5 alimentos que são como medicamentos

Postado por admin em 28/jul/2017 -

Alguns dos medicamentos mais poderosos do planeta estão disfarçados como alimentos e especiarias. Enquanto não podem ser patenteados – os ensaios clínicos humanos de vários bilhões de dólares raramente são financiados para prová-los eficazes – eles são usados desde tempos imemoriais tanto para nutrir nossos corpos quanto para prevenir e tratar doenças. Tão valiosos eram nos tempos antigos que valiam a peso de ouro, e civilizações inteiras ou se elevaram a um grande poder ou colapsaram como resultado de sua relação com eles.

O que é ainda mais surpreendente é que muitos deles são encontrados crescendo em nossos quintais, e muitas vezes negligenciados em nossos refrigeradores e prateleiras de especiarias ou não apreciados. Na verdade, muitos de nós os usamos diariamente, inconscientes de que é por isso que não ficamos doentes tão frequentemente quanto aqueles que não os incorporam à sua dieta. Vejamos alguns exemplos…

1) Alho

Com a crescente prevalência de bactérias resistentes a múltiplos fármacos, as especiarias recuperaram seu reinado, uma vez universal, para combater infecções de amplo espectro, por vezes, salvando vidas. O alho, de fato, tem várias centenas de propriedades terapêuticas confirmadas por um crescente corpo de pesquisas científicas, que você pode encontrar em GreenMedInfo.com.(i) No ano passado, um artigo revisado por pares foi publicado em uma revista científica mostrando que o alho era capaz de inibir uma ampla gama de múltiplas linhagens de tuberculose resistentes a medicamentos.(ii) Os autores concluíram: “O uso de alho contra a tuberculose multirresistente (TB-MDR) pode ser de grande importância para a saúde pública”. As propriedades anti-infecciosas do alho não terminam com a TB-MDR, uma vez que demonstrou inibir também os seguintes agentes patogênicos:

  • Ameba Entamoeba histolytica (parasita)
  • Cólera
  • Clostridium
  • Citomegalovírus
  • Dermatofitoses (um tipo de infecção fúngica tópica)
  • Haemophilus influenzae
  • Helicobacter pylori
  • Herpes simples tipo 1
  • Herpes simples tipo 2
  • Klebsiella
  • Staphylococcus a. resistente à meticilina (MRSA)
  • Vírus parainfluenza
  • Infecção periodontal
  • Infecções pneumocócicas
  • Pseudomonas aeruginosa
  • Streptococcus mutans
  • Infecções por Streptococcus: Grupo A
  • Infecções por Streptococcus: Grupo B
  • Streptococcus pyrogenes
  • Tordo (infecção por fungos orais)

2) Mel

As abelhas produzem uma ampla gama de substâncias terapêuticas além do mel, p. ex., própolis, geleia real, cera, pólen, etc., mas o mel é o mais conhecido e o mais consumido de todos. Mas você sabia que este doce é um dos agentes de cura mais poderosos da natureza? Segue apenas um punhado de alguns dos seus benefícios e/ou aplicações para a saúde, conforme a ciência:

  • Toxicidade gastrointestinal induzida pela aspirina (o mel cobre os revestimentos delicados do estômago, prevenindo lesões induzidas pela aspirina e sangramento)
  • Infecções bacterianas
  • Queimaduras
  • Cândida– infecção (apesar do fato de que o mel contenha açúcar, demonstra propriedades antifúngicas)
  • Conjuntivite
  • Placa dentária (um estudo recente mostrou que o mel tipo Manuka é uma alternativa viável para o enxague bucal químico na dissolução da placa dental) [iii]
  • Dermatite
  • Úlcera diabética
  • Úlceras relacionadas à herpes
  • Staphylococcus a. resistente à meticilina – MRSA (especialmente para o mel Manuka)

Há muitos outros usos para o mel do que os citados aqui.

3) Maçã

Uma maçã por dia, de fato, mantém o médico afastado, e parece que, em particular, os especialistas em câncer. Por exemplo, um dos benefícios mais bem estabelecidos para a saúde de consumir maçãs é reduzir o risco de câncer colorretal. Quanto mais maçãs você consumir, menor será a chance de desenvolver a doença potencialmente fatal. Para ver os 5 estudos que referenciam esta associação, acesse a página de pesquisa sobre a maçã emGreenmedInfo.com onde você também encontrará outros 50 benefícios para a saúde da maçã ou seus subprodutos (p. ex., vinagre de maçã) que incluem:

  • Redução da taxa de envelhecimento
  • Alergia
  • Alopecia (perda de cabelo)
  • Diarreia
  • Resistência à Insulina
  • Câncer do fígado
  • Doença induzida por radiação
  • Infecção por estafilococo

