Conheça esse exercício abdominal pós gravidez

Postado por admin em 06/out/2017 -

Ter um bebê é uma das coisas mais lindas, milagrosas e incríveis que uma mulher pode fazer, mas não há como negar o pedágio físico que pode levar ao corpo – especialmente ao abdômen.

“Barriga de mamãe” refere-se a um abdômen comumente observado após o parto. Um estudo recente daBabyCenter.com mostrou que 86% das mães sentiram que suas barrigas não haviam retornado ao normal dois anos depois de ter um bebê.

 

Se você acha que está sofrendo a separação dos músculos abdominais que os médicos chamam de diástase abdominal, a treinadora pessoal Leah Keller pode ter a solução. Keller, que tem estúdios em Nova York e São Francisco, afirma que desenvolveu um treino cientificamente apoiado chamado “The Dia Method”, que pode diminuir vários centímetros da sua cintura em apenas três semanas.

 

“Você verá uma mudança dramática em sua cintura”, Keller prometeu a Michaeleen Doucleff, da NPR, que se comprometeu com três semanas de aulas. “Essa é uma expectativa realista.”

 

Keller e a Dra. Geeta Sharma, ginecologista obstetra da Weill Cornell Medicine, fizeram um estudo piloto sobre o programa – todas as 63 mulheres que participaram do exercício diário corrigiram a sua diástase após 12 semanas. E isso é bastante incrível.

 

“Nós tínhamos até pacientes no período de um ano após o parto, e elas mesmo assim obtiveram o benefício do exercício”, disse a Dra. Sharma.

 

A Dra. Linda Brubaker, ginecologista obstetra da Universidade da Califórnia, em San Diego, disse à NPR que os músculos retos do abdômen – conhecidos como tanquinhos do abdômen, ou six-pack – devem estar diretamente próximos um do outro (pouca lacuna) em cada lado do barriga. “As pessoas pensam que esses músculos seguem na horizontal pela barriga. Mas eles realmente correm na vertical”, ela explica.

 

O que acontece durante a gravidez é uma lacuna entre os músculos e ao redor do umbigo. Às vezes, o abdômen volta ao normal após o parto, mas nem sempre. O abdômen pode apresentar uma marca ou buraco de cerca de dois a cinco centímetros de largura, com quase nenhum músculo nele, causando a “barriga de mamãe”. Para que esses músculos se realinhem, o exercício é crucial, mas Brubaker avisa que a maioria das informações disponíveis on-line não é boa e pode até ser “potencialmente prejudicial”. Alguns exercícios, como o crunch ou flexões de bicicleta, podem “separar seus abdominais de várias maneiras.

 

O método de Keller é um dos poucos que os médicos e fisioterapeutas apoiam – e na verdade é bastante simples. “O exercício é um movimento muito pequeno, muito intenso, quase imperceptível”, explica.

 

Aqui está o que ela diz para fazer: Sentada no chão com as pernas cruzadas e as mãos na barriga, respire fundo, deixando a barriga se expandir completamente. Na expiração, puxe os músculos da barriga até a coluna. “Mantenha esta posição.” Em seguida, faça pequenas respirações, sendo que em cada exalação, puxe o estômago mais e mais para próximo da coluna, apertando bem. Repita por 10 minutos.

 

De acordo com a rádio pública americana NPR, todas as mães da classe conseguiram fechar suas lacunas abdominais ou perderam centímetros de barriga. (Uma chegou a diminuir quase dez centímetros.) Doucleff não atingiu a totalidade desejada, mas teve reduzida sua circunferência da barriga em quase 3 centímetros.

 

“E estou bastante feliz com os resultados”, escreveu ela. “Meu abdominal está definitivamente mais firme. E fazendo esse exercício regularmente trouxe um benefício adicional: minha dor nas costas desapareceu quase por completo.”

Traduzido e adaptado por Essential Pharma:

Fonte:
http://www.livestrong.com/article/13558790-this-simple-exercise-can-shave-inches-off-your-waist-in-just-3-weeks/Essential

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

O exercício regular na infância pode reduzir o risco de obesidade e câncer

Postado por admin em 28/set/2017 -

A obesidade é um dos maiores causadores de doenças de estilo de vida no mundo de hoje. Desencadeia doenças como hipertensão arterial, diabetes, doença cardíaca e até câncer.

