A ciência da atualidade compreende porque os humanos praticam ioga desde o início do registro da história: é bom tanto para o corpo quanto para a mente.

Há evidências no registro arqueológico de que a ioga é praticado por humanos há pelo menos 5.000 anos. Considerando que isso constituiria evidência suficiente para a maioria das pessoas considerá-la por seus benefícios reais para a saúde, como muitos milhões de praticantes reivindicam amplamente, a ciência moderna até então não os confirmava. Isto porque qualquer atividade considerada de valor terapêutico precisa passar pelo desafio de ensaios clínicos randomizados e controlados antes de ser (totalmente) aceita no sistema médico convencional.

A ioga, outrora praticado exclusivamente por um grupo religioso particular, é considerado uma forma de exercício de baixo impacto para a redução do estresse, cuja prática atual pode atingir cerca de 20 milhões de pessoas apenas nos EUA. Esse crescente interesse entre os ocidentais é o motivo da realização de muitas pesquisas clínicas humanas. A base de dados bibliográficos da Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA mostra que, em 1968, sete estudos foram publicados sobre o ioga. Só no último ano, foram mais de 250. O acúmulo de tantos estudos já gerou, inclusive, a publicação de revisões sistemáticas da literatura.

Benefícios da ioga cientificamente comprovados

Em uma revisão sistemática e meta-análise recentemente publicada no Clinical Journal of Pain, dez ensaios clínicos randomizados foram analisados e descobriu-se que os pacientes com dor lombar crônica encontraram “eficácia em curto prazo e evidências moderadas para a eficácia em longo prazo da ioga para a dor lombar crônica”.

Outras pesquisas clínicas humanas confirmam o valor da ioga para a prevenção e tratamento de doenças. Encontramos evidências que apoiam o uso da prática em até 70 categorias distintas de doenças, dentre as quais:

Diabetes tipo 2: a prática da ioga foi associada a redução do açúcar no sangue e a necessidade de medicamentos em pacientes com diabetes tipo 2. Benefícios adicionais para esses pacientes incluem a redução do estresse oxidativo, função cognitiva melhorada, melhora da função cardiovascular, e redução do índice de massa corporal, melhora do bem-estar e redução da ansiedade.

Asma: existem quatro estudos clínicos que indicam que a prática da ioga melhora a condição daqueles com asma brônquica.

Cortisol elevado (estresse): diminuição dos níveis séricos de cortisol que foram correlacionados com a ativação da onda alfa. Mulheres que sofrem de estresse mental, incluindo pacientes ambulatoriais com câncer de mama submetidas à radioterapia adjuvante, que praticavam ioga, apresentaram níveis baixos de cortisol, além de redução do estresse mental e ansiedade associados.

Fibromialgia: existem três estudos que indicam que a ioga melhora a condição dos pacientes que sofrem de fibromialgia.

Pressão sanguínea alta: a prática de ioga reduziu a pressão sanguínea em pacientes com pré-hipertensão a hipertensão de estágio 1. Também foi relacionada na redução da pressão arterial em condições mais severas, como adultos infectados pelo HIV com doença cardiovascular. A respiração, elemento-chave da ioga, é a maior responsável para esta melhora, tanto com exercícios respiratórios rápidos quanto lentos.

Transtorno Obsessivo-Compulsivo: eficaz na melhoria do comportamento obsessivo-compulsivo.

Fadiga dos olhos induzida por computador: a prática reduziu o desconforto visual em usuários de computadores profissionais.

Os exemplos acima, é claro, dizem respeito a benefícios de saúde muito específicos, de maneira reducionista. Os benefícios experimentados para a saúde podem ser muito mais abrangentes. A pesquisa científica disponível hoje confirma a antiga sabedoria, e, por isso, a ioga ter atingido a maioridade agora.

Artigo traduzido por Essential Nutrition
Fonte:
http://www.greenmedinfo.com/blog/modern-science-confirms-yogas-many-health-benefits

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