4) Luz solar

Este pode surpreender alguns de vocês, mas a luz solar possui energia e informação com valor metabólico e, portanto, é uma fonte de energia utilizável para o corpo – assim, em um sentido muito real, pode ser considerado uma forma de alimento que consumimos através da nossa pele por meio de “painéis solares” baseados em melanina. Não só a exposição adequada à luz solar resulta na produção de vitamina D, uma substância semelhante a um hormônio que regula mais de 2.000 genes no corpo humano – e, como resultado, previne ou melhora centenas de condições de saúde associadas à sua deficiência –, como também possui um conjunto único de benefícios para a saúde. Um dos estudos mais interessantes realizados sobre a exposição solar, com base em dados coletados de mais de 100 países e publicado no início deste ano na revista Anticancer Research, mostrou que houve “uma forte correlação inversa com UVB solar para 15 tipos de câncer”, com uma correlação mais fraca, embora ainda significativa, para outros 9 tipos de câncer. Aqui estão alguns benefícios adicionais da exposição à luz solar: Doença de Alzheimer

  • Depressão
  • Deficiência de dopamina
  • Dermatite
  • Influenza
  • Esclerose múltipla
  • Psoriasis

5) Açafrão

Possivelmente a erva mais importante do mundo. Nomeado “Kanchani”, ou literalmente “Deus de Ouro”, na antiga tradição de cura indiana, suas propriedades curativas foram profundamente apreciadas, se não reverenciadas por inúmeros séculos. O açafrão (e seu polifenol mais importante, a cúrcuma) foi cientificamente documentado para ter mais de 500 aplicações na prevenção e tratamento de doenças. Também foi demonstrado que modula mais de 150 vias biológicas e genéticas/epigenéticas distintas, demonstrando uma complexidade, bem como a gentileza de que nenhuma droga no planeta já demonstrou possuir. Como existem muitas condições de saúde que o açafrão pode beneficiar, estamos listando somente as top 10, conforme a quantidade de evidências (número de estudos) e a qualidade da evidência. Além disso, o número entre parênteses denota o número de estudos no banco de dados daGreenMedInfo que demonstram a associação benéfica.

  • Estresse oxidativo (160)
  • Inflamação (51)
  • Dano do DNA (48)
  • Peroxidação lipídica (34)
  • Câncer colorretal (24)
  • Câncer de mama (60)
  • Câncer de cólon (52)
  • Dano hepático induzido quimicamente (34)
  • Doença de Alzheimer (34)
  • Tumores (23)

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.thesleuthjournal.com/5-food-medicine-quite-possibly-save-life/

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

O abacate pode ajudar a combater a síndrome metabólica

Postado por admin em 15/jul/2017 -

Uma nova revisão investigou os efeitos do abacate sobre os diferentes componentes da síndrome metabólica, doença que é uma aglomeração de fatores de risco, incluindo níveis elevados de açúcar no sangue, colesterol, pressão arterial e índice de massa corporal. Estes fatores levam a um aumento do risco de diabetes tipo 2 e doença cardiovascular.

De acordo com estudos relatados na literatura, os abacates têm os seus efeitos mais benéficos sobre os perfis lipídicos, com alterações no colesterol LDL, colesterol HDL, triglicerídeos, colesterol total e fosfolipídios.

A casca, a semente, a polpa e as folhas dos abacates têm efeitos diferentes sobre os componentes da síndrome metabólica.

“O abacate é uma fonte bem conhecida de carotenoides, minerais, fenólicos, vitaminas e ácidos graxos”, escreveram os autores da pesquisa Phytotherapy Research. “Os efeitos hipolipemiantes, anti-hipertensivos, antidiabéticos, antiobesidade, antitrombóticos, antiateroscleróticos e cardioprotetores do abacate foram demonstrados em vários estudos.”*

* N.daT.:

Hipolipemiante: controle do aumento de lipídeos (gordura) no sangue e controle do colesterol.

Antitrombótico: agente que evita a oclusão na artéria.

Antiaterosclerótico: evita a aterosclerose, ou seja, doença inflamatória crônica caracterizada por placas de gordura (ateromas), colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://www.sciencedaily.com/releases/2017/04/170410110730.htm

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Por que a respiração profunda pode nos acalmar

Postado por admin em 08/jul/2017 -

Por gerações, as mães têm incentivado seus filhos a respirar lenta e profundamente para combater a ansiedade. Dentro das técnicas de meditação também se usa a respiração controlada para induzir a tranquilidade.

Agora cientistas da Universidade de Stanford podem ter descoberto pela primeira vez por que este tipo de respiração pode ser tão calmante. A pesquisa, em um grupo minúsculo de neurônios dentro dos cérebros de camundongos, igualmente sublinha como são intrincadas as ligações entre respirar, pensar, sentir e se comportar.

A respiração é um dos processos mais essenciais e elásticos do corpo, ocorrendo constantemente e ritmicamente, muito parecido com o batimento constante de nossos corações. Mas, embora geralmente não possamos mudar o ritmo dos nossos corações, podemos alterar como respiramos, em alguns casos conscientemente como ao segurar a respiração, ou com pouca arbitrariedade ao suspirar, ofegar ou bocejar.