O hábito de uma dieta equilibrada e atividades físicas regulares tem sido associado à promoção de uma boa saúde e à redução do risco de desenvolver uma série de doenças de estilo de vida. Os especialistas acreditam que as crianças que se envolvem em atividades físicas regulares são mais propensas a permanecerem imunes ao risco de desenvolver câncer e obesidade, em comparação com as suas homólogas com um estilo de vida sedentário.

De acordo com um novo estudo publicado em Journal Frontiers in Physiology, os adolescentes que se exercitam regularmente podem reduzir os efeitos da obesidade, doenças cardíacas e câncer. Suas descobertas revelam que os nossos ossos possuem a capacidade de reter a “memória” da energia gerada mesmo depois de parar de se exercitar. Esta memória óssea continua a mudar a forma como o seu corpo digere uma dieta rica em gorduras e calorias.

 

A equipe de pesquisadores comparou a saúde óssea e o metabolismo de ratos em diferentes dietas e condições de exercício, reduzindo moléculas mensageiras que sinalizam a atividade de genes na medula óssea. Os resultados sugerem que nos animais com uma dieta rica em gordura e uma roda de exercício, os genes ligados à inflamação foram suprimidos. “O que foi notável foi que essas mudanças duraram até depois que os ratos deixaram de fazer exercício extra – em sua meia-idade”, disse Justin O’Sullivan, geneticista molecular da Universidade de Auckland na Nova Zelândia. “A medula óssea manteve uma memória dos efeitos do exercício. Os animais ainda engordaram, mas o exercício extra feito quando mais jovens basicamente os configurou de modo que, apesar de terem aumentado o peso, eles não tiveram o mesmo perfil de efeitos negativos comuns em uma dieta rica em gordura”, acrescentou.

 

O estudo também enfatizou o fato de que a infância e a adolescência são períodos de crescimento e desenvolvimento ósseo e, portanto, o exercício durante esse período pode garantir resultados saudáveis na idade adulta. “Se você atinge a massa óssea ideal no início da vida, é menos provável que sofra de problemas relacionados aos ossos quando adulto”, explicou Elwyn Firth, professor do Instituto Liggins da Universidade de Auckland. Além disso, o estudo mostrou que o exercício mudou a forma como os ossos metabolizavam a energia dos alimentos, alterando as vias de energia que perturbam a resposta do corpo no caso de uma dieta com alto teor calórico.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://consumer.healthday.com/women-s-health-information-34/breast-feeding-news-82/breast-feeding-lowers-mom-s-breast-cancer-risk-study-725174.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=20170803&utm_term=725174

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A interação da cafeína com a produção de corpos cetônicos

Postado por admin em 28/set/2017 -

O “ceto” de uma dieta cetogênica vem do fato de que ela faz com que o corpo produza pequenas moléculas de combustível chamadas “corpos cetônicos” ou, informalmente, também conhecidos como “cetonas”. Um combustível alternativo para o corpo, usado quando o açúcar no sangue (glicose) se torna escasso.

As cetonas são produzidas durante o jejum e/ou através de uma dieta baixa em carboidratos (os quais são convertidos rapidamente em glicose) e quantidades moderadas de proteína (o excesso de proteína também pode ser convertido em glicose).

 

As cetonas são produzidas no fígado, através de gorduras, e são usadas como combustível por todo o corpo, incluindo o cérebro que necessita de muita energia diariamente e onde, com o passar dos anos, ocorre um declínio natural para a captação de glicose como fonte de energia.

 

Em uma dieta cetogênica, todo o seu corpo altera seu abastecimento de combustível para funcionar quase que exclusivamente dependente da gordura. Então, com a produção e uso de cetonas, diz-se que o corpo está em cetose. Os níveis de insulina diminuem, a queima de gordura aumenta, a pessoa parece ter menos fome e sente uma quantidade constante de energia. Adicionalmente, dietas baixas em carboidratos, como a cetogênica, vêm sendo usadas como uma potencial terapia auxiliar para algumas condições de saúde como o Alzheimer.

Até recentemente, uma pergunta em comum entre as pessoas interessadas em dietas cetogênicas ou dietas baseadas em baixo consumo de carboidratos era quanto ao efeito da cafeína na produção de cetonas – “Posso tomar café?”. Um novo e pequeno estudo publicado em Canadian Journal of Physiology and Pharmacology está sendo muito bem recebido, pois investiga esta útil e tão aguardada questão.

