Uma pergunta bem comum de quem suplementa probióticos é sobre a melhor forma de incluí-los na rotina. Neste texto, descubra quando tomar e por quanto tempo, além de tirar todas as suas dúvidas.
Postado por admin em 11/ago/2017 -
Uma pergunta bem comum de quem suplementa probióticos é sobre a melhor forma de incluí-los na rotina. Neste texto, descubra quando tomar e por quanto tempo, além de tirar todas as suas dúvidas.
Os probióticos são microrganismos vivos que trazem benefícios para a saúde, especialmente para o intestino. Eles ajudam a equilibrar a microbiota intestinal e podem favorecer outras condições, como a saúde mental, a imunidade e a pele.
Aqui, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre como tomar probióticos corretamente. Confira!
O melhor horário para tomar probióticos depende do tipo de produto que você está ingerindo. Para alguns, a recomendação é tomar junto ou próximo às refeições, para auxiliar na passagem pelo estômago (que é bem ácido), preservando a integridade das bactérias. Para outros a recomendação é tomar antes de dormir, para que ele fique mais tempo no trato gastrointestinal.
Por isso, é sempre importante conferir as sugestões de uso descritas no produto e seguir as orientações do médico ou nutricionista.
Para responder a essa pergunta, é essencial lembrar que há uma infinidade de cepas probióticas (espécies das bactérias), de combinações e de quantidade de bactérias disponíveis em uma única dose de um suplemento probiótico.
Assim, a quantidade diária recomendada varia muito, considerando as características dos produtos e a necessidade de cada pessoa.
Geralmente os probióticos são encontrados em cápsulas, em pó ou líquidos. As cápsulas são mais práticas, as opções em pó podem ser diluídas em água ou suco, enquanto as líquidas costumam ter embalagem dosadora, como conta gotas, podendo ser ingeridas sem a necessidade de outros líquidos.
Ainda, há probióticos tópicos, que são aplicados na pele. Eles se mostram eficientes em tratamentos de acne, dermatite tópica, psoríase, entre outros.
Você sabia que umas das indicações mais comuns de uso de probióticos é durante o tratamento com alguns antibióticos? Isso, porque os antibióticos agem combatendo as bactérias, sem diferenciar as boas das ruins. Assim, podem ter como efeito colateral a desregulação da microbiota intestinal e ocasionar sintomas gastrointestinais indesejáveis como diarreia, prejudicando a digestão e absorção de nutrientes.
Em contrapartida, os probióticos ajudam a manter a quantidade e a diversidade de bactérias benéficas no intestino, contribuindo com o equilíbrio da microbiota e, ainda, com a imunidade. Há estudos que mostram a sua eficácia para lidar com a diarreia relacionada ao uso de antibióticos. Por isso, o ideal é utilizar probióticos durante e por um período após o fim do tratamento medicamentoso, para que a microbiota possa ser devidamente “repovoada”.
Porém, a ingestão de probióticos e antibióticos não deve ser feita ao mesmo tempo. É importante que sejam ingeridos em horários distintos, para que os efeitos não se sobreponham.
A duração do uso de probióticos depende do objetivo e da necessidade de cada pessoa, assim como da orientação do médico ou nutricionista. Mas, em linhas gerais, é recomendado:
O tempo para sentir os efeitos dos probióticos varia de pessoa para pessoa e depende do objetivo do uso. Para regular o trânsito do intestino, por exemplo, algumas pessoas podem sentir diferença em poucos dias.
Ainda, quem começa a usar probióticos para cuidar da saúde intestinal, pode perceber fezes amolecidas ou constipação com possível dor ao evacuar no início do tratamento. Isso pode ser um efeito do intestino se “reorganizando”, e que tende a se normalizar em poucos dias. Caso persista, é importante interromper o uso e consultar o profissional de saúde.