Mas a maneira como a mente e o corpo regulam a respiração e vice-versa no nível celular era em grande parte desconhecida. Mais de 25 anos atrás, pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles descobriram pela primeira vez um pequeno grupo de cerca de 3.000 neurônios interligados dentro dos troncos encefálicos de animais, incluindo pessoas, que parecem controlar a maioria dos aspectos da respiração. Eles apelidaram esses neurônios de pacemaker respiratório (ou marca-passo respiratório).

Nos anos que se seguiram, porém, poucos progressos foram feitos para entender com precisão como essas células funcionam.

Mas, recentemente, um grupo de cientistas em Stanford e outras universidades, incluindo alguns da U.C.L.A., começaram a usar novas e sofisticadas técnicas genéticas para estudar os neurônios individualmente no pacemaker. Ao monitorar microscopicamente diferentes proteínas produzidas pelos genes em cada célula, os cientistas puderam agrupá-los em “tipos”. Eles eventualmente identificaram cerca de 65 tipos diferentes de neurônios no pacemaker, cada um presumivelmente com uma responsabilidade única para regular algum aspecto da respiração.

Esta ideia foi confirmada em um notável estudo publicado no ano passado em Nature, no qual os cientistas criaram camundongos com um único tipo de célula de pacemaker que poderia ser desabilitada. Quando injetaram nos animais um vírus que matou apenas aquelas células, o ato de suspirar cessou. Camundongos, como as pessoas, normalmente suspiram a cada poucos minutos, mesmo inconscientemente. Sem instruções dessas células, o suspiro parou.

Mas o estudo, embora literalmente de tirar o fôlego, levantou novas questões sobre as capacidades de outros neurônios no pacemaker.

Assim, para o mais novo estudo, que foi publicado recentemente em Science, os pesquisadores desativaram cuidadosamente outro tipo de neurônio relacionado à respiração em camundongos. Como resultado, os animais pareciam inalterados, suspiravam, bocejavam e respiravam como antes. E quando os camundongos foram colocados em gaiolas desconhecidas, as quais normalmente incitariam a exploração e o farejar/cheirar nervoso – uma forma de respiração rápida –, eles simplesmente se sentaram para se lamberem serenamente.

“Para camundongos, eles se comportaram incrivelmente tranquilos”, relata o Dr. Mark Krasnow, um professor de bioquímica em Stanford que supervisionou a pesquisa.

Para entender melhor o porquê, os pesquisadores analisaram o tecido cerebral dos animais para determinar se e como os neurônios desabilitados poderiam se conectar a outras partes do cérebro.

Descobriu-se que os neurônios em questão mostraram ligações biológicas diretas com uma parte do cérebro conhecida por estar envolvida na excitação. Esta área envia sinais para várias outras partes do cérebro que, juntas, nos direcionam para acordar, estar alerta e, às vezes, tornarmos ansiosos ou frenéticos.

“O que pensamos que estava acontecendo” era que os neurônios que foram desabilitados normalmente detectam a atividade em outros neurônios do pacemaker que regulam a respiração rápida e o farejar, relata o Dr. Kevin Yackle, que liderou o estudo.

Os neurônios incapacitados alertariam o cérebro de que algo potencialmente preocupante estava ocorrendo, já que o animal estava cheirando/farejando rapidamente, e o cérebro deveria começar a aumentar a maquinaria da preocupação e do pânico. Ou, sem esse mecanismo, ele permaneceria tranquilo, um camundongo zen.

A implicação deste trabalho, segundo o Dr. Krasnow e Dr. Yackle, é que tomar respirações profundas acalma porque não ativa os neurônios que se comunicam com o centro de excitação do cérebro. Se a respiração profunda tem seu próprio conjunto separado de neurônios reguladores e se esses neurônios se comunicam com partes do cérebro envolvidas em acalmar e pacificar o corpo ainda é preciso uma investigação aprofundada, embora os cientistas planejam continuar estudando a atividade de cada um dos subtipos de neurônios dentro do pacemaker. Esta área de pesquisa está em sua infância, diz Yackle.

Adicionalmente, a pesquisa precisará envolver pessoas, embora sejamos conhecidos por ter pacemakers respiratórios que se assemelham muito aos roedores. Mas mesmo que preliminar, esta pesquisa reforça um antigo axioma, diz Krasnow. “As mães provavelmente sempre tiveram razão quando nos disseram para parar e respirar fundo quando ficamos chateados.”

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://www.nytimes.com/2017/04/05/well/move/what-chill-mice-can-teach-us-about-keeping-calm.html?smid=nytcore-ipad-share&smprod=nytcore-ipad&_r=0

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Por que a fibra é tão importante na dieta

Postado por admin em 07/jul/2017 -

O QUE É FIBRA DIETÉTICA?