 

A cafeína é conhecida como potencial agente cetogênico devido às suas ações em lipólise/oxidação lipídica, mas faltavam dados científicos para tal afirmação.

 

No pequeno estudo canadense, dez adultos em jejum de 12 horas receberam um café da manhã contendo 85g de carboidratos, 9,5g de gordura e 14g de proteína. Alguns deles não receberam cafeína enquanto outros consumiram 2,5mg/kg, ou 5mg/kg de cafeína (0; 1,5; ou 3 xícaras de café).

 

Foram medidos os seus níveis sanguíneos de cafeína e de beta-hidroxibutirato (um corpo cetônico/cetona) antes do café da manhã, e, em seguida ao café da manhã, a medição foi feita a cada 30 minutos, durante 4 horas. Em comparação com o grupo que não tomou café, o grupo de maior dose de cafeína obteve quase o dobro de produção de beta-hidroxibutirato.

 

Conforme os pesquisadores, a produção de cetonas se mostrou dependente à dose. A maior disponibilidade de hidroxibutirato observada entre os consumidores de café:

 

• Pode, ao menos transientemente, contribuir para a necessidade de energia do cérebro em 5 a 6%;

• Em doses de 2,5 e 5,0 mg/kg, a cafeína estimulou a presença de corpos cetônicos no plasma de maneira segura e suave em adultos saudáveis.

 

Basicamente, os pesquisadores afirmam que:

• A cafeína é um inibidor de fosfodiesterase (aumento de AMPc, ou seja, monofosfato cíclico de adenosina, uma molécula formada a partir de ATP);

• AMPc ativa a enzima lipase hormônio-sensível (LHS), promovendo a lipólise e aumentando os ácidos graxos livres;

• Os ácidos graxos livres podem ser convertidos no fígado em acetoacetato e b-hidroxibutirato (corpos cetônicos).

 

Como conclusão, os pesquisadores escreveram:

“Aumentando a lipólise e os níveis de ácidos graxos livres no sangue, que por sua vez fornecem substratos para a produção de cetonas, a cafeína em doses de 2,5 e 5,0 mg/kg estimulou, de maneira segura e leve, a cetonemia em adultos saudáveis para um nível de cetonas duas vezes maior visto após um jejum durante a noite. Vários estudos sugerem que o consumo regular de cafeína pode estar relacionado à diminuição do risco de desenvolvimento de declínio cognitivo tardio (Panza et al., 2015). São necessários mais estudos para avaliar o efeito em longo prazo da cafeína sobre a cetonemia e o seu impacto sobre a função cerebral durante o envelhecimento”.

Referências:
Vandenberghe C, et al. Caffeine intake increases plasma ketones: an acute metabolic study in humans. Can J Physiol Pharmacol. 2017. Doi:10.1139/cjpp-2016-0338

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Qual o melhor ritmo de corrida?

Postado por admin em 22/set/2017 -

Pesquisadores descobriram que os corredores experientes e iniciantes tendem a se acomodar ao passo que é mais eficiente para eles. Conforme o estudo, é improvável que mudar a forma como você corre seja benéfico para o seu desempenho, podendo até dificultar.

A capacidade de correr da espécie humana é inata. A menos que exista alguma deficiência, a maioria de nós começa a correr quando crianças e continua, esporadicamente, ao longo da vida, correndo pelos aeroportos ou para alcançar o ônibus que acabamos de perder. Mas, porque podemos correr, isso significa que, naturalmente, corremos bem?

 

Muitos especialistas, incluindo treinadores e fisiologistas, vêm discutindo essa questão nos últimos anos, ponderando se existe uma forma ideal que todos deveriam adotar.

 

Em particular, eles têm discutido sobre o comprimento e a cadência do passo, e o número de passos por minuto. O comprimento e a cadência estão intimamente conectados, e especialistas e corredores se perguntam se a alteração dessas variáveis pode tornar um corredor melhor e mais rápido. Para muitos de nós que corremos, em várias ocasiões, escutamos que devemos encurtar nossos passos para correr mais rápido, ou talvez alongá-los, e talvez visar uma cadência acima de 160 passos por minuto.

 

Mas, surpreendentemente, há pouca evidência científica que reforce ou refute a ideia de que modificar como corremos é aconselhável, especialmente se somos novos no esporte.

 

Assim, para o novo estudo, publicado no International Journal of Exercise Science, cientistas da Brigham Young University (BYU), em Provo, Utah, tentaram examinar atentamente os avanços de corredores (peritos e inexperientes) e ver o que acontecia quando modificavam sua corrida.