Uma dica para aproveitar ao máximo o suplemento, além de saber como tomar probióticos, é colocar atenção na qualidade da composição dos suplementos. Seguir um protocolo adequado e escolher produtos com boas concentrações e uma combinação inteligente de cepas pode favorecer ao máximo suas propriedades para a saúde!
Aproveite e conheça PROBIO 20Bi, um suplemento em cápsulas que fornece 20 bilhões de microrganismos vivos por dose a partir de um blend de 5 cepas probióticas, combinando espécies de lactobacilos e bifidobactérias que podem contribuir com a saúde do trato gastrointestinal.
HICKSON, M., et al. Use of probiotic Lactobacillus preparation to prevent diarrhoea associated with antibiotics: randomised double blind placebo controlled trial. BMJ (Clinical Research Ed.). 2007
Postado por admin em 10/ago/2017 -
Para isso, recentemente (no dia 13 de junho de 2017) a Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva publicou um novo parecer no qual reúne diversos estudos com o objetivo de mostrar a segurança e eficácia da creatina aplicada à saúde e ao exercício físico.
A creatina pode ser ingerida dieteticamente através de alimentos de origem animal, porém, em quantidades pouco suficientes para gerar um aumento de sua concentração, sendo necessária a suplementação. Armazenada predominantemente no músculo esquelético, cerca de 95%, a creatina pode ser encontrada como fosfocreatina e creatina livre, podendo também estar presente em outros tecidos como cérebro. Algumas evidências mostram que a quantidade de creatina total (fosfocreatina + creatina livre) no músculo esquelético de um indivíduo que pesa 70 kg é de 120mmol/kg de musculo seco, podendo essa quantidade ser elevada para 160mmol/kg de músculo seco através de estratégias de suplementação, alimentação e exercícios físicos. Com essas estratégias adequadas, principalmente pela suplementação, é possível aumentar o conteúdo de fosfocreatina no músculo por volta de 20 – 40%.
No esporte isso implica em alguns efeitos ergogênicos citados a seguir: melhora de sprints de alta intensidade, aumento do desempenho de contrações musculares máximas, aumento de massa muscular e força em resposta a adaptação do exercício, melhora da síntese de glicogênio e melhora da tolerância ao treino e capacidade de recuperação muscular.
Já na saúde, a suplementação de creatina pode oferecer um efeito terapêutico para determinadas doenças, como por exemplo, alguns erros inatos de metabolismo caracterizados pela deficiência de algumas enzimas ocasionando um prejuízo na síntese endógena da creatina. Conforme já comentado, a creatina também é armazenada no cérebro, por esse motivo, alguns pesquisadores mostram um positivo efeito da suplementação de creatina no tratamento de algumas doenças degenerativas, com destaque para o Parkinson. Outra patogenia que demonstra resposta satisfatória a suplementação de creatina é a doença do coração isquêmico, tendo como mecanismo uma contribuição significante para a bioenergética do coração durante esse evento. Por fim, outras contribuições associadas à creatina são por complicações ocasionadas pelo decorrer da idade, por exemplo, para o controle da sarcopenia e melhora do quadro de diabetes tipo 2.
Mas então qual a maneira de suplementar creatina?
O ciclo da creatina mostra-se eficiente quando administrado doses de 0,3g/kg/dia durante 5 – 7 dias e seguido de uma dose de manutenção variando de 3-5g/dia durante 3 – 4 semanas. O tipo de creatina mais efetiva e biodisponível é a creatina monihidratada e o acréscimo de carboidrato e/ou proteínas junto as suplementação pode aumentar o carregamento de creatina no músculo esquelético.
Postado por admin em 05/ago/2017 -
Estes achados são importantes, não só porque a doença de Alzheimer está prevista para se tornar cada vez mais comum à medida que a população envelhece, mas porque também as opções de tratamento atuais, na melhor das hipóteses, oferecem pouca melhora. Em julho passado, um grande ensaio clínico encontrou que um novo medicamento chamado LMTX proporcionou pouco benefício. E depois disso, outra droga projetada para focar na proteína amiloide, uma das características da doença de Alzheimer, falhou em seu primeiro grande ensaio clínico também. Apenas dois meses atrás, a empresa Merck anunciou os resultados do estudo de seu medicamento chamado Verubecestat, projetado para inibir a formação da proteína amiloide. Verificou-se que não era melhor do que o placebo.