Quando digerimos um alimento, o organismo retira os nutrientes de que necessita, sendo que o restante é principalmente fibra dietética que pode ser: solúvel e insolúvel.

A maioria dos alimentos possui uma combinação de ambos tipos de fibras. A fibra solúvel, como o nome sugere, dissolve-se na água em nosso sistema digestivo para formar uma substância semelhante a um gel. Ela retarda a passagem de alimentos através de nosso intestino para que o organismo possa absorver os nutrientes eficazmente. Alimentos como aveia ou seu farelo, pepinos e mirtilos contêm muita fibra solúvel.

Já a fibra insolúvel aumenta o volume do alimento, encorajando-o a passar mais rapidamente –  muito importante para pessoas que têm digestão lenta ou constipação. A fibra insolúvel é encontrada em alimentos tais como vegetais verdes folhosos, grãos, vagens e batatas.

Portanto, quando você ouve sobre a importância de uma dieta saudável e equilibrada, os profissionais da área estão se referindo em parte sobre como obter os nutrientes certos, mas também estão se referindo sobre a importância das fibras e se certificando de que seu sistema digestivo se mantenha em ótimo funcionamento. Pode ser surpreendente o que uma dieta rica em fibras pode fazer para a sua saúde:

Redução do colesterol

A afirmação de saúde mais forte para a fibra é sua habilidade de reduzir o risco da doença cardíaca. A fibra solúvel pode diminuir os níveis de LDL ou colesterol ruim. A razão para a má reputação do colesterol LDL é que ele pode preencher as paredes das artérias, estreitando-as, o que força seu coração a trabalhar mais para bombear o sangue. Esse aumento de tensão pode levar a doenças cardíacas e derrames. A fibra solúvel se liga ao colesterol, conduzindo-o para fora do corpo antes que possa danificar as artérias.

Retardo da absorção de açúcar

Quando você come doçuras, o corpo tem que produzir uma grande quantidade do hormônio insulina para ajudar a processar o açúcar. O excesso de súbitos picos de açúcar pode debilitar a sua produção de insulina, deixando você vulnerável ao risco de diabetes. Quantidades suficientes de fibras fazem com que o açúcar entre na corrente sanguínea mais lentamente, diminuindo as demandas de insulina.

Prevenção de cálculos biliares e pedras nos rins

Picos de insulina tornam o corpo propenso a desenvolver cálculos biliares ou cálculos renais. Além de extremamente dolorosas, sem tratamento, estes podem causar infecções graves e até mesmo levar a complicações adicionais como a doença renal.

Melhora da saúde digestiva

Você já sabe que uma dieta rica em fibras ajuda o seu aparelho digestivo a funcionar mais eficientemente. Isso significa que seu cólon se mantém saudável, o que ajuda a evitar condições como diverticulite (quando pólipos no cólon se tornam inflamados) e síndrome do intestino irritável. Pode até ajudar a proteger contra o câncer de cólon.

Ajuda no gerenciamento do peso

O consumo de fibra é um aliado importante se você está tentando perder peso. Alimentos ricos em fibras levam mais tempo para se mastigar e podem lhe satisfazer mais rapidamente. Isso significa que você se sente mais cheio com menos calorias (lembre-se que a fibra não pode ser digerida!).

QUANTO DE FIBRA DEVO COMER TODOS OS DIAS?

A ingestão diária recomendada de fibra é de aproximadamente 21 a 25g para as mulheres, e de 30 a 38g para os homens, dependendo da idade, mas a maioria das pessoas não consome suficiente fibra diariamente. Para isto, observe o seu corpo e como ele responde ao aumento ou redução do consumo de fibra.

Você pode pensar que levaria muito tempo para causar impacto um aumento na quantidade de fibra na sua dieta. Mas estudo científico publicado pela Harvard Medical School observou que esta mudança causou quedas nos níveis de inflamação no cólon no grupo suplementado (dieta rica em fibras) em apenas duas semanas. Enquanto isso, o grupo com dieta baixa em fibra (gorduras e carnes) sofreram com o aumento da inflamação e outras mudanças negativas em seu trato digestivo, tornando-os vulneráveis ao desenvolvimento de câncer de cólon.

COMO POSSO OBTER MAIS FIBRA NA MINHA DIETA?

Obter mais fibra em sua dieta é simples. Comece por reduzir a ingestão de gordura, alimentos processados e carnes, e aumente a ingestão de frutas, vegetais e legumes, bem como grãos integrais, feijões, nozes, sementes. Você estará fazendo um bem imenso ao seu sistema digestivo.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.rd.com/health/healthy-eating/benefits-of-fiber/

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

O segredo sobre a felicidade

Postado por admin em 02/jul/2017 -

Você não pensa que a satisfação verdadeira é determinada por sua mídia social e conta bancária, certo? Muito bem. De acordo com estudo da Harvard, de 75 anos de duração, sobre o desenvolvimento adulto, a variável preditora mais importante para a felicidade e bem-estar provém do tipo de relacionamento com a família, amigos e companheiros.