 

Eles recrutaram 19 corredores qualificados e competitivos, incluindo 10 membros da equipe feminina de cross-country da primeira divisão da universidade. Também reuniram 14 pessoas ativas de outros esportes, incluindo ciclismo e natação, todas aptas, mas sem praticar a corrida nos últimos dois anos.

 

Primeiramente, cada voluntário correu livremente na esteira do laboratório de desempenho humano da universidade – conforme se sentiam mais confortáveis. Os corredores experientes usaram a sua velocidade de treino típica. Os novatos usaram o ritmo mais rápido que sentiram que poderiam manter por pelo menos 20 minutos.

 

Os pesquisadores contaram manualmente os passos de cada voluntário, um número que verificaram com o auxílio do vídeo que fizeram e, em seguida, determinaram aritmeticamente o comprimento do passo de cada pessoa correndo em sua velocidade favorita.

 

No segundo dia no laboratório, todos usaram máscaras para determinar a ingestão de oxigênio, a fim de rastrear sua economia durante a corrida.

 

economia de corrida é importante. Em termos fisiológicos, ela é uma medida de demanda física. Se uma forma de movimento requer menos oxigênio do que outra, isto significa que é mais econômica, menos árdua e mais fácil de manter. Então, se uma maneira de correr é mais econômica do que outra, um corredor que emprega esse conhecimento pode obter maior funcionalidade com maior facilidade.

 

Então, na segunda visita ao laboratório, os pesquisadores começaram seu trabalho colocando os voluntários para correr usando o mesmo ritmo e comprimento de passo que haviam originalmente escolhido como seu favorito (pessoal).

 

Em seguida, os pesquisadores usaram um metrônomo para alterar os passos dos voluntários, pedindo-lhes que combinassem seus passos com o tom do metrônomo – tocando o pé no chão conforme o metrônomo emanava um som. A velocidade da esteira permaneceu inalterada, mas os pesquisadores aceleraram ou retardaram a cadência do metrônomo a, primeiramente, 8 e depois 16%.

 

A fim de manter o ritmo, os corredores tiveram que encurtar ou prolongar os passos para acompanhar o som do metrônomo. Isto foi feito por dois minutos, enquanto os pesquisadores acompanhavam suas respirações ao longo do tempo.

 

Os dados foram analisados para ver como a economia de corrida dos voluntários havia sido afetada.

 

Eles descobriram que os efeitos foram consideráveis. Quando os corredores modificavam seu ritmo de corrida preferido, alongando ou encurtando, sua economia geralmente declinava. A corrida tornou-se fisicamente mais difícil.

 

Curiosamente, essa descoberta mostrou-se verdadeira tanto para os corredores experientes quanto para os inexperientes, e na mesma medida. Apesar da inexperiência, os iniciantes escolheram instintivamente seu ritmo e passo mais eficiente no início do estudo. Alongar ou encurtar seus passos mais tarde não os tornou mais econômicos, mas o contrário.

 

Essas descobertas indicam que “nossos corpos sabem o que estão fazendo” quando se trata de escolher a forma de correr, mesmo sem o benefício de nenhuma instrução, diz Iain Hunter, professor de ciência do exercício em B.Y.U., que supervisionou o estudo e também é cientista da equipe de atletismo dos Estados Unidos.

 

Claro, o estudo foi feito em um pequeno grupo de corredores e somente focado em uma velocidade de corrida única e sustentável para cada um. Não pode nos dizer se existem outras situações em que os corredores podem se beneficiar com a alteração de seus passos, inclusive para prevenir lesões, ou para um sprint em direção a uma linha de chegada. Mas, conforme o Dr. Hunter, a mensagem geral é o incentivo e o empoderamento. Para a maioria de nós que corremos, nosso passo mais eficiente não é algo que devemos aprender com treinadores ou outros especialistas, diz ele. “Já o temos”.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
www.nytimes.com

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Muito açúcar pode aumentar o risco de depressão

Postado por admin em 24/ago/2017 -

Os homens que consomem muito açúcar adicionado em bebidas, bolos ou panificações correm um risco aumentado de depressão, de acordo com um novo estudo.