Os resultados da UCLA não são devidos a uma nova droga incrível ou descoberta médica. Em vez disso, os pesquisadores usaram um protocolo consistindo em uma variedade de modificações de estilo de vida para otimizar parâmetros metabólicos – como inflamação e resistência à insulina – que estão associados com a doença de Alzheimer. Os participantes foram aconselhados a mudar a sua dieta (muitos vegetais), exercício, desenvolver técnicas para o gerenciamento do estresse, melhorar o sono, entre outras intervenções. O “efeito colateral” mais comum foi a perda de peso.
O estudo é notável não só pelos seus ótimos resultados, mas também pelo paradigma alternativo que representa no tratamento de uma doença crônica complexa. Gastamos bilhões de dólares em um esforço para entender a base molecular da doença de Alzheimer na esperança de encontrar a cura, ou, pelo menos, terapias mais eficazes. E, embora tenhamos ampliado grandemente o nosso conhecimento sobre a doença, não obtivemos muitos tratamentos bem-sucedidos.
A situação é análoga em espécie, se não em grau, às muitas outras doenças crônicas com as quais lutamos, como as doenças cardiovasculares e o diabetes. Embora tenhamos medicamentos eficazes para estas condições, nenhum funciona perfeitamente, e todos apresentam efeitos negativos. Nossa compreensão dos processos celulares na raiz dessas doenças é sofisticada, mas o domínio técnico – o graal de uma cura – tem permanecido elusivo.
Reconhecendo as dificuldades, os pesquisadores da UCLA optaram por uma abordagem diferente. Partindo da premissa de que a doença de Alzheimer é uma manifestação particular de um sistema altamente complexo em desordem, eles procuraram otimizar o sistema mudando os insumos. Dito de outra forma, os cientistas optaram por deixar de lado a caixa molecular que provou ser tão frustrante, e focar no contexto da própria caixa. Embora não possamos dizer exatamente como a intervenção funcionou no nível celular, o importante é que funcionou.

O método não é inteiramente novo. Os pesquisadores já mostraram que intervenções multifacetadas e abrangentes do estilo de vida podem melhorar significativamente os resultados das doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão. Mas é difícil para essas abordagens obterem popularidade por duas razões. Em primeiro lugar, os protocolos são mais desafiadores do que simplesmente tomar um comprimido ao se deitar. Os pacientes precisam de educação contínua, aconselhamento e apoio para efetuar mudanças significativas. E segundo, o modo farmacêutico de tratamento está profundamente incorporado dentro do nosso sistema médico atual. As companhias de seguros são criadas para pagar a medicação, não mudar o estilo de vida. Adicionalmente, os médicos são instruídos em farmacologia, não em nutrição.
Apesar das dificuldades, é hora de começar a tomar essas abordagens muito mais a sério. A prevalência da doença de Alzheimer deverá triplicar nas próximas três décadas para quase 14 milhões nos Estados Unidos. Diabetes e outras doenças crônicas devem seguir uma trajetória semelhante. Tentar enfrentar esta epidemia somente com a medicação disponível levantará novos problemas, desde custos elevados até efeitos adversos, sem endereçar as causas subjacentes. Sabemos que uma completa modificação do estilo de vida pode funcionar para muitas doenças crônicas, e, em alguns casos, tão bem quanto a medicação. Este saber merece mais do que uma menção passageira no final de um check-up anual – é hora de torná-lo uma pedra fundamental no tratamento não só de Alzheimer, mas de todas as doenças crônicas.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://aeon.co/ideas/lifestyle-changes-not-a-magic-pill-can-reverse-alzheimers
Postado por admin em 01/ago/2017 -
O fígado é um dos órgãos mais importantes do nosso corpo e tem vários papéis importantes. É responsável pela desintoxicação de produtos químicos e pela manutenção de níveis normais de gordura no organismo. O fígado normalmente contém um pouco de gordura, que é cerca de 5 a 10% do seu peso, mas o excesso de consumo de álcool pode levar a um maior teor de gordura. Isso resulta em uma condição chamada doença hepática gordurosa, que está associada à diminuição da função hepática e ao dano no fígado. Infelizmente, esta condição está se tornando mais comum em não bebedores como resultado do excesso de gordura em nossas dietas.