O diretor do estudo, Robert Waldinger – que também é um sacerdote zen e professor de psiquiatria em Harvard – explica as descobertas de sua equipe: “A mensagem mais clara que obtemos deste estudo de 75 anos é esta: boas relações nos mantêm mais felizes e saudáveis. Ponto final”. Em uma TED Talk de 2016, Waldinger observou que promover e manter relacionamentos fortes ajudam a proteger contra doenças mentais, doenças crônicas e declínio de memória.

De acordo com Waldinger, “o estresse crônico de ser solitário, de ser infeliz, entra no corpo e vai quebrando o indivíduo ao longo do tempo”. Mas o segredo para o bem-estar não está em se cercar constantemente de pessoas e de ficar atado ao parceiro romântico. A verdade é que você pode estar sozinho em uma multidão, bem como em uma parceria romântica em que você e seu parceiro estão emocionalmente distantes. “Não é o número de relacionamentos, mas a qualidade e a profundidade dos relacionamentos que são importantes”, explica Waldinger.

Então, sabemos que os bons relacionamentos levam à saúde e à felicidade, mas como cultivamos esses relacionamentos de qualidade? “Dar às pessoas a nossa atenção plena é uma das coisas mais importantes que temos para oferecer”, afirma Waldinger. Isso significa desconectar-se de seus dispositivos eletrônicos quando você está na presença de seus amigos e família e priorizar as relações interpessoais acima do dinheiro e notoriedade.

Mas o quão profundo é o Harvard Study of Adult Development? O estudo Grant, em conjunto ao estudo Glueck, acompanhou 724 homens durante três quartos de uma década para identificar os preditores psicossociais do envelhecimento saudável. Dois grupos muito diferentes foram acompanhados: 456 homens do centro de Boston e 268 graduados de Harvard, incluindo o presidente John F. Kennedy. Foram coletadas amostras de sangue, realizados exames cerebrais, analisados os questionários que os participantes completaram e feitas interações com os participantes.

Os pesquisadores estão agora começando a estudar os filhos dos homens e mulheres participantes no estudo Grant e Glueck. De acordo com o site da segunda geração do estudo: “Nosso novo projeto visa estudar o efeito das experiências da infância sobre a saúde na meia idade. Nosso objetivo é usar nosso rico conjunto de dados para criar um modelo detalhado de como os eventos iniciais ajudam a moldar o nosso bem-estar na meia-idade”. Para esta nova etapa, teremos que esperar pelos resultados.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
http://www.livestrong.com/article/1012919-secret-good-life-according-longest-happiness-study-ever/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=040117_sat_curated_f

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

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Estudo clínico: L-arginina para a performance esportiva

Postado por admin em 29/jun/2017 -

A L-arginina é um aminoácido encontrado na carne vermelha, aves, semente de abóbora, laticínios (whey protein), dentre outros, além de ser produzida pelo organismo.

Evidências anteriores demonstraram que o suplemento de L-arginina pode melhorar a função endotelial, secreção de insulina, estresse oxidativo, inflamação relacionada ao diabetes mellitus (DM), doenças cardiovasculares (DCV), distúrbios autoimunes. Adicionalmente, a arginina vem demonstrando seu poder de ajuda dentro do campo esportivo.

 

O mecanismo exato que explica o efeito do aminoácido no desempenho esportivo é desconhecido, mas é bem sabido que ele é um precursor do óxido nítrico (NO), usado para aumentar a força muscular, a resistência e a melhora do fluxo sanguíneo. Teoricamente, um aumento no fluxo sanguíneo poderia melhorar o desempenho esportivo, enquanto aumenta o fornecimento de nutrientes e/ou a remoção do produto residual dos músculos em atividade.

 

De acordo com evidências anteriores de que a suplementação de L-arginina em longo prazo poderia ser mais benéfica do que doses maiores em curto prazo, pesquisadores de um recente estudo clínico a forneceram a atletas masculinos iranianos (jogadores de futebol): 2 g/dia durante 45 dias. Com isto, o estudo publicado em European Journal of Clinical Nutrition teve como objetivo avaliar o efeito do aminoácido sobre a composição corporal e performance esportiva.

 

A idade média dos 52 participantes (25 no grupo L-arginina; 27 no grupo placebo) foi de 20,85 (±4,29 anos). Não havia diferença estatisticamente significativa da idade, peso, IMC (índice de massa corporal), massa gorda, massa magra e VO2 máx, e nem mesmo do consumo dietético entre os dois grupos. Além disso, o nível de atividade física foi semelhante durante o estudo.