Pesquisadores do University College London (UCL) analisaram o açúcar na dieta e os problemas comuns de saúde mental em uma coorte grande de 5.000 homens e 2.000 mulheres inscritos no estudo “Whitehall II” na década de 1980. Os homens com maior consumo de açúcar – mais de 67g por dia – tiveram 23% de chance de sofrer um transtorno mental comum após cinco anos, em comparação aos que consumiram níveis mais baixos de açúcar – menos de 39,5g.

Foi investigado se os homens estavam comendo alimentos mais açucarados porque estavam deprimidos, mas descobriram que não era esse o caso.

A autora principal, Anika Knüppel, do Instituto de Epidemiologia e Saúde da UCL, afirmou: “As dietas com alto teor de açúcar têm uma série de influências sobre a nossa saúde, e o nosso estudo mostra que também pode haver uma ligação entre o açúcar e os distúrbios do humor, particularmente entre os homens. Existem inúmeros fatores que influenciam as chances de transtornos do humor, mas ter uma dieta rica em alimentos e bebidas açucarados pode ser “a palha que quebra as costas do camelo.”

O estudo não encontrou nenhuma ligação entre a ingestão de açúcar e novos transtornos de humor em mulheres e não está claro do porquê. Mais pesquisas são necessárias para testar o efeito açúcar-depressão em grandes amostras populacionais. Uma das razões pode ser que as mulheres estão sub-representadas no estudo, que recrutou funcionários públicos na década de 1980. Mas pesquisas dietéticas nacionais também sugerem que os homens consomem mais açúcar do que as mulheres, apesar dos pressupostos populares tipo “Bridget Jones”, disse Knüppel.

“Há evidências crescentes para o dano físico que o açúcar tem em nossa saúde. Nosso trabalho sugere um efeito adicional de saúde mental. Isto apoia ainda mais a evidência de medidas políticas, como a nova taxa de açúcar no Reino Unido, mas isso não é abordado em muitos outros países europeus.”

O artigo, publicado na revista Scientific Reports, não é o primeiro a sugerir a associação. Knüppel disse que havia pelo menos três pesquisas anteriores que apoiam suas descobertas. A ingestão de açúcar das pessoas e sua saúde mental foram medidas através de questionários. Um dos problemas com os estudos dietéticos é que as pessoas tendem a não contar toda a verdade sobre o que comem. Mas, ela disse: “é bastante improvável que as pessoas indiquem mais do que realmente comem”.

Tom Sanders, professor emérito de nutrição e dietética no King’s College de Londres, teve reservas, apontando uma grande quantidade de fatores que poderiam influenciar o resultado, incluindo baixa condição socioeconômica, tabagismo e obesidade. Os autores tentaram levar isso em consideração, mas, disse ele, “ainda há um risco de confusão residual [fatores]”.

“Do ponto de vista científico, é difícil ver como o açúcar nos alimentos seria diferente de outras fontes de carboidratos na saúde mental, pois ambos se tornam açúcares simples no intestino antes da absorção e o índice glicêmico do açúcar é menor do que os alimentos com amido refinados como o pão branco e arroz”, disse ele.

O professor Eric Brunner, também do Instituto da UCL e autor sênior do artigo, disse: “Nossas descobertas fornecem mais evidências de que seria melhor evitar os alimentos e bebidas açucarados. O novo imposto sobre o açúcar nos refrigerantes, que entrará em vigor em abril de 2018, é um passo na direção certa. A saúde física e mental dos britânicos merece alguma forma de proteção das forças comerciais que exploram a preferência humana pelo doce”.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://www.theguardian.com/society/2017/jul/27/too-much-sugar-could-increase-depression-risk-in-men-study-suggests

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Qual o melhor horário para tomar os probióticos?

Postado por admin em 11/ago/2017 -

Se você ainda não está familiarizado com os probióticos, eles são culturas de “bactérias boas” cuja função saudável ressoa com as bactérias encontradas naturalmente em nosso intestino.

O termo é derivado do latim e grego, significando “em prol da vida” e, muitas vezes, se refere aos suplementos dietéticos de bactérias boas que podem ser encontrados em formas de cápsula ou em pó. Quando se refere a alimentos, estes estão mais concentrados nos alimentos fermentados como o iogurte ou outros leites fermentados, kefir, coalhada, picles e chucrute.

 

Como todos os seres vivos, os probióticos consomem e usam recursos, excretam resíduos, reproduzem e eventualmente morrem. A sua suplementação, portanto, mantém um nível salutar de microrganismos em nosso intestino, restaurando os níveis adequados da flora intestinal, onde ocorre em primeira mão a prevenção e inibição de infecções e inflamações causadas por agentes patogênicos prejudiciais. A diversidade das cepas é salutar e os gêneros mais conhecidos são: Lactobacillus e Bifidobacterium.