A ocorrência da doença hepática gordurosa não alcoólica pode eventualmente levar a uma condição mais grave, chamada de esteatose hepática não alcoólica (nonalcoholoic steatohepatitis, NASH). Um artigo de revisão recente, publicado em Exercise and Sport Sciences Reviews, resumiu os achados das pesquisas recentes sobre os efeitos benéficos do exercício sobre a NASH e doença do fígado gordo.
A NASH geralmente afeta aqueles com excesso de peso, obesos ou diabéticos. Atualmente, não há tratamento padrão para a condição, além da recomendação de certas mudanças de estilo de vida. O exercício parece ajudar doenças hepáticas gordurosas, e há estudos clínicos que mostram algum benefício.

Recentemente descobriu-se que os efeitos benéficos do exercício são devidos a um processo chamado autofagia. A autofagia é um processo de degradação usado por células para “limpar” peças desnecessárias ou disfuncionais. Este processo degrada o excesso de lipídios e proteínas e é importante para manter nossas células saudáveis e funcionais.
A mitocôndria é responsável pela produção de energia na célula. As células do fígado usam muita energia e, portanto, dependem muito das mitocôndrias. No entanto, ter uma dieta rica em gordura durante um longo período de tempo mostrou reduzir a função das mitocôndrias, resultando em menos energia para o fígado. Além disso, a ingestão de alto teor de gordura em longo prazo afeta negativamente a capacidade das células do fígado para eliminá-la.
Ao limitar a ingestão de gordura através de mudanças na dieta, os níveis de gordura no fígado podem ser reduzidos diretamente. Esta redução direta ainda não é compreendida totalmente, mas alguns cientistas levantam a hipótese de que o exercício faz com que o fígado produza mais energia para nossos músculos através da degradação da sua própria gordura. Da mesma forma, embora existam evidências de vários estudos em animais, as vias subjacentes de como o exercício pode estimular a autofagia não são claras. Acredita-se que durante o exercício, os sinais segregados das células musculares podem desencadear a autofagia no fígado, mas são necessários mais estudos para determinar os caminhos específicos.
Esta revisão resume as evidências da autofagia induzida pelo exercício e como ela pode melhorar a doença hepática gordurosa. Parece que o exercício e as mudanças na dieta podem melhorar a função hepática em pacientes, mas pesquisas adicionais para aprofundar nossa compreensão do processo são necessárias. Assim, os avanços neste campo de pesquisa podem levar ao desenvolvimento de tratamentos.
Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://www.medicalnewsbulletin.com/exercise-improves-fatty-liver-disease/
Postado por admin em 28/jul/2017 -
Alguns dos medicamentos mais poderosos do planeta estão disfarçados como alimentos e especiarias. Enquanto não podem ser patenteados – os ensaios clínicos humanos de vários bilhões de dólares raramente são financiados para prová-los eficazes – eles são usados desde tempos imemoriais tanto para nutrir nossos corpos quanto para prevenir e tratar doenças. Tão valiosos eram nos tempos antigos que valiam a peso de ouro, e civilizações inteiras ou se elevaram a um grande poder ou colapsaram como resultado de sua relação com eles.