 

Em comparação com os valores basais, observou-se um aumento significativo no VO2 máx (performance esportiva) no grupo L-arginina (4.12 ± 6.07) em comparação com o grupo placebo (1.23 ± 3.36) (P = 0.03) no final do estudo. As medidas antropométricas não sofreram alterações. Os resultados mostram que 2g de L-arginina por dia pode melhorar a performance esportiva, e os autores concluem que “as diferenças no design, dosagem e duração podem ser as razões para resultados conflitantes em estudos anteriores”.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
Pahlavani N, et al. The effect of l-arginine supplementation on body composition and performance in male athletes: a double-blinded randomized clinical trial. European Journal of Clinical Nutrition, 2017. DOI: 10.1038/ejcn.2016.266

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Prebióticos melhoram o sono e o estresse

Postado por admin em 27/jun/2017 -

Nos últimos anos, muitas pesquisas têm lançado luz sobre os benefícios dos probióticos para a saúde, as “boas bactérias” encontradas em alimentos fermentados e suplementos dietéticos. Mas o que sabemos sobre os prebióticos? Confira o que traz este estudo feito pela Universidade do Colorado.

Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Colorado Boulder, sugere que os menos conhecidos promotores de saúde intestinal conhecidos como prebióticos – os quais servem como alimento para as boas bactérias dentro do intestino – também podem ter seus benefícios, observados na melhora do sono e na redução dos impactos fisiológicos do estresse.

“Descobrimos que os prebióticos podem melhorar o sono não-REM, assim como o sono REM após um evento estressante”, relatou Robert Thompson, pesquisador pós-doutorado do Departamento de Fisiologia Integrativa e primeiro autor do novo estudo, publicado em Frontiers in Behavioral Neuroscience.

Sono NREM e sono REM

Para compreender melhor o que diz o estudo, vale relembrar quais são as fases do sono. Com base na atividade cerebral, o sono é organizado em dois ciclos:

  • Sono não-REM ou NREM (Non-Rapid Eyes Moviment ou Não-Movimento Rápidos dos Olhos): possui 4 fases e é caracterizado pela atividade cerebral mais lenta. Inicia com um sono leve, ao adormecer, e finaliza quando começa o sono profundo. Esse ciclo pode se repetir várias vezes no decorrer da noite e traz diversos benefícios como a liberação de hormônios, o relaxamento dos músculos, a consolidação da memória, o crescimento e a reparação dos tecidos, entre outros.
  • Sono REM (Rapid Eyes Movement ou Movimento Rápido dos Olhos): é o sono profundo, responsável por fornecer energia para o cérebro e o corpo em geral. É o momento em que os músculos desligam, o cortisol aumenta, a atividade cerebral está mais rápida e os sonhos acontecem.  Ele inicia sempre que  o ciclo do sono NREM finaliza. 

Sobre os prebióticos

Os prebióticos são fibras dietéticas encontradas naturalmente em alimentos como chicória, alcachofras, alho, alho-poró e cebola. Quando as bactérias benéficas digerem a fibra prebiótica, elas não só se multiplicam, melhorando a saúde geral do intestino, mas também liberam subprodutos metabólicos. 

O que diz o estudo

“Algumas pesquisas sugerem que esses subprodutos podem influenciar a função cerebral”, explica a autora principal Monika Fleshner, professora do Departamento de Fisiologia Integrativa.

Melhora do sono NREM

Para o estudo, os pesquisadores forneceram a ratos com 3 semanas de vida uma dieta padrão ou uma dieta padrão acrescentada de prebióticos. Eles então monitoraram a temperatura corporal dos animais, as bactérias intestinais e os ciclos sono-vigília – usando EEG, ou teste de atividade cerebral – ao longo do tempo.

Os pesquisadores descobriram que os ratos na dieta prebiótica permaneciam mais tempo no sono não-REM (NREM), o qual é repousante e restaurador, do que aqueles na dieta não prebiótica.

“Dado que suficiente sono NREM e nutrição adequada podem afetar o desenvolvimento e a função do cérebro, e que os problemas de sono são comuns no início da vida, é possível que uma dieta rica em prebióticos desde os primeiros meses de vida poderia ajudar a melhorar o sono, apoiar a microbiota intestinal e promover ótima saúde do cérebro”, escreveram os autores.

Redução dos impactos fisiológicos do estresse

Depois de serem expostos a um estressor, o grupo na dieta prebiótica também passou mais tempo no sono REM. Acredita-se que o sono REM seja crítico para promover a recuperação do estresse, com pesquisas mostrando que, após um trauma, aqueles com mais sono REM são menos propensos a sofrer de transtorno de estresse pós-traumático.

O estresse foi demonstrado anteriormente para reduzir a diversidade saudável de bactérias intestinais e para levar a uma diminuição temporária de flutuações naturais na temperatura corporal.

