essa mistura ao fogo médio, sempre mexendo com colher apropriada até ferver e formar um creme suave. Desligar o fogo, mexer até amornar. Retirar a fava de baunilha e descarta-la;
– Tirar a polpa do abacate, colocar dentro de um liquidificador ou um processador de mão;
– Acrescentar o Cacao Whey Essential no creme base para sorvete, misturar muito bem até ficar homogêneo;
– Derramar o creme junto com o abacate. Processar a ponto de creme espesso e homogêneo;
– Colocar o sorvete em pote apropriado e levar ao congelador. Após aproximadamente 2 horas estará pronto;
– Antes de servir, deixar uns 10 minutinhos fora para poder fazer as bolas de sorvete;
– Servir puro ou com a cobertura de sua preferência.
400 KCAL – PROT 29 g – CARB 15 g – GORD 19 g – FIBR 9 g – SÓDIO 83 mg
Creme de chocolate derretido / geleia de morango, de framboesa ou de frutas vermelhas. Uma ótima dica é servir com moranguinhos frescos.
Postado por admin em 03/mar/2017 -
O corpo produz cerume (ou cerúmen) para limpar e proteger os ouvidos. A cera coleta sujeira, poeira e outras matérias, impedindo-as de penetrar fundo nos ouvidos, de acordo com uma diretriz de prática clínica atualizada da Academia Americana de Otorrinolaringologia – Fundação de Cirurgia de Cabeça e Pescoço.
“Há uma inclinação para as pessoas quererem limpar os ouvidos, porque acreditam que a cera é uma indicação de impureza. Esta desinformação leva a hábitos inseguros de saúde auricular”, afirmou o Dr. Seth Schwartz, presidente do grupo de atualizações de diretrizes.
Atividades diárias como o movimento da mandíbula e a mastigação ajudam uma nova camada de cera de ouvido empurrar para fora (abertura externa dos ouvidos) a cera mais velha, quando e onde pedacinhos mais soltos dela podem ser retirados (lavados) durante o banho. Esse é um processo contínuo normal, mas às vezes esse processo de autolimpeza falha. O resultado: um acúmulo de cera que pode, parcial ou totalmente, bloquear o canal auditivo.
“Os pacientes muitas vezes pensam que estão impedindo a acumulação de cera, limpando os ouvidos com cotonetes, clipes de papel, velas de ouvido, ou qualquer coisa inimaginável que as pessoas colocam em seus ouvidos”, disse Schwartz em um comunicado de imprensa da academia.
“O problema é que este esforço para eliminar a cera de ouvido está apenas criando mais problemas porque esta cera está sendo empurrada e impactada mais para dentro do canal auditivo”, explicou.
“Qualquer coisa que se encaixe dentro do ouvido poderia causar sérios danos ao canal auricular ou tímpano, com o potencial de danos temporários ou até mesmo permanentes”, advertiu Schwartz.
As diretrizes, publicadas em 3 de janeiro na revista Otolaryngology – Head and Neck Surgery, afirmam que a limpeza excessiva pode irritar o canal auditivo, causar infecção e até aumentar as chances de acúmulo de cera, ou impactação de cerume.
As novas diretrizes oferecem algumas dicas sobre como proteger seus ouvidos:
– Não exagere quando limpar seus ouvidos. O excesso de limpeza pode irritar o canal auditivo e possivelmente causar uma infecção.
– Cotonetes, presilhas e palitos de dentes podem causar um corte no canal auditivo, uma perfuração da membrana do tímpano e/ou trauma dos ossos temporais, causando problemas como perda auditiva, tontura e zumbido.
– Nunca use “velas de orelha” (vela indiana). As diretrizes dizem que não há evidência de que esta prática pode remover de forma segura a cera afetada, podendo causar sérios danos ao canal auditivo e ao tímpano.
– Procure atendimento médico se você tem perda auditiva, plenitude auricular, drenagem, sangramento ou dor de ouvido.
Consulte o seu médico para saber se você pode tratar a impureza de cerume em casa. Certas condições médicas ou auditivas tornam alguns tratamentos inseguros, explicaram os autores das diretrizes.
Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://consumer.healthday.com/respiratory-and-allergy-information-2/ear-nose-and-throat-health-news-221/earwax-there-to-protect-your-hearing-doctors-say-718061.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=20170105&utm_term=718061
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