O que é ainda mais surpreendente é que muitos deles são encontrados crescendo em nossos quintais, e muitas vezes negligenciados em nossos refrigeradores e prateleiras de especiarias ou não apreciados. Na verdade, muitos de nós os usamos diariamente, inconscientes de que é por isso que não ficamos doentes tão frequentemente quanto aqueles que não os incorporam à sua dieta. Vejamos alguns exemplos…
Com a crescente prevalência de bactérias resistentes a múltiplos fármacos, as especiarias recuperaram seu reinado, uma vez universal, para combater infecções de amplo espectro, por vezes, salvando vidas. O alho, de fato, tem várias centenas de propriedades terapêuticas confirmadas por um crescente corpo de pesquisas científicas, que você pode encontrar em GreenMedInfo.com.(i) No ano passado, um artigo revisado por pares foi publicado em uma revista científica mostrando que o alho era capaz de inibir uma ampla gama de múltiplas linhagens de tuberculose resistentes a medicamentos.(ii) Os autores concluíram: “O uso de alho contra a tuberculose multirresistente (TB-MDR) pode ser de grande importância para a saúde pública”. As propriedades anti-infecciosas do alho não terminam com a TB-MDR, uma vez que demonstrou inibir também os seguintes agentes patogênicos:
As abelhas produzem uma ampla gama de substâncias terapêuticas além do mel, p. ex., própolis, geleia real, cera, pólen, etc., mas o mel é o mais conhecido e o mais consumido de todos. Mas você sabia que este doce é um dos agentes de cura mais poderosos da natureza? Segue apenas um punhado de alguns dos seus benefícios e/ou aplicações para a saúde, conforme a ciência:
Há muitos outros usos para o mel do que os citados aqui.
Uma maçã por dia, de fato, mantém o médico afastado, e parece que, em particular, os especialistas em câncer. Por exemplo, um dos benefícios mais bem estabelecidos para a saúde de consumir maçãs é reduzir o risco de câncer colorretal. Quanto mais maçãs você consumir, menor será a chance de desenvolver a doença potencialmente fatal. Para ver os 5 estudos que referenciam esta associação, acesse a página de pesquisa sobre a maçã emGreenmedInfo.com onde você também encontrará outros 50 benefícios para a saúde da maçã ou seus subprodutos (p. ex., vinagre de maçã) que incluem:
Este pode surpreender alguns de vocês, mas a luz solar possui energia e informação com valor metabólico e, portanto, é uma fonte de energia utilizável para o corpo – assim, em um sentido muito real, pode ser considerado uma forma de alimento que consumimos através da nossa pele por meio de “painéis solares” baseados em melanina. Não só a exposição adequada à luz solar resulta na produção de vitamina D, uma substância semelhante a um hormônio que regula mais de 2.000 genes no corpo humano – e, como resultado, previne ou melhora centenas de condições de saúde associadas à sua deficiência –, como também possui um conjunto único de benefícios para a saúde. Um dos estudos mais interessantes realizados sobre a exposição solar, com base em dados coletados de mais de 100 países e publicado no início deste ano na revista Anticancer Research, mostrou que houve “uma forte correlação inversa com UVB solar para 15 tipos de câncer”, com uma correlação mais fraca, embora ainda significativa, para outros 9 tipos de câncer. Aqui estão alguns benefícios adicionais da exposição à luz solar: Doença de Alzheimer
Possivelmente a erva mais importante do mundo. Nomeado “Kanchani”, ou literalmente “Deus de Ouro”, na antiga tradição de cura indiana, suas propriedades curativas foram profundamente apreciadas, se não reverenciadas por inúmeros séculos. O açafrão (e seu polifenol mais importante, a cúrcuma) foi cientificamente documentado para ter mais de 500 aplicações na prevenção e tratamento de doenças. Também foi demonstrado que modula mais de 150 vias biológicas e genéticas/epigenéticas distintas, demonstrando uma complexidade, bem como a gentileza de que nenhuma droga no planeta já demonstrou possuir. Como existem muitas condições de saúde que o açafrão pode beneficiar, estamos listando somente as top 10, conforme a quantidade de evidências (número de estudos) e a qualidade da evidência. Além disso, o número entre parênteses denota o número de estudos no banco de dados daGreenMedInfo que demonstram a associação benéfica.
Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.thesleuthjournal.com/5-food-medicine-quite-possibly-save-life/
Postado por admin em 15/jul/2017 -
De acordo com estudos relatados na literatura, os abacates têm os seus efeitos mais benéficos sobre os perfis lipídicos, com alterações no colesterol LDL, colesterol HDL, triglicerídeos, colesterol total e fosfolipídios.
A casca, a semente, a polpa e as folhas dos abacates têm efeitos diferentes sobre os componentes da síndrome metabólica.
“O abacate é uma fonte bem conhecida de carotenoides, minerais, fenólicos, vitaminas e ácidos graxos”, escreveram os autores da pesquisa Phytotherapy Research. “Os efeitos hipolipemiantes, anti-hipertensivos, antidiabéticos, antiobesidade, antitrombóticos, antiateroscleróticos e cardioprotetores do abacate foram demonstrados em vários estudos.”*
* N.daT.:
Hipolipemiante: controle do aumento de lipídeos (gordura) no sangue e controle do colesterol.
Antitrombótico: agente que evita a oclusão na artéria.
Antiaterosclerótico: evita a aterosclerose, ou seja, doença inflamatória crônica caracterizada por placas de gordura (ateromas), colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias.
Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://www.sciencedaily.com/releases/2017/04/170410110730.htm
Postado por admin em 08/jul/2017 -
Agora cientistas da Universidade de Stanford podem ter descoberto pela primeira vez por que este tipo de respiração pode ser tão calmante. A pesquisa, em um grupo minúsculo de neurônios dentro dos cérebros de camundongos, igualmente sublinha como são intrincadas as ligações entre respirar, pensar, sentir e se comportar.
A respiração é um dos processos mais essenciais e elásticos do corpo, ocorrendo constantemente e ritmicamente, muito parecido com o batimento constante de nossos corações. Mas, embora geralmente não possamos mudar o ritmo dos nossos corações, podemos alterar como respiramos, em alguns casos conscientemente como ao segurar a respiração, ou com pouca arbitrariedade ao suspirar, ofegar ou bocejar.
Mas a maneira como a mente e o corpo regulam a respiração e vice-versa no nível celular era em grande parte desconhecida. Mais de 25 anos atrás, pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles descobriram pela primeira vez um pequeno grupo de cerca de 3.000 neurônios interligados dentro dos troncos encefálicos de animais, incluindo pessoas, que parecem controlar a maioria dos aspectos da respiração. Eles apelidaram esses neurônios de pacemaker respiratório (ou marca-passo respiratório).
Nos anos que se seguiram, porém, poucos progressos foram feitos para entender com precisão como essas células funcionam.
Mas, recentemente, um grupo de cientistas em Stanford e outras universidades, incluindo alguns da U.C.L.A., começaram a usar novas e sofisticadas técnicas genéticas para estudar os neurônios individualmente no pacemaker. Ao monitorar microscopicamente diferentes proteínas produzidas pelos genes em cada célula, os cientistas puderam agrupá-los em “tipos”. Eles eventualmente identificaram cerca de 65 tipos diferentes de neurônios no pacemaker, cada um presumivelmente com uma responsabilidade única para regular algum aspecto da respiração.
Esta ideia foi confirmada em um notável estudo publicado no ano passado em Nature, no qual os cientistas criaram camundongos com um único tipo de célula de pacemaker que poderia ser desabilitada. Quando injetaram nos animais um vírus que matou apenas aquelas células, o ato de suspirar cessou. Camundongos, como as pessoas, normalmente suspiram a cada poucos minutos, mesmo inconscientemente. Sem instruções dessas células, o suspiro parou.