 

Entre as pessoas que têm o hábito de suplementar com probióticos, existe uma pergunta frequente: Qual o melhor horário?

 

Ao avaliar a capacidade das cepas Lactobacillus rhamnosus HN001 e Bifidobacterium longum BB536 de colonizar o ambiente intestinal de indivíduos saudáveis e modificar a composição da microbiota intestinal, um estudo italiano publicado em World Journal of Gastroenterology encontrou que a hora da sua ingestão não influenciou na colonização. “De fato, ambas as cepas probióticas foram capazes de colonizar o ambiente intestinal independentemente da ingestão oral ter ocorrido pré ou pós-prandial”, escreveram os pesquisadores.

 

A palavra prandial é utilizada em relação à refeição, antes ou depois da refeição, pré ou pós-prandial, respectivamente. No estudo italiano, os voluntários tomaram o probiótico ou 30 minutos antes do café da manhã ou 30 minutos depois do café da manhã, durante 1 mês.

 

Enquanto que o horário da suplementação não mostrou alteração dos resultados, os pesquisadores destacaram o impacto positivo da suplementação na microbiota intestinal, uma vez que causou a redução de numerosos microrganismos patogênicos (Firmicutes) e o aumento da quantidade de algumas bactérias benéficas até o final do estudo.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
Toscano M, et al. Effect of Lactobacillus rhamnosus HN001 and Bifidobacterium longum BB536 on the healthy gut microbiota compostition at phyla and species level: A preliminar study. World J Gastroenterol. 2017. Doi:10.3748/wjg.v23.i15.2696

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A Creatina aplicada à saúde e ao exercício físico

Postado por admin em 10/ago/2017 -

A creatina é um dos suplementos mais consumidos por atletas e praticantes de atividade física, porém, existem alguns questionamentos de profissionais da área da saúde sobre a aplicabilidade desse produto no cotidiano da população.

Para isso, recentemente (no dia 13 de junho de 2017) a Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva publicou um novo parecer no qual reúne diversos estudos com o objetivo de mostrar a segurança e eficácia da creatina aplicada à saúde e ao exercício físico.

 

A creatina pode ser ingerida dieteticamente através de alimentos de origem animal, porém, em quantidades pouco suficientes para gerar um aumento de sua concentração, sendo necessária a suplementação. Armazenada predominantemente no músculo esquelético, cerca de 95%, a creatina pode ser encontrada como fosfocreatina e creatina livre, podendo também estar presente em outros tecidos como cérebro. Algumas evidências mostram que a quantidade de creatina total (fosfocreatina + creatina livre) no músculo esquelético de um indivíduo que pesa 70 kg é de 120mmol/kg de musculo seco, podendo essa quantidade ser elevada para 160mmol/kg de músculo seco através de estratégias de suplementação, alimentação e exercícios físicos. Com essas estratégias adequadas, principalmente pela suplementação, é possível aumentar o conteúdo de fosfocreatina no músculo por volta de 20 – 40%.

 

No esporte isso implica em alguns efeitos ergogênicos citados a seguir: melhora de sprints de alta intensidade, aumento do desempenho de contrações musculares máximas, aumento de massa muscular e força em resposta a adaptação do exercício, melhora da síntese de glicogênio e melhora da tolerância ao treino e capacidade de recuperação muscular.

 

Já na saúde, a suplementação de creatina pode oferecer um efeito terapêutico para determinadas doenças, como por exemplo, alguns erros inatos de metabolismo caracterizados pela deficiência de algumas enzimas ocasionando um prejuízo na síntese endógena da creatina. Conforme já comentado, a creatina também é armazenada no cérebro, por esse motivo, alguns pesquisadores mostram um positivo efeito da suplementação de creatina no tratamento de algumas doenças degenerativas, com destaque para o Parkinson. Outra patogenia que demonstra resposta satisfatória a suplementação de creatina é a doença do coração isquêmico, tendo como mecanismo uma contribuição significante para a bioenergética do coração durante esse evento. Por fim, outras contribuições associadas à creatina são por complicações ocasionadas pelo decorrer da idade, por exemplo, para o controle da sarcopenia e melhora do quadro de diabetes tipo 2.

