Pequenos na concentração, mas gigantes na importância do funcionamento do nosso corpo. Assim são os oligoelementos, os micronutrientes que participam de inúmeras funções metabólicas essenciais do organismo.

Saiba quais são, para o que eles servem e como incluir esses minúsculos nutrientes na alimentação.

Você conhece os oligoelementos? Para entender o poder desses micronutrientes é interessante destacar que qualquer reação que acontece no nosso corpo precisa de nutrientes específicos. E muitos deles precisam estar associados aos oligoelementos para serem ativados.

Acompanhe e entenda como os oligoelementos ocupam lugar de destaque quando a atenção está em manter o corpo em pleno e saudável funcionamento.

O que são oligoelementos?

Os oligoelementos, ou microelementos, são estruturas fundamentais para que o organismo funcione regularmente. Eles são considerados elementos essenciais e são vitais para o corpo, mesmo que em pequenas quantidades. Ainda, a maioria deles não é produzida naturalmente pelo organismo.

Qual o significado de oligoelementos?

O termo “oligo” significa pouco, associado a pouca quantidade. A nomenclatura faz referência às baixas concentrações necessárias, porém relevantes para diversos processos do organismo. 

Para que servem os oligoelementos?

Na prática, eles não formam a estrutura do nosso corpo e nem são fonte direta de energia, mas participam de funções importantes, como:

  • atuam nas funções metabólicas, por exemplo: balanço hormonal, produção enzimática, hidratação celular, regulação do pH, biodisponibilidade de nutrientes e transporte de oxigênio.
  • auxiliam na atividade digestiva, integrando todo o sistema gastrointestinal.
  • colaboram com a saúde dos rins e do fígado, nivelam o processo de filtragem do sangue e de eliminação de toxinas.
  • melhoram a circulação sanguínea, regulam a pressão arterial e a frequência cardíaca.
  • apoiam a saúde cerebral, visto que os neurônios são altamente dependentes dos nutrientes e minerais essenciais. Assim, ajudam a combater dores de cabeça, confusão mental, falta de atenção, irritabilidade e outros sintomas.

Quais são os oligoelementos?

No grupo dos oligoelementos estão: ferro (Fe), zinco (Zn), cobre (Cu), iodo (I), flúor (F), manganês (Mn), cobalto (Co), molibdênio (Mo), selênio (Se), cromo (Cr), vanádio (V), silício (Si), níquel (Ni) e arsênio (As).

É interessante destacar que pesquisas de elementos passadas demonstraram funções essenciais para, pelo menos, três elementos: selênio, cromo  e arsênico, que antes eram conhecidos apenas como tóxicos.

Como os oligoelementos atuam?

A sinergia entre os oligoelementos é a grande questão. Eles interagem entre si e precisam manter um equilíbrio entre suas concentrações para que nenhum processo do organismo seja prejudicado. Dessa forma, a atuação deles deve ter efeito sinérgico para ser benéfico.

Por que os oligoelementos precisam estar em pequenas quantidades?

Os oligoelementos são essenciais em pequenas concentrações para que as funções fisiológicas do corpo aconteçam de forma regular e saudável. Ainda, precisam atuar em harmonia. 

Quando em excesso ou déficit, ou ainda conforme o estado químico que se apresentam, podem promover interações positivas ou negativas. Como exemplo, o cálcio em excesso na dieta inibe a absorção do zinco, sendo que o zinco em teor elevado inibe a absorção do cálcio no adulto.

Atuação dos principais oligoelementos

  • Ferro: atua na formação da hemoglobina, proteína responsável pelo transporte de oxigênio na corrente sanguínea para todos os tecidos do corpo.
  • Zinco: está presente na transcrição de DNA, tradução de RNA e na divisão celular. Também, na sintetização das vitaminas A e E, na insulina participa na atividade de centenas de enzimas do sistema imunológico.
  • Iodo: participa da síntese dos hormônios que regulam os processos metabólicos e o uso de energia, assim como o armazenamento dela – triiodotironina (T3) e tiroxina (T4).
  • Selênio: participa na regulação da resposta inflamatória, defesa antioxidante, transporte e armazenamento da vitamina E. Além disso, está relacionado na melhora da função cognitiva e na saúde da tireoide.
  • Cobre: associado aos sistemas hematológico e neurológico, é essencial para a formação dos ossos, proteção das células nervosas e adesão do ferro à hemoglobina e sua absorção pelo intestino. Ainda, o cobre doa elétrons para as enzimas interligadas no uso de oxigênio das mitocôndrias.

Por que ocorre a deficiência de oligoelementos?

A falta dos microelementos está relacionada com a ausência de minerais e vitaminas, que é geralmente resultado de uma alimentação desequilibrada.

Somado a isso, as interações de micronutrientes antagônicas e as deficiências podem ter consequências negativas para a saúde e apresentar sinais, como:

  • Fadiga excessiva.
  • Fome insaciável.
  • Dores de cabeça.
  • Falta de vitalidade e desempenho.
  • Desordens funcionais e orgânicas, como falhas no sistema circulatório.
  • Constipação.
  • Déficit de atenção.
  • Queda no foco e na memória.

Fatores de risco para a deficiência de micronutrientes

  • Seguir dietas monótonas com baixa densidade de micronutrientes.
  • Baixa ingestão de alimentos de origem animal.
  • Baixa prevalência de aleitamento materno.
  • Baixa densidade de micronutrientes nos alimentos para crianças > 6 meses.
  • Aumento da demanda fisiológica na gestação e lactação.
  • Estado nutricional deficiente.

Onde encontrar os oligoelementos?

O fornecimento de alimentos ricos em micronutrientes, suplementação, fortificação, biofortificação e combinação de estratégias complementares são necessários para garantir as concentrações de oligoelementos.

Como a maioria não é produzida naturalmente pelo corpo, os oligoelementos são encontrados em uma dieta diversificada e rica em vitaminas e minerais. Veja alguns exemplos:

  • Ferro: fígado, carnes magras, feijões secos, grão-de-bico, lentilhas, amendoim, folhas verdes escuras, frutos secos.
  • Zinco: cogumelos, leveduras de cerveja, trigo, leite, feijão, nozes, fígado, espinafres, maçãs, gema de ovo, peixe.
  • Iodo: peixe, crustáceos, algas, sal iodado.
  • Selênio: alimentos ricos em proteínas, carnes, frutos secos, vísceras, cereais e castanha-do-pará.
  • Cobre: marisco, carnes, frutos do mar, nozes, feijão.

Na hora do preparo, é interessante citar que a fermentação e a germinação são processos que potencializam o teor dos micronutrientes e o potencial de absorção deles, sendo alternativas para reforçar as quantidades no organismo.

A suplementação também pode auxiliar na ingestão de oligoelementos, com fórmulas que apresentam minerais e vitaminas importantes na composição. 

Como alguns oligoelementos também são considerados eletrólitos, eles auxiliam na hidratação, outra questão essencial para manter o funcionamento do corpo em equilíbrio.

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