Assim, para o mais novo estudo, que foi publicado recentemente em Science, os pesquisadores desativaram cuidadosamente outro tipo de neurônio relacionado à respiração em camundongos. Como resultado, os animais pareciam inalterados, suspiravam, bocejavam e respiravam como antes. E quando os camundongos foram colocados em gaiolas desconhecidas, as quais normalmente incitariam a exploração e o farejar/cheirar nervoso – uma forma de respiração rápida –, eles simplesmente se sentaram para se lamberem serenamente.
“Para camundongos, eles se comportaram incrivelmente tranquilos”, relata o Dr. Mark Krasnow, um professor de bioquímica em Stanford que supervisionou a pesquisa.
Para entender melhor o porquê, os pesquisadores analisaram o tecido cerebral dos animais para determinar se e como os neurônios desabilitados poderiam se conectar a outras partes do cérebro.
Descobriu-se que os neurônios em questão mostraram ligações biológicas diretas com uma parte do cérebro conhecida por estar envolvida na excitação. Esta área envia sinais para várias outras partes do cérebro que, juntas, nos direcionam para acordar, estar alerta e, às vezes, tornarmos ansiosos ou frenéticos.
Os neurônios incapacitados alertariam o cérebro de que algo potencialmente preocupante estava ocorrendo, já que o animal estava cheirando/farejando rapidamente, e o cérebro deveria começar a aumentar a maquinaria da preocupação e do pânico. Ou, sem esse mecanismo, ele permaneceria tranquilo, um camundongo zen.
A implicação deste trabalho, segundo o Dr. Krasnow e Dr. Yackle, é que tomar respirações profundas acalma porque não ativa os neurônios que se comunicam com o centro de excitação do cérebro. Se a respiração profunda tem seu próprio conjunto separado de neurônios reguladores e se esses neurônios se comunicam com partes do cérebro envolvidas em acalmar e pacificar o corpo ainda é preciso uma investigação aprofundada, embora os cientistas planejam continuar estudando a atividade de cada um dos subtipos de neurônios dentro do pacemaker. Esta área de pesquisa está em sua infância, diz Yackle.
Adicionalmente, a pesquisa precisará envolver pessoas, embora sejamos conhecidos por ter pacemakers respiratórios que se assemelham muito aos roedores. Mas mesmo que preliminar, esta pesquisa reforça um antigo axioma, diz Krasnow. “As mães provavelmente sempre tiveram razão quando nos disseram para parar e respirar fundo quando ficamos chateados.”
Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://www.nytimes.com/2017/04/05/well/move/what-chill-mice-can-teach-us-about-keeping-calm.html?smid=nytcore-ipad-share&smprod=nytcore-ipad&_r=0
Postado por admin em 02/jul/2017 -
Você não pensa que a satisfação verdadeira é determinada por sua mídia social e conta bancária, certo? Muito bem. De acordo com estudo da Harvard, de 75 anos de duração, sobre o desenvolvimento adulto, a variável preditora mais importante para a felicidade e bem-estar provém do tipo de relacionamento com a família, amigos e companheiros.
O diretor do estudo, Robert Waldinger – que também é um sacerdote zen e professor de psiquiatria em Harvard – explica as descobertas de sua equipe: “A mensagem mais clara que obtemos deste estudo de 75 anos é esta: boas relações nos mantêm mais felizes e saudáveis. Ponto final”. Em uma TED Talk de 2016, Waldinger observou que promover e manter relacionamentos fortes ajudam a proteger contra doenças mentais, doenças crônicas e declínio de memória.
De acordo com Waldinger, “o estresse crônico de ser solitário, de ser infeliz, entra no corpo e vai quebrando o indivíduo ao longo do tempo”. Mas o segredo para o bem-estar não está em se cercar constantemente de pessoas e de ficar atado ao parceiro romântico. A verdade é que você pode estar sozinho em uma multidão, bem como em uma parceria romântica em que você e seu parceiro estão emocionalmente distantes. “Não é o número de relacionamentos, mas a qualidade e a profundidade dos relacionamentos que são importantes”, explica Waldinger.