 

Mas então qual a maneira de suplementar creatina?

O ciclo da creatina mostra-se eficiente quando administrado doses de 0,3g/kg/dia durante 5 – 7 dias e seguido de uma dose de manutenção variando de 3-5g/dia durante 3 – 4 semanas. O tipo de creatina mais efetiva e biodisponível é a creatina monihidratada e o acréscimo de carboidrato e/ou proteínas junto as suplementação pode aumentar o carregamento de creatina no músculo esquelético.

Referências:
https://www.bfeventos.com.br/category/blog/?utm_campaign=novo_posicionamento_da_sociedade_internacional_de_nutricao_esportiva_sobre_creatin&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

Mudanças de estilo de vida no tratamento do Alzheimer

Postado por admin em 05/ago/2017 -

No verão passado, um grupo de pesquisa da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), silenciosamente publicou os resultados de uma nova abordagem no tratamento da doença de Alzheimer. O que eles acharam foi impressionante. Embora o tamanho do estudo fosse pequeno, cada participante demonstrou tamanha melhora que, ao fim do estudo, quase todos já se encontravam na escala normal nos testes para a memória e cognição. Funcionalmente, isso equivale a uma cura.

Estes achados são importantes, não só porque a doença de Alzheimer está prevista para se tornar cada vez mais comum à medida que a população envelhece, mas porque também as opções de tratamento atuais, na melhor das hipóteses, oferecem pouca melhora. Em julho passado, um grande ensaio clínico encontrou que um novo medicamento chamado LMTX proporcionou pouco benefício. E depois disso, outra droga projetada para focar na proteína amiloide, uma das características da doença de Alzheimer, falhou em seu primeiro grande ensaio clínico também. Apenas dois meses atrás, a empresa Merck anunciou os resultados do estudo de seu medicamento chamado Verubecestat, projetado para inibir a formação da proteína amiloide. Verificou-se que não era melhor do que o placebo.

Os resultados da UCLA não são devidos a uma nova droga incrível ou descoberta médica. Em vez disso, os pesquisadores usaram um protocolo consistindo em uma variedade de modificações de estilo de vida para otimizar parâmetros metabólicos – como inflamação e resistência à insulina – que estão associados com a doença de Alzheimer. Os participantes foram aconselhados a mudar a sua dieta (muitos vegetais), exercício, desenvolver técnicas para o gerenciamento do estresse, melhorar o sono, entre outras intervenções. O “efeito colateral” mais comum foi a perda de peso.

O estudo é notável não só pelos seus ótimos resultados, mas também pelo paradigma alternativo que representa no tratamento de uma doença crônica complexa. Gastamos bilhões de dólares em um esforço para entender a base molecular da doença de Alzheimer na esperança de encontrar a cura, ou, pelo menos, terapias mais eficazes. E, embora tenhamos ampliado grandemente o nosso conhecimento sobre a doença, não obtivemos muitos tratamentos bem-sucedidos.

A situação é análoga em espécie, se não em grau, às muitas outras doenças crônicas com as quais lutamos, como as doenças cardiovasculares e o diabetes. Embora tenhamos medicamentos eficazes para estas condições, nenhum funciona perfeitamente, e todos apresentam efeitos negativos. Nossa compreensão dos processos celulares na raiz dessas doenças é sofisticada, mas o domínio técnico – o graal de uma cura – tem permanecido elusivo.

Reconhecendo as dificuldades, os pesquisadores da UCLA optaram por uma abordagem diferente. Partindo da premissa de que a doença de Alzheimer é uma manifestação particular de um sistema altamente complexo em desordem, eles procuraram otimizar o sistema mudando os insumos. Dito de outra forma, os cientistas optaram por deixar de lado a caixa molecular que provou ser tão frustrante, e focar no contexto da própria caixa. Embora não possamos dizer exatamente como a intervenção funcionou no nível celular, o importante é que funcionou.

O método não é inteiramente novo. Os pesquisadores já mostraram que intervenções multifacetadas e abrangentes do estilo de vida podem melhorar significativamente os resultados das doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão. Mas é difícil para essas abordagens obterem popularidade por duas razões. Em primeiro lugar, os protocolos são mais desafiadores do que simplesmente tomar um comprimido ao se deitar. Os pacientes precisam de educação contínua, aconselhamento e apoio para efetuar mudanças significativas. E segundo, o modo farmacêutico de tratamento está profundamente incorporado dentro do nosso sistema médico atual. As companhias de seguros são criadas para pagar a medicação, não mudar o estilo de vida. Adicionalmente, os médicos são instruídos em farmacologia, não em nutrição.