Mas os ratos na dieta prebiótica foram poupados desses impactos, mantendo uma microbiota intestinal saudável e diversa e flutuações normais de temperatura, mesmo após a exposição ao estresse.

Fleshner disse que é muito cedo para recomendar suplementos prebióticos como um auxiliar ao sono. Mais estudos estão em andamento para analisar o papel que os prebióticos podem desempenhar na promoção do sono ou no estresse das pessoas.

Mas ela recomenda o carregamento de fibra prebiótica através dos alimentos. “Não machuca e pode ajudar.”

Livremente traduzido por Essential Nutrition

Referências:
http://www.colorado.edu/today/2017/02/23/dietary-prebiotics-improve-sleep-buffer-stress

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Qual o melhor exercício para o cérebro?

Postado por admin em 17/jun/2017 -

Algumas formas de exercício podem ser muito mais eficazes do que outras para o fortalecimento do cérebro, de acordo com um notável estudo em ratos. Pela primeira vez, os cientistas compararam cabeça à cabeça os impactos neurológicos de diferentes tipos de exercício: corrida, musculação e treinamento intervalado de alta intensidade. Os resultados surpreendentes sugerem que exercícios muito difíceis podem não ser a melhor opção para a saúde cerebral a longo prazo.

Como tenho escrito muitas vezes, o exercício muda a estrutura e a função do cérebro. Estudos em animais e pessoas mostraram que a atividade física geralmente aumenta o volume cerebral e pode reduzir o número e o tamanho dos buracos na matéria branca e cinzenta do cérebro relacionados com a idade.

O exercício também, e talvez mais fortemente, aumenta a neurogênese no adulto, que é a criação de novas células cerebrais em um cérebro já maduro. Em estudos com animais, o exercício, na forma de rodas ou esteiras, duplicou, ou mesmo triplicou o número de novos neurônios no hipocampo dos animais, uma área-chave do cérebro para o aprendizado e memória, em comparação com os cérebros de animais que permaneceram sedentários. Os cientistas acreditam que o exercício exerce impactos semelhantes no hipocampo humano.

Estes últimos estudos de exercício e neurogênese compreensivelmente têm se concentrado na corrida à distância. Roedores de laboratório sabem correr. Mas se outras formas de exercício igualmente provocam aumentos imediatos na neurogênese é um tema de interesse crescente, dada a popularidade de diferentes treinos, tais como o treinamento com peso e intervalado de alta intensidade (HIIT).

Assim, para o novo estudo, que foi publicado em Journal of Physiology, pesquisadores da Universidade de Jyvaskyla na Finlândia e outras instituições reuniram um grande grupo de ratos machos adultos. Os animais foram injetados com uma substância que marca novas células cerebrais e, em seguida, foram divididos em grupos para uma série de exercícios diferentes, com um grupo atuando como sedentário para servir como controle.

Alguns dos animais receberam rodas para correrem à vontade em suas gaiolas. A maioria corria moderadamente todos os dias durante vários quilômetros, embora a quilometragem individual variasse.

Outros começaram o treinamento de resistência, o que para ratos envolve escalar uma parede com pesos minúsculos presos às suas caudas.

Outros ainda fizeram o equivalente ao HIIT para roedores. Para este regime, os animais foram colocados em pequenas esteiras e obrigados a fazer uma corrida de alta velocidade (sprint) durante três minutos, seguido por dois minutos de corrida lenta, com a sequência inteira repetida mais duas vezes, gerando um total de 15 minutos de corrida.

Essas rotinas continuaram por sete semanas, após as quais os pesquisadores examinaram microscopicamente o tecido cerebral do hipocampo de cada animal.

Foi encontrado níveis muito diferentes de neurogênese, dependendo de como cada animal havia se exercitado.

O grupo de corrida na roda apresentou níveis robustos de neurogênese. Seu tecido hipocampal estava cheio de novos neurônios, muito mais do que nos cérebros dos animais sedentários. Quanto maior a distância que um corredor havia coberto durante o experimento, mais novas células seu cérebro agora continha.

Havia muito menos novos neurônios nos cérebros dos animais que haviam completado o HIIT. Eles mostraram uma melhor neurogênese que os animais sedentários, mas muito menos do que no grupo de corrida à distância.

E o grupo musculação, embora estivesse muito mais forte no final do experimento do que no começo, não mostrou aumento visível da neurogênese. Seu tecido hipocampal parecia exatamente com o dos animais que não haviam se exercitado.

Obviamente, animais não são pessoas, mas as implicações dessas descobertas são provocativas. Elas sugerem, disse Miriam Nokia, pesquisadora da Universidade de Jyvaskyla que liderou o estudo, que “o exercício aeróbio sustentado pode ser mais benéfico para a saúde do cérebro também em seres humanos”.