Então, sabemos que os bons relacionamentos levam à saúde e à felicidade, mas como cultivamos esses relacionamentos de qualidade? “Dar às pessoas a nossa atenção plena é uma das coisas mais importantes que temos para oferecer”, afirma Waldinger. Isso significa desconectar-se de seus dispositivos eletrônicos quando você está na presença de seus amigos e família e priorizar as relações interpessoais acima do dinheiro e notoriedade.

Mas o quão profundo é o Harvard Study of Adult Development? O estudo Grant, em conjunto ao estudo Glueck, acompanhou 724 homens durante três quartos de uma década para identificar os preditores psicossociais do envelhecimento saudável. Dois grupos muito diferentes foram acompanhados: 456 homens do centro de Boston e 268 graduados de Harvard, incluindo o presidente John F. Kennedy. Foram coletadas amostras de sangue, realizados exames cerebrais, analisados os questionários que os participantes completaram e feitas interações com os participantes.
Os pesquisadores estão agora começando a estudar os filhos dos homens e mulheres participantes no estudo Grant e Glueck. De acordo com o site da segunda geração do estudo: “Nosso novo projeto visa estudar o efeito das experiências da infância sobre a saúde na meia idade. Nosso objetivo é usar nosso rico conjunto de dados para criar um modelo detalhado de como os eventos iniciais ajudam a moldar o nosso bem-estar na meia-idade”. Para esta nova etapa, teremos que esperar pelos resultados.
Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.livestrong.com/article/1012919-secret-good-life-according-longest-happiness-study-ever/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=040117_sat_curated_f
Postado por admin em 29/jun/2017 -
Evidências anteriores demonstraram que o suplemento de L-arginina pode melhorar a função endotelial, secreção de insulina, estresse oxidativo, inflamação relacionada ao diabetes mellitus (DM), doenças cardiovasculares (DCV), distúrbios autoimunes. Adicionalmente, a arginina vem demonstrando seu poder de ajuda dentro do campo esportivo.
O mecanismo exato que explica o efeito do aminoácido no desempenho esportivo é desconhecido, mas é bem sabido que ele é um precursor do óxido nítrico (NO), usado para aumentar a força muscular, a resistência e a melhora do fluxo sanguíneo. Teoricamente, um aumento no fluxo sanguíneo poderia melhorar o desempenho esportivo, enquanto aumenta o fornecimento de nutrientes e/ou a remoção do produto residual dos músculos em atividade.
De acordo com evidências anteriores de que a suplementação de L-arginina em longo prazo poderia ser mais benéfica do que doses maiores em curto prazo, pesquisadores de um recente estudo clínico a forneceram a atletas masculinos iranianos (jogadores de futebol): 2 g/dia durante 45 dias. Com isto, o estudo publicado em European Journal of Clinical Nutrition teve como objetivo avaliar o efeito do aminoácido sobre a composição corporal e performance esportiva.
A idade média dos 52 participantes (25 no grupo L-arginina; 27 no grupo placebo) foi de 20,85 (±4,29 anos). Não havia diferença estatisticamente significativa da idade, peso, IMC (índice de massa corporal), massa gorda, massa magra e VO2 máx, e nem mesmo do consumo dietético entre os dois grupos. Além disso, o nível de atividade física foi semelhante durante o estudo.
Em comparação com os valores basais, observou-se um aumento significativo no VO2 máx (performance esportiva) no grupo L-arginina (4.12 ± 6.07) em comparação com o grupo placebo (1.23 ± 3.36) (P = 0.03) no final do estudo. As medidas antropométricas não sofreram alterações. Os resultados mostram que 2g de L-arginina por dia pode melhorar a performance esportiva, e os autores concluem que “as diferenças no design, dosagem e duração podem ser as razões para resultados conflitantes em estudos anteriores”.
Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
Pahlavani N, et al. The effect of l-arginine supplementation on body composition and performance in male athletes: a double-blinded randomized clinical trial. European Journal of Clinical Nutrition, 2017. DOI: 10.1038/ejcn.2016.266
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