Apesar das dificuldades, é hora de começar a tomar essas abordagens muito mais a sério. A prevalência da doença de Alzheimer deverá triplicar nas próximas três décadas para quase 14 milhões nos Estados Unidos. Diabetes e outras doenças crônicas devem seguir uma trajetória semelhante. Tentar enfrentar esta epidemia somente com a medicação disponível levantará novos problemas, desde custos elevados até efeitos adversos, sem endereçar as causas subjacentes. Sabemos que uma completa modificação do estilo de vida pode funcionar para muitas doenças crônicas, e, em alguns casos, tão bem quanto a medicação. Este saber merece mais do que uma menção passageira no final de um check-up anual – é hora de torná-lo uma pedra fundamental no tratamento não só de Alzheimer, mas de todas as doenças crônicas.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://aeon.co/ideas/lifestyle-changes-not-a-magic-pill-can-reverse-alzheimers

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

O exercício melhora a doença hepática gordurosa

Postado por admin em 01/ago/2017 -

O fígado é um dos órgãos mais importantes do nosso corpo e tem vários papéis importantes. É responsável pela desintoxicação de produtos químicos e pela manutenção de níveis normais de gordura no organismo. O fígado normalmente contém um pouco de gordura, que é cerca de 5 a 10% do seu peso, mas o excesso de consumo de álcool pode levar a um maior teor de gordura. Isso resulta em uma condição chamada doença hepática gordurosa, que está associada à diminuição da função hepática e ao dano no fígado. Infelizmente, esta condição está se tornando mais comum em não bebedores como resultado do excesso de gordura em nossas dietas.

A ocorrência da doença hepática gordurosa não alcoólica pode eventualmente levar a uma condição mais grave, chamada de esteatose hepática não alcoólica (nonalcoholoic steatohepatitis, NASH). Um artigo de revisão recente, publicado em Exercise and Sport Sciences Reviews, resumiu os achados das pesquisas recentes sobre os efeitos benéficos do exercício sobre a NASH e doença do fígado gordo.

A NASH geralmente afeta aqueles com excesso de peso, obesos ou diabéticos. Atualmente, não há tratamento padrão para a condição, além da recomendação de certas mudanças de estilo de vida. O exercício parece ajudar doenças hepáticas gordurosas, e há estudos clínicos que mostram algum benefício.

Recentemente descobriu-se que os efeitos benéficos do exercício são devidos a um processo chamado autofagia. A autofagia é um processo de degradação usado por células para “limpar” peças desnecessárias ou disfuncionais. Este processo degrada o excesso de lipídios e proteínas e é importante para manter nossas células saudáveis e funcionais.

A mitocôndria é responsável pela produção de energia na célula. As células do fígado usam muita energia e, portanto, dependem muito das mitocôndrias. No entanto, ter uma dieta rica em gordura durante um longo período de tempo mostrou reduzir a função das mitocôndrias, resultando em menos energia para o fígado. Além disso, a ingestão de alto teor de gordura em longo prazo afeta negativamente a capacidade das células do fígado para eliminá-la.

Ao limitar a ingestão de gordura através de mudanças na dieta, os níveis de gordura no fígado podem ser reduzidos diretamente. Esta redução direta ainda não é compreendida totalmente, mas alguns cientistas levantam a hipótese de que o exercício faz com que o fígado produza mais energia para nossos músculos através da degradação da sua própria gordura. Da mesma forma, embora existam evidências de vários estudos em animais, as vias subjacentes de como o exercício pode estimular a autofagia não são claras. Acredita-se que durante o exercício, os sinais segregados das células musculares podem desencadear a autofagia no fígado, mas são necessários mais estudos para determinar os caminhos específicos.

Esta revisão resume as evidências da autofagia induzida pelo exercício e como ela pode melhorar a doença hepática gordurosa. Parece que o exercício e as mudanças na dieta podem melhorar a função hepática em pacientes, mas pesquisas adicionais para aprofundar nossa compreensão do processo são necessárias. Assim, os avanços neste campo de pesquisa podem levar ao desenvolvimento de tratamentos.

Traduzido por Essential Nutrition
Referências:
https://www.medicalnewsbulletin.com/exercise-improves-fatty-liver-disease/

“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essential.”

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