A razão pela qual a corrida à distância foi muito mais potente na promoção da neurogênese do que nos outros treinos não é clara, embora a Dra. Nokia e seus colegas especulem que a corrida à distância estimula a liberação de uma determinada substância no cérebro conhecida como fator neurotrófico derivado do cérebro, conhecido por regular a neurogênese. Quanto mais quilômetros um animal corre, mais BDNF ele produz.

O treinamento com pesos, por outro lado, embora extremamente benéfico para a saúde muscular, já demonstrou ter pouco efeito nos níveis de BDNF., afirmou a Dra. Nokia, o que poderia explicar por que não contribuiu para o aumento da neurogênese neste estudo.

Quanto ao treinamento intervalado de alta intensidade, seus potenciais benefícios para o cérebro podem ser reduzidos por sua própria intensidade. Intencionalmente, ele é muito mais intenso fisiologicamente e estressante do que a corrida moderada, e “o estresse tende a diminuir a neurogênese do hipocampo adulto”, disse ela.

Contudo, esses resultados não significam que apenas a corrida e exercícios de resistência moderada semelhantes fortalecem o cérebro. Essas atividades parecem induzir mais neurogênese no hipocampo, mas o treinamento com pesos e os intervalados de alta intensidade provavelmente levam a diferentes tipos de mudanças em outras partes do cérebro. Podem, por exemplo, encorajar a criação de vasos sanguíneos adicionais ou novas conexões entre células cerebrais ou entre diferentes partes do cérebro.

Então, se você atualmente treina com peso ou se exercita exclusivamente com HIIT, continue. Mas talvez também adicione em sua rotina uma corrida ocasional ou passeio de bicicleta para o bem da sua saúde hipocampal.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://well.blogs.nytimes.com/2016/02/17/which-type-of-exercise-is-best-for-the-brain/?smid=nytcore-ipad-share&smprod=nytcore-ipad

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Whey protein para a manutenção muscular em idosos

Postado por admin em 16/jun/2017 -

A manutenção da independência e qualidade de vida é crucial para adultos mais velhos. Uma das principais ameaças à vida independente é a perda de massa, força e função muscular que podem ocorrer progressivamente com o envelhecimento, condição conhecida como sarcopenia. Diversos estudos identificam a proteína (especialmente os aminoácidos essenciais) como um nutriente-chave para a saúde do músculo. Em comparação com indivíduos mais jovens, os mais velhos possuem menos capacidade de responder ao estímulo anabólico com baixas doses de proteína, no entanto, esta falta de responsividade poderia ser superada com o consumo de níveis mais elevados de proteína. Esta exigência é evidenciada através de diversos estudos que apontam este fundamental papel da suplementação proteica para a saúde muscular em adultos mais velhos.

Para analisar especificamente o efeito do aumento do consumo proteico – além do habitual – na massa magra corporal total (tecido magro e metabolicamente ativo) em adultos mais velhos, um estudo publicado em The Journal of Nutrition utilizou-se de suplementação à base de whey protein de alta qualidade durante 24 semanas.

A hipótese do estudo foi baseada em evidência anterior que indica ser necessário o consumo de 25 a 30 gramas de proteína por refeição para a otimização do estímulo da síntese proteica da massa muscular. Com isto em mente, os cientistas verificaram que, entre os participantes, as refeições com menos consumo proteico eram o café da manhã e almoço.

O estudo simples cego, randomizado e controlado, contou com a participação de 60 homens e mulheres (de 50 a 70 anos) saudáveis, com índice de massa corporal (kg/m2) em média de 25,8. Foram fornecidos a eles, tanto no café da manhã quanto no almoço, ou uma suplementação de 0,165g de whey protein por quilo de massa corporal (g/kg), ou uma bebida controle de maltodextrina isoenergética. Portanto, uma pequena dose proteica, funcionando somente como complementação dietética.

Para medir a alteração do tecido de massa magra, foi utilizada a absorciometria por dupla emissão de raios-x – uma técnica de análise físico-química de elementos através da absorção da luz pelas moléculas de íons.

Após a intervenção, os resultados foram positivos para o grupo suplementado: a massa magra aumentou 0,45 (IC95%: 0,06, 0,83) kg, enquanto que o grupo controle sofreu um declínio de 0,16 (95% CI: 20,49, 0,17) kg (P = 0,006). A análise da composição corporal revelou um aumento na massa de tecido magro no grupo suplementado, e não na massa de gordura corporal, e os locais mais afetados indicam ser a massa muscular a mais beneficiária. Os cientistas concluíram:

“Estas observações sugerem que uma distribuição optimizada e equilibrada da ingestão de proteína durante as refeições pode ser benéfica na preservação do tecido metabolicamente ativo em adultos mais velhos”.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
Norton C, et al. Protein Supplementation at Breakfast and Lunch for 24 Weeks Beyond Habitual Intakes Increases Whole-Body Lean Tissue Mass in Healthy Older Adults. The Journal of Nutrition, 2015. DOI: 10.3945/jn.115.219